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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3457413 vezes)

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10500 em: 2015-07-08 18:07:07 »

Portugal, fora do Euro, com um Turismo, industria metalúrgica, calçado/tecidos e serviços
de Saúde e Informática  a bombar, até veria com bons olhos .

Diminuía , quanto baste, o apetite por bens importados e tornaria uma economia,
desde que baseada em valor acrescentado e não em preços baixos, super dinâmica.

valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #10501 em: 2015-07-08 18:24:59 »
Ja agora e para nao ficar de fora   :D:

se houver algum partido que tenha como programa eleitoral  que defenda a  a saida do Euro com Portugal numa economia de mercado e dentro da Uniao Europeia  se precisarem de ajuda aqui fica o meu e-mai :

valves788@gmail.com
« Última modificação: 2015-07-08 18:25:40 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #10502 em: 2015-07-08 19:28:44 »
Valves não metas o e-mail assim, mete-o numa imagem ou algo do género senão qq dia tens a caixa de correio cheia de lixo.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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JoaoAP

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Re: Portugal falido
« Responder #10503 em: 2015-07-08 22:06:41 »
Mas há um sinal positivo: a justiça, melhor as formas de detecção estão cada vez melhores.

Citar
Megaoperação de combate à fraude decorre em todo o País.

Os casos de fraude na saúde já lesaram o estado em 350 milhões de euros nos últimos três anos.
...
Farmacêutica Bial "surpreendida" com investigação
...
17 arguidos em investigação a fraude no SNS
17 arguidos em investigação a fraude no SNS O Ministério Público constituiu esta quarta-feira 17 arguidos e realizou 24 buscas, numa investigação sobre fraude no Serviço Nacional de Saúde, envolvendo pagamentos para estudos científicos, mas que afinal se destinavam à prescrição de medicamentos, informou o MP. Segundo uma nota Procuradoria Geral da República, "investigam-se, entre outras, matérias relacionadas com pagamentos efectuados a título de estudos científicos, mas que se reportariam à prescrição de fármacos". Em causa, adianta a PGR, estão "suspeitas dos crimes de corrupção ativa e passiva, burla qualificada e falsificação de documentos", tendo as buscas decorrido em vários locais do pais, designadamente em instalações do grupo farmacêutico Bial.


CM
« Última modificação: 2015-07-08 22:07:14 por JoaoAP »

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #10504 em: 2015-07-09 16:48:57 »
Só nunca vi foi nada referente a alguma recuperação desses milhões...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #10505 em: 2015-07-09 17:11:36 »
Só nunca vi foi nada referente a alguma recuperação desses milhões...

As recuperações devem ser baixas, mas só parar a hemorragia já é positivo.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10506 em: 2015-07-09 17:34:05 »
Só nunca vi foi nada referente a alguma recuperação desses milhões...

As recuperações devem ser baixas, mas só parar a hemorragia já é positivo.

Legalize-se as políticas comerciais, o lobying, e as relações comerciais entre players.

Este ministro controla mais o mercado da Saúde, para mal , do que qualquer País Comunista.


5555

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Re: Portugal falido
« Responder #10507 em: 2015-07-13 13:49:56 »
Citar
Daqui a 15 anos três em cada quatro pessoas morrerão em hospitais

Projecções estimam que Portugal possa tornar-se em 2050 o segundo país mais envelhecido do mundo, a seguir ao Japão. Actualmente uma equipa de cuidados paliativos está disponível por 520 mil habitantes, quando recomendações internacionais apontam para a existência de uma por 100 mil habitantes.

texto integral: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/daqui-a-15-anos-tres-em-cada-quatro-pessoas-morrerao-em-hospitais-1701752

JoaoAP

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Re: Portugal falido
« Responder #10508 em: 2015-07-13 15:51:35 »
Este (Alberto João) devia de estar junto do Sócrates ... e outros.

Citar
HOJE às 09:08
Governo da Madeira vai demolir obra de Alberto João no valor de 100 milhões

O governo regional da Madeira vai demolir a obra inacabada da marina do Lugar de Baixo, herdada do consulado de Alberto João Jardim.

Segundo destaca o jornal Público, a obra inaugurada em 2004 – no valor de 100 milhões de euros – ficou inacabada e vai abaixo. A infra-estrutura, que esteve sempre inoperacional devido às deficientes condições de segurança, teve um orçamento inicial de 29,7 milhões de euros que derrapou para 36 milhões. 

