Zenith, obrigado por dares uma resposta inteligente, fundamentada e construtiva à minha observação! E por me pores a pensar. (ao contrário do leprechaun que só diz asneiras)
Sendo verdade o que dizes, e é um facto que é verdade, eu diria que não é exatamente saudável, no entanto tem uma explicação natural (mais à frente).
Também não é saudável pretender acabar com os "pobres" no sentido estatístico definido pela OCDE.
São ambas formas de engenharia social só possíveis pelo excessivo prémio atribuído a alguns.
Ou seja, na sociedade atual algumas pessoas são excessivamente premiadas face ao que fazem e são ricas em excesso.
Outras também são excessivamente premiadas face ao que fazem e dizem-se pobres, mas na realidade seriam menos abonadas ainda se só lhes fosse atribuído o pouco ou nada que produzem, o que a meu ver fomenta a indigência e a irresponsabilidade social e humana perante o próximo.
O excesso de ricos entende-se no contexto dum mecanismo de realimentação positiva (positive feedback) associado à acumulação de riqueza, tal como disseste. Esse mecanismo de realimentação positiva deve ser travado a partir do momento em que gera pobreza, ou ódio social, etc.
Apesar de tudo a riqueza nunca incomoda se não significar a pobreza de outros. Acho que ninguém no seu perfeito juízo quer acabar com a riqueza, quer é acabar com a pobreza. Se a riqueza excessiva tiver de ser atacada para acabar com a pobreza, pois que se faça. Mas não é a "pobreza" da OCDE, porque essa nunca acaba de formas naturais, saudáveis e socialmente equilibradas.
Não sei se me expliquei de forma compreensível?