Portugal falido

[Beruno]

por acaso nao percebo esta politica de justiça social quando a CES das maiores pensoes termina, a sobretaxa no irs para os escaloes maiores termina, o novo imposto, que acabou por ser azelhice pura, por poder dar a possibilidade de um "casal rico" pagar menos

e depois aumentam o IUC e o imposto sobre os combustiveis, quando muita gente que nao vive em lisboa/porto e longe do litoral, mesmo ganhando o ordenado minimo, veem-se obrigados a comprar carro porque os transportes publicos nao sao suficientes nas regioes do interior. transporte publico é so para o burgues da capital

[Reg]

tu ate percebes

estao criar a elite na capital vai viver melhor que o resto

[Pedro.J50]

Eu cito um excelente texto que encontrei. O autor é  o  " Nuno " .   " . o comentário que pode ser  encontrado  no link abaixo merece ser lido pela sua clareza.



 enquanto os juros espanhóis continuaram a cair durante este governo, os juros portugueses mantiveram-se estáveis o que indica um aumento do prémio de risco durante esta Governação. Na prática o que isto quer dizer é que sem o BCE é quase garantido que ninguém nos financiaria. E para manter o apoio do BCE é preciso manter o rating da DBRS única agência que nos dá um rating acima de lixo. Pessoalmente, não acredito que o rating caia porque na realidade o Governo apenas anda a tirar rendimento ao sector privado para financiar o sector público e as corporações da CGTP, isto é, este tipo de mexidas têm pouco impacto no défice. Para uns aumentam os impostos, para outros aumentam os rendimentos. No final o Estado gasta o mesmo. Claro que isto não foi o prometido: o prometido foi que o aumento dos rendimentos iria gerar uma febre de consumo que levaria a um muito mais elevado crescimento económico e redução de impostos para TODOS. Não se verificou. O crescimento tem vindo das exportações e é consequência do excelente trabalho do anterior Governo em aumentar a competitividade do país. Porém, com estas reversões tudo isso está em risco e existe elevada probabilidade que muitos dos que trabalham no sector privado e que têm visto com este Governo os seus rendimentos diminuir, vejam no próximo ainda mais impostos para pagar o quarto resgate que pode potencialmente materializar-se se algum dos muitos riscos inerentes a este Orçamento se concretizar o que provocaria potencialmente recessão e com ela uma quase garantida perda do rating da DBRS que é a única agência que garante na prática a possibilidade do país ter acesso a financiamento externo.".

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/governo-marca-passo-nos-reembolsos-ao-fmi-79699

[Automek]

Uma socialista

https://oinsurgente.files.wordpress.com/2016/10/estrela_serrano_oe_2017.png

[Tridion]

Acho bem, porque não gosto do barulho de motores diesel. 

[Visitante]

A taxa audiovisual vai aumentar de 2,81€ para 3,01€ por mês.

Eu pago à NOS 26,99€ por +140 canais, internet, telefone e mais uns quantos serviços. Estes tipos esfolam-me o equivalente a 11% desse valor para o estado brincar aos rádios e às televisões.

É um aumento de 7,1%, quase 10 vezes a inflação!

[pedras11]

Afinal a austeridade parou mesmo

[Visitante]

O mais relevante é o que é feito com a carga fiscal, como o Estado gasta esse dinheiro retirado à economia. A Noruega tem carga fiscal de 44% e não é problema.

[zAPPa]

O Governo espera que o crescimento da economia garanta mais de metade da redução do défice (903 milhões de euros). Pois sim.

[Automek]

O mais relevante é o que é feito com a carga fiscal, como o Estado gasta esse dinheiro retirado à economia. A Noruega tem carga fiscal de 44% e não é problema.

Exacto, basta pensar num exemplo simples. Pode-se tirar 44€ a quem ganha 100€ para investir 44€ numa escola ou num hospital (investimento) ou tirar 44€ para contratar funcionários para meter carimbos em papeis inúteis.

Em ambos os casos a carga fiscal é de 44%.

