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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3458789 vezes)

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #240 em: 2012-09-18 20:33:34 »
Ontem aconteceu uma coisa engraçada que mostra que as pessoas não compreendem o problema. Um espectador teve a palavra no "Prós e Contras", e durante a sua intervenção disse qualquer coisa do género de no tempo dele (pouco depois do 25 de Abril) não existir contestação como esta. Ou seja, na altura era tudo porreiro. Parecia pensar que o problema se tinha acabado de gerar, que agora é que estava mal mas na altura estava tudo a ser feito correctamente ...  :D
 
(deviam ter colocado um gráfico da dívida pública em background enquanto falava - o problema não se dá quando a dívida pública rebenta, o problema dá-se enquanto esta se acumula, e naturalmente ninguém refila enquanto isso acontece)

a divida coloca um atraso entre as vantagens e as consequencias que parece baralhar o povao e torna a democracia muito menos eficiente

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #241 em: 2012-09-18 21:27:05 »
Ontem aconteceu uma coisa engraçada que mostra que as pessoas não compreendem o problema. Um espectador teve a palavra no "Prós e Contras", e durante a sua intervenção disse qualquer coisa do género de no tempo dele (pouco depois do 25 de Abril) não existir contestação como esta. Ou seja, na altura era tudo porreiro. Parecia pensar que o problema se tinha acabado de gerar, que agora é que estava mal mas na altura estava tudo a ser feito correctamente ...  :D
 
(deviam ter colocado um gráfico da dívida pública em background enquanto falava - o problema não se dá quando a dívida pública rebenta, o problema dá-se enquanto esta se acumula, e naturalmente ninguém refila enquanto isso acontece)

Sim, mas ainda é mais ridículo do que isso, se tivermos em conta que as pessoas hoje vivem incomparavelmente melhor do que em 1975, e até mesmo não vivem pior do que em ~2005. Se estas medidas de austeridade, que eu totalmente apoio, embora me custem a mim e a familiares meus, forem implementadas, o poder de compra apenas desce para os níveis de 2005. Será que em 2005 o país vivia assim tão mal?

Menor_Valia

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Re: Portugal falido
« Responder #242 em: 2012-09-18 22:01:50 »
Saudações!!

A ideia do Seguro para um imposto sobre as PPPs não anda muito longe dele se lembrar tb dum imposto para aplicar aos credores que nos emprestaram dinheiro a juros considerados excessivos...

Um abraço,

JR
« Última modificação: 2012-09-18 22:04:12 por Menor_Valia »
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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #243 em: 2012-09-18 22:05:56 »
Saudações!!

A ideia do Seguro para um imposto sobre as PPPs não anda muito longe dele se lembrar tb dum imposto para aplicar aos credores que nos emprestaram dinheiro a juros considerados excessivos...

Um abraço,

JR

Que tal um imposto de 80% sobre o capital das OTs ...  :D
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Menor_Valia

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Re: Portugal falido
« Responder #244 em: 2012-09-18 22:49:11 »
Saudações!!

Em vez de rendas excessivas a algumas concessionarias vamos passar a ter injecções de capital excessivas na EP... é uma pena não dar para shortar esta empresa...

Citação de: JN
Estradas de Portugal acorda corte de 338 milhões na Baixo Alentejo

18 Setembro 2012 | 20:00
Maria  João Babo - mbabo@negocios.pt
 
Empresa assinou o quinto memorando de entendimento, assegurando uma redução total no objecto dos contratos das novas concessões de quase 1,2 mil milhões de euros.

A Estradas de Portugal (EP) e a Estradas da Planície, que integra a Edifer e a espanhola Dragados, acordaram esta terça-feira os termos da redução do âmbito da subconcessão do Baixo Alentejo, tendo assinado memorando de entendimento com vista a uma poupança, a preços correntes, estimada em cerca de 338 milhões de euros, ao longo da vida da subconcessão.

 Este é o quinto memorando de entendimento assinado pela EP com concessionárias das vias adjudicadas entre 2008 e 2010, de que resultaram cortes no objecto das concessões no total de 1.193 milhões de euros.

No caso da Baixo Alentejo, a poupança será obtida em 199 milhões de euros em investimento em capital fixo (Capex) e 139 milhões de euros em despesas operacionais (Opex).

"Com a redução do investimento e dos custos decorrentes, a Estradas de Portugal estima desta forma diminuir os pagamentos futuros à subconcessionária, ao longo da vida da subconcessão, em valores próximos de 900 milhões de euros, o que, a valores actuais (VAL) representa um valor de cerca de 400 milhões de euros", refere a empresa em comunicado.

