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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3451214 vezes)

bezanas

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Re: Portugal falido
« Responder #9340 em: 2014-12-27 01:53:41 »
a demografia vai ainda sofrer mais... é os jovens q foram embora,  mais a vontade decrescida de ter uma familía dos q cá ficaram...  tipo custo de oportunidade do capital ..  >:(

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #9341 em: 2014-12-27 02:00:27 »
O conceito de solidariedade intergeracional é asfixiar os novos com impostos e contribuições para pagarem pensões muito acima do que seria possível (vulgo direitos adquiridos), impedindo essa mesma asfixia que os novos tratem da reforma que eles próprios não irão ter.

Claro que podemos ficar à espera que venha um surto de crescimento brutal que resolva parcialmente o problema. Disso e do Pai Natal.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9342 em: 2014-12-27 10:23:11 »
Deixem-se de criticar a poligamia. Ora, num mundo de decisões voluntárias, em que ninguém deve impedir uma transacção entre partes se ela for voluntária e não prejudicar terceiros, como podemos criticar a poligamia? Se 1 homem e 2 mulheres querem juntar-se, é de livre vontade, qual o princípio moral válido para o impedir?

O ciúme entre elas,
impede a felicidade.

Uma, três ou mais mulheres
impede ou atenua muito o ciúme.


Nunca viste um filme com o Marcello Mastroiani
que começa com uma cena dele no meio doméstico
de várias esposas, todas delicadas entre si e amorosas dele?

Pois bem, ele acorda, estava a sonhar, e a cena
que o rodeia é a de todas elas a brigar entre si, cheias de ciúmes!

Lol
« Última modificação: 2014-12-27 10:24:01 por vbm »

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Re: Portugal falido
« Responder #9343 em: 2014-12-29 00:37:11 »
Deixem-se de criticar a poligamia. Ora, num mundo de decisões voluntárias, em que ninguém deve impedir uma transacção entre partes se ela for voluntária e não prejudicar terceiros, como podemos criticar a poligamia? Se 1 homem e 2 mulheres querem juntar-se, é de livre vontade, qual o princípio moral válido para o impedir?


O ciúme entre elas,
impede a felicidade.

Uma, três ou mais mulheres
impede ou atenua muito o ciúme.


Nunca viste um filme com o Marcello Mastroiani
que começa com uma cena dele no meio doméstico
de várias esposas, todas delicadas entre si e amorosas dele?

Pois bem, ele acorda, estava a sonhar, e a cena
que o rodeia é a de todas elas a brigar entre si, cheias de ciúmes!

Lol



....Fonte de Trevi.....Anita, Anita....eh.eh....

Anita Ekberg & Marcello Mastroianni - Dolce Vita
« Última modificação: 2014-12-29 00:41:35 por Batman »

bezanas

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Re: Portugal falido
« Responder #9344 em: 2014-12-29 00:49:34 »
quero lá saber da monogamia ou poligamia ou homosexualidade..... desde q não venham com m tipo um velho morre 5 pensoes  arrendamentos   ... ou dois gays casados nos 80 anos  e pensoes  casas alugadas etc etc..   
mais vale anular toda a prafernalia da famelga ...

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9345 em: 2014-12-29 12:14:59 »


The worst CEO of the year goes to the head of the Salgado family of Portugal, the kingpin of an interlocking and complex set of entities that controlled the second-biggest bank in Portugal — and brought it to bankruptcy.

The bank’s first half loss this year was 3.6bn euros ($4.5bn), forcing the Portuguese government to inject 4.9bn euros ($6.1bn) into the bank as part of a restructuring that leaves Salgado, and many investors that went along with him, out in the cold.” Escreve a BBC.

Salgado torna-se assim o pior banqueiro de 2014, depois de ter sido considerado, anos e anos a fio, o melhor. Para memória, também o BESA ganhou o ‘Best Bank Award’ da Global Finance em 2013, apesar de já ter milhares de milhões de empréstimos fraudulentos no balanço.
Quem não Offshora não mama...