[Automek]

Este artigo é para o Pedras perceber  como o gráfico é enganador

...
A resposta é simples: o orçamento do Metro para 2016 é o que já estava aprovado quando o actual Governo entrou em funções, mas os gastos do Metro com os seus funcionários já não são os mesmos, pois aumentaram exponencialmente. Como o dinheiro não estica nem pode esticar, pois o Metro está no perímetro de consolidação das contas públicas e o seu prejuízo conta para o défice, o dinheiro que devia estar a ser gasto em manutenção e na garantia da qualidade de serviço está a ser gasto nos pagamentos que mantêm os sindicatos calados e a empresa sem greves ou mesmo tímidos protestos.

Não é preciso receber um mail da chefe de gabinete de um qualquer ministro para saber como é que os gastos com pessoal do Metro de Lisboa aumentaram mais do que estava previsto no orçamento da empresa – basta recordar-nos que o acordo da “geringonça” implicou uma devolução mais rápida dos cortes salariais, o que naturalmente também aconteceu naquela empresa pública. De resto o Metro é uma espécie de microcosmo revelador do que se está a passar no Estado, onde o dinheiro que vai havendo (e há menos do que o previsto, pois a receita fiscal está abaixo do previsto) vai todo para as reposições salariais e o dinheiro que não vai havendo obriga não apenas a um corte nunca visto no investimento público, como a ordens que podem por em causa a reposição dos stocks ou a reparação de equipamentos nos hospitais públicos, tal como o Observador noticiou.
...

[Beruno]

se acham o metro mau (e é pelo valor que comporta), a EMEF nao lhe fica atras. as oficinas nao teem trabalho, mas a força laboral ainda la está a 100%. ainda ha uns meses vendi uma peça a um desses operarios, e ele disse-me que eu nao precisava montar a peça que ele tinha a tarde toda para o fazer. dinheiros publicos bem aplicados. . .  .

[vbm]

Exacto, basta pensar num exemplo simples. Pode-se tirar 44€ a quem ganha 100€ para investir 44€ numa escola ou num hospital (investimento) ou tirar 44€ para contratar funcionários para meter carimbos em papeis inúteis.

Em ambos os casos a carga fiscal é de 44%.

Exemplar! Pelo que, é estultícia,
discutir décimas e percentagens,
e alhearmo-nos do que se faz
com o dinheiro!

[D. Antunes]

Acho bem, porque não gosto do barulho de motores diesel. 

Tenho carro a diedel mas acho bem.

Cada um de nós perde, em média, meses de vida devido às partículas inaladas dos motores a Diesel. É incrível.
E deveria existir mais fiscalização. A quantidade de carros que vemos que parecem nuvens pretas. Para não falar das EGRs e afins que são alteradas/retiradas e nada é detectado nas inspeções.

[D. Antunes]

Afinal a austeridade parou mesmo

Eu diria que este orçamento até nem piora muito as coisas. A carga fiscal estabiliza. Aumenta o imposto sobre imóveis mas baixa o IRS, o que não é mau para a economia.
O aumento das pensões agrava a insustentabilidade das mesmas, mas não é exagerado. E deixa de fora as mínimas não contributivas (pode ser justo pois estas já foram aumentadas, mas é difícil o PCP justificar este esquecer dos mais pobres).

O problema é que, para o nosso nível de competitividade, deveríamos ter uma "agressiva" redução da carga fiscal. Principalmente o IRC, mas tb IRC e IVA. Mas para isso era preciso cortar onde o PS não quer e o BE e PCP não deixam. A começar nas pensões mais gordas obtidas em condições que os actuais trabalhadores jamais terão. E melhorar as condições dos jovens trabalhadores, a ver se reduzíamos a hemorragia de quadros jovens num país brutalmente envelhecido.

[D. Antunes]

O mais relevante é o que é feito com a carga fiscal, como o Estado gasta esse dinheiro retirado à economia. A Noruega tem carga fiscal de 44% e não é problema.

