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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 605851 vezes)

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1800 em: 2015-04-30 11:48:13 »
A questão nesse artigo longo é que o Krugman começa logo por atacar um espantalho. A austeridade não se destina nem nunca se destinou a produzir mais crescimento no curto prazo. Sempre se destinou a eliminar desequilíbrios, particularmente desequilíbrios externos e em segundo plano, internos.

Essa coisa da austeridade virtuosa, etc, apenas teria alguma hipótese de se manifestar a longo prazo. No curto ninguém poderia esperar mais crescimento. É absurdo esperar outra coisa.

------------

Sobre o Keynesianismo, não seria absurdo se fosse aplicado por inteiro, com superávits nos tempos bons para compensar déficits nos tempos maus. Mas déficits nos tempos bons e déficits ainda maiores nos tempos maus é obviamente insustentável.
« Última modificação: 2015-04-30 11:50:57 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1801 em: 2015-04-30 11:49:25 »
Passei para word, passarei a  papel.

Faço assim, mas, mesmo mudando
o tamanho do texto, cuidando de
reproduzir os gráficos  ou a eles
aceder,

não sei se não haverá um processo
mais expedito de obter estes artigos
em papel, para os ler comodamente,
e eu estar assim presidiado
na minha ignorância
desse método
expedito...

Sem comprar revista nenhuma,
há maneira mais rápida
de obter uma coisa
destas em papel,
num café,

quando pr'aí virado!?

na página original do artigo, botão direito do rato, imprimir

vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1802 em: 2015-04-30 15:45:15 »
Muito obrigado!

E na previsualização,
dá para definir margens!

O tamanho da letra,
julgo que não.

Mas é impecável
e expedito.

Acho que vou começar
a ler Krugman :)

Obrigado, itg.


post-scriptum:- Acabei de imprimir.
Perfeito. Mas tenho pena de não ter (não saber)
imposto uma letra mais pequena.

Itg,

Sabes se há forma de o fazer? Se há, como é?
Na pré visualização impor um zoom menor!?
Vou experimentar no teste de uma página de texto.
« Última modificação: 2015-04-30 15:56:39 por vbm »

vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1803 em: 2015-04-30 15:50:33 »
A questão nesse artigo longo é que o Krugman começa logo por atacar um espantalho. A austeridade não se destina nem nunca se destinou a produzir mais crescimento no curto prazo. Sempre se destinou a eliminar desequilíbrios, particularmente desequilíbrios externos e em segundo plano, internos.

Essa coisa da austeridade virtuosa, etc, apenas teria alguma hipótese de se manifestar a longo prazo. No curto ninguém poderia esperar mais crescimento. É absurdo esperar outra coisa.

------------

Sobre o Keynesianismo, não seria absurdo se fosse aplicado por inteiro, com superávits nos tempos bons para compensar déficits nos tempos maus. Mas déficits nos tempos bons e déficits ainda maiores nos tempos maus é obviamente insustentável.[/size]

Tens razão, mas os credores asfixiam
e provocam paragens cárdio-respiratórias!

Balanças de pagamentos inter-nações
não podem reequilibrar-se colonizando
deficitários-devedores, mas sim contratando
cooperação económica em plano de longo prazo,
- tipo plano Marshall, como se fez com a Alemanha
                                                   nos anos cinquenta.

Lark

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Re: Krugman et al
« Responder #1804 em: 2015-04-30 15:52:17 »
A questão nesse artigo longo é que o Krugman começa logo por atacar um espantalho. A austeridade não se destina nem nunca se destinou a produzir mais crescimento no curto prazo. Sempre se destinou a eliminar desequilíbrios, particularmente desequilíbrios externos e em segundo plano, internos.

não é isso que o trichet e mais um número considerável de pessoas influente da UE e do ECB e até do FMI disseram.
Disseram exactamente que a austeridade seria expansionária por fazer regressar a confiança.

Repara que ele não está a atacar as tuas opiniões. Ele nem te conhece. Por isso não está a atacr espantalho nenhum. Esta a atacar declarações mais que documentadas. que por natureza não podem ser straw mans.

Ele está a atacar as opiniões dos schaubles, dijsselbloems trichets et al. Que disseram isso!. Nâo falta  material na net para o comprovar.

L
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Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1805 em: 2015-04-30 16:31:29 »
austeridade expansionista? isso eh ridiculo, ninguem disse isso alguma vez. o que podem ter dito eh que no longo prazo promove melhor o crescimento...

