Diferenças entre edições de "BPN"

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(Resumo inicial de uma história longa, que pode não ser factual. Reavaliar futuramente.)
 
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[[Imagem:BPNAntonioAugustoAguiar.gif|right|thumb|210px|Edifício sede central do BPN, na Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa.<br />''Imagem: [http://www.bpn.pt/eportal/v10/PT/aspx/oBpn/contactos/callCenter/index.aspx BPN].'']]
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#REDIRECT [[Nacionalização do BPN]]
[[Imagem:BPNLogo.gif|right|thumb|210px|Logo do BPN, S.A.]]
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O '''Banco Português de Negócios, S.A.''' ('''BPN'''), é um banco privado português, fundado em 1993, que atingiu grande notoriedade pública ao ser nacionalizado pelo governo Português em 2008, ao atingir uma situação de iminente ruptura de pagamentos. À altura da nacionalização, as perdas acumuladas eram estimadas em 700 milhões de euros. A nacionalização foi justificada pela inexistência de uma solução que permitisse defender os interesses dos depositantes.<ref>{{cite web
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| url = http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348467&idCanal=57
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| title = Governo anuncia nacionalização do BPN
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| date = 2 Nov 2008
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| publisher = Público
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==História==
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O BPN foi fundado em 1993, através da [[Fusões e aquisições|fusão]], e posterior transformação, da Soserfin – Sociedade de
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Investimento e Serviços Financeiros, S.A. com a Norcrédito – Sociedade de Investimento,
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S.A..<ref>{{cite web
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| url = http://www.bportugal.pt/root/servs/sibap/application/app1/docs/historico/anexos/2-96i37.pdf
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| title = Anexo à Instrução nº 2/96
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| publisher = Banco de Portugal
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}}</ref> Os negócios destas duas sociedades na [[banca de investimento]], vocacionaram incialmente o BPN também para a banca de investimento.<ref name="PGlobal3Nov2008">{{cite web
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| url = http://www.parlamentoglobal.pt/parlamentoglobal/actualidade/2008/11/3/031108_CRONO_BPN.htm
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| title = Cronologia do caso BPN
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| date = 3 Nov 2008
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| publisher = Parlamento Global
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}}
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</ref>
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Em 1997, o BPN tinha cerca de 280 accionistas. [[Américo Amorim]], fundador da Soserfin e principal accionista do BPN, com cerca de 25% do capital, decidiu vender a sua participação.<ref>{{cite web
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| url = http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348574
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| title = O banco de investimento criado em 1993 ficou associado a negócios pouco claros
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| date = 3 Nov 2008
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| publisher = Público
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}}</ref> Cedeu a posição a Saúl Maia Campos, um industrial ligado à construção civil, e a Rodrigo Carvalho Santos, que passaram a ser os maiores accionistas do banco.<ref name="PGlobal3Nov2008" />
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Também em 1997, José de Oliveira e Costa deixou o Finibanco e assumiu a liderança do BPN. No ano seguinte, assumiu a presidência da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), o grupo a que pertencia o BPN. A partir daqui, impôs ao banco uma nova orientação estratégica, transformando-o de banco de investimento num banco comercial.<ref name="Expresso8Nov2008Cronologia">{{cite news
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}}</ref> A sua liderança foi de tal forma marcante, que 1998 é assinalado como a data efectiva de nascimento do banco actual.<ref>{{cite web
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| url = http://aeiou.semanal.expresso.pt/2caderno/economia/artigo.asp?edition=1839&articleid=ES279483&withcomments=true
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| title = O banco das figuras mediáticas
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Oliveira e Costa manteve-se na presidência do conselho de administração do BPN durante dez anos, até abandonar todos os seus cargos em Fevereiro de 2008.<ref name="PGlobal3Nov2008" />
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==Administração Oliveira e Costa==
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===Banco Insular===
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Em Abril de 2002, o BPN comprou 80% da Fincor SGPS.<ref name="Expresso8Nov2008Cronologia" /> A Fincor SGPS era uma empresa financeira que possuía um banco em Cabo Verde, chamado Banco Insular. Fora a primeira instituição financeira a instalar-se em Cabo Verde, em 1997. Inicialmente, pertencia ao português João Mascarenhas.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD">{{cite news
