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Autor Tópico: Agricultura - Tópico principal  (Lida 169386 vezes)

bezanas

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #60 em: 2013-06-19 20:41:07 »
aqui  vende-se  boa carne de novilho embalada a vácuo.  ;)

http://montesdaraia.pt

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #61 em: 2013-06-20 10:16:04 »
http://www.bolsanacionaldeterras.pt/terrenos.php

palhaçada do catrino!  2 bocaditos com mais de 30 ha...


Com toda a razão bezanas, mais a mais com isto :


Portugal tem 10% a 20% de terras sem dono privado

Em Portugal há entre 10% a 20% de terras sem proprietário privado, conclui um estudo sobre "Cadastro e Propriedade Rústica em Portugal" que vai ser apresentado no Porto.

 
Rodrigo Sarmento de Beires admitiu que há, pelo menos, "10%" de terras em Portugal cujos proprietários são desconhecidos. Acrescentou que nas zonas florestais pode chegar-se a valores que "andam na casa dos 20% ou até acima disso".
A grande maioria destas terras pertence ao Estado, que desconhece a sua localização na maior parte dos casos, o que coloca uma série de problemas, desde fiscais à prevenção de incêndios.
"Verificámos (...) que afinal o Estado dispõe ainda de um valioso património imobiliário que lhe cabe gerir, que com toda a probabilidade será bastante vasto, embora muito fragmentado e disperso e por aproveitar, de terras rústicas sem dono e não só, que nos termos da lei lhe pertencem, ou cuja gestão lhe cumpre assegurar, para minorar riscos do seu abandono", refere o estudo.
O autor do estudo sugere ao Governo que seja criado um sistema informático "expedito", único" e "nacional" para identificar as terras, estimular a sua gestão e prevenir incêndios e ter um melhor aproveitamento dos recursos.
Face aos resultados do estudo, que decorreu ao longo de um ano em Portugal, Rodrigo Sarmento de Beires acredita que a problemática das 'terras de ninguém' pode ser resolvida com a criação de um sistema informático ligando agricultura e ordenamento do território.
"O que é preciso é operacionalizar esse sistema", argumenta, recordando que com a "sorte de estar tudo integrado no mesmo ministério", torna-se mais fácil ligar a agricultura e o ordenamento do território num mesmo sistema informático.
Com a implementação de um sistema informático fácil e acessível, cria-se "uma dinâmica em que os proprietários tenham apoios a preços razoáveis de identificação dos seus prédios", acrescenta o especialista.
Segundo Rodrigo Sarmento de Beires, nas zonas de latifúndio, as terras incultas estão dentro dos prédios e já estão identificadas pelo cadastro.
Nas zonas de propriedade mais repartida, e que existem mais na metade norte do país, as terras estão, todavia, "incultas" e estão fora dos prédios", ou seja, muitas dessas terras constituem frações autónomas em que os proprietários já não sabem bem onde estão e, portanto, acabaram por se desinteressar, explicou.
O especialista refere ainda que a criação de um sistema de identificação das terras serviria também para tornar a floresta portuguesa mais rentável.
"Nós estamos a fazer floresta para trituração, para a forma menos rentável para gerir a floresta (...), mas temos condições para desenvolver o nosso potencial florestal de forma mais interessante e rentável, se for feita a longo prazo", constatou o especialista, reiterando a necessidade da criação de um sistema para identificar as terras sem dono privado.
O Estado português arrecada oito milhões de euros por ano do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de prédios rústicos, conclui ainda o estudo, classificando a verba como uma "magra coleta anual".
"Propomos que (...) se passe a usar o IMI rústico como instrumento mobilizador da gestão da terra, passando a aplicar o princípio da Gestão Rural ou Pagador como base do uso e posse da terra, isentando de IMI quem gere a terra ou a disponibiliza para arrendamento através da bolsa de terras e penalizando quem a abandona", lê-se no estudo.

http://www.oje.pt//noticias/nacional/portugal-tem-10-a-20-de-terras-sem-dono-privado
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Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #62 em: 2013-06-20 10:31:07 »
É o chamado cadastro dso prédios rústicos.
Quase metade do país já está cadastrado, estando em falta as zonas de minifúndio e de muito mais complicado cadastramento.
http://www.igeo.pt/servicos/cic/cad_seccoes.asp
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #63 em: 2013-06-22 15:09:01 »
Portugal depende menos do exterior para se alimentar
No espaço de um ano, entre 2011 e 2012, Portugal viu o seu défice alimentar reduzir-se de 4,5 mil milhões para 3,9 mil milhões.

