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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 605877 vezes)

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1380 em: 2014-03-26 21:10:58 »
Lark, porque eh q a participation rate te aflige?

não percebi a pergunta.
e não sejas preguiçoso.
se colocas a questão dessa forma é porque ou já tens uma ideia do porquê de me afligir ou uma ideia de porque é que não me devia afligir.
como tens, deves expô-la em vez de te limitares a fazer perguntas pontuais, sem nexo e sem contexto

tens que explicar o nexo dessa pergunta. tens que raciocinar e escrever. tens que te dar ao trabalho.

L

o meu sonho era ser um surfer dude a viver a pala do estado, parece-me que a minha era esta agora a chegar, isso da participation rate descer nao eh so coisas mas, quem tem tempo eh rico  :D
« Última modificação: 2014-03-26 23:51:41 por Neo-Liberal »

Kin2010

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Re:Krugman et al
« Responder #1381 em: 2014-03-26 23:29:43 »
Lark, porque eh q a participation rate te aflige?

não percebi a pergunta.
e não sejas preguiçoso.
se colocas a questão dessa forma é porque ou já tens uma ideia do porquê de me afligir ou uma ideia de porque é que não me devia afligir.
como tens, deves expô-la em vez de te limitares a fazer perguntas pontuais, sem nexo e sem contexto

tens que explicar o nexo dessa pergunta. tens que raciocinar e escrever. tens que te dar ao trabalho.

L

Eu acho que compreendo onde o Neo quer chegar. O problema que o Krugman aqui identifica é, afinal de contas, um problema menor. Não é nada comparado com o risco de guerra mundial ou o aquecimento global, é um problema menor, que a longo prazo se resolve facilmente. Se a participação dos salários está a diminuir, isso resolve-se com maior taxação do capital, ou dos ricos em geral, e com transferências. Poder-se-ia argumentar que se se taxar demais, isso prejudica a economia e o empreendedorismo. Mas esse argumento não tem em conta que, se a tendência de redução da quota dos salários é devida à robotização / tecnologia, então é porque cada vez menos produção depende da criatividade e empreendedorismo, logo também não haverá problema por se estes deixarem de ser tão premiados como têm sido até aqui. Caminha-se para uma sociedade cada vez mais redistributiva, mais "socialista", com menos empreendedorismo, com mais impostos, e maior produtividade graças à tecnologia.

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1382 em: 2014-03-27 00:45:44 »
Lark, porque eh q a participation rate te aflige?


não percebi a pergunta.
e não sejas preguiçoso.
se colocas a questão dessa forma é porque ou já tens uma ideia do porquê de me afligir ou uma ideia de porque é que não me devia afligir.
como tens, deves expô-la em vez de te limitares a fazer perguntas pontuais, sem nexo e sem contexto

tens que explicar o nexo dessa pergunta. tens que raciocinar e escrever. tens que te dar ao trabalho.

L


Eu acho que compreendo onde o Neo quer chegar. O problema que o Krugman aqui identifica é, afinal de contas, um problema menor. Não é nada comparado com o risco de guerra mundial ou o aquecimento global, é um problema menor, que a longo prazo se resolve facilmente. Se a participação dos salários está a diminuir, isso resolve-se com maior taxação do capital, ou dos ricos em geral, e com transferências. Poder-se-ia argumentar que se se taxar demais, isso prejudica a economia e o empreendedorismo. Mas esse argumento não tem em conta que, se a tendência de redução da quota dos salários é devida à robotização / tecnologia, então é porque cada vez menos produção depende da criatividade e empreendedorismo, logo também não haverá problema por se estes deixarem de ser tão premiados como têm sido até aqui. Caminha-se para uma sociedade cada vez mais redistributiva, mais "socialista", com menos empreendedorismo, com mais impostos, e maior produtividade graças à tecnologia.


essa também não percebi.
eu não comparei esta questão com a possibilidade de uma guerra mundial ou com o aquecimento global. essa associação não faz sentido.
estamos a falar de economia.

dizes tu que se resolve com a taxação dos ricos.
bom, o caminho que tem vindo a ser trilhado é precisamente o contrário.
Os tax cuts (dos ricos) do tempo do Bush continuam em vigor.
mas o programa de food stamps, por exemplo, foi cortado drasticamente.