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| author = Vicente, Isabel;
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| coauthors = Pereira, João Vieira; Santos, Nicolau; Lima, Pedro
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| url = http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=users&op=new&okurl=http%3A%2F%2Faeiou%2Esemanal%2Eexpresso%2Ept%2F1caderno%2Fpais%2Easp%3Fedition%3D1880%26articleid%3DES308526
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| title = Sem a CGD, BPN já não existia
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}}</ref> O Banco de Portugal exigiu ao BPN que o Banco Insular fosse excluído da compra. Na altura, a Fincor confirmou ao Banco de Portugal que tinha vendido o banco a uma instituição estrangeira.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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No início de 2008, o Banco Insular voltou novamente à atenção do Banco de Portugal, no âmbito da "[[Operação Furacão]]". Em Fevereiro, último mês da presidência de Oliveira e Costa, o Banco de Portugal pediu esclarecimentos ao BPN sobre as relações que este tinha com o Banco Insular. Em Março, após a saída de Oliveira e Costa, o BPN respondeu que o Banco Insular era propriedade da Insular Holdings, uma instituição financeira sedeada em Londres.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" /> Os documentos de incorporação da Insular Holdings Limited datam de 6 de Agosto de 2001, antes da compra do Banco Insular pelo BPN.<ref>{{cite web
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| url = http://www.ukdata.com/creditreports/viewCompanyDetails.do?companyId=04264593&full=1
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| title = Company Details - INSULAR HOLDINGS LIMITED - Registered No.04264593
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| publisher = UK Data Ltd
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| quote = 06-08-2001 New Incorporation documents. - 18 page(s)
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| accessdate = 16 Dez 2008
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| language = en
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}}</ref>
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O Banco de Portugal enviou também um pedido de informação ao Banco de Cabo Verde. Na sequência do pedido, o Banco de Cabo Verde foi levado a examinar as contas do Banco Insular e detectou, em Março de 2008, anomalias nos níveis de [[solvabilidade]] da instituição, não se levantando qualquer outra suspeita. Chamou a atenção dos responsáveis para repôr os níveis de 8% dos fundos próprios que era exigido, tendo seis meses para fazê-lo. Os responsáveis do Banco Insular garantiram que a situação seria resolvida através da aquisição do Banco Insular pelo BPN.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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O Banco de Portugal foi informado, pelo Banco de Cabo Verde, das anomalias detectadas nas contas do Insular,<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" /> não sendo certo se o terá sido em relação à solução.
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Em Abril de 2008, o Banco de Portugal voltou a pedir esclarecimentos ao BPN sobre o relacionamento dos dois bancos.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A 2 de Junho de 2008, o novo presidente do BPN, Abdool Vakill, escreveu uma carta ao Banco de Portugal reconhecendo que o Banco Insular era detido pelo BPN. As suas "operações vivas" rondavam os €180 milhões, dos quais €100 milhões seriam incobráveis.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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Ainda em Junho, o Banco de Cabo Verde foi informado pelo Banco de Portugal que o Banco Insular pertencia à Sociedade Lusa de Negócios, accionista maioritária do BPN.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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===O balcão virtual do Banco Insular===
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A aplicação informática do Banco Insular era gerida pelo BPN. Esta aplicação estava preparada para trabalhar com mais do que uma instituição e, logicamente, não fazia a consolidação automática das operações entre instituições. Esta característica foi aproveitada para a criação de um balcão virtual. Só tinham acesso a este balcão Oliveira e Costa, um administrador e um técnico de informática.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" /> O presidente do Banco Insular terá pedido insistentemente a Oliveira e Costa acesso ao sistema informático sem nunca o ter obtido.<ref name="Expresso8Nov2008Nicolau">{{cite news
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| first = Nicolau
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| last = Santos
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| url = http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/447289
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| title = Era suposto os banqueiros não mentirem
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| work = Caderno de economia
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| quote = Que o próprio presidente do Insular, apesar de pedir insistentemente a Oliveira e Costa para ter acesso ao sistema informático, nunca tivesse obtido essa autorização, é a prova de que o esquema foi montado com premeditação e com intenção.