Entre 2011 e 2012 Portugal viu o seu défice alimentar reduzir-se de 4,5 mil milhões para 3,9 mil milhões, em grande parte devido a um aumento das exportações, mas também à quebra nas importações.

Naturalmente que o abrandamento do consumo interno das famílias também ajudou mas, na verdade, Portugal assiste a um ressurgimento da atividade agroalimentar e há mais portugueses a comprar o que é nosso.

No cômputo geral, os segmentos do agroalimentar, pescas e ainda produtos florestais contribuíram para uma redução de 54% da dependência do exterior, tendo-se passado de um défice de 3,3 mil milhões para 1,5, entre 2011 e 2012.

http://expresso.sapo.pt/portugal-depende-menos-do-exterior-para-se-alimentar=f815473#ixzz2WxDRCzdV
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #64 em: 2013-06-22 15:10:39 »
6,5 mil milhões de euros para a agricultura
A ministra da Agricultura Assunção Cristas garante que o Proder - Programa de Desenvolvimento Rural já potenciou investimentos de 6,7 mil milhões de euros.

A taxa de execução do Proder atual é de 65%, o que significa que, "pela primeira vez na história deste programa, a taxa de execução é superior à média comunitária", revela Assunção Cristas, ministra da Agricultura.

A mesma responsável assegura ainda que o Proder terminou o primeiro trimestre de 2013 com cerca de 28.400 projetos aprovados, um montante de investimento total aprovado de cerca de 6,5 mil milhões de euros, ao qual foi atribuído um montante de apoio Proder superior a 3,7 mil milhões de euros.

"No primeiro trimestre deste ano, foram pagos mais de 90 milhões de euros de apoio do Proder e aprovados mais de 3830 novos projetos, aos quais foi atribuído um apoio superior a 240 milhões de euros, que alavanca um investimento total na ordem dos ¤423 milhões. Os fundos europeus serão totalmente aproveitados", garante a ministra.

http://expresso.sapo.pt/65-mil-milhoes-de-euros-para-a-agricultura=f815274#ixzz2WxDpHUoB
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #66 em: 2013-07-01 17:24:42 »
http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-florestais-apresentam-queixa-contra-o-estado_172435.html

é uma comédia :D


É sempre a questão das burocracias, papéis e autorizaçõeszinhas e alavarás e o diabo a sete, depois com excepções surreais ...
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #67 em: 2013-07-02 08:40:31 »
O Alvará é uma autorização governamental para prestação de serviços.
Para receberem esse alvará terão que cumprir com requisitos mínimos para a prestação desse serviço.

Penso que é como contratar um médico e pedir-lhe a inscrição na ordem.
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #68 em: 2013-07-02 10:57:29 »
O Alvará é uma autorização governamental para prestação de serviços.
Para receberem esse alvará terão que cumprir com requisitos mínimos para a prestação desse serviço.

Penso que é como contratar um médico e pedir-lhe a inscrição na ordem.

Um alavará ou autorização deveria ser uma coisa extremamente rara, excepto para situações onde a sua ausência provocasse um risco inusitado, tipo pilotos de avião ou médicos ...
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #69 em: 2013-07-07 22:36:44 »
Apanhadas hoje cá da horta  ;)
« Última modificação: 2013-07-07 22:38:12 por cp »
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #70 em: 2013-07-10 15:28:42 »
alguem aqui sabe alguma coisa sobre criacao de algas para racao de animais



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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #71 em: 2013-07-10 18:23:33 »
Não tenho conhecimentos técnicos, apenas alguns do sector. A produção de componentes proteicos para aquacultura parece ter algum potencial; para alimentação animal propriamente dita tenho mais dúvidas uma vez que os preços de venda ainda são muito elevados para competirem com rações tradicionais.
« Última modificação: 2013-07-10 18:24:09 por Mystery »
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #72 em: 2013-08-06 18:47:43 »
6,5 mil milhões de euros para a agricultura [ ]

Enquanto a União euro-Europeia não nortear
como equilibrar o endividamento e as transacções
correntes das balanças de pagamentos
entre os estados-membros,

a política mercantilista de exportar
bens e substituir importações

impõe-se

como a única logicamente coerente.