é uma grande ingenuidade pensar que os ricos vão deixar serem taxados em maior grau.
tudo aponta para o contrário.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1383 em: 2014-03-27 00:50:36 »
nao aumentam os impostos mas aumentam a divida, a diferenca sera assim tao grande?
« Última modificação: 2014-03-27 01:29:00 por Neo-Liberal »

Kin2010

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Re:Krugman et al
« Responder #1384 em: 2014-03-27 01:27:46 »
Eu acho que compreendo onde o Neo quer chegar. O problema que o Krugman aqui identifica é, afinal de contas, um problema menor. Não é nada comparado com o risco de guerra mundial ou o aquecimento global, é um problema menor, que a longo prazo se resolve facilmente. Se a participação dos salários está a diminuir, isso resolve-se com maior taxação do capital, ou dos ricos em geral, e com transferências. Poder-se-ia argumentar que se se taxar demais, isso prejudica a economia e o empreendedorismo. Mas esse argumento não tem em conta que, se a tendência de redução da quota dos salários é devida à robotização / tecnologia, então é porque cada vez menos produção depende da criatividade e empreendedorismo, logo também não haverá problema por se estes deixarem de ser tão premiados como têm sido até aqui. Caminha-se para uma sociedade cada vez mais redistributiva, mais "socialista", com menos empreendedorismo, com mais impostos, e maior produtividade graças à tecnologia.


essa também não percebi.
eu não comparei esta questão com a possibilidade de uma guerra mundial ou com o aquecimento global. essa associação não faz sentido.
estamos a falar de economia.

dizes tu que se resolve com a taxação dos ricos.
bom, o caminho que tem vindo a ser trilhado é precisamente o contrário.
Os tax cuts (dos ricos) do tempo do Bush continuam em vigor.
mas o programa de food stamps, por exemplo, foi cortado drasticamente.

é uma grande ingenuidade pensar que os ricos vão deixar serem taxados em maior grau.
tudo aponta para o contrário.

L


Ainda não se está a ver agora. Mas no longo prazo a taxação maior do capital poderá ser feita. No fundo até estamos a ver essa tendência já, com mais e mais propostas de impostos sobre o património em vários países, com impostos de que não se falava antes, como os defendidos pela UE para os mercados de capitais... Em Portugal, por ex, os impostos sobre juros e dividendos aumentaram brutalmente nos últimos anos (claro que houve a bancarrota).

Além disso tens cada vez mais gente a viver do Estado, aqui e em toda a parte -- pensionistas, funcionários públicos, etc. A tendência tem-se visto nos EUA também, é >> agora que nos anos 70. Isso também é uma forma de redistribuição.

As classes dirigentes terão a sabedoria de abrir e fechar as torneiras que redistribuem, para terem a medida certa de paz social, prémio ao empreendorismo, um pouco de desigualdade para evitar o moral hazard, etc. Além disso, as alterações necessárias poderão ser feitas muito gradualmente, pois as tendências que se estão a analisar também são lentas. É por isso que acho que isto é um problema pouco grave em termos de longo prazo.

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1385 em: 2014-03-27 01:28:17 »
nao aumentam os impostos mas aumentam a divida, a diferenca sera assim tao grande

oh pá, muito gostava eu de te perceber.

uns dias a dívida é boa para os ricos. noutros é má. decide-te.

L
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Re:Krugman et al
« Responder #1386 em: 2014-03-27 01:35:05 »
nao aumentam os impostos mas aumentam a divida, a diferenca sera assim tao grande

oh pá, muito gostava eu de te perceber.

uns dias a dívida é boa para os ricos. noutros é má. decide-te.