Contrariando estudos técnicos que desaconselhavam uma marina no local, Alberto João insistiu em constantes intervenções e reparações, fazendo com que o custo inicial da obra quase quadruplicasse para 100 milhões de euros.

Além do desmantelamento deste projeto, o Executivo de Miguel Albuquerque decidiu reformular o setor público empresarial madeirense, «onde se acumulam projetos falhados, abandonados ou ruinosos que consumiram milhões», lê-se na edição desta segunda-feira do diário.

Segundo declarou ao jornal o atual presidente do governo regional, é possível que se venda património que está nas mãos das sociedades de desenvolvimento e concessionar o que não for possível alienar. 

As Sociedades de Desenvolvimento, criadas por Jardim para contornar os limites de endividamento a que estava sujeito na altura, representam uma pesada “herança” para o actual governo madeirense, que admite vender o que conseguir e concessionar o restante.
  «A reestruturação das Sociedades de Desenvolvimento, em articulação com os restantes acionistas [Municípios da área onde elas actuam] está a ser equacionado dentro do objetivo de reformulação de todo o setor empresarial regional», acrescentou Albuquerque, adiantando que a fusão das quatro sociedades é contemplada.
dinheirodigital
« Última modificação: 2015-07-13 15:52:29 por JoaoAP »

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #10509 em: 2015-07-13 16:15:07 »
jardim é uma estrela! ainda me recordo do caso do jornal da madeira
tiragem = 15 000
preço/jornal = 0,10€ (Na prática é(era?) zero porque qualquer pessoa tinha acesso ao jornal sem pagar)

Receitas vendas = Para mim é zero
Receitas publicidade = Não sei, mas era toda encomendada pelo governo/empresas públicas  :D
Do Orçamento regional = 2,6 milhões€/ano
Trabalhadores = 55

Motivo = é preciso garantir a diversidade de opiniões; preciso combater narrativa colonialista de lisboa; preciso combater narrativa colonialista dos ingleses e do seu jornal.
Proprietários
99% Governo Regional
1% Igreja Católica

 :D

Quem não aceita isto só pode estar de má fé.


« Última modificação: 2015-07-13 16:16:23 por tommy »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #10510 em: 2015-07-13 16:16:37 »
jardim é uma estrela! ainda me recordo do caso do jornal da madeira
tiragem = 15 000
preço/jornal = 0,10€ (Na prática é(era?) zero porque qualquer pessoa tinha acesso ao jornal sem pagar)

Receitas vendas = Para mim é zero
Receitas publicidade = Não sei, mas era toda encomendada pelo governo/empresas públicas  :D
Do Orçamento regional = 2,6 milhões€/ano
Trabalhadores = 55

Motivo = é preciso garantir a diversidade de opiniões; preciso combater narrativa colonialista de lisboa; preciso combater narrativa colonialista dos ingleses e do seu jornal.

 :D

Quem não aceita isto só pode estar de má fé.

E os nazis de Lisboa a quererem impor a austeridade quando já se viu que não funciona.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #10511 em: 2015-07-13 16:27:01 »
E os nazis de Lisboa a quererem impor a austeridade quando já se viu que não funciona.


http://www.publico.pt/politica/noticia/governo-regional-manda-abaixo-obra-de-jardim-de-100-milhoes-de-euros-1701811?page=-1
Citar
A Marina do Lugar de Baixo, inaugurada por Alberto João Jardim em 2004, vai ser “desmantelada” pelo actual executivo regional, disse ao PÚBLICO o presidente do Governo madeirense, Miguel Albuquerque.

A infra-estrutura, que esteve sempre inoperacional devido às deficientes condições de segurança, teve um orçamento inicial de 29,7 milhões de euros que derrapou para 36 milhões. Os danos causados por constantes tempestades na orla marítima e o risco de queda de pedras da encosta sobranceira interditaram o espaço, situado no concelho da Ponta do Sol. Jardim, contrariando estudos técnicos que desaconselhavam uma marina no local, insistiu em constantes intervenções e reparações, fazendo com que o custo inicial da obra quase quadruplicasse para 100 milhões de euros.

