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Autor Tópico: CTT - Tópico principal  (Lida 207562 vezes)

Pangloss

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #360 em: 2013-11-29 10:11:19 »
Afinal quem quiser revogar a ordem ainda pode.  :)

Também da 1ª fase, ou só da 2ª? Como soubeste, trader?

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #361 em: 2013-11-29 10:32:09 »
Uma ajuda por favor.
Para conseguir ter umas 1000 acções do CTT, subscrevendo na segunda fase, quantas terei que subscrever?

Pelas contas do soueusou rondam as 16.000 acções, mas no simulador do Negócios diz apenas 7.800 acções.

Obrigado
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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rs_trader

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #362 em: 2013-11-29 10:36:51 »
Foi publicada uma adenda ao prospeto. A lei obriga a dar mais dois dias para a revogacao das ordens ser efetiva.... logo e ate dia 2.
Em memória do grande DeMelo: "PQP... gajo chato fdx."

tatanka

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #363 em: 2013-11-29 10:41:10 »
Uma ajuda por favor.
Para conseguir ter umas 1000 acções do CTT, subscrevendo na segunda fase, quantas terei que subscrever?

Pelas contas do soueusou rondam as 16.000 acções, mas no simulador do Negócios diz apenas 7.800 acções.

Obrigado

Obviamente depende da procura na 2ªfase.

Para uma procura de 40M para a 2ªfase, aproximadamente 20,000 accoes.
Para uma procura mais modesta, de 10M, perto de 17,500.

Isto se as contas não me falham.
O simulador do Negocios deve estar engatado, acho que confundiram rateio, com proporção procura/oferta. Não é a mesma coisa.
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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #364 em: 2013-11-29 13:14:07 »
Foi publicada uma adenda ao prospeto. A lei obriga a dar mais dois dias para a revogacao das ordens ser efetiva.... logo e ate dia 2.


Tem a ver com a aprovação do banco postal pelo BdP. A notícia da aprovação saiu depois das ordens se terem tornado irrevogáveis.

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/fsd29058.pdf

Messiah

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #365 em: 2013-11-29 15:36:04 »
Uma ajuda por favor.
Para conseguir ter umas 1000 acções do CTT, subscrevendo na segunda fase, quantas terei que subscrever?

Pelas contas do soueusou rondam as 16.000 acções, mas no simulador do Negócios diz apenas 7.800 acções.

Obrigado

onde está esse simulador podes dar o link que não o encontro tks

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #366 em: 2013-11-29 15:38:31 »
Não encontro o link, mas tenho o ficheiro, que anexo
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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soueusou

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #367 em: 2013-11-29 17:09:01 »
o problema desse ficheiro é que, ao não entrar em conta com a vantagem de 100% dada às ordens dadas na primeira fase faz com que as ordens dadas na primeira e na segunda fase sejam iguais, quando na realidade não são. No fundo, esse simulador ao querer simplificar acabou por errar completamente nas contas...
podes não chegar à lua, mas tiraste os pés do chão

tatanka

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #368 em: 2013-11-29 18:29:24 »
o problema desse ficheiro é que, ao não entrar em conta com a vantagem de 100% dada às ordens dadas na primeira fase faz com que as ordens dadas na primeira e na segunda fase sejam iguais, quando na realidade não são. No fundo, esse simulador ao querer simplificar acabou por errar completamente nas contas...

Precisamente.
Mas eles defendem-se:
Citar
** Os cálculos não contemplam o benefício de rateio 100% superior para as ordens dadas na primeira fase

Na pratica, produziram uma ferramente perfeitamente inutil, mas pelo menos fizeram-no de forma consciente.
« Última modificação: 2013-11-29 18:29:48 por tatanka »
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valves1

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #369 em: 2013-11-29 21:28:53 »
Voltando a questao do Euroborn e comentando a noticia de hoje sobre a licenca bancaria

  CTT  com uma licenca bancaria o Div.yeld  ja nao ficara muito tempo nos 8 %
isto porque  normalmente empresas com negocios estaveis e a dar dinheiro mas sem oportunidades de crescimento tem um PER  relativamente  baixo comparativamente  com empresas que encontram boas oportunidades de crescimento para o seu negocio futuro; o mercado tende a antecipar os lucros futuros dessa actividade no valor de cotacao presente;
 ou seja  o racio entre a  cotacao e os lucros presente sobe e o dividendo mesmo que se mantenha perde expressao no valor da cotacao;