L

a verdade eh que os teus amigos pobres recebem o mesmo que receberiam se aumentassem os impostos, nesse sentido nao faz diferenca

ficamos na duvida quem e como ira ser pago, espero que seja a classe media pois taxar o capital obrigava-me a emigrar para singapura e parece que la ha muitos mosquitos

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1387 em: 2014-03-27 01:37:37 »
É por isso que acho que isto é um problema pouco grave em termos de longo prazo.


pois....
o pessoal descrito aqui em baixo é capaz de não concordar lá muito com isso:

Citar
For Denise Acosta, it was being laid off for the first time. For Diana Martinez, it was the death of her mother, leaving her as the sole carer for her severely disabled younger brother. For Johnny Hill, it was having to take responsibility, a year away from retirement, for her two young granddaughters.

Each of these hard-working women from San Antonio, Texas, have fallen victim to circumstances that turned their lives upside down, robbing them of their full-time jobs, the paychecks they once enjoyed and, in Acosta's case, her home. Their stories vary, but they all belong to a growing group, America's working poor, for whom the journey from getting by to hunger can be brutally short.

Deep cuts to the US food stamps programme, designed to keep low-income Americans out of hunger in the aftermath of the economic recession, have forced increasing numbers of families such as theirs to rely on food banks and community organisations to stave off hunger.

An expansion of the programme, put in place when the recession was biting deepest, was allowed to expire in November, cutting benefits for an estimated 48 million people, including 22 million children, by an average of 7%.

As these cuts begin to bite, even harsher reductions are in prospect. Republicans in the House of Representatives have proposed $38bn cuts over 10 years, in their latest version of a long-delayed farm bill that would also require new work requirements and drug tests for food stamp recipients.

The cuts have forced poor families to make tough choices. The Guardian spoke to beneficiaries of the food stamps scheme, known as the Supplemental Nutrition Assistance Programme (Snap), in San Antonio, Texas. As the second most populous US state after California, Texas suffered the second-biggest cut to its Snap programme, affecting 4 million recipients.

At the San Antonio Food Bank, where she comes for help with her resume and to register for its work force program, Acosta, 36, a mother of four children aged 14 and under, described how being laid off from her job as a healthcare administrator seven months ago had caused an immediate family crisis.

An $800 medical bill, no longer covered by insurance, meant Acosta quickly fell behind on the $1,200 monthly payments on her house, then the car. She lost both, and was forced to move in with her sister in Edinburg, Texas, 200 miles south, until her unemployment benefit came through. The strain of having her income slashed has taken its toll.

“For a while I had trouble sleeping. I would go to bed at three and four in the morning and I went through a depression. But I tell myself the children depend on me. I think 'Mind over matter'. People are worse off than me.”

In October, the family's Snap benefits were $113 a month, a sum that lasts them about a week and a half. A letter Acosta received warned her of a Snap cut of $11 for each family member in November. Acosta has learned to be creative: with the children's meals, with juggling bills, with trying to keep the kids from noticing the dwindling food on the table and in their schoolbags as her job search drags on.

“They are always starving, the boys have a very high metabolism – I don't know where the food goes. I used to buy Lunchables [lunch packs] for snacks, now I get a big pack of ham and cheese and we make our own. They say: 'Why can't we have Lunchables?' I tell them, 'This way they get more.' I buy larger packs of cheaper meat and stretch it out. We buy the cheaper brands of cereal now.

Denise Acosta
Denise Acosta. Photograph: Karen McVeigh/The Guardian
“If I don't have enough food, the older ones are harder to please. The younger ones will have a tuna sandwich or Roma noodles, around 19 cents a pack. The older ones say 'This isn't even a meal.' I do my best to make sure they don't see a difference. I don't want it to affect them as much as it's affecting me.”

The soaring participation in Snap, which has almost doubled in seven years – from 25 million people in 2006 to almost 48 million today – has made it a prime target for large cuts by Republican lawmakers anxious to save money.

The House bill would deny Snap to 3.8 million low-income people in 2014, according to estimates by the Congressional Budget Office, and to an average of 3 million people a year for 10 years. Those who would find themselves no longer eligible include some of the nation's neediest individuals, working families, children and senior citizens. In addition, 200,000 families would lose access to subsidised school meals.

