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As opiniões sobre os efeitos do Pico do Petróleo, e o declínio terminal a seguir, variam enormemente. Alguns prevêem que a [[economia de mercado]] a as capacidades inventivas dos seres humanos proporcionarão soluções que evitarão disrupções graves. Outros antecipam um cenário apocalíptico: a dissolução económica global, o colapso completo das sociedades industrializadas, e a morte da maior parte da população do planeta devido à fome e a conflitos armados. A maioria dos especialistas, aponta para cenários intermédios, ainda dificeis de prever porque os efeitos exactos dependem de numerosíssimas variáveis, entre as quais as ligadas a opções presentes e futuras a nível de politicas nacionais ou empresariais, e até ao nível dos comportamentos individuais dos habitantes humanos da Terra.
 
As opiniões sobre os efeitos do Pico do Petróleo, e o declínio terminal a seguir, variam enormemente. Alguns prevêem que a [[economia de mercado]] a as capacidades inventivas dos seres humanos proporcionarão soluções que evitarão disrupções graves. Outros antecipam um cenário apocalíptico: a dissolução económica global, o colapso completo das sociedades industrializadas, e a morte da maior parte da população do planeta devido à fome e a conflitos armados. A maioria dos especialistas, aponta para cenários intermédios, ainda dificeis de prever porque os efeitos exactos dependem de numerosíssimas variáveis, entre as quais as ligadas a opções presentes e futuras a nível de politicas nacionais ou empresariais, e até ao nível dos comportamentos individuais dos habitantes humanos da Terra.
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==Ver também==
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*[[Peak Oil - O Relatório Hirsch]]
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*[[Peak Oil - O Relatório Hirsch II]]
  
 
==Referências==
 
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Revisão das 22h32min de 8 de novembro de 2008

Uma curva normal descrevendo a produção global de petróleo de acordo com a teoria de Marion King Hubbert Previsões do governo estadunidense em 2004 para a produção de petróleo fora dos países da OPEP e ex-União Soviética

O momento em que a produção de petróleo a nível mundial atinge o seu máximo é usualmente conhecido pela expressão Peak Oil (em Português, Pico do Petróleo). Por vezes fala-se também de Pico de Hubbert, em homenagem ao geólogo americano Marion King Hubbert que primeiro estudou, em termos científicos, a curva de produção dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). Segundo Hubbert, ao nivel de uma grande região produtiva (que agregue muitos poços e campos individuais) ou, por maioria de razão, ao nível do do planeta inteiro, a taxa de produção tende a seguir uma curva em forma de sino, que pode ser aproximada por uma curva normal. Independentemente da forma da curva de produção, no início da curva (pré-pico), a produção aumenta com o acréscimo de infra-estrutura produtiva. Já na fase posterior (pós-pico), a produção diminui devido ao esgotamento do recurso.

Hubbert apresentou um primeiro artigo sobre a disponibilidade e o esgotamento dos combustíveis fósseis em 1949, na influente revista Science <ref>Hubbert, King, "Energy from Fossil Fuels"</ref>. Num artigo de 1956 anunciou a arriscada previsão de que a produção de petróleo nos Estados Unidos contíguos (Alasca excluído) atingiria seu máximo até 1970<ref>Hubbert, King, "Nuclear Fuel and the Fossil Fuel"</ref>. Nessa altura os USA eram o maior produtor mundial de petróleo, e a sua produção estava em acelerado crescimento, pelo que esta previsão foi muito contestada. No entanto, veio a revelar-se correcta, uma vez que a produção máxima dos USA ocorreu precisamente em 1970. Em 1971, Hubbert publicou outro artigo, desta vez indicando que o pico mundial de produção de petróleo ocorreria provavelmente por volta do ano 2000. Esta previsão poderia ter-se tambem revelado correcta se as crises politicas das décadas de 1970 e 1980 não tivessem alterado o ritmo anterior da evolução da produção e do consumo de petróleo.

Previsões

A data exacta do Pico do Petróleo é um assunto ainda em aberto. Os picos de produção são muito difíceis de prever, e em geral só podem ser identificados de maneira segura algum tempo depois de ocorrerem. O pico da descoberta de reservas petrolíferas ocorreu em 1962 <ref>Ivanhoe, L. F. , "Future world oil supplies: There is a finite limit"</ref>. De acordo com as avaliações mais pessimistas, o Pico do Petróleo pode já ter ocorrido em 2006. As estimativas respeitáveis que existem para a data exacta distribuem-se entre 2006 e 2020, mas a maioria dos especialistas aponta actualmente para datas anteriores a 2012.

Consequências

As opiniões sobre os efeitos do Pico do Petróleo, e o declínio terminal a seguir, variam enormemente. Alguns prevêem que a economia de mercado a as capacidades inventivas dos seres humanos proporcionarão soluções que evitarão disrupções graves. Outros antecipam um cenário apocalíptico: a dissolução económica global, o colapso completo das sociedades industrializadas, e a morte da maior parte da população do planeta devido à fome e a conflitos armados. A maioria dos especialistas, aponta para cenários intermédios, ainda dificeis de prever porque os efeitos exactos dependem de numerosíssimas variáveis, entre as quais as ligadas a opções presentes e futuras a nível de politicas nacionais ou empresariais, e até ao nível dos comportamentos individuais dos habitantes humanos da Terra.

Ver também

Referências

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Links relevantes