Esta obra – admite Albuquerque – apresentou desde o início problemas de funcionalidade, decorrentes das condições de mar no local, que foram deficientemente consideradas no projecto técnico e que se revelaram devastadoras para a infra-estrutura. “Perante os factos, o Governo regional decidiu iniciar o seu desmantelamento e recolha do respectivo equipamento, que será usado em outros empreendimentos de natureza pública”, justifica o presidente do executivo madeirense.

(...)
Estas sociedades, criadas por Jardim para contornar os limites de endividamento a que estava sujeito na altura, representam uma pesada “herança” para o actual governo madeirense, que admite vender o que conseguir e concessionar o restante.  “A reestruturação das Sociedades de Desenvolvimento, em articulação com os restantes acionistas [Municípios da área onde elas actuam] está a ser equacionado dentro do objetivo de reformulação de todo o setor empresarial regional”, acrescentou Albuquerque, adiantando que a fusão das quatro sociedades é contemplada.

Estas empresas públicas, que o Governo regional e as autarquias são únicos acionistas, chegaram a ter quatro conselhos de administração, sendo, desde há três anos, geridas por uma única administração chefiada pela ex-deputada do PSD Maria João Monte, que tem como vogais Pedro Jardim, filho do ex-presidente do Governo madeirense, e Miguel Vasconcelos. “Está em preparação, especificamente nos planos técnico, administrativo, financeiro e fiscal, o processo de reestruturação/fusão das Sociedades”, diz Albuquerque, que contabiliza em 30,5 milhões de euros o encargo que estas empresas representam anualmente para o Orçamento Regional. “Os montantes atribuídos asseguram todos os compromissos, nomeadamente o serviço da dívida e encargos com pessoal”, revela

Da mesma forma que Jardim defendeu as Sociedades de Desenvolvimento, e o investimento por elas concretizado, com a única forma de aproveitar fundos comunitários que de outra forma não iriam para a Madeira, também Albuquerque olha para o Programa Operacional 14-20, o novo quadro comunitário para a região, como uma oportunidade única para a” reconversão e requalificação” de alguns dos empreendimentos públicos herdados da anterior governação.  “Não aproveitar essa oportunidade não se coaduna com os objectivos e metas definidos ao nível do Programa Operacional Madeira 2014-2020, que este Governo subscreve”, afirmou, reconhecendo dificuldades em lidar com todo este património que está nas mãos das Sociedades.

Se alguns investimentos são de fácil resolução, como o Centro de Artes – Casa das Mudas, na Calheta, que passou para a “gestão directa” da Direção Regional da Cultura, ou a Quinta Magnólia, um espaço nobre no coração do Funchal que estava votado ao abandono, que Albuquerque também trouxe de volta para as mãos do Governo, outros são autênticos elefantes brancos. (ver outro texto)

As obras das sociedades de desenvolvimento têm espalhados pelo arquipélago mais de meia centena de bares e restaurantes em promenades, complexos balneares, parques desportivos e até num campo de golfe. Albuquerque admite que são “actividades questionáveis”, falando de uma estratégia que “ultrapassou o âmbito desejável de atuação das Sociedades”.

É preciso, diz, introduzir mecanismos de correcção, mas o problema começa aí. Muitos dos empreendimentos estão construídos em áreas de domínio público marítimo e a sua “alienação” é assim difícil. Por isso, sustenta, a fórmula encontrada é concessionar os espaços por um período temporal mais alargado. Foi o que aconteceu ao edifício construído na Praça do Mar, junto ao porto de cruzeiros do Funchal, que será concessionado a um grupo hoteleiro por 25 anos. É o que deverá acontecer com o Porto de Recreio da Calheta, pois no entender do PSD-Madeira pós-Jardim, não faz sentido o Governo ter marinas.

Novas abordagens e maior rigor

Há também novas abordagens a alguns investimentos como no campo de golfe do Porto Santo ou no Parque Temático, em Santana, mas o que puder ser vendido vai mesmo ser vendido.

O Palacete do Lugar de Baixo*** é um dos edifícios que o Governo madeirense pondera alienar. Construído no final do século XIX, o palacete foi recuperado por uma das Sociedades de Desenvolvimento, com o objectivo de receber eventos turísticos ou corporativos. Está fechado desde 5 de Março de 2004, um dia depois da inauguração. “O Palacete está a ser avaliado, para definição do procedimento a seguir: ou alienação ou concessão a privados”, esclareceu o governante.

