Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.
Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.
Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.
Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).
E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.
Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.