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}}</ref>
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As operações efectuadas neste balcão passaram despercebidas ao auditor interno, ao auditor externo, ao revisor oficial de contas, à Inspecção-Geral de Finanças, às agências de [[notação de crédito]] e à supervisão do Banco de Portugal.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A existência deste balcão virtual foi detectada pela administração de Abdool Vakill em 2008 e também comunicada ao Banco de Portugal na carta de 2 de Junho de 2008. Este balcão tinha um conjunto de operações de €392 milhões, dos quais a maior parte eram considerados incobráveis.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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===Auditoras externas===
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Anteriormente a 2001, o BPN fora auditado pela PriceWaterhouse Coopers. Em 2001, esta foi substituída pela Deloitte, que auditou as contas do BPN nesse ano e em 2002.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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O Banco de Portugal detectou três irregularidades nas contas do BPN relativas. A primeira foi que tinha levado a lucro do [[exercício]] dividendos do ano seguinte. A segunda foi que existia uma insuficiência de [[Provisão|provisões]]. E a terceira foi que se verificava um risco de concentração no crédito imobiliário.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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Em 2002, a Deloitte levantou três reservas às contas do BPN, correspondentes às três irregularidades detectadas pelo Banco de Portugal.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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As duas primeiras foram resolvidas pelo BPN no ano seguinte.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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Em 2003 a Deloitte foi substituída pela BDO Binder.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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As contas de 2004, 2005 e 2006 não mereceram quaisquer reservas do [[ROC|Revisor Oficial de Contas]], J. Monteiro SROC, nem do auditor externo, a BDO Binder, nem da Inspecção-Geral das Finanças, que também investigou o banco.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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==Administração Abdool Vakill==
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A administração de Abdool Vakill detectou a posse do Banco Insular e a existência do balcão virtual e deu conhecimento desta irregularidade ao Banco de Portugal na carta de 2 de Junho.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A 4 de Junho de 2008, o Banco de Portugal exigiu ao BPN que consolidasse as realidades do Banco Insular e do balcão virtual nas contas do BPN, com efeito nos rácios e limites prudenciais, e que esta consolidação fosse certificada por uma entidade externa. Face a esta consolidação, o BPN, que até Março cumprira os rácios impostos por lei, ficou numa situação irresolúvel.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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Em meados de Junho de 2008, a instâncias da administração de Abdool Vakill, um ex-administrador que trabalhara com Oliveira e Costa prestou declarações ao banco central.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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==Administração Cadilhe==
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Em Junho de 2008, Miguel Cadilhe foi escolhido pelos accionistas da SLN para comandar o grupo SLN.<ref name="Expresso8Nov2008Cronologia" /> Em meados de Junho, Miguel Cadilhe, numa reunião no Banco de Portugal, tomou conhecimento da situação do BPN. Foi informado de que, no início do ano, o Banco de Portugal avançara com dois processos contra o BPN, um por informação falsa e outro por ausência de informação. E de que entretanto o Banco de Portugal abrira mais quatro processos. Três dias depois, Miguel Cadilhe tomou posse da administração do banco.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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Não se conhecem as razões precisas que levaram Miguel Cadilhe a aceitar o cargo. Alguns meses antes, fora esmagadoramente derrotado ao candidatar-se à presidência do [[BCP]]. Especulou-se que o teria aceitado para demonstrar que teria sido um grande presidente do BCP. O que é certo é que terá exigido condições anormalmente luxuosas para o desempenhar.<ref name="Expresso8Nov2008Nicolau" />
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A equipa de Miguel Cadilhe propôs várias soluções para a situação do banco, que foram fracassando. Dois aumentos de capital, de €100 milhões cada, não foram subscritos pelos accionistas e foram adiados. A venda da Real Seguros, por cerca de €80 milhões não se concretizou.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A abertura do capital a um parceiro, tarefa de que terá sido incumbida a Morgan Stanley. Esperava-se que o parceiro tomasse 45% do capital, permitindo um encaixe de 135 milhões de euros, até finais de 2008. O BPN terá desistido desta solução.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" /><ref name="DN11Out2008Cordeiro">{{cite news
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| first = Paula
