É um exemplo claro e indesmentível da incapacidade do controlo migratório por parte do Estado. também se pode referir o que se passou na URSS, com o mesmo método e resultados semelhantes.
É verdade que o controlo de migrações pelos estados é difícil.
No entanto, um estado é o poder soberano da população de um território.
Por muito cosmopolita que se seja, não há um soberano único no planeta
e sim vários poderes sobre várias populações com mobilidade mais ou menos
controlada entre diferentes espaços territoriais. O caso mais universal
de cosmopolitismo territorial terá sido o do Império Romano, mas
mesmo esse teve de manter legiões nas fronteiras para conter
os Bárbaros e, dos povos e territórios conquistados,
teve de os romanizar rapidamente, com base
no método expedito de cobrar impostos,
administrar a justiça e falar latim.
Quem não compreendesse
que aprendesse ou
falasse com quem
traduzisse.
Assim se formou a Europa,
não sem antes o Império ter sucumbido
sob as armas dos invasores bárbaros e
pela independência de novos reinos
das diversas tribos.