 A redução do âmbito da subconcessão agora acordada traduz-se na retirada desta subconcessão e suspensão dos trabalhos de construção dos lanços do IP8/A26 entre Relvas Verdes e Grândola, assim como entre Santa Margarida do Sado e Beja e do IP2 entre o nó de Monte de Pinheiros e o nó de Ramal.

Por outro lado, após a intervenção de requalificação do IP2 entre São Manços e Castro Verde (Nó com a A2), esta via regressará à esfera de actuação directa da EP, para operação e manutenção, refere a empresa pública em comunicado.

Também o lanço do IP2 entre Évora (Nó com a A6) e o nó do Monte de Pinheiros será transferido do objecto subconcessionado para a EP, após a sua construção, também para operação e manutenção.

 Serão ainda suspensos os trabalhos de duplicação do IP8 entre Relvas Verdes e Roncão, permanecendo a actual via no objecto subconcessionado.

De acordo com a EP, serão concluídos em perfil de auto-estrada as ligações entre Sines e Santo André e entre Sines e Santiago do Cacém, bem como entre a A2 em Grândola Sul e Santa Margarida do Sado e entre a A6 em Évora e o IP2 em Monte de Pinheiros.

O memorando de entendimento e o contrato alterado terão ainda de ser submetidos a todas as entidades reguladoras, fiscalizadoras e financiadoras antes de entrarem em vigor.

"Os lanços objecto de redução que regressarão à jurisdição directa da EP, serão mantidos através das suas estruturas operacionais descentralizadas, refere a empresa.

Após os acordos alcançados com as subconcessionárias do Pinhal Interior, Autoestrada Transmontana, Litoral Oeste, Baixo Tejo e agora Baixo Alentejo, falta ainda a EP assinar o memorando de entendimento com a do Algarve Litoral.

Um abraço,

JR
« Última modificação: 2012-09-18 22:55:07 por Menor_Valia »
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hermes

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Re: Portugal falido
« Responder #245 em: 2012-09-19 11:25:54 »
Saudações!!

A ideia do Seguro para um imposto sobre as PPPs não anda muito longe dele se lembrar tb dum imposto para aplicar aos credores que nos emprestaram dinheiro a juros considerados excessivos...

Um abraço,

JR

 
Que tal um imposto de 80% sobre o capital das OTs ...  :D


Isso é um default por outro nome. Basta fazê-lo a toda a gente e atribuir um benefício fiscal aos portugueses em igual valor.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #246 em: 2012-09-19 12:02:19 »
É o que o MV está a dizer, que um imposto especial sobre as PPPs não é muito diferente.
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Menor_Valia

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Re: Portugal falido
« Responder #247 em: 2012-09-19 12:26:43 »
Saudações!!

É preciso que as pessoas se consciencializem que o grosso dos encargos ou rendas das PPPs mais não é do que o pagamento faseado e de forma directa ou indirecta dos empréstimos que nos foram concedidos na sua maioria por entidades de crédito estrangeiras para a execução dos projectos e obras já executadas... e que as únicas reduções substanciais possiveis a que vamos assistindo não passam de renuncias de contratos actuais e futuros (novas obras, manutenção, etc)...

Um abraço,

JR
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Arte_Sacra

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Re: Portugal falido
« Responder #248 em: 2012-09-19 13:53:02 »
Saudações!!

A ideia do Seguro para um imposto sobre as PPPs não anda muito longe dele se lembrar tb dum imposto para aplicar aos credores que nos emprestaram dinheiro a juros considerados excessivos...

Um abraço,

JR

Até não está mal pensado. :D
Seria o nosso PSI. Um Perdão da dívida do sector privado.
« Última modificação: 2012-09-19 23:49:08 por Arte_Sacra »
O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.
(Bill Gates)

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #249 em: 2012-09-19 14:08:48 »
essa ideia do seguro eh um atestado de CORRUPCAO ao socrates

jeab

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Re: Portugal falido
« Responder #250 em: 2012-09-19 21:19:21 »
Agora é que é mesmo preciso ter sorte... até para emigrar ... :(


 EUA sorteiam pela Internet 55 mil vistos de residência
2012-09-18 18:39:07

Os Estados Unidos vão sortear on-line, a partir de 2 de Outubro, 55 mil vistos de residência, para cidadãos de países com baixas taxas de entrada de imigrantes, como Portugal.

De acordo com informação divulgada pelo Departamento de Estado, o processo de registo para o programa DV-2014 prolonga-se até 3 de Novembro, e é «fortemente encorajado» que os candidatos não esperem até à última semana para submeterem o processo.