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| last = Cordeiro
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| coauthors = Santos, Renato
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| url = http://dn.sapo.pt/2008/10/11/economia/cgd_empresta_milhoes_euros_bpn.html
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| title = CGD empresta 200 milhões de euros ao BPN
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| work = DN Online
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| publisher = Diário de Notícias
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| date = 11 Out 2008
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| language = pt
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| archivedate =
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}}</ref>
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Um financiamento por parte dos quatro maiores bancos do sistema (CGD, BCP, BPI e BES) que estes recusaram.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A CGD disponibilizou-se para comprar o BPN, mas a proposta foi recusada, não se sabendo se o terá sido pelos accionistas ou pela administração Cadilhe.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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Miguel Cadilhe mandou fazer uma auditoria externa da qual resultaram várias denúncias de crimes financeiros alegadamente praticados por ex-administradores e quadros do BPN.<ref name="Expresso8Nov2008Cronologia" />
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===Solução estatal proposta por Miguel Cadilhe===
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Como nenhuma entidade se revelou interessada numa parceria, Miguel Cadilhe apresentou ao Governo uma proposta que consistia na compra, pelo Estado, de [[Acção preferencial|acções preferenciais]] sem direito a voto no valor de €600 milhões, reforçando assim os capitais próprios do banco. Estas acções estariam sujeitas a um [[período de carência]] até 2012 e teriam uma remuneração que foi considerada baixa pelas Finanças e pelo Banco de Portugal.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A proposta foi recusada pelas Finanças. As duas razões apresentadas para a recusa foram a de que o dinheiro dos contribuintes ficava mais mal defendido do que com uma privatização e de que a proposta não passaria em Bruxelas por configurar uma ajuda explícita do Estado, desvirtuando a [[concorrência]] bancária.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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==Perdas==
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===Incobráveis===
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A administração Abdool Vakill estimou em €100 milhões os incobráveis do Banco Insular, e na maior parte de €392 milhões os incobráveis do balcão virtual.
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Na altura da nacionalização as perdas acumuladas do BPN eram estimadas provisoriamente em €700 milhões.
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===Período pré-privatização===
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Durante o mês de Setembro de 2008, começaram a sair do BPN milhões de euros, não tanto dos clientes particulares mas sobretudo de empresas e grandes investidores institucionais.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A 11 de Outubro, foi noticiado que o BPN teria contraído um empréstimo de €200 milhões junto da Caixa Geral de Depósitos, para resolver uma situação eminente de falta de liquidez. Este montante corresponderia, grosso modo, aos resgates de depósitos feitos durante a semana anterior. Muitos clientes do BPN terão acorrido aos balcões do banco, perante a insistência de rumores de que o BPN estaria a enfrentar dificuldades acrescidas face ao agravar da crise financeira.<ref name="DN11Out2008Cordeiro" />
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No global, a Caixa Geral de Depósitos e o Banco de Portugal fizeram duas injecções de capital sem as quais o BPN teria cessado de fazer pagamentos.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" /> O montante total injectado é tanto referido como superior a €350 milhões,<ref name="Expresso8Nov2008Cronologia" /> ou superior a €400 milhões. <ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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A 2 de Novembro, o governo anunciou a intenção de privatizar o BPN e apresentou uma proposta de privatização à Assembleia da República. A 3 de Novembro, dois administradores da CGD foram nomeados para gerir o BPN. Durante a primeira semana, os dois novos administradores concluíram que as exigência legais de [[reservas de caixa]] não eram cumpridas pelo BPN. Em consequência, a CGD injectou mais cerca de €400 milhões para reforçar as reservas legais. Este reforço elevou o financiamento total para cerca de €800 milhões, até 8 de Novembro de 2008.<ref name="Expresso8Nov2008SemCGD" />
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==Ver também==
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*[[Nacionalização do BPN]]
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==Referências==
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{{reflist}}
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[[Categoria:Instituições]]
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Edição atual desde as 06h11min de 17 de abril de 2009