“That would make it really difficult for people who struggle to find work like me to get back on their feet,” Acosta said.

Even since the November cuts took effect, those involved in emergency food distribution reported higher demand and longer lines, with new clients they had not seen before. The San Antonio Food Bank says donations are up 16% But because of the cuts to Snap the supplies disappear faster.

Eric Cooper, the CEO, said: “For me, October, November and December is harvest season. Our community is at [its] best. There's a great spirit of the holidays and giving is at its peak. But when I go into the warehouse, there are a lot of empty shelves. It used to last longer. Demand is outpacing supply.”

The food bank’s 535 partner agencies, food pantries and kitchens across 16 counties in southwest Texas, are ordering more food, Cooper said. “They are reporting longer lines and they are seeing people sooner in the month.”

Of the 58,000 clients fed by the SAFB every week, Cooper said, half are working families, many are underemployed, the rest are seniors and people who, through mental or physical disability, cannot work. There are a lot of veterans in Texas, some of whom have been disabled through military service. But on the whole, he said “Hunger is biased towards women and kids. A divorce, a separation can put a lot of women in poverty.”

From the San Antonio Food Bank it is a short drive to the Baptist Temple Church food pantry, one of its partners. It usually feeds between 220 and 240 needy families a day, representing around 900 individuals. When the Guardian visited, on an unseasonably cold night in December, scores of people stood shivering in line in the crowded car park across the road from the church, while others took refuge in cars.

Johnny Hill with grandchildren
Johnny Hill with her grandchildren. Photograph: Karen McVeigh/The Guardian
Johnny Hill, 64, a divorced great-grandmother, is raising her daughter's children, aged five and three, and looks after another grandchild part time.

A former school cafeteria manager for 25 years, Hill now works in administration six days a month for the church, which pays her $600. Her Snap benefits fell rom $550 to $494 last month. She comes to the food pantry three times a month and shares what she has with her 85-year-old neighbour. “It doesn't matter about me,” she said. “I just need to look out for the kids. We eat a lot of salads. We manage. I'm dealing with it.”

She has a lot of “good church friends”, who help out, but admitted: “We'd be in trouble if we didn't have the food bank.”

Like Hill, Diana Martinez, 46, inherited the responsibility for another family member. Her mother's death, left her in sole charge of “baby brother” Michael, 41, who is severely mentally disabled, forcing her to give up her 18-year job as a head custodian for the school district.

“Michael has the mind of a two-year-old,” Martinez said. “He goes to day care, but when he's not feeling good, he acts up and he won't go for weeks. Who would give me a job and time off when he acts up?”

Now she earns minimum wage of $7.25 an hour from an agency for 24 hours a week of caring for him, a total of $754 a month. The rest of the time she does it for free. Martinez and her son, Sean, six, live with her brother in a handicapped apartment paid for by Michael's disability benefits and they get $288 in Snap, reduced from $308. It has meant less meat and a trip to the food bank once a month, usually to the Salvation Army site downtown.

“I got a chicken here today, so we'll have that and mashed potatoes and macaroni. Sean will like that. If it wasn't for the food bank, I would be hungry. It helps me a lot.”

Last month, the need for emergency food in this community soared to its highest level yet, according to Joe Guinn, a minister at the church. He shakes his head in disbelief as he recalls last month. “There were 260 families, that's almost 1,500 people,” said Guinn. “Our absolute highest ever.”



the guardian
« Última modificação: 2014-03-27 01:38:10 por Lark »
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Re:Krugman et al
« Responder #1388 em: 2014-03-27 01:40:20 »
nunca se viveu tao bem como hoje em dia e mesmo assim temos revolucionarios wannabes da internet aqui a chatear os capitalistas que conseguiram fazer isto tudo

raios, que ingratidao... as vezes so me apetece ir surfar e fazer greve tipo atlas shrugged. queria ver como o mundo ficava sem o meu capital... eh o que mereciam os larks e companhia, nem um agradecimento.

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1389 em: 2014-03-27 01:40:35 »
nao aumentam os impostos mas aumentam a divida, a diferenca sera assim tao grande

oh pá, muito gostava eu de te perceber.

uns dias a dívida é boa para os ricos. noutros é má. decide-te.