ja agora a noticia


Citar
Banco de Portugal, na passada quarta-feira 27 de Novembro, autorizou a constituição de um banco postal, “com um conjunto de condições”, no âmbito da privatização dos CTT, segundo a adenda do prospecto de venda dos CTT.
Os CTT, a 5 de Agosto deste ano, submeteram ao Banco de Portugal um pedido de autorização para a constituição de um banco postal que foi agora aceite, com um conjunto de condições.
A proposta prevê a criação de um banco postal ancorado na actual rede de retalho dos CTT e com um nível de investimento reduzido.
Os novos accionistas dos CTT terão que assegurar que o projecto do banco postal “será implementado nos termos em que foi submetido e apreciado pelo Banco de Portugal, incluindo no que se refere à cobertura geográfica da rede de balcões”, lê-se na adenda ao prospecto da privatização de parte do capital do correios enviada para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Também terá que ser demonstrado “que os participantes qualificados indirectos no Banco Postal, S.A., resultantes do processo de privatização dos CTT, reúnem as condições que garantam uma gestão sã e prudente da instituição".
E que “a atualização das previsões económico-financeiras, nomeadamente tendo por base as condições oferecidas nas parcerias a desenvolver”.
Não obstante esta autorização, os novos accionistas não terão a obrigação de o constituir, ficam apenas habilitados se assim o entenderem.
A proposta de criação do Banco Postal tem como pressuposto que o público alvo são os actuais “clientes” do segmento de negócio de serviços financeiros dos CTT (designadamente pensionistas, aforradores e clientes de serviços de transaccionalidade). No entanto, o  banco postal poderá vir a captar um universo adicional de clientes “menos naturais”, apostando designadamente no segmento mais jovem”.
Esta instituição deverá ser orientada “para uma lógica de baixo custo (“no-frills”), visando consumidores de massa (o consumidor afluente é também um mercado alvo, ainda que não o principal”.
Deverá ser dada “ prioridade a produtos de poupança, bem como a hipotecas e empréstimos ao consumo, no lado doactivo, podendo vir a ser adicionados mais tarde empréstimos às PME”.
No mesmo documento refere ainda que o conselho de administração dos CTT “deliberou, em 28 de Novembro de 2013, não tomar qualquer decisão imediata quanto à constituição do banco postal, mas antes ponderar e deliberar sobre o tema apenas em 2014 e nunca antes da Assembleia Geral, na qual se procederá à eleição dos novos membros do Conselho de Administração dos Correios e a qual terá lugar até ao dia 28 de Fevereiro de 2014”.
Os investidores que tenham aceite a oferta pública de venda antes de publicada a presente adenda têm o direito de revogar a sua aceitação no prazo não inferior a 2 dias úteis após a sua divulgação, isto é, até dia 2 de Dezembro de 2013.
Na próxima segunda-feira, 2 de Dezembro, chega ao fim o período de subscrição dos títulos dos CTT. Até ao final desse dia poderão ser dadas ordens. O Governo definiu que as acções serão vendidas dentro de um intervalo entre 4,10 e 5,52 euros por acção, com um ponto médio de 4,81 euros. A determinação do preço final cabe ao Governo, através de despacho da ministra de Estado e das Finanças e terá por base o processo de recolha de intenções de compra por parte dos investidores institucionais. Esse valor será revelado a 3 de Dezembro.
A 4 de Dezembro terá lugar uma Sessão Especial de Mercado Regulamentado na qual será divulgado o resultado da OPV, ficando cada investidor a saber a quantas acções tem direito.
Concluída a fase da subscrição, conhecidos os resultados, a 5 de Dezembro é feita a liquidação financeira da operação e arranca a negociação das acções dos CTT.





« Última modificação: 2013-11-29 22:39:23 por valves1 »
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EUROBORN

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #370 em: 2013-11-29 22:23:09 »
100% acordo.
É expetável que o preço de venda ronde os 5 euros.
depois é só aguardar pela 1ª semana de cotação dos CTT.

No entretanto:
Hoje registamos aumento de procura superior à media e será de esperar que 2ª aconteça o mesmo.
Pelo que podemos concluir que esta notícia está a ser bem avaliada, caso contrário teríamos cancelamento de ordens.
Na 2ª teremos outra confirmação nesse sentido.