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9346 em: 2014-12-29 12:48:16 »
Caos na Saúde

O bastonário José Manuel Silva critica o que diz ser a insensibilidade do ministério da saúde, «que conseguiu desorganizar» os hospitais obrigando-os a recorrer a empresas de trabalho temporário.

Políticas de encerrar serviços de proximidade também contribui para esta situação.

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Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #9347 em: 2014-12-29 12:54:13 »
Caos na Saúde

O bastonário José Manuel Silva critica o que diz ser a insensibilidade do ministério da saúde, «que conseguiu desorganizar» os hospitais obrigando-os a recorrer a empresas de trabalho temporário.

Políticas de encerrar serviços de proximidade também contribui para esta situação.


Hoje fui buscar uma receita no centro de saúde demorei 5 minutos. E havia pouca gente nas consultas.

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9348 em: 2014-12-29 13:04:50 »
Hoje fui a uma ourivesaria situada no Alentejo profundo, comprar um Relógio swatch raro.  :-\
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Re: Portugal falido
« Responder #9349 em: 2014-12-29 13:13:31 »
O museu do relógio de Serpa é muito engraçado e é sempre bom ir petiscar ao Lebrinha. :)
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9350 em: 2014-12-30 12:01:19 »
Este (des)governo, o Outsoursing e as empresas privadas de trabalho temporário no seu melhor  :D
Aqui se vê o sentido "comunitário" e social deste governo e dos seus privados... Depois choram...

Em agosto de 2011, o Ministério da Saúde publicou um despacho que determina o valor/hora de referência para a contratação de um médico não especialista e especialista. Para os primeiros, são 25 euros e, para os segundos, 30 euros. No entanto, "a maior parte das empresas está a baixar o preço. Chegam a oferecer 10 e 12 euros/hora", afirmou, ao JN, o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos.
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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #9351 em: 2014-12-30 12:20:58 »
Este (des)governo, o Outsoursing e as empresas privadas de trabalho temporário no seu melhor  :D
Aqui se vê o sentido "comunitário" e social deste governo e dos seus privados... Depois choram...

Em agosto de 2011, o Ministério da Saúde publicou um despacho que determina o valor/hora de referência para a contratação de um médico não especialista e especialista. Para os primeiros, são 25 euros e, para os segundos, 30 euros. No entanto, "a maior parte das empresas está a baixar o preço. Chegam a oferecer 10 e 12 euros/hora", afirmou, ao JN, o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos.

São valores/hora consideráveis, 25 EUR/hora corresponde grosso modo a 4400 EUR/mês. 30 EUR/hora a 5280 EUR/mês. Geralmente o mercado de trabalho temporário é competitivo, pelo que o "chegar a oferecer" deve ter pouca ligação à realidade. Preços oferecidos estúpidos há em todo o lado, como qualquer pessoa que alguma vez tente comprar um carro ou casa usados pode constatar (são múltiplos os carros e casas usados oferecidos a preços superiores a novos).
« Última modificação: 2014-12-30 12:21:20 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #9352 em: 2014-12-30 13:07:37 »
Sim claro, tudo isto é irreal. Alias as urgências de TODO o país demonstram isso  :-\
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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #9353 em: 2014-12-30 13:31:42 »
Sim claro, tudo isto é irreal. Alias as urgências de TODO o país demonstram isso  :-\

Eventualmente tornaram as urgências demasiado pouco atraentes - não me admirava. Mas os números anteriores não eram sobre urgências ...

De notar que médicos é algo que está em falta devido ao controlo da oferta durante muitos anos, agora junto ao facto de que um médico Português que vá para o estrangeiro irá ganhar muito mais bruto, e AINDA mais, líquido - além de não ter problemas de colocação. O mesmo se passa com outros especialistas, como pilotos, ou mesmo enfermeiros.