Valete

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #73 em: 2013-08-14 10:37:17 »
Neste momento os fundos do proder, nomeadamente os que apoiam a instalação de jovens agricultores, estão "esgotados".
Uma vez que este quadro de apoio termina este ano, em principio não haverá novos concursos para apresentação de projectos.
Apenas se houver libertação de verbas, em virtude de projectos "falhados", se poderá abrir um novo concurso.


Isto tem colocado, uma dúvida não desprezível nos jovens empreendedores, avançar com um projecto já, ou aguardar por 2014?

È que ninguém sabe se as regras de 2013, são válidas para 2014, e estar a pagar uma consultora para depois reiniciar tudo, não é brincadeira.

Happy_TheOne

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #74 em: 2013-08-14 11:59:58 »
Inicio da pequena horta  ;)
« Última modificação: 2013-08-14 12:01:04 por Happy_one »

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #75 em: 2013-10-21 17:53:50 »
Interessante ... adoro os figos de pita  :)

Agricultura - Portugal redescobre Figo-da-Índia para a gastronomia e medicina
Fresco ou em polpa, em néctares, gelados, doces, compotas ou licores. O Figo-da-Índia pode ser consumido das mais variadas formas e regista em Portugal um crescimento na produção e no consumo. Em Abril de 2012 nasceu uma associação que divulga e dinamiza a produção desta planta, conhecida por crescer em estado selvagem e que ganha expressão económica.

Embora o Figo-da-Índia «seja um fruto conhecido», sobretudo no seu estado selvagem, a produção em Portugal «sempre foi apenas para consumo próprio», começa por explicar José Garcia, vice-presidente de Direcção da Associação de Produtores e Profissionais de Figo da Índia Portugueses ( APROFIP).

Sendo uma planta cultivada em pomar e em linhas, não necessita de terrenos muito férteis e nem de rega para o seu desenvolvimento. Originário dos climas semi-desérticos, o Figo-da-Índia «dá-se melhor em terrenos com boa exposição solar», sendo que no primeiro ano de cultivo, a planta pode dar alguns frutos mas «ainda com pouca expressão».

É só no terceiro ano, afirma José Garcia, que se «pode considerar uma produção à volta de dez toneladas por hectare, sendo que a partir do sexto, sétimo ano poderá atingir as 25 toneladas por hectare».

A colheita é realizada entre os meses de Julho e Setembro, podendo em algumas regiões do país e «devido à influência do clima» haver outra pequena produção no princípio do ano.

Uma produção que ganha terreno no país e que atraí gradualmente mais produtores, sobretudo jovens, afiança o responsável da APROFIP: «aproximadamente 80% dos actuais produtores pertencem a uma faixa etária jovem e com formação académica em várias áreas».

 A impulsionar o desenvolvimento da produção e consumo do Figo-da-Índia está a APROFIP, criada a 4 de Abril de 2012, nascida após «30 anos de experiências e estudos realizados», tendo atingido a «maturidade» em 2009 com a primeira plantação ordenada (em Sesimbra) e em 2011 com o concurso «Aromas e Sabores» com Figo-da-Índia em Martilongo e com um Campo Experimental, em Pessegueiro (Alcoutim).

«A sua dedicação e entusiasmo levaram a que um grupo de amigos se juntasse para avançar com este projecto», acrescenta o vice-presidente da APROFIP.

 A comercialização desta planta está agora a dar os primeiros passos, sendo que a associação irá levar a cabo uma série de iniciativas de sensibilização ao longo de 2013, para promover junto dos portugueses o consumo do fruto, tanto em fresco como transformado.

«Pensamos que este produto, com tantas qualidades e potencialidades poderá ter sucesso em Portugal, a exemplo do que já acontece em outros países», sublinha José Garcia.

Gastronomia e medicina:
Na gastronomia, o Figo-da-Índia pode ser consumido em fresco ou transformado em polpa, mas também em sumos, néctares, gelados, doces, compotas ou licores. «Noutros países as palmas da planta são consumidas como legume fresco, grelhadas ou tipo feijão-verde ou em pickles e conservas», informa o responsável.