Meteorologista

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #371 em: 2013-11-30 00:12:55 »
Se bem entendi o método de cálculo do rateio para o público em geral e se os dados que tenho estão correctos, o rateio no fim do dia de hoje, sexta-feira, ficou assim:

Acções disponíveis: 19,19 milhões, contando com os 3,44 milhões não subscritos pelos trabalhadores
Acções subscritas na 1ª fase: 135,3 milhões
Acções subscritas na 2ª fase: 22,6 milhões

Rateio: (15,75 + 3,44) / (2 x 135,3 + 22,6) = 0,06545

Assim para quem subscreveu 25000 acções na 1ª fase seriam atribuídas 25000 x 0,06545 x 2 = 3272,5, ou seja 3270 e na 2ª fase 25000 x 0,06545 = 1636,25 ou seja 1630

EUROBORN

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #372 em: 2013-11-30 00:33:36 »
já imaginaram os CTT como uma mercearia de produtos financeiros lá do sítio?
Tipo Banco BIG ou Banco BEST mas não online, mas sim on-site?
 
Aposto também numa parceria estratégica entre os CTT e o Banco BIG.

EUROBORN

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #373 em: 2013-11-30 00:34:36 »
sugestão:

alterar o tópico: Privatização dos CTT com direito a Licença bancaria 

tatanka

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #374 em: 2013-11-30 01:12:57 »
Se bem entendi o método de cálculo do rateio para o público em geral e se os dados que tenho estão correctos, o rateio no fim do dia de hoje, sexta-feira, ficou assim:

Acções disponíveis: 19,19 milhões, contando com os 3,44 milhões não subscritos pelos trabalhadores
Acções subscritas na 1ª fase: 135,3 milhões
Acções subscritas na 2ª fase: 22,6 milhões

Rateio: (15,75 + 3,44) / (2 x 135,3 + 22,6) = 0,06545

Assim para quem subscreveu 25000 acções na 1ª fase seriam atribuídas 25000 x 0,06545 x 2 = 3272,5, ou seja 3270 e na 2ª fase 25000 x 0,06545 = 1636,25 ou seja 1630

Sim é isso mesmo.
Mas como a 2ª fase ainda não terrminou, o rateio é capaz de aumentar um pouco.
Os CTT andam agora com spots publicitarios, e andaram a enviar prospectos por correio. Não sei se isso terá grande efeito.

Por outro lado, no Best disseram-me que nao tinham nenhuma indicação que as sobras dos trabalhadores CTT, revertessem para o publico em geral.
É estranho, tinha isso como um dado adquirido. Seja como fôr, não vai fazer uma diferença assim tãoooo grande.
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valves1

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #375 em: 2013-11-30 13:02:05 »
Citar
já imaginaram os CTT como uma mercearia de produtos financeiros lá do sítio?
Tipo Banco BIG ou Banco BEST mas não online, mas sim on-site?

 Sim a rede de balcoes onde muita gente aflui  ja existe,  as pessoas que trabalham nos CTT tambem  ja possuem algum  know how  , por exemplo os certificados de Aforro emitidos pelo estado podem ser comprados ao Balcao dos CTT  (temas financeiros nao sao uma novidade para  os  CTT )
Acho que vai ser bastante facil  criar um banco de media dimensao vocacionado para particulares   ainda para mais sendo um banco totalmente novo e sem os problemas dos grandes bancos e provavel que possam   emprestar  a uma taxa de juro com um spread mais baixo do que os grandes bancos e assim ganhar rapidamente quota de mercado numa altura em que os Spreads estao entre os 2 e os 3 %


« Última modificação: 2013-11-30 13:07:03 por valves1 »
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Incognitus

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #376 em: 2013-11-30 14:30:15 »
Regra geral as estações dos CTT não estão lá muito bem posicionadas (geograficamente) para agências bancárias, não?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #377 em: 2013-11-30 15:28:18 »
Porque achas que nao ?
em todo o caso nao e essa a minha opiniao;
« Última modificação: 2013-11-30 16:25:05 por valves1 »
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hermes

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #378 em: 2013-11-30 16:48:39 »
Regra geral as estações dos CTT não estão lá muito bem posicionadas (geograficamente) para agências bancárias, não?

Podes explicar melhor?

Como até agora prestavam um serviço bastante desejado, seria de esperar que ocupassem [ou reflexivamente tivessem gerado] localizações desejáveis.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

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Re:Privatização dos CTT Pode dar direito a licença bancaria
« Responder #379 em: 2013-11-30 17:05:31 »
A logica de implantacao da rede de balcao de correios e semelhante a logica de implantacao de um rede de balcoes de bancos, implantam-se onde existem pessoas; se prestam um servico que a grande generalidade das pessoas procura e  normal que  se vao  implantar em sitios onde geograficamente possam atender ao maior numero de pessoas;
eventualmente nalgumas zonas rurais pode haver postos dos correios para uma percentagem diminuta da pop.
mas mesmo ai pode haver potencial de recolha de poupancas por parte das pop mais idosas  ...
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