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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 605818 vezes)

Incognitus

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Re:Krugman et al
« Responder #1340 em: 2014-03-26 01:12:44 »
É possível que estejam relacionados ... a criação desenfreada de dinheiro seja via empréstimos seja via impressão possibilita a quem lida com esse dinheiro ficar com parte da produção real da restante sociedade. Como os montantes são crescentes até em termos relativos ao total da produção, a fatia que é desviada também deve ser cada vez maior.
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Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1341 em: 2014-03-26 01:13:32 »
É possível que estejam relacionados ... a criação desenfreada de dinheiro seja via empréstimos seja via impressão possibilita a quem lida com esse dinheiro ficar com parte da produção real da restante sociedade. Como os montantes são crescentes até em termos relativos ao total da produção, a fatia que é desviada também deve ser cada vez maior.

exacto

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1342 em: 2014-03-26 01:15:19 »
bom, nao me parece que tenha sido uma desgraca mesmo assim, o mundo beneficiou imenso no global dessa pressao sob os ordenados nos paises mais ricos e a queda de ordenados nos EUA parece pequena

estás com a embalagem das conversas com o thorn, queres refutar tudo.

o que interessa é isto. a produtividade aumentou brutalmente e todos os ganhos foram para o  capital.

a participação do trabalho na formação da riqueza declinou.
os salários reais declinaram.

vê bem o efeito cumulativo que isto tem. menos trabalhadores a receberem menos.

tudo isto para ilustrar a tese do francês:
a acumulação de capital tem um rate of growth brutal.
o trabalho não tem growth. tem decline.

se esta tendência se mantiver isto explode (para variar um bocado do implode. agora tudo implode em vez de explodir).

L

sim mas esse efeito aconteceu em muitos poucos paises, no global o mundo melhorou imenso

qd analisamos estas tendencia estamos demasiado centrados nas economias avancadas, que foram as que mais sofreram com a arbitragem de ordenados, muitos beneficiaram e no global o mundo esta melhor

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1343 em: 2014-03-26 01:18:46 »
É curioso, a nova tendência deve coincidir com o colapso do acordo de Bretton Woods. Ou seja, com o início do sistema baseado totalmente em confiança/fiat/printar dinheiro (embora até 2008, a criação monetária se passasse essencialmente na banca comercial).

está-se a falar da tese do Piketti.
a lenga-lenga do fiat money não é para aqui chamada.
por isso é que as discussões disparatam todas.
acaba por se discutir tudo menos o que está em causa.

L
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Luisa Fernandes

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Re:Krugman et al
« Responder #1344 em: 2014-03-26 01:20:58 »
Lark desiste... é impossivel colocar cegos a ver.



o que interessa é isto. a produtividade aumentou brutalmente e todos os ganhos foram para o  capital.

a participação do trabalho na formação da riqueza declinou.
os salários reais declinaram.

vê bem o efeito cumulativo que isto tem. menos trabalhadores a receberem menos.

tudo isto para ilustrar a tese do francês:
a acumulação de capital tem um rate of growth brutal.
o trabalho não tem growth. tem decline.

se esta tendência se mantiver isto explode (para variar um bocado do implode. agora tudo implode em vez de explodir).

L
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Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1345 em: 2014-03-26 01:22:08 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L

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Re:Krugman et al
« Responder #1346 em: 2014-03-26 01:22:41 »
Lark desiste... é impossivel colocar cegos a ver.



o que interessa é isto. a produtividade aumentou brutalmente e todos os ganhos foram para o  capital.

a participação do trabalho na formação da riqueza declinou.
os salários reais declinaram.

vê bem o efeito cumulativo que isto tem. menos trabalhadores a receberem menos.

tudo isto para ilustrar a tese do francês:
a acumulação de capital tem um rate of growth brutal.
o trabalho não tem growth. tem decline.

se esta tendência se mantiver isto explode (para variar um bocado do implode. agora tudo implode em vez de explodir).

L

foi a contribuicao muito positiva da luisa... hehe

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1347 em: 2014-03-26 01:26:11 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa e esta relacionado eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais e sem vantagens do outro lado para ninguem. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D
« Última modificação: 2014-03-26 01:28:24 por Neo-Liberal »

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1348 em: 2014-03-26 01:29:35 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D


pequena? outra vez?  a produtividade duplica e os salários baixam?
é suposto os salários estarem indexados à inflação e à produtividade.
deviam estar uns 200% acima do que estão, pelo menos.