É um resultado de um país onde estruturalmente não se conseguem pagar salários competitivos (por falta de produção na economia em geral), mas onde existem bons especialistas com muita procura internacional, que facilmente acedem a rendimentos muito mais elevados no estrangeiro (desde que não se importem de emigrar). Isto não tem grande solução, diga-se. Portugal não tem condições para pagar os mesmos salários do estrangeiro a esses especialistas ... e ao penalizar os rendimentos internos mais elevados via impostos ainda está a tornar a sua presença em Portugal menos atraente.
« Última modificação: 2014-12-30 13:34:48 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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JoaoAP

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Re: Portugal falido
« Responder #9354 em: 2014-12-30 13:50:19 »
Os problemas da maior parte das urgências, é que +-2/3 dos que lá se deslocam não são urgentes!
E aqui o problema é não funcionarem bem o Centros de Saúde... USF's...
Apesar de que o aumento das taxas na urgência contribui... mas pouco.

Eu preferia um sistema tipo de Alemanha. Qq pessoa pode escolher o médico e tem logo comparticipação... etc... este modelo para mim seria o ideal...

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #9355 em: 2014-12-30 14:26:26 »
Este problema nas urgências, tem a ver com aquele que eu já tinha falado há uns tempos relativo aos enfermeiros.

Basicamente os hospitais deixaram de poder contratar médicos directamente e individualmente e tem que recorrer à contratação pública do serviço em batch. Ou seja, quem ganha estes concursos são empresas que oferecem o melhor preço - pelas regras de contratação publica - que depois em determinados momentos, épocas festivas e outros horários chatos, não conseguem arranjar ninguém.

Se o hospital puder pagar 30 eur hora directamente ao profissional, consegue candidatos na maioria dos casos. Há privados a pagar menos.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zakk

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Re: Portugal falido
« Responder #9356 em: 2014-12-30 14:37:28 »
Este problema nas urgências, tem a ver com aquele que eu já tinha falado há uns tempos relativo aos enfermeiros.

Basicamente os hospitais deixaram de poder contratar médicos directamente e individualmente e tem que recorrer à contratação pública do serviço em batch. Ou seja, quem ganha estes concursos são empresas que oferecem o melhor preço - pelas regras de contratação publica - que depois em determinados momentos, épocas festivas e outros horários chatos, não conseguem arranjar ninguém.

Se o hospital puder pagar 30 eur hora directamente ao profissional, consegue candidatos na maioria dos casos. Há privados a pagar menos.

Uma urgencia custa no minimo 15€, logo um medico que receba 30€ por hora deve conseguir atender 2 doentes. Não dá prejuizo.

O estado deveria ser obrigado a entregar um vale saude a cada doente no valor de 15€ se o tempo de espera for superior a 2 horas.

Nesta situação nem perde o doente nem o estado.

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #9357 em: 2014-12-30 20:54:24 »
heras...não é linear que um médico numa urgência limpe dois doentes por hora.

o setup da urgência não é o mesmo de uma consulta.

há doentes que ficam "internados" na urgência durante dias.
há inúmeros doentes que ficam 8 e mais horas no SO.

um médico nas urgências segue vários doentes ao mesmo tempo...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9358 em: 2014-12-30 22:33:23 »
[ ] O estado deveria ser obrigado a entregar um vale saude a cada doente no valor de 15€ se o te mpo de espera for superior a 2 horas.

Nesta situação nem perde o doente nem o estado.

?

Se entregar um vale, o Estado perde € 15.00 e
o doente para aí uns € 60.00, diferença de preço
de 1 consulta privada, € 75.00, menos o vale-saúde.
« Última modificação: 2014-12-30 22:34:04 por vbm »

bezanas

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Re: Portugal falido
« Responder #9359 em: 2014-12-30 23:37:29 »
 ;D se eu fosse medico abria desta m asap! arranjássem mais ucranianos e espanhois como apanhei em S José...