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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597992 vezes)

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2800 em: 2014-11-30 16:44:50 »
Sim, por certo.

Embora, a indústria mineira seja aquela
onde melhor se individua e destaca
a lei dos rendimentos decrescentes
de David Ricardo, onde só quando a cotação
do minério superar o custo marginal da
exploração menos rentável, esta pode
concorrer para a oferta total.


No entanto, aquela lei económica é universal,
razão porque os assalariados de produtividade
marginal nula, devem transitar para uma nova
actividade em que criem o seu próprio emprego,
com produção útil à sociedade.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2801 em: 2014-11-30 16:49:02 »
Mas na tua frase acima transparece um certo medo de que estivéssemos a ser enganados na exploração de tais recursos. Esse tipo de medos geralmente leva a que não se explore coisa nenhuma, em vez de pelo menos se entregar a coisa à melhor proposta, ainda que a proposta pareça má.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2802 em: 2014-11-30 17:00:00 »
Sim. A mim, pareceu-me que se desconfiou das iniciativas mineiras de Álvaro Santos Pereira, vi essa suspeição num blog - não digo qual -; pareceu-me possível algum enviesamento, mas realmente simpatizei com aquele ministro, foi um indivíduo independente face à EDP e à Petrogal; achei compreensível que os canadianos tivessem vindo a Portugal pela sua mão, dada a actividade lectiva que desenvolvia no Canadá, onde era conhecido. Mas não sei que involuções conheceu aquela prospecção de negócio nas minas, só sei que o Paulo Portas o substituiu pelo jurista das cervejas, e não ouvi falar de mais nada.
« Última modificação: 2014-11-30 17:00:37 por vbm »

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2803 em: 2014-11-30 17:07:24 »
Em Portugal há desconfianças de tudo excepto de quem não faça nada excepto roubar e meter mais custos no povo via taxas e taxinhas. Desses ninguém desconfia.

É um país de inveja extremada, profundamente socialista como resultado.
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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2804 em: 2014-11-30 17:19:48 »
Não me distancio dessa percepção.

Mas por muito que se valorize a livre iniciativa económica,
essa fórmula de liberdade de acção tem de consequencializar-se
com a protecção do trabalho e da criação de emprego próprio,
de molde a que cada família e cada cidadão consiga tratar
da sua vida e sentir-se unido à sua pátria e aos seus.

Sem justiça e igualdade, não há cooperação
nem sociedade coesa.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2805 em: 2014-11-30 18:44:31 »
Sem justiça certamente. Mas sem igualdade? Com igualdade não existiria emprego para ninguém. Quem é que iria empregar e para quê, se já tinha a "igualdade" garantida. A igualdade levaria rapidamente à quebra monumental da produção, depois eram todos iguais na miséria (como já se constatou em sistemas que pregavam isso). Uma razão para as pessoas se esforçarem, é precisamente para evitarem a igualdade.
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Re:Este Governo
« Responder #2806 em: 2014-11-30 22:15:22 »
Não é da estrita igualdade material ou de rendimentos que eu falo.
Nada mais injusto que tratar igual o que é desigual e vice-versa!

É da igualdade de direitos, do direito à dignidade pessoal,
ao respeito que a sociedade deve a cada cidadão,
que as maiorias devem às minorias.

É a censura de à sexta, sábado, domingo e segunda-feira
não se falar noutra coisa nos canais televisivos generalistas
senão de futebol! Da falta de respeito de todos os telejornais
noticiarem todos as mesmas coisas e até ao mesmo minuto quase!

A igualdade é por exemplo o que existe entre os ciganos,
onde o rico e o pobre tratam-se por tu; é também a que existe
na minha cidade natal, onde ninguém se ensaia de mandar à m.
o outro; e onde, no passado, nenhum nobre podia dormir dentro de portas
da cidade; e, ao contrário dos 'marroquinos' de vila nova de gaia, ninguém
gritava "Aqui d'El-Rei" para chamar a polícia: porque o Rei não  mandava
nada, só o bispo! e se porventura visitasse a cidade, as chaves eram
depostas aos pés de Nª Sª e o rei, se as quisesse - e ousasse -,
que as fosse lá levantar porque a cidade era-lhe consagrada
e só o bispo a governava.

Igualdade é isto mesmo: o rico e o pobre tratarem-se por tu,
porque são iguais em direitos e dignidade, valores
que independem e se sobrepõem à riqueza material.
« Última modificação: 2014-11-30 22:16:18 por vbm »

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2807 em: 2014-11-30 23:59:21 »
As pesosas sempre se tratarão como quiserem tratar e não por uma qualquer norma imposta de fora...