L

a verdade eh que os teus amigos pobres recebem o mesmo que receberiam se aumentassem os impostos, nesse sentido nao faz diferenca

ficamos na duvida quem e como ira ser pago, espero que seja a classe media pois taxar o capital obrigava-me a emigrar para singapura e parece que la ha muitos mosquitos

mas a dívida é boa ou má para os ricos?  já te vi dizer que era um bonus caído do céu para os ricos.
agora parece-me estares a afirmar que é má.
podes esclarecer?

L
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Re:Krugman et al
« Responder #1390 em: 2014-03-27 01:41:31 »
nunca se viveu tao bem como hoje em dia e mesmo assim temos revolucionarios wannabes da internet aqui a chatear os capitalistas que conseguiram fazer isto tudo

raios, que ingratidao... as vezes so me apetece ir surfar e fazer greve tipo atlas shrugged. queria ver como o mundo ficava sem o meu capital... eh o que mereciam os larks e companhia, nem um agradecimento.

ó pá vai....

ahahah atlas shrugged, que rídiculo.

L
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Re:Krugman et al
« Responder #1391 em: 2014-03-27 01:42:47 »
Obviamente, não digo que o problema esteja já resolvido. Digo que é potencialmente pouco grave SE houver vontade política para o atacar. SE houver reconhecimento da necessidade de transferências não voluntárias ainda mais massivas do que as que já existem hoje.

Tens razão que muitos dirigentes são contra as ditas transferências agora. Será necessário essas opiniões mudarem. Senão, o teu cenário de estoiro social será uma realidade.

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1392 em: 2014-03-27 01:43:10 »
eh ridiculo sim, mas porque as tuas ideias sao facilmente caricaturadas duma forma que tu nem te apercebes pois a tua cabeca ve mundo como uma caricatura

eu digo-te uma tanga e tu achas normal, pensas "aqui esta a prova que tinha razao, este gajos sao mesmo assim"
« Última modificação: 2014-03-27 01:44:03 por Neo-Liberal »

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Re:Krugman et al
« Responder #1393 em: 2014-03-27 01:50:24 »
eh ridiculo sim, mas porque as tuas ideias sao facilmente caricaturadas duma forma que tu nem te apercebes pois a tua cabeca ve mundo como uma caricatura

eu digo-te uma tanga e tu achas normal, pensas "aqui esta a prova que tinha razao, este gajos sao mesmo assim"

tenho impressão que há para aqui uma falta de comunicação.
não te estou a perceber lá muito bem. o problema deve ser meu.
se quiseres explicar-te melhor agradecia.
já agora responde lá à questão da dívida.

L
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Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1394 em: 2014-03-27 01:53:33 »
o grande segredo nestes tempos dificeis para nao ficar azedo como o lark eh ter capital e assim juntar-nos ao chulos dos capitalistas. temos de beneficiar desta tendencia anti-trabalho irrevogavel para nao ficamos deprimidos e falidos. afinal de contas os vampiros nas historias sao sempre felizes. eu dou exemplos:

vemos um trabalhador despedido e pensamos "mais guito para mim"

vemos uma deslocalizacao e pensamos "fixe, maiores margens"

vemos o krugman a dizer tangadas ilogicas e pensamos "optimo, mais QE para os meus investimentos subirem"

com este simples segredo tudo o que eh mau torna-se excelente
« Última modificação: 2014-03-27 02:02:37 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1395 em: 2014-03-27 02:00:45 »
nao aumentam os impostos mas aumentam a divida, a diferenca sera assim tao grande

oh pá, muito gostava eu de te perceber.

uns dias a dívida é boa para os ricos. noutros é má. decide-te.

L

a verdade eh que os teus amigos pobres recebem o mesmo que receberiam se aumentassem os impostos, nesse sentido nao faz diferenca

ficamos na duvida quem e como ira ser pago, espero que seja a classe media pois taxar o capital obrigava-me a emigrar para singapura e parece que la ha muitos mosquitos

mas a dívida é boa ou má para os ricos?  já te vi dizer que era um bonus caído do céu para os ricos.
agora parece-me estares a afirmar que é má.
podes esclarecer?

