Sansão vai a Gaza para fazer o que Israel estava deixando de fazer: possuir a terra e eliminar seus habitantes pagãos. Tal como todos os juízes, Sansão nos prepara para a vinda de um rei.
e agara a mulher paga!
Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e coabitou com ela”. A última parte deste verso, “e coabitou com ela”, é traduzida de várias maneiras diferentes. Por exemplo, a NVI traduz o hebraico como “e passou a noite com ela”. A ACF vai além, traduzindo “e entrou a ela”. Estas traduções eufemísticas insinuam que Sansão fez sexo com a prostituta.
É também por isso que o autor do livro de Juízes teve o cuidado de registrar que quando Sansão deixou Gaza, ele levou as portas da cidade com ele.
Mas foi também em Gaza que judeus, cristãos e muçulmanos coexistiram e se tornaram "os melhores produtores de vinho". Deixem de chamar santa a esta terra e talvez a paz seja possível.
deixem chamar terra santa a isto
e olhem mais para isto como sansao agarou mulher estrangeira!
sua semente sera rei
Ainda hoje Sansão, um suicida que matou 3000 filisteus, incluindo mulheres e crianças, ao destruir o templo em Gaza (a terra que, por ironia do destino, se tornou numa fábrica de bombas humanas do movimento islâmico Hamas), é venerado como um herói entre os judeus.
historiador, soldado e sacerdote judeu, nascido em Jerusalém durante a ocupação romana, escreve na sua famosa obra Antiguidades Judaicas: Sansão "merece ser admirado pela sua coragem e força, e magnanimidade na sua morte, e que a sua ira contra o inimigo tenha ido tão longe ao ponto de morrer com eles é de uma virtude extraordinária".
Muito depois de Sansão, Gaza voltou a conhecer destruição quando, em Outubro de 332, depois de três a cinco meses de cerco (há as duas versões), a cidade foi conquistada por Alexandre, o Grande, no avanço das forças macedónias em direcção ao Egipto.
Como castigo pela não rendição do governador local, toda a população masculina foi massacrada. As mulheres e as crianças foram vendidas como escravas. A região foi posteriormente repovoada com beduínos (nómadas) em áreas circundantes.
Gaza, que gozava de relativa independência, não queria ceder o controlo do comércio -