De resto, no tratamento (direitos e deveres) a nossa sociedade já é bastante equalitária, certamente muito mais equalitária do que alguma vez foi.
« Última modificação: 2014-11-30 23:59:36 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2808 em: 2014-12-01 10:26:04 »
As pesosas sempre se tratarão como quiserem tratar e não por uma qualquer norma imposta de fora...[ ]

Como quiserem, como puderem e como for hábito na cultura em que vivam, o que não independe da política.

E o que eu noto o 25 de abril ter trazido foi um enorme agravamento do corporativismo e desigualdade de direitos entre os cidadãos que beneficiam de privilégios e regalias distintas segundo laborem neste ou naquele ramo de negócio ou profissão!

Thunder

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Re:Este Governo
« Responder #2809 em: 2014-12-01 11:29:03 »
Bom, no caso dos salários e pensão não houve sequer negociação, foi um "tomem lá e pronto" :) por isso não é de todo igual às PPP. E quanto a estas, as taxas de rentabilidade não foram mexidas; as poupanças de 250 milhões € de que se fala foram devido à redução do nível de exigência dos contratos em coisas como manutenção e iluminação (ou seja, o governo exige menos e o concessionário também gasta menos, mantendo a sua TIR).

Nota que antes de uma falência, um devedor também tem apenas latitude para cortar arbitrariamente os custos em que incorre directamente (os salários e pensões estão neste nível). Só após uma falência, é que ganha latitude para cortar compromissos para com terceiros (PPPs, dívida pública, etc, estão neste nível).

As coisas não são, simplesmente, iguais nem comparáveis. Essa história é como uma pessoa andar a comprar coisas a crédito e no dia em que não as consegue pagar dizer "bem, como o que eu gasto comigo está ao mesmo nível que os credores, se reduzo o que gasto comigo também não pago aos credores". Simplesmente primeiro a pessoa reduz os seus gastos, e só depois, se mesmo assim não conseguir, é que estoira e não paga aos credores.
Eu não concordo com a tua analogia. A questão é que quando compras com o cartão, foste tu que compraste e compraste algo específico, algo que tinha o preço claro. Compras um casaco, ele custa 100 Euros, foste tu que o compraste, sabias o preço, está tudo às claras.
Usando a analogia do cartão, era a mesma coisa que se a tua mulher pegasse no cartão sem tu saberes e comprasse alguma coisa com um contrato cheio de cláusulas e cujo o valor à pagar fosse muito incerto por várias circunstâncias. Tu quando fosses dar por ela estavas entalado por uma compra que não tinhas consciência de teres feito e nem tinhas a perfeita noção de quais as tuas obrigações futuras, pois elas podem variar.
O estado como nosso representante colocou-nos numa posição semelhante.

Sei que é muito complicado provar este tipo de coisas, mas se o estado estivesse realmente empenhado nisto poderia contestar os contratos por serem possivelmente fraudulentos.

Eu tb acho que o Estado poderia e deveria contestar os contratos por esse ângulo. Mas fora disso, não concordo que sejam contratos equivalentes a salários e pensões directamente pagos pelo Estado, pela analogia com uma falência (antes da falência só se controlam os custos directos, depois da falência tb se podem rasgar contratos com credores). Se Portugal quisesse rasgar os contratos com os credores, deveria falir (e no fundo seria o que aconteceria, se o fizesse faliria).

Eu acho que a abordagem deveria ser dupla. Os contratos com os pensionistas em muitos casos também foram abusivos para o OE, dado que as carreiras contributivas não suportam tais níveis de pensões. Não é justo para os actuais contribuintes para o OE, logo devia-se mexer nisso.
Se o contrato duma PPP também é lesivo, também deveria ser contestado.
Todos os pontos em que o OE esteja a ser lesado, são pontos passíveis de serem corrigidos.

Para mim seria a mesma que eu estar a gerir uma empresa e ter dois departamentos que causam um rombo nas contas e colocam em causa a minha gestão. E eu andasse a corrigir erros em apenas num departamento e deixasse um dos departamentos problemáticos de lado. Para mim não faz lógica. Se está identificado o problema ele deveria ser atacado. Ficar à espera duma falência para mim não faz sentido.
« Última modificação: 2014-12-01 11:33:22 por Thunder »
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Thunder

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Re:Este Governo
« Responder #2810 em: 2014-12-01 11:43:18 »
Fiquei com curiosidade de ler esse livro do Álvaro S. Pereira.
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2811 em: 2014-12-01 20:56:12 »
Não admira
Eles são taaaaaaaaaaaaaaaão parecidos.  :D




O site noticioso Sudinfo, da Bélgica francófona, ilustrou a detenção do antigo governante luso José Sócrates com uma fotografia de Paulo Portas, o actual vice-primeiro-ministro.