L
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Re:Krugman et al
« Responder #1349 em: 2014-03-26 01:30:49 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D


pequena? outra vez?  a produtividade duplica e os salários baixam?
é suposto os salários estarem indexados à inflação e à produtividade.
deviam estar uns 200% acima do que estão, pelo menos.

L


bom a produtividade aumenta mas creio que os lucros nao, pois ha chineses a competirem contigo e a esmagar as margens

mas ve o lado positivo, os chineses tb sao gente e agora ja nao tem de comer os filhos para se alimentarem  :D
« Última modificação: 2014-03-26 01:31:34 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re:Krugman et al
« Responder #1350 em: 2014-03-26 01:35:10 »
O que não vai para salários vai para rendas, juros, lucros ... não é só lucros. Ora, se tens mais activos financeiros, principalmente se tens mais activos financeiros versus a totalidade da economia (rácios de endividamento em % do produto), então algumas dessas fatias aumentam tanto em termos absolutos como relativos. Seja via lucros do sector financeiro (que eram metade de TODOS os lucros, no topo da bolha em 2007/2008), seja via juros, seja talvez até via rendas.
 
Não é absurdo pensar que isto pode estar a ter influência, Lark. Em certa medida o capital está a ficar com uma fatia maior do rendimento simplesmente porque existe mais capital. E existe mais capital porque existe mais endividamento e agora, porque se anda a imprimir dinheiro (factor recente, naquele gráfico o que conta é o endividamento).
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Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1351 em: 2014-03-26 01:36:12 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D


pequena? outra vez?  a produtividade duplica e os salários baixam?
é suposto os salários estarem indexados à inflação e à produtividade.
deviam estar uns 200% acima do que estão, pelo menos.

L


bom a produtividade aumenta mas creio que os lucros nao, pois ha chineses a competirem contigo e a esmagar as margens

mas ve o lado positivo, os chineses tb sao gente e agora ja nao tem de comer os filhos para se alimentarem  :D


ó santinho, então a produtividade não inclui os lucros?
vai dormir. refutar só por refutar não dá. senão depois ninguém te dá troco.

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Re:Krugman et al
« Responder #1352 em: 2014-03-26 01:38:51 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D


pequena? outra vez?  a produtividade duplica e os salários baixam?
é suposto os salários estarem indexados à inflação e à produtividade.
deviam estar uns 200% acima do que estão, pelo menos.

L


bom a produtividade aumenta mas creio que os lucros nao, pois ha chineses a competirem contigo e a esmagar as margens

mas ve o lado positivo, os chineses tb sao gente e agora ja nao tem de comer os filhos para se alimentarem  :D


ó santinho, então a produtividade não inclui os lucros?
vai dormir. refutar só por refutar não dá. senão depois ninguém te dá troco.

L


depende da definicao, eu fiz-te a pergunta e tu nao respondeste

aquilo sao lucros liquidos?

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #1353 em: 2014-03-26 01:40:58 »
boa-nôte....

L
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Re:Krugman et al
« Responder #1354 em: 2014-03-26 01:41:32 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D


pequena? outra vez?  a produtividade duplica e os salários baixam?
é suposto os salários estarem indexados à inflação e à produtividade.
deviam estar uns 200% acima do que estão, pelo menos.

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bom a produtividade aumenta mas creio que os lucros nao, pois ha chineses a competirem contigo e a esmagar as margens

mas ve o lado positivo, os chineses tb sao gente e agora ja nao tem de comer os filhos para se alimentarem  :D


ó santinho, então a produtividade não inclui os lucros?
vai dormir. refutar só por refutar não dá. senão depois ninguém te dá troco.

L


depende da definicao, eu fiz-te a pergunta e tu nao respondeste

aquilo sao lucros liquidos?


vai investigar...

L
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Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1355 em: 2014-03-26 01:42:36 »
no passado de tempos a tempos tinhamos razias que limpavam os activos financeiros, agora temos bailouts e impressao de dinheiro

sao as ideias do krugman que beneficiam os ricos e criam as condicoes para o aumento do capital ate ao infinito

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1356 em: 2014-03-26 01:43:02 »
ok... soltem a veia libertária à vontade.
não lhes interessa nada ter conhecido uma realidade que desconheciam.
o que interessa é discorrer sobre aquilo de que já estão convencidos.
dEUS nos livre de aprender algo que vá contra os nossos beliefs.