“A exigência de rigor no domínio financeiro, passa pela capacidade da Região em adquirir novas fontes de financiamento, assegurando os meios para promover a dinamização da economia”, justifica Albuquerque, que refere-se aos investimentos das Sociedades de Desenvolvimento como uma “herança” deixada pelo anterior Governo.

Mesmo assim, e “apesar da conjuntura difícil”, o chefe do Governo madeirense garante que a região autónoma tem cumprido com os compromissos e apresentado uma “evolução positiva” na redução da dívida, consolidação orçamental e sustentabilidade das finanças públicas.

As sucessivas “avaliações positivas” que a Madeira tem recebido no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro – que termina no final do ano – têm contribuído para devolver a “credibilidade” junto dos mercados, e Albuquerque espera que ainda este ano a Região consiga refinanciar-se sozinha.

“Os indicadores são claros. Comparativamente à realidade nacional, o rácio da dívida sobre o PIB da região autónoma é inferior ao do todo nacional, isto é, 107,4% enquanto ao nível do Estado ascende a 130,2%.”, diz o governante, acrescentando que a dívida global diminuiu 487 milhões de euros face a 2012. Neste percurso, as Sociedades de Desenvolvimento que Jardim utilizou para ocultar o endividamento da região, assumem um papel fundamental, daí que o actual presidente do executivo regional queira resolver esta “herança” não só em termos financeiros, como também políticos.


As coisas têm mudado imenso na ilha com o Albuquerque - que não podia ver o jardim à frente - mas ainda há muito novelo para desfazer. Décadas de compadrio para resolver. Boa Sorteeeeeeeeee .



*** Este palacete é lindíssimo, visitem se puderem.  :D
« Última modificação: 2015-07-13 16:27:58 por tommy »

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10512 em: 2015-07-13 21:24:16 »

As coisas têm mudado imenso na ilha com o Albuquerque - que não podia ver o jardim à frente - mas ainda há muito novelo para desfazer. Décadas de compadrio para resolver. Boa Sorteeeeeeeeee .



*** Este palacete é lindíssimo, visitem se puderem.  :D

Não defendo a personagem AJJ, mas grande parte do "buraco" da Madeira foi uma reação ao bloqueio que o 44 lhe fez, fechou a torneira
do financiamento para o vergar e o AJJ desorçamentou ... tal como o fez o 44.

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #10513 em: 2015-07-14 10:18:04 »
Não defendo a personagem AJJ, mas grande parte do "buraco" da Madeira foi uma reação ao bloqueio que o 44 lhe fez, fechou a torneira
do financiamento para o vergar e o AJJ desorçamentou ... tal como o fez o 44.

Desculpas para pedir emprestado haverá sempre. Mas hoje sabemos que teria sido melhor contas certas e menos dívida; graças ao processo de ajustamento para a Madeira, o desemprego  chegou quase aos 20%. Hoje mesmo assim está nos 15%/16%. É brutal. Jovens a emigrar, outros nem querem voltar quando terminam os cursos no continente.. Não vejo um futuro brilhante para a ilha.

Por outro lado hoje finalmente estão com as contas a bater certo e já começaram a amortizar dívida... Pode ser que ainda exista esperança daqui a uns anos. Oxalá aproveitem bem a zona franca + registos de navios (cortaram em 50% as taxas para frotas com mais de 30 barcos, o que pode ajudar a dinamizar). Estão a preparar alienação de inúmeros imóveis que são autênticos elefantes brancos - pode ajudar. Enfim creio que este governo do Albuquerque está no bom caminho, embora ainda tenha algumas prioridades mal estabelecidas - exemplo: edifício do hospital principal tem mais de 50 anos, solução? comissão multidisciplinar e pluripartidária para estudar se continuam as obras de remodelação ou se fazem um edifício novo; Estádio do marítimo sem estudos continuam a subsidiá-lo em 2,5 M€ (e antes tinha um aval de 10 M€ para as obras). Que achas mais relevante para a comunidade? Um hospital novo, ou um estádio novo? - Não estou a dizer que 10M€ daria para fazer um novo hospital novo, mas para o estádio não ia de certeza. E quanto aos 2,5M€ sei que em troca têm usufruto do estádio para eventos desportivos e não só, mas sou mais apologista de lançar concurso anual e deixar os diferentes clubes/entidades oferecerem os seus espaços em troca de ganhar o concurso, assim podiam talvez baixar o custo.