No que respeita ao seu uso na cozinha nacional, «a criatividade dos novos chefes de cozinha poderá ser um importante ponto de partida para se introduzir este produto nos hábitos alimentares dos portugueses», salienta José Garcia. Para isso, sustenta, «será fundamental realçar a mais-valia deste fruto para a saúde, nomeadamente as suas importantes qualidades nutricionais e medicinais como anti-inflamatório, anti-diabético, antioxidante, antiviral, redução de colesterol, controlo de peso e actividade neuro-protectora».

Ainda pouco conhecido em Portugal, o Figo-da-Índia começa a ser «cada vez mais divulgado» e, no último ano, começou já a despertar «alguma curiosidade e interesse sobre este fruto, não só nos consumidores mas também em novos produtores», sublinha o nosso interlocutor.

E adianta: «precisamente por ser um fruto pouco conhecido, o seu consumo ainda não está muito difundido, o que sem dúvida limitará uma comercialização mais plena. Quando os portugueses tomarem mais contacto com o fruto e com os seus benefícios para a saúde, certamente a sua comercialização será naturalmente implementada como acontece com os restantes frutos nacionais».

O dirigente da APROFIP considera que o Figo-da-Índia tem «excelentes possibilidades de exportação», especialmente para os mercados do norte da Europa «com maior poder decompra e muito sensibilizado para as vantagens nutricionais e medicinais dos alimentos, inclusivamente solicitando cada vez mais produtos biológicos».

Por isso, diz que «cabe ao agricultor ponderar o modo de produção que pretende, podendo criar uma mais-valia se procurar obter as respectivas certificações, biológicas e outras».

Recorde-se que a APROFIP, sediada em Alcoutim (Algarve), tem como objectivo proporcionar apoio técnico aos seus associados (59), no âmbito da implementação, manutenção, exploração e comercialização da Figueira-da-Índia (Opuntia Ficus Índica) e seus derivados.

Com carácter nacional, a Associação tem representações em vários distritos do país, embora com maior incidência no centro e sul do país, regiões onde «o clima é mais favorável para o desenvolvimento da planta», informa José Garcia, acrescentando que actualmente estão também a despontar alguns projectos com interesse no norte do país.

Rico em açúcar, com elevados níveis de potássio, magnésio, cálcio e vitaminas, o Figo-da-Índia chegou à Europa (oriundo das américas), pelas mãos dos espanhóis, no século XVII, tendo-se espalhado sobretudo na região do Mediterrâneo.

Sabe-se que no Algarve e no Alentejo, o Figo-da-Índia que assume diversas tonalidades, dependendo da variedade (branco, amarelo, roxo ou vermelho), cresce naturalmente, em estado selvagem, e no passado servia para delimitar as propriedades e alimentar os porcos.

http://www.cafeportugal.net/pages/dossier_artigo.aspx?id=6102
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #77 em: 2013-10-28 13:44:59 »
Surreal. Não podem colocar o código postal na morada ...  :D
Citar
Só que, segundo a direção da Adega Cooperativa de Alcanhões, nem é este o caso, porque a palavra "Santarém" consta apenas do código postal da morada, e nem sequer está colocada de forma a indicar a região.
 "É triste, muito triste, sobretudo quando existe tanta gente a transgredir, que a ASAE venha fazer uma coisa destas à Adega Cooperativa de Alcanhões, e tratando-se apenas do código postal", considera o presidente da direção, Joaquim Júlio Saramago, que confessou ter ficado "revoltado" com o episódio.

Outra coisa impressionante, no artigo ficam logo referidas as seguintes entidades públicas:

Autoridade para Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
Comissão Vitivinícola Regional (CVR)
Instituto da Vinha e do Vinho (IVV)

É o pesadelo burocrático em livre movimento.
« Última modificação: 2013-10-28 13:47:06 por Incognitus »
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #78 em: 2013-10-28 13:59:46 »
são incentivos perversos

sem coimas muito dificilmente essas entidades conseguem justificar a sua existência
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #79 em: 2013-10-28 14:20:09 »
o país merece um valente default para esses organismos estatais berrarem todos...
« Última modificação: 2013-10-28 14:22:14 por cp »
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