L

ja respondi, depende como tudo terminar, quem ira pagar a conta? ainda nao sabemos. se por exemplo for a classe media a pagar eh bom para os ricos e para os pobres e mau para a classe media.
« Última modificação: 2014-03-27 02:02:58 por Neo-Liberal »

vbm

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Re:Krugman et al
« Responder #1396 em: 2014-03-27 11:12:44 »
[ ] Se a participação dos salários está a diminuir, [ ], se a tendência de redução da quota dos salários é devida à robotização / tecnologia, [ ] Caminha-se para uma sociedade [ ] com mais impostos, e maior produtividade graças à tecnologia.

Concordo com a premissa e com a conclusão prática, mas omito a dedução porque aprendi com Espinosa que não é por se deduzir correctamente de uma premissa a conclusão que esta é verdadeira, mas antes é por ambas o serem que é possível deduzir uma da outra.

Não sei se os enunciados intermédios são reais ou não, mas lembro o seguinte:

i) com alto recurso à robotização, é facto que a mão-de-obra auxiliar da produção será francamente acessória e não requer um grande cérebro homo sapiens;  a deslocalização de produção de produtos intermédios do produto acabado, incluindo a montagem  final, poderá prosseguir segundo os níveis salariais mais competitivos em  cada sociedade;

ii) a inteligência de distribuição das quantidades a produzir e a vender merecerá a maior atenção e correlativa remuneração de incentivo;

iii) os governos ou ‘cartéis de governos’, com exército, moeda convertível e poder tributário só se forem parvos é que se curvarão às multinacionais de produção e distribuição; iv) o poder corruptor dos ‘capitães de negócio’ só pode ser controlado pelos políticos sãos melhores servidores das populações vulneráveis à sobre-exploração dos monopólios de distribuição; 

iv) os bancos, as seguradoras, os fundos de pensões, os fundos soberanos (árabes), ou seja os grandes açambarcadores e redistribuidores rentistas, continuarão a imperar como no presente, só limitados e enquadráveis por governos com armas, emissores de moeda solvente, cobradores de impostos;

v) a corrupção continuará a florir em todos os países de opereta, do tipo afro-latino-americano.
« Última modificação: 2014-03-27 11:15:37 por vbm »

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Re:Krugman et al
« Responder #1397 em: 2014-03-27 11:23:51 »

o grande segredo nestes tempos dificeis para nao ficar azedo como o lark eh ter capital e assim juntar-nos ao chulos dos capitalistas. temos de beneficiar desta tendencia anti-trabalho irrevogavel para nao ficamos deprimidos e falidos. afinal de contas os vampiros nas historias sao sempre felizes. eu dou exemplos:

vemos um trabalhador despedido e pensamos "mais guito para mim"

vemos uma deslocalizacao e pensamos "fixe, maiores margens"

vemos o krugman a dizer tangadas ilogicas e pensamos "optimo, mais QE para os meus investimentos subirem"

com este simples segredo tudo o que eh mau torna-se excelente

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Até ver, até ver...


Incognitus

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Re:Krugman et al
« Responder #1398 em: 2014-03-27 12:07:23 »
[ ] Se a participação dos salários está a diminuir, [ ], se a tendência de redução da quota dos salários é devida à robotização / tecnologia, [ ] Caminha-se para uma sociedade [ ] com mais impostos, e maior produtividade graças à tecnologia.

Concordo com a premissa e com a conclusão prática, mas omito a dedução porque aprendi com Espinosa que não é por se deduzir correctamente de uma premissa a conclusão que esta é verdadeira, mas antes é por ambas o serem que é possível deduzir uma da outra.

