Portugal falido

[Incognitus]

Também não dá para ter uso prático porque não há dinheiro para o combustível.

Mesmo com combustível são inúteis. Sem guerra são inúteis, com guerra não fariam diferença. Ou seja, são inúteis em qualquer cenário.

[Incognitus]

...
 
Filho do director-geral de armamento ligado a negócios que o pai vai decidir
http://www.publico.pt/Política/filho-do-directorgeral-de-armamento-ligado-a-negocios-que-o-pai-vai-decidir-1567977

[darkmoon]

Filho do director-geral de armamento ligado a negócios que o pai vai decidir
http://www.publico.pt/Política/filho-do-directorgeral-de-armamento-ligado-a-negocios-que-o-pai-vai-decidir-1567977

Esta é uma das situações em que se for tudo feito às claras e o filho ganhar o negócio não vejo mal nenhum. Mas tem de ser tudo devidamente auditado.

[darkmoon]

E esta hein?
 
http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-publicas-em-risco-de-perder-25-mil-milhoes-com-juros_154333.html
 
A (má) gestão destes derivados devia, claramente, devia ser crime!

[zAPPa]

  Oct 20th 2012 | LISBON | from the print edition

IN HAPPIER days before the euro crisis, one government in Lisbon rebranded the Algarve as the Allgarve, hoping to appeal to English-speaking tourists. Now a Portuguese wit suggests rebranding the whole country as Poortugal.

Amid furious protests and thundering editorials, such mordant humour was a restrained response to the draft 2013 budget that Vítor Gaspar, the finance minister, presented on October 15th. To meet the targets agreed to by the “troika” of the European Union, European Central Bank and IMF, he wants “enormous” tax increases, including the raising of average income-tax rates by as much as a third.

Seldom have protesters, economists and politicians been so united in describing the plans: “brutal”, “a crime against the middle class”, a “fiscal atomic bomb”. Few agree with Mr Gaspar’s claim that “this is the only possible budget” and that to question it is to risk being subjected to a “dictatorship of debt” with Portugal condemned to depend on its official creditors indefinitely.

Yet most voters would agree with Mr Gaspar that to default on the country’s debt, as the radical left advocates, would be “catastrophic”. Even so, recent protests have been swelled by tens of thousands of mainstream voters who believe that squeezing working families is not just unnecessarily painful but is also choking off growth.

The critics have latched on to the latest outlook from the IMF in which the fund argues that, in today’s economic climate, fiscal consolidation is having a bigger negative impact on growth than usual. The opposition Socialists believe this perfectly describes Portugal’s predicament. They want more time to meet budget targets, on top of an extra year granted last month. More worrying for Pedro Passos Coelho, the prime minister, is that the IMF line is echoed by President Aníbal Cavaco Silva, also from the centre-right, who has written that it is wrong to pursue deficit goals “at any cost”.

Another concern is the rift in the coalition over the budget. The conservative People’s Party, junior partner to Mr Passos Coelho’s Social Democrats, wants more public-spending cuts (new revenues account for 80% of the 2013 fiscal adjustment). The two parties must vote together to get the budget through parliament. But Mr Gaspar insists there is “no room for manoeuvre”.

Some say that his intransigence is more for form than for fiscal doctrine. Unlike Greece, Portugal has gained much kudos in Brussels and Berlin for being a model pupil for the euro zone. That could help it if and when the Spanish government requests a bail-out—and starts to argue with the troika about whether ever more fiscal austerity is really sensible.

http://www.economist.com/news/europe/21564902-yet-another-austerity-budget-raises-concerns-about-future-growth/print

[Zel]

http://www.businessweek.com/videos/2012-10-17/stiglitz-sees-significant-probability-of-euro-split

Stiglitz Sees Significant Probability of Euro Split


Para mim o problema e'simples

1-Portugal precisa de sair do euro
2-Ninguem em portugal quer sair do euro

1+2 = Crise gigantesca que aumentara ate se mudar de ideias

[Zel]

em 2013 o governo deve cair

[valves1]

Para mim o problema e'simples

1-Portugal precisa de sair do euro
2-Ninguem em portugal quer sair do euro

1+2 = Crise gigantesca que aumentara ate se mudar de ideias

existem interesses fortes para a não saída, no entanto se não se avançar para uma qualquer solução  de união europeia  orçamental ou   de consolidação de dividas dos varios países da U.E    a questão não  é se saímos mas quando  é que vamos saír ...

[Arte_Sacra]

O que mais assusta as famílias portuguesas, seria a conversão da dividas em euros para o novo escudo.

A divida seria insuportável e levaria à insolvência da esmagadora maioria das famílias com crédito à habitação. 

[Zel]

O que mais assusta as famílias portuguesas, seria a conversão da dividas em euros para o novo escudo.

A divida seria insuportável e levaria à insolvência da esmagadora maioria das famílias com crédito à habitação. 

a grande vantagem seria exactamente a transformacao da divida de euros para escudos e a sua desvalorizacao

[Arte_Sacra]

O que mais assusta as famílias portuguesas, seria a conversão da dividas em euros para o novo escudo.

A divida seria insuportável e levaria à insolvência da esmagadora maioria das famílias com crédito à habitação. 

a grande vantagem seria exactamente a transformacao da divida de euros para escudos e a sua desvalorizacao

E a desvalorização/reestruturação da divida seria efectuada de que forma?
Redução?
Extensão dos prazos?
Moratórias?

Se for um bom negócio para as empresas e famílias, acredito que muitos deixarão de ser pró-euros para anti-euro.

[Incognitus]

O que mais assusta as famílias portuguesas, seria a conversão da dividas em euros para o novo escudo.