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1806 em: 2015-04-30 16:48:14 »
A questão nesse artigo longo é que o Krugman começa logo por atacar um espantalho. A austeridade não se destina nem nunca se destinou a produzir mais crescimento no curto prazo. Sempre se destinou a eliminar desequilíbrios, particularmente desequilíbrios externos e em segundo plano, internos.

não é isso que o trichet e mais um número considerável de pessoas influente da UE e do ECB e até do FMI disseram.
Disseram exactamente que a austeridade seria expansionária por fazer regressar a confiança.

Repara que ele não está a atacar as tuas opiniões. Ele nem te conhece. Por isso não está a atacr espantalho nenhum. Esta a atacar declarações mais que documentadas. que por natureza não podem ser straw mans.

Ele está a atacar as opiniões dos schaubles, dijsselbloems trichets et al. Que disseram isso!. Nâo falta  material na net para o comprovar.

L

Ninguém pode ter dito isso dessa forma, Lark. Só pode ser um espantalho. Ninguém acha que a austeridade leva a um maior crescimento no momento em que está a ser implementada. É basicamente uma impossibilidade.

É como pensar que um tipo que vive a crédito irá conseguir maior nível de vida imediatamente, se lhe cortarem o crédito. PODE consegui-lo no futuro se substituir o crédito por trabalho, mas certamente não o consegue enquanto não efectua essa substituição e lhe estão a reduzir o crédito.

----------

No longo prazo, mesmo excluindo essas questões de confiança, impostos e sabe-se lá mais o quê, há uma razão sólida para acreditar que a austeridade provocará um maior nível de vida:
* Suficiente austeridade leva a que as pessoas acumulem créditos sobre as outras. A riqueza acumulada gera rendimentos e acumula via juros compostos. O mesmo nível de produção a prazo levará a um maior poder de compra.
« Última modificação: 2015-04-30 16:50:32 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1807 em: 2015-04-30 16:51:40 »
A questão nesse artigo longo é que o Krugman começa logo por atacar um espantalho. A austeridade não se destina nem nunca se destinou a produzir mais crescimento no curto prazo. Sempre se destinou a eliminar desequilíbrios, particularmente desequilíbrios externos e em segundo plano, internos.

não é isso que o trichet e mais um número considerável de pessoas influente da UE e do ECB e até do FMI disseram.
Disseram exactamente que a austeridade seria expansionária por fazer regressar a confiança.

Repara que ele não está a atacar as tuas opiniões. Ele nem te conhece. Por isso não está a atacr espantalho nenhum. Esta a atacar declarações mais que documentadas. que por natureza não podem ser straw mans.

Ele está a atacar as opiniões dos schaubles, dijsselbloems trichets et al. Que disseram isso!. Nâo falta  material na net para o comprovar.

L

Ninguém pode ter dito isso dessa forma, Lark. Só pode ser um espantalho. Ninguém acha que a austeridade leva a um maior crescimento no momento em que está a ser implementada. É basicamente uma impossibilidade.

É como pensar que um tipo que vive a crédito irá conseguir maior nível de vida imediatamente, se lhe cortarem o crédito. PODE consegui-lo no futuro se substituir o crédito por trabalho, mas certamente não o consegue enquanto não efectua essa substituição e lhe estão a reduzir o crédito.

tens mesmo a certeza? que nunca ninguém disse isso? dou-te a chance de deixar passar e não te fazer passar pela chatice de apresentar as citações.

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Re: Krugman et al
« Responder #1808 em: 2015-04-30 16:57:12 »
Tenho a certeza de que ninguém sério o disse no contexto de gerar crescimento superior enquanto a austeridade ainda estivesse a ser aplicada, sim.

Podem ter dito coisas que tu ou o Krugman imaginam como significando defenderem isso, mas não disseram algo que SIGNIFICASSE isso, simplesmente porque tal é próximo de impossível (um crescimento maior no mesmo momento em que tomas medidas que são 100% garantidas atingirem o crescimento no curto prazo).

---------

Isto é quase como um piloto a travar para uma curva de forma a conseguir sair dela com maior velocidade, e alguém a gritar que não funciona, que o carro está claramente a perder velocidade.
« Última modificação: 2015-04-30 16:59:39 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1809 em: 2015-04-30 16:57:59 »
Tenho a certeza de que ninguém sério o disse no contexto de gerar crescimento superior enquanto a austeridade ainda estivesse a ser aplicada, sim.

Podem ter dito coisas que tu ou o Krugman imaginam como significando defenderem isso, mas não disseram algo que SIGNIFICASSE isso, simplesmente porque tal é próximo de impossível (um crescimento maior no mesmo momento em que tomas medidas que são 100% garantidas atingirem o crescimento no curto prazo).

foi dito literalmente assim. queres mesmo que cite?

