Pena não dar para ver o estudo porque não tenho subscrição mas deve ser parecido com um que li há um par de meses atrás.
Se a memória não me falha a partir do 100 começa-se a cobrir os custos, embora sem grande margem para comitivas ou coisas como quartos individuais ou refeições caras.
A partir do top50 já se consegue amealhar alguma coisa mas nada extraordinário, tendo um gajo que trabalhar quando acaba a carreira. De qualquer das formas se se mantiver 3 anos no top50 (não me lembro as regras exactas mas era tipo 3 anos sem falhar mais do que X semanas) já tem direito a uma reforma da ATP que não era nada milionária mas ajudava muito.
A partir do top20 é que há o big money, na casa dos milhões amealhados, depois de custos.
A maioria dos que andam por aí a tentar vingar sobrevivem do que chamamos, a brincar, de paitrocinio e nunca vão, sequer, chegar ao break even. Esse estudo era impressionante porque mostrava que era bastante provável que um vencedor de um futures 10K dólares, com 32 jogadores, perdess, de facto, dinheiro (os $10K é o dinheiro global do torneio - o vencedor leva $1,568 antes de impostos). E para ganhar um simples futures 10K já se investiu muito dinheiro na carreira.
Essa entrevista que referes lembro-me de ter lido há uns meses também (era o Gastão Elias ?).
O ténis, envolvendo apenas uma pessoa, penso que se presta muito a resultados arranjados, sobretudo quando saimos do top100