Quem não Offshora não mama...

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2812 em: 2014-12-01 21:51:18 »
Fiquei com curiosidade de ler esse livro do Álvaro S. Pereira.

Qual?

Thunder

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Re:Este Governo
« Responder #2813 em: 2014-12-01 22:20:18 »
Fiquei com curiosidade de ler esse livro do Álvaro S. Pereira.


Qual?


A Luísa colocou partes dum artigo do Expresso que fazem referência a um livro do Álvaro S. Pereira. Deve ser este:
http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/7845
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Re:Este Governo
« Responder #2814 em: 2014-12-02 14:18:35 »
Artigo sobre o Álvaro S. Pereira no Observador:

http://observador.pt/opiniao/o-alvaro/
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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2815 em: 2014-12-02 16:31:12 »


Se estiver escrito em português,
hei de lê-lo.

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2816 em: 2014-12-02 22:26:03 »
O verdeiro troca-tintas, sem sombra de vergonha nas ventas...
Afinal qual era mesmo a razao para acabar com os feriados?  :-X

Citar



Portas vai submeter proposta para restauração do feriado de 1 de Dezembro

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, irá apresentar uma proposta no próximo Conselho Nacional para a restauração do feriado de 1 de Dezembro, que foi suspenso há dois anos, confirmou hoje à Lusa o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães.

«A proposta é no sentido de restaurar a Restauração», sublinhou Nuno Magalhães.

O líder parlamentar do CDS-PP anunciou na segunda-feira à noite na SIC-Notícias, que o presidente do partido e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, apresentará uma moção sobre a restauração do feriado de 1 de Dezembro no próximo Conselho Nacional centrista.

O Conselho Nacional centrista, o órgão máximo do partido entre congressos, reúne-se no dia 13 de dezembro, em Elvas.

O feriado que assinalava a Restauração da Independência de Portugal foi eliminado através da aprovação de um novo Código do Trabalho, a 11 de maio do ano de 2012, em conjunto com o feriado da Implantação da República (5 de Outubro) e os feriados religiosos de Corpo de Deus (60 dias após a Páscoa) e do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).

O presidente da Câmara de Lisboa e secretário-geral do PS, António Costa, disse na segunda-feira, durante as cerimónias que assinalaram o Dia da Restauração, que queria que aquele fosse «o último dia» em que se comemora a Independência sem ser feriado.

Lusa
Quem não Offshora não mama...

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #2817 em: 2014-12-03 02:06:09 »
O verdeiro troca-tintas, sem sombra de vergonha nas ventas...
Afinal qual era mesmo a razao para acabar com os feriados?  :-X

Citar



Portas vai submeter proposta para restauração do feriado de 1 de Dezembro

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, irá apresentar uma proposta no próximo Conselho Nacional para a restauração do feriado de 1 de Dezembro, que foi suspenso há dois anos, confirmou hoje à Lusa o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães.

«A proposta é no sentido de restaurar a Restauração», sublinhou Nuno Magalhães.

O líder parlamentar do CDS-PP anunciou na segunda-feira à noite na SIC-Notícias, que o presidente do partido e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, apresentará uma moção sobre a restauração do feriado de 1 de Dezembro no próximo Conselho Nacional centrista.

O Conselho Nacional centrista, o órgão máximo do partido entre congressos, reúne-se no dia 13 de dezembro, em Elvas.

O feriado que assinalava a Restauração da Independência de Portugal foi eliminado através da aprovação de um novo Código do Trabalho, a 11 de maio do ano de 2012, em conjunto com o feriado da Implantação da República (5 de Outubro) e os feriados religiosos de Corpo de Deus (60 dias após a Páscoa) e do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).

O presidente da Câmara de Lisboa e secretário-geral do PS, António Costa, disse na segunda-feira, durante as cerimónias que assinalaram o Dia da Restauração, que queria que aquele fosse «o último dia» em que se comemora a Independência sem ser feriado.

Lusa

o portas eh um traste, nada de relevante mudou a nao ser as eleicoes


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Re:Este Governo
« Responder #2818 em: 2014-12-04 21:06:01 »
....outro "traste", este Carreiras-que faliu-o-grupo-Sousa-Cintra.....

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=749743&google_editors_picks=true



...deu "bónus" aos ministros do "Passos-para-trás", na remodelação de umas "casitas".....eh,.eh....
« Última modificação: 2014-12-04 21:34:18 por Batman »

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2819 em: 2014-12-04 22:53:44 »
E o do lado da direita,
não é melhor peça!