Hei...mas maus hábitos não se mudam em 6 meses. Estão no bom caminho.

amsf

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Re: Portugal falido
« Responder #10514 em: 2015-07-14 11:21:56 »
Tommy

São 2,5 m por ano até atingir os 10 milhões...aplaudimos a retirado do aval para dias depois descobri-mos que vão receber os 10 milhões e esta vez sem passar pela "vergonha" de não conseguirem pagar o empréstimo e o aval ter que ser acionado...

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #10515 em: 2015-07-14 11:49:44 »
Tommy

São 2,5 m por ano até atingir os 10 milhões...aplaudimos a retirado do aval para dias depois descobri-mos que vão receber os 10 milhões e esta vez sem passar pela "vergonha" de não conseguirem pagar o empréstimo e o aval ter que ser acionado...

Correto amsf, é isso mesmo. Politicamente é uma opção no mínimo questionável.

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10516 em: 2015-07-14 12:51:09 »
Por outro lado hoje finalmente estão com as contas a bater certo e já começaram a amortizar dívida...

O pior do caminho foi feito pelo AJJ, agora é não estragar.

A Madeira vive de turismo, e os clubes proporcionam receitas para o sector.

Continuo a dizer que o agudizar do "buraco" foi fruto de uma luta política entre o 44
e o AJJ.

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #10517 em: 2015-07-14 14:29:10 »
Por outro lado hoje finalmente estão com as contas a bater certo e já começaram a amortizar dívida...

O pior do caminho foi feito pelo AJJ, agora é não estragar.

A Madeira vive de turismo, e os clubes proporcionam receitas para o sector.

Continuo a dizer que o agudizar do "buraco" foi fruto de uma luta política entre o 44
e o AJJ.

O pior do caminho ainda está a ser feito. Ele apenas começou. Teria sido mais competente se não tivesse feito tanta dívida e ainda por cima escondendo.
Não percebi a tua ligação do turismo ao futebol.
O Marítimo e o Nacional num fim-de-semana normal devem meter 4k ou 5k pessoas nos 2 estádios (juntos total). Como é que a receita de 4k ou 5k de 15 em 15 dias (tirando os grandes) pode justificar os milhões do erário público que já para lá foi encaminhado?

Não respondeste à pergunta da dualidade de critérios na análise dos investimentos: bola vs hospital.
Para o hospital: equipa multidisciplinar e pluripartidária para ver se vale a pena investir mais na infraestrutura actual com mais de 50 anos vs construir um novo;
Para a bola: assinar de cruz uma transferência anual de 2,5M€ só para o estádio - e até aos 10M€ (fora os 2 M€ para marítimo + 2 para o nacional + 1 para o união só em transferências anuais do orçamento para "apoio ao desporto").

Enfim são prioridades mal estabelecidas na minha opinião.

Mas eu também sou má pessoa porque acho que se deve dar prioridade à saúde em detrimento da bola. Já sei que me vão insultar a partir deste post, mas eu aguento.  ;D
« Última modificação: 2015-07-14 14:29:50 por tommy »

5555

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Re: Portugal falido
« Responder #10518 em: 2015-07-16 22:56:02 »
Citar
IGF detecta indícios de burla e abuso de poder no Cofre de Previdência dos funcionários públicos

Uma auditoria divulgada esta quinta-feira aponta para a prática de actos ilegais por parte  de membros dos órgão sociais, que indiciam a prática de vários crimes. O Cofre desenvolve actividades que não estão previstas nos estatutos e em violação da lei, concluem os auditores.

texto integral: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/igf_detecta_indicios_de_burla_e_abuso_de_poder_no_cofre_de_previdencia_dos_funcionarios_publicos.html

Thunder

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Re: Portugal falido
« Responder #10519 em: 2015-07-18 16:06:28 »
http://www.ted.com/talks/johann_hari_everything_you_think_you_know_about_addiction_is_wrong#t-18078

Aos 8'30''

Alguém com bom conhecimento do assunto sabe se é mesmo assim, ou se é uma versão "lírica" da coisa?
Sendo a percentagem de pessoas a injectarem-se com heroína 1% realmente era assustador!
Nullius in Verba
Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
Bulls make money, bears make money.... pigs get slaughtered