Os vistos que forem atribuídos (no verão de 2013) serão entregues no ano fiscal 2014 (1 de Outubro de 2013 a 30 de Setembro de 2014).

O anterior programa, DV-2013, apenas atribuiu 40 vistos a portugueses.

Criado pelo Congresso norte-americano, o Programa de Diversidade de Vistos de Imigrantes disponibiliza anualmente até 55 mil vistos, seleccionados aleatoriamente de entre os candidatos elegíveis, que devem ser de países com baixas taxas de imigração para os Estados Unidos e ter habilitações ao nível do ensino secundário.

Outro requisito é ter um mínimo de dois anos de experiência num posto de trabalho, nos últimos cinco anos.

A imigração portuguesa para os Estados Unidos tem vindo a cair continuamente ao longo das últimas décadas.

Números do Departamento de Estado, indicam que, em 2010, a secção consular da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa passou 4.384 vistos a cidadãos portugueses e o consulado em Ponta Delgada 274.

A percentagem ajustada de recusa de concessão de vistos a cidadãos portugueses por parte destes dois escritórios consulares e por outras entidades consulares espalhadas pelo mundo foi de 17,7 por cento, segundo a mesma fonte.

Na maioria dos casos, um visto é recusado sob suspeita de que o requerente pretende emigrar ilegalmente.

Portugal integra o Programa de Isenção de Vistos (Visa Waiver), pelo que os cidadãos portugueses estão isentos de visto de entrada nos Estados Unidos, para estadas turísticas ou de negócios, até 90 dias.

Diário Digital com Lusa
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Menor_Valia

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Re: Portugal falido
« Responder #251 em: 2012-09-20 09:18:40 »
Saudações!!

Isto é em tudo semelhante ao que eu escrevi antes... obviamente não podia estar mais de acordo...

Citar
PPPs e a alter-austeridade

As PPP são veículos financeiros com pouco capital e que intermedeiam dívida do Estado. Devem à banca internacional e recebem pagamentos do Estado que usam para pagar à  banca internacional, tendo com isso algum lucro. Embora o lucro do concessionário possa ser elevado comparado com o que os accionistas lá investiram, é baixo comparado com a respectiva divida. Se o Estado lhes reduzir significativamente os pagamento a PPP vai à falência e em caso de falência o Estado é obrigado a assumir a dívida perante os credores internacionais. Não pagar PPPs é o mesmo que fazer default à dívida pública, algo que se anda a tentar evitar para conseguir recuperar a credibilidade externa. Isto já foi explicado vezes sem conta. A insistência nas PPP como alternativa à medida da TSU apenas mostra a falta de alternativas. A melhor forma de identificar que uma pessoa não tem alternativas é observar se essa pessoa fala muito em PPPs como solução para o défice. Se fala é porque não tem alternativas.

Joao Miranda


http://blasfemias.net/2012/09/20/ppps-e-a-alter-austeridade/

Um abraço,

JR
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Tranquilo

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Re: Portugal falido
« Responder #252 em: 2012-09-20 09:47:58 »
não resisto a colocar aqui este artigo. Muito elucidativo da nossa realidade passada e actual, e do que nos pode vir a suceder se não houver 'juizinho'.