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« Última modificação: 2015-04-30 16:58:16 por Lark »
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Re: Krugman et al
« Responder #1810 em: 2015-04-30 16:59:57 »
Tenho a certeza de que ninguém sério o disse no contexto de gerar crescimento superior enquanto a austeridade ainda estivesse a ser aplicada, sim.

Podem ter dito coisas que tu ou o Krugman imaginam como significando defenderem isso, mas não disseram algo que SIGNIFICASSE isso, simplesmente porque tal é próximo de impossível (um crescimento maior no mesmo momento em que tomas medidas que são 100% garantidas atingirem o crescimento no curto prazo).

foi dito literalmente assim. queres mesmo que cite?

L

Quero, pois. Cita lá isso.
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Re: Krugman et al
« Responder #1811 em: 2015-04-30 17:15:06 »
Tenho a certeza de que ninguém sério o disse no contexto de gerar crescimento superior enquanto a austeridade ainda estivesse a ser aplicada, sim.

Podem ter dito coisas que tu ou o Krugman imaginam como significando defenderem isso, mas não disseram algo que SIGNIFICASSE isso, simplesmente porque tal é próximo de impossível (um crescimento maior no mesmo momento em que tomas medidas que são 100% garantidas atingirem o crescimento no curto prazo).

foi dito literalmente assim. queres mesmo que cite?

L

Quero, pois. Cita lá isso.

já vai. são tantas que vai dar trabalho. mas está descansado que vais ter a tua resposta.

L
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Re: Krugman et al
« Responder #1812 em: 2015-04-30 17:18:01 »
Tenho a certeza de que ninguém sério o disse no contexto de gerar crescimento superior enquanto a austeridade ainda estivesse a ser aplicada, sim.

Podem ter dito coisas que tu ou o Krugman imaginam como significando defenderem isso, mas não disseram algo que SIGNIFICASSE isso, simplesmente porque tal é próximo de impossível (um crescimento maior no mesmo momento em que tomas medidas que são 100% garantidas atingirem o crescimento no curto prazo).

foi dito literalmente assim. queres mesmo que cite?

L

Quero, pois. Cita lá isso.

já vai. são tantas que vai dar trabalho. mas está descansado que vais ter a tua resposta.

L

Não coloques logo um magote delas que se torna difícil de responder. Coloca as 2-3 que achas melhores, só.
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Re: Krugman et al
« Responder #1813 em: 2015-04-30 17:57:30 »
Na altura do paper Reinhart-Rogoff, que concluía que divida publica acima de 90% do PIB diminuía o crescimento da economia, não faltaram apoiantes.
Dai retirava-se que aproximando dos 90% o crescimento ia aumentar.
Acho que o Lark tem muito por onde escolher :)
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vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1814 em: 2015-04-30 18:01:16 »
Ninguém pode ter dito isso dessa forma, Lark. Só pode ser um espantalho. Ninguém acha que a austeridade leva a um maior crescimento no momento em que está a ser implementada. É basicamente uma impossibilidade.

É como pensar que um tipo que vive a crédito irá conseguir maior nível de vida imediatamente, se lhe cortarem o crédito. PODE consegui-lo no futuro se substituir o crédito por trabalho, mas certamente não o consegue enquanto não efectua essa substituição e lhe estão a reduzir o crédito.
No longo prazo, mesmo excluindo essas questões de confiança, impostos e sabe-se lá mais o quê, há uma razão sólida para acreditar que a austeridade provocará um maior nível de vida: [ ]


----------

Gosto destas respostas do Incognitus, pacientes, pedagógicas e que não mentem.
Mas depois aparecem trechos problemáticos e por vezes simplesmente pouco profundos ou errados.
Como este

Citar

* Suficiente austeridade leva a que as pessoas acumulem créditos sobre as outras. A riqueza acumulada gera rendimentos e acumula via juros compostos. O mesmo nível de produção a prazo levará a um maior poder de compra.

Acumular créditos sobre outras [pessoas], insolventes, sem trabalho, remetidas à miséria
está-se mesmo a ver que «geram rendimentos e acumulação via juros compostos»! LOL
E continuando a produzir o mesmo, o poder de compra  aumenta! LOOLLL

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1815 em: 2015-04-30 18:01:48 »
Na altura do paper Reinhart-Rogoff, que concluía que divida publica acima de 90% do PIB diminuía o crescimento da economia, não faltaram apoiantes.
Dai retirava-se que aproximando dos 90% o crescimento ia aumentar.
Acho que o Lark tem muito por onde escolher :)

Não compreendi o argumento. Os rácios de dívida/PIB ainda não diminuíram. Qual o argumento?
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Re: Krugman et al
« Responder #1816 em: 2015-04-30 18:05:14 »
Na altura do paper Reinhart-Rogoff, que concluía que divida publica acima de 90% do PIB diminuía o crescimento da economia, não faltaram apoiantes.
Dai retirava-se que aproximando dos 90% o crescimento ia aumentar.
Acho que o Lark tem muito por onde escolher :)


há um tópico grande sobre isso: death by excel

vale a pena reler.