Exacto, basta pensar num exemplo simples. Pode-se tirar 44€ a quem ganha 100€ para investir 44€ numa escola ou num hospital (investimento) ou tirar 44€ para contratar funcionários para meter carimbos em papeis inúteis.

Em ambos os casos a carga fiscal é de 44%.

E podes taxar em 50% quem ganha 8000 euros na Noruega. É diferente de taxar em 50% quem ganha 2500 euros em Portugal. Se tiver filhos, é taxado como rico e fica a viver como classe média-baixa.
Por isso é que a % do estado no PIB é menor nos países mais pobres. Nós temos cargas fiscais germânicas quando concorremos com eslovacos, checos e polacos com melhor educação, mais perto do centro da Europa e mais aliviados fiscalmente.

[Reg]

eles tem vantagem

estas geraçaoes  do leste  nasceram na URSS meteram socialismo do sul europa mesmo gaveta,

http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/so_dois_paises_do_euro_crescem_menos_de_1_em_2016.html

so vale pena comparar os estao euro..como eslovaquia e balticos

os balticos ( pais periferico Euro como portugal irlanda grecia e filandia)sao tem mais condiçoes para passar portugal   tem liberdade economica perto dos niveis da irlanda..alemanha..

São consideradas dez categorias de liberdade econômica na pesquisa: nos negócios; no comércio; liberdade fiscal; de intervenção do governo; monetária; de investimentos; financeira; de corrupção; do trabalho; e direitos de propriedade.


volto aqui meter grafico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Índice_de_Liberdade_Econômica#/media/File:Index_of_Economic_Freedom_2016.png

[Pedro.J50]

Este artigo é para o Pedras perceber  como o gráfico é enganador

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A resposta é simples: o orçamento do Metro para 2016 é o que já estava aprovado quando o actual Governo entrou em funções, mas os gastos do Metro com os seus funcionários já não são os mesmos, pois aumentaram exponencialmente. Como o dinheiro não estica nem pode esticar, pois o Metro está no perímetro de consolidação das contas públicas e o seu prejuízo conta para o défice, o dinheiro que devia estar a ser gasto em manutenção e na garantia da qualidade de serviço está a ser gasto nos pagamentos que mantêm os sindicatos calados e a empresa sem greves ou mesmo tímidos protestos.

Não é preciso receber um mail da chefe de gabinete de um qualquer ministro para saber como é que os gastos com pessoal do Metro de Lisboa aumentaram mais do que estava previsto no orçamento da empresa – basta recordar-nos que o acordo da “geringonça” implicou uma devolução mais rápida dos cortes salariais, o que naturalmente também aconteceu naquela empresa pública. De resto o Metro é uma espécie de microcosmo revelador do que se está a passar no Estado, onde o dinheiro que vai havendo (e há menos do que o previsto, pois a receita fiscal está abaixo do previsto) vai todo para as reposições salariais e o dinheiro que não vai havendo obriga não apenas a um corte nunca visto no investimento público, como a ordens que podem por em causa a reposição dos stocks ou a reparação de equipamentos nos hospitais públicos, tal como o Observador noticiou.
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Obrigado pelo texto. Muito interessante.

[Zel]

Afinal a austeridade parou mesmo

isso nem sequer inclui as taxas e nos ultimos 2 anos sao dados preliminares do governo

o aumento das taxas nao conta para a carga fiscal... ehhe

[Reg]

Nas imagens abaixo são fornecidos detalhes adicionais sobre o valor do índice para Portugal. De salientar que nos sub-factores que compõem o valor do índice, os piores indicadores dizem respeito à liberdade fiscal (posição 167 entre 178 países analisados), à despesa pública (posição 166 entre 178 países analisados) e à liberdade laboral (posição 160 entre 178 países analisados).
https://oinsurgente.org/2016/02/02/indice-de-liberdade-economica-de-2016/
isto foi com governo mais Neoliberal de sempre do Passos


ainda falta meter os anos da geringonça que quer criar uma elite vive bem na capital e resto viver pior