Não sei se os enunciados intermédios são reais ou não, mas lembro o seguinte:

i) com alto recurso à robotização, é facto que a mão-de-obra auxiliar da produção será francamente acessória e não requer um grande cérebro homo sapiens;  a deslocalização de produção de produtos intermédios do produto acabado, incluindo a montagem  final, poderá prosseguir segundo os níveis salariais mais competitivos em  cada sociedade;

ii) a inteligência de distribuição das quantidades a produzir e a vender merecerá a maior atenção e correlativa remuneração de incentivo;

iii) os governos ou ‘cartéis de governos’, com exército, moeda convertível e poder tributário só se forem parvos é que se curvarão às multinacionais de produção e distribuição; iv) o poder corruptor dos ‘capitães de negócio’ só pode ser controlado pelos políticos sãos melhores servidores das populações vulneráveis à sobre-exploração dos monopólios de distribuição; 

iv) os bancos, as seguradoras, os fundos de pensões, os fundos soberanos (árabes), ou seja os grandes açambarcadores e redistribuidores rentistas, continuarão a imperar como no presente, só limitados e enquadráveis por governos com armas, emissores de moeda solvente, cobradores de impostos;

v) a corrupção continuará a florir em todos os países de opereta, do tipo afro-latino-americano.

Com alto recurso à robotização, existirá também procura por mão-de-obra capaz de produzir (conceber) e programar esses robots, tarefas que devem ser bastante especializadas e bem remuneradas.

E vbm, existe pelo menos tanta (se não mais) probabilidade desses "capitães de negócio" serem uns malandros, quanto o de os políticos que tu esperas que os controlem, o serem.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

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Re:Krugman et al
« Responder #1399 em: 2014-03-27 15:05:53 »

Com alto recurso à robotização, existirá também procura por mão-de-obra capaz de produzir (conceber) e programar esses robots, tarefas que devem ser bastante especializadas e bem remuneradas.

E vbm, existe pelo menos tanta (se não mais) probabilidade desses "capitães de negócio" serem uns malandros, quanto o de os políticos que tu esperas que os controlem, o serem.

Incognitus,

Eu dou-te razão nas tuas duas observações, judiciosas.

A primeira é  óbvia, e se não a referi, foi por o ser,
e para não diminuir a relevância do facto
de tal tipo de fabricação automatizada
se fazer acompanhar de mão-de-obra
porventura ainda humana
mas bem pouco exigente
de massa cinzenta.

(Há uma coisa que, a mim, sempre me parece
ficar desconhecida ou na penumbra,
em todos estes raciocínios
económico-produtivos:

a matriz intersectorial de Leontief! :)

os famosos consumos intermediários
de todo e qualquer produto acabado,
a multitude de subcontratos
e de pequenas e médias
empresas, satélites

de qualquer grande série de fabrico,
e de como a segmentação - e deslocalização
potencial de tais fabricos, altamente sujeitos
a viva concorrência de entrada e saída
de novos produtores no ramo,
para lá das frequentes
e traumáticas inovações
no modus faciendi técnico,

além da estricta dependência dos cartéis
de aprovisionamento internacional desses
produtos intermediários das mercadorias
acabadas -,

por muito que difunda os efeitos
dispersivos da produção pela extensa
massa de pequenas e médias empresas,

sempre o resultado é
a indústria automatizada,
com a sua grande produtividade
rapidamente saturar o mercado
com procura saciada,

pelo que tenderá a obsoletizar
tudo quanto produz a fim de recriar
a insatisfação da procura, mas
a breve trecho, ela se enfadada
com tantos esquemas de futilidade

(só toleráveis, pela prévia ou concomitante
idiotização dos consumidores)

de modo que o preço a que se pode vender
este género de artefactos finais
só tem de baixar tendencialmente,
o que é arrasador, provoca um enxame de falências,

porque o certo é que não se pode ficar a dever
ad eternum aos fornecedores
e tudo é precário, a longo prazo,
nada é sustentável com excesso
de população e com sobreprodução
de futilidades!)




E quanto à tua segunda observação ou 'objecção',
eu também não  tenho solução para ela,
mas esse facto não me evacua
para nenhum relativismo,
antes me hierarquizo
decidido a não igualar
um vigarista com um gajo honesto.
« Última modificação: 2014-03-27 15:07:54 por vbm »