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Re: Krugman et al
« Responder #1817 em: 2015-04-30 18:21:32 »
Na altura do paper Reinhart-Rogoff, que concluía que divida publica acima de 90% do PIB diminuía o crescimento da economia, não faltaram apoiantes.
Dai retirava-se que aproximando dos 90% o crescimento ia aumentar.
Acho que o Lark tem muito por onde escolher :)

Não compreendi o argumento. Os rácios de dívida/PIB ainda não diminuíram. Qual o argumento?

Mas o objectivo principal da austeridade era que diminuíssem. O problema era rácios dívida/PIB elevados, a solução apresentada foi a austeridade.
Que não diminuíram e o objectivo continua por cumprir também estou de acordo.
Ja sei que vais responder que o objectivo não era esse, mas antes o de corrigir os desequilíbrios com o exterior e voltar a ter financiamento, mas não foi assim que a austeridade foi vendida.
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Re: Krugman et al
« Responder #1818 em: 2015-04-30 18:22:18 »
comecemos talvez pelo trichet? o antecessor do draghi? acho que está muito claramente expressa a ideia da austeridade expansionista.

ECB's Trichet: austerity plans don't risk stagnation
(Reuters) - Budget austerity plans will not drag the euro zone economy into stagnation, European Central Bank President Jean-Claude Trichet was quoted on Thursday as saying.

In an interview with Italy's La Repubblica newspaper, he urged governments to push ahead with necessary budget and structural reforms, repeating calls for more fiscal discipline in the 16-nation bloc.

"As regards the economy, the idea that austerity measures could trigger stagnation is incorrect," Trichet said, according to an English-language transcript published on the ECB's Internet site.

"I firmly believe that in the current circumstances, confidence-inspiring policies will foster and not hamper economic recovery, because confidence is the key factor today."

Trichet said Germany was showing the right commitment to tackle budget problems with its plans for 80 billion euros ($98 billion) in budget cuts over the next four years, and said Italy was on the right track.

The ECB has urged a system of sanctions and incentives, including a separate budget watchdog, as part of an overhaul of EU fiscal rules.

The Stability and Growth Pact "should be the equivalent of a federal budget in terms of ensuring sound policies. This is why we want the Stability and Growth Pact to be strong, solid and fully respected," Trichet told the paper.

DENIES DEFLATION RISKS

In a letter to G20 leaders last week, President Barack Obama warned against the premature withdrawal of stimulus policies and urged flexibility in implementing fiscal policy to safeguard and strengthen the recovery.

Billionaire investor George Soros said on Wednesday Germany's budget savings policy risked destroying the European project, pushing weaker euro zone members into a cycle of deflation.

Asked about the risk of deflation, Trichet said: "I don't think that such risks could materialise", adding that inflation expectations were well anchored.

Trichet said the euro, which has recently recovered from four-year lows , was a very credible currency because it had safeguarded price stability and was therefore a "major asset" to investors.

Asked if he expected concrete results from the upcoming Group of 20 meeting in Toronto, Trichet said he was confident important decisions would be taken by the end of the year.

A bank tax, banks' capital and rating agencies were all important elements, he said. "I am confident that we are on the right track, knowing that a number of important decisions are to be taken at the G20 meeting in November this year."

He declined to comment on Bundesbank President Axel Weber's criticism of the ECB's decision to buy government bonds, and on the profile of his successor. Weber and Italy's central bank governor Mario Draghi are seen as the frontrunners to replace Trichet in November 2011.

"I have a very heavy responsibility, with all my colleagues of the Executive Board and of the Governing Council. And my mandate expires in one year and four months. That is a long and demanding period of time. It is premature for me to comment on my possible successor," he said.

reuters
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Re: Krugman et al
« Responder #1819 em: 2015-04-30 19:00:35 »
Não tem um timeframe. A questão não é se gera mais crescimento no curto prazo. Não gera, é virtualmente impossível. A questão é a que prazo (mais longo) funciona ou não.

Pensar o contrário até dá a ideia que a Alemanha está errada. Que deveria ser mais maluca com as suas contas porque está a deixar nível de vida na mesa há muitos anos.

Ou a Suiça.
« Última modificação: 2015-04-30 19:00:58 por Incognitus »
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