L


eu gostei de saber isso, mas nao me parece preocupante tendo em conta as vantagens, a pequena baixa salarial e o facto de poucos paises terem tido esse problema

algo que me preocupa eh o peso do sector financeiro nas economias, tb um grande contribuidor para as desigualdades. sem isso viviamos bem e com tanta impressao e bolhas eh como o inc disse, eles ganham mais e mais. sao as ideias do krugman a encherem os fatcats de wallstreet  :D


pequena? outra vez?  a produtividade duplica e os salários baixam?
é suposto os salários estarem indexados à inflação e à produtividade.
deviam estar uns 200% acima do que estão, pelo menos.

L


bom a produtividade aumenta mas creio que os lucros nao, pois ha chineses a competirem contigo e a esmagar as margens

mas ve o lado positivo, os chineses tb sao gente e agora ja nao tem de comer os filhos para se alimentarem  :D


ó santinho, então a produtividade não inclui os lucros?
vai dormir. refutar só por refutar não dá. senão depois ninguém te dá troco.

L


depende da definicao, eu fiz-te a pergunta e tu nao respondeste

aquilo sao lucros liquidos?


vai investigar...

L


ja somos dois sem saber a resposta, em todo o caso sem lucros os chineses nao estariam melhor, ninguem la vai fazer caridade e eh natural que os lucros aumentem (mas nao me parece que seja tanto como no grafico)
« Última modificação: 2014-03-26 01:44:12 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #1357 em: 2014-03-26 01:49:48 »
o grafico deve ser o valor em dolares do que eh produzido mas nao os lucros liquidos e dai que a meu comentario sobre as margens esteja provavelmente correcto
« Última modificação: 2014-03-26 01:50:04 por Neo-Liberal »

vbm

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Re:Krugman et al
« Responder #1358 em: 2014-03-26 10:41:23 »
Eu apostaria (sem realmente ter provas) que a tendência é explicada na sua maior parte pela globalização. As empresas continuam registadas como tendo a sua sede no país ocidental a que pertencem, mas grande parte da estrutura produtiva está já nos emergentes, logo a parcela de valor acrescentado que fica para os trabalhadores do ocidente é cada vez menor, e a parcela de lucros que ficam no ocidente, embora também desça, não desce tanto como nos rendimentos do trabalho.

Boa malha!

vbm

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Re:Krugman et al
« Responder #1359 em: 2014-03-26 10:49:30 »
Já postei alguma coisa do género no forum antigo.
Sempre que uma sociedade cresce exponencialmente é uma inevitabilidade matemática o crescimento das desigualdades se não houver politica de redistribuição. Se consideramos uma sociedade com individuos totalmente uniformes (todos com mesmas capacidades), e se em cada ano devido apenas a efeitos de sorte a riqueza de cada uma diminuir ou aumentar de x% com a mesma probailiddade, ao fim de algum tempo (o tempo que demora depende do x), a maior parte da riqueza vai estar concentrada nas mãos de uma pequena maioria. Quando as desiguladades forem inaceitáveis a socieddae colapsa de vido a revolução.
è notável que sem teorias económicas, sem ferramentas de matemática, as sociedades antigas do médio oriente já tinha intuído essa consequência. E nessas sociedades (da Mespotãmia a Istrael), era prática comum ao fim de algum tempo fazer um reset para evitar o colapso da sociedade. Em cada ciclo de 7  vezes 7 anos, o rei decretava o ano jubileu, em que escravos eram libertados, dívidas apagadas e propriedades confiscadas devolvidas.
Embora a sociedade tenha a civilização judaica com um dos progenitoes (a outra é a grega), essa prática de periodicamente fazer um reset das desigualdades crescentes para evitar o colapso social perdeu-se, e nem os mais sofisticados economistas se lembram da sagacidade dos antigos.


Interessante.

Mas outra solução é o expansionismo imperialista.
Roma foi o primeiro caso. Subvertida pela seita cristã,
e após a domesticação dos invasores bárbaros,
os bispos dedicaram os monges e as populações
a cultivar as  terras dos mosteiros,
empregando a mão-de-obra excedente
como pedreiros a erigir catedrais
em prazos de construção
de centenas de anos!

E a 'coisa' funciona:
- comer e trabalhar a pedra.