A divida seria insuportável e levaria à insolvência da esmagadora maioria das famílias com crédito à habitação. 

a grande vantagem seria exactamente a transformacao da divida de euros para escudos e a sua desvalorizacao

E a desvalorização/reestruturação da divida seria efectuada de que forma?
Redução?
Extensão dos prazos?
Moratórias?

Se for um bom negócio para as empresas e famílias, acredito que muitos deixarão de ser pró-euros para anti-euro.

O mais provável seria a dívida (de famílias e empresas) ser convertida em escudos.

[Zenith]

O que mais assusta as famílias portuguesas, seria a conversão da dividas em euros para o novo escudo.

A divida seria insuportável e levaria à insolvência da esmagadora maioria das famílias com crédito à habitação. 

Penso que contratos feitos "por default" na moeda nacional da altura passariam para a nova moeda.
O que não sei é qual seria a taxa indexante.
No caso de contratos anteriores a 2000, creio que houve um decreto a definir que a partir  de determinada data juros indexados à LISBOR passariam a ser indexados á EURIBOR.
Agora ter-se-ia de ressuscitar a LISBOR.

[Arte_Sacra]

O que mais assusta as famílias portuguesas, seria a conversão da dividas em euros para o novo escudo.

A divida seria insuportável e levaria à insolvência da esmagadora maioria das famílias com crédito à habitação. 

a grande vantagem seria exactamente a transformacao da divida de euros para escudos e a sua desvalorizacao

E a desvalorização/reestruturação da divida seria efectuada de que forma?
Redução?
Extensão dos prazos?
Moratórias?

Se for um bom negócio para as empresas e famílias, acredito que muitos deixarão de ser pró-euros para anti-euro.

O mais provável seria a dívida (de famílias e empresas) ser convertida em escudos.

Exacto.
Mas supondo que uma divida actual de 200.000 Euros (40 Milhões de Antigos Escudos), fosse convertida para 80 Milhões de Novos Escudos, seria insuportável para as famílias e empresas o serviço da dívida.

Este seria um problema dos bancos, dado 80/90% de créditos à habitação entrariam em incumprimento.

Neste caso, que soluções de reestruturação da divida seriam apresentadas?

Redução da divida?
Extensão dos prazos?
Moratórias?

[Incognitus]

Não, o mais provável seria a dívida ser convertida em escudos antes da desvalorização. Os bancos rebentavam se mantivessem eles próprios dívida em euros para o exterior. As pessoas rebentavam devido à subida das taxas de juro, não à conversão.

[hermes]

Não, o mais provável seria a dívida ser convertida em escudos antes da desvalorização. Os bancos rebentavam se mantivessem eles próprios dívida em euros para o exterior. As pessoas rebentavam devido à subida das taxas de juro, não à conversão.

Corolário: se os devedores e os intermediários [bancos] não perdem, muito pelo contrário, até ganham, pelo menos os primeiors, então tem de ser os aforradores a pagarem a crise.

Portatnto aforradores do fórum, perceberam ou é necessário que faça um desenho? 

[jeab]

Não, o mais provável seria a dívida ser convertida em escudos antes da desvalorização. Os bancos rebentavam se mantivessem eles próprios dívida em euros para o exterior. As pessoas rebentavam devido à subida das taxas de juro, não à conversão.

Corolário: se os devedores e os intermediários [bancos] não perdem, muito pelo contrário, até ganham, pelo menos os primeiors, então tem de ser os aforradores a pagarem a crise.

Portatnto aforradores do fórum, perceberam ou é necessário que faça um desenho? 

então tem de ser os aforradores a pagarem a crise.


nem todos ... nem todos ... 

[Elder]

Penso que o proximo passo para aguentar isto mais uns tempos assim, é o BCE aceitar um perdao da divida que andou a comprar muito abaixo do valor nominal.

Actualmente, os custos com juros da divida representam anualmente em Portugal 10% do OE 2013 e 4% do PIB. Como ja nao conseguimos a participação do sector privado (o unico que ainda tem divida nacional é o tuga, pelo que perdemos essa oportunidade), e se a Europa quiser manter Portugal e Grecia, a soluçao vai ser meter um haircut na divida destes paises que o BCE andou a comprar no mercado secundario a 50%-60% do valor nominal. Assim, a divida dos paises diminui, o BCE nao sofre perdas porque comprou muito abaixo do nominal e continuamos com a austeridade com vista ao equilibrio.

Este perdao deve ser negociado para Grecia e Portugal em conjunto lá para meados de 2013.

[Barbosa9]

Já deu para perceber que os haircuts são, para além de moralmente questionáveis, pouco eficazes. Não são a cura. São analgésicos caros cujos efeitos são de curta duração.

Já se tentou isso na Grécia há pouco tempo e pelo que percebi nem para tirar as dores serviu. Apenas serviu para o paciente não morrer este ano. Aposto mais numa cura, lá para meados de 2013. Eu acho que se sente muito bem que isto está a chegar rapidamente para o inevitável.

Penso que no final do primeiro trimestre de 2013 já toda a gente vai perceber que as metas serão inatingíveis, o exame regular da troika deverá dar para o torto, a austeridade deverá multiplicar-se e o tuga talvez se inspire no mês de Abril para começar a virar isto do avesso.

Até lá, basta haver algo ou alguém por trás com uma espécie de "bandeira" qualquer, com um plano alternativo qualquer que o tuga atira-se de cabeça.

E isso, sim, será o princípio da cura ... dolorosa e sem analgésicos.

[hermes]

Axo que estás com azar. Vêm aí dois potentes analgésicos:

• Um regulador na Eurolândia para a banca + um fundo de garantia eurolandês.
• A médio prazo, um haircut da dívida no BCE no montante do valor nominal - o valor de compra e se a Eurolândia for esperta, será ela a decidi-lo e a estabelecer que será para estímulo / investimento na respectiva economia.