Uma sociedade, formada por uma população num território, governada por um estado que permita a liberdade de associação tem mais probabilidade de desenvolver os seus cidadãos na senda de uma civilização progressiva e valiosa do que cerceando tal liberdade e abolindo a tolerância. A objecção que, a meu ver, merece a corrente do multiculturalismo é a de o governo político resvalar para um indiferentismo intelectual, abúlico e néscio, - vulgarmente especializando-se numa governação cleptocrática -, deixando à deriva o futuro do país, sem distinguir o que é melhor do que é pior, na diversidade cultural reinante, e inclinando a sociedade no seu todo para o devir mais valorizado.