por João César das Neves*
Deixem-me contar-vos uma história. É um caso interessante, sobretudo pelo moral que encerra, mas também por nestes anos passar o centenário.
Portugal estava com um enorme défice orçamental. Aliás lutava com ele há décadas, sempre com sucessos esparsos, pontuais e efémeros. As medidas iam-se agravando e subia a indignação popular.
O Governo, fraco, tolo, hipócrita, carregava sobre a sociedade com medidas vexatórias, fardos insuportáveis, sucessivos agravos. O povo acreditara quando ele dissera ter a solução, mas afinal ainda fazia pior que os anteriores. Exagerava nos cortes, atentava contra direitos, ultrapassava os limites da decência.
A verdade é que, com um défice daqueles, já não havia boas soluções. Só más. Numa época antiga ainda se podia eliminar gorduras, sacrificar supérfluos, castigar abusos, e com isso tapar o buraco. Mas agora já não era possível. Para conseguir resolver a questão era preciso reduzir direitos, exagerar nos cortes, ultrapassar limites. E por isso nós protestávamos.
E como nós protestávamos! Hoje dizem que somos um país pacato, sereno, acomodado, mas nessa altura mostrámos ao mundo que sabíamos protestar, e protestar bem alto. Tínhamos grandes tribunos, agitadores de génio, oradores de talento que empolgavam multidões, incendiavam as ruas, zurziam impiedosamente os boçais governantes com a sua retórica, em nome dos direitos agredidos, dos limites da decência. E felizmente triunfavam sempre.
Debaixo do ataque cerrado o Governo caía, inevitavelmente embrulhado na sua inépcia. Era preciso encontrar um outro, que apresentasse medidas novas, que os tribunos iriam também julgar severamente. Entretanto o défice subia mais um pouco. Porque, é bom não esquecer, protestar não resolve nada. Descarrega os nervos, proclama verdades, defende a justiça, mas não contribui minimamente para tratar a dificuldade. Claro que quando as medidas são más é preciso protestar. Mas que fazer quando só há medidas más? Que fazer quando a situação é grave, as políticas são horríveis, mas o protesto só torna tudo pior?
Aqueles que protestavam sabiam bem de quem era a culpa. Havia muitos inimigos a denunciar. Alguns antigos: o reviralho, monárquicos, padres. Outros recentes: anarquistas, sabotadores, até os boches. Sabíamos bem que a culpa era deles. Mas de facto não era. Claro que existiam e estragavam, mas muito pouco. Nunca teriam força para criar um buraco daqueles. O problema estava nos cidadãos honestos, nos trabalhadores patriotas, que queriam mais do que havia. Se somássemos tudo o que as pessoas comuns achavam ter direito, e calculássemos o total daquilo que os contribuintes consideravam justo pagar, os valores não equilibravam. Mesmo eliminando todos os desperdícios, abusos e roubos, o buraco permanecia. Por isso é que só havia medidas más. Mas cada um defendia o seu interesse. Os governos, que defendiam o país, sucediam-se, como os protestos. E o défice.
Até que aconteceu uma coisa: o povo perdeu a paciência. O horror ao longo caos de tumultos fez com que o povo calasse. Pura e simplesmente deixou de ligar. Vieram os militares. Mas os militares já tinham vindo muitas vezes, sempre vencidos pelos protestos. Desta vez o povo deixou. Os militares, como sempre, fizeram asneira, até chamarem um professor que acertou as contas. Começou a ditadura das finanças.
Sucederam-se as medidas más, muito más. Mas desta vez os protestos foram silenciados e o buraco acabou. É verdade que, além da ditadura das finanças, houve também uma outra, essa geral, que dominou o país e amordaçou as liberdades por 50 anos. Portugal viveu décadas sem os direitos que antes não quis limitar em liberdade. Os tribunos foram expulsos ou viveram na clandestinidade. Não se sabe se vieram a arrepender-se dos ataques que tinham desferido, com tanto sucesso, contra os governos frágeis que tentavam resolver o défice em liberdade.
Esta é uma história muito instrutiva hoje para os países da Europa. Mostra como, ao defender o importante, podemos perder o essencial.
 
A Bolsa ou a Vida !? A Vida porque a Bolsa faz-me falta...

Elder

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Re: Portugal falido
« Responder #253 em: 2012-09-20 11:21:04 »
Será que algum dia os nossos governantes vão tê-los no sitio para enfrentar a troika como estes tipos fazem??  :-\

Tensions simmer as Greece, lenders battle over austerity

http://finance.yahoo.com/news/tensions-simmer-greece-lenders-battle-094105531.html?l=1


Menor_Valia

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Re: Portugal falido
« Responder #254 em: 2012-09-20 11:47:07 »
Saudações!!

O ilustre já devia saber que isso é só "show off"... tal como qualquer acordo sobre cortes substanciais que todos sabemos não serão cumpridos/executados... resta apenas saber se a Alemanha terá coragem de precipitar os acontecimentos... com eleições no próximo ano começo a ter muitas dúvidas...

Um abraço,

JR
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Happy_TheOne

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Re: Portugal falido
« Responder #255 em: 2012-09-20 12:07:28 »
Alguns exemplos que se podiam cá fazer mas que a comunicação social não fala...porque não interessa.....
Belos exemplos e eu que não dava nada por ele dou a mão a palmatória pena cá não haver exemplos destes .....e pessoas com eles no sitio .....


Elder

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Re: Portugal falido
« Responder #256 em: 2012-09-20 12:22:34 »
Saudações!!

O ilustre já devia saber que isso é só "show off"... tal como qualquer acordo sobre cortes substanciais que todos sabemos não serão cumpridos/executados... resta apenas saber se a Alemanha terá coragem de precipitar os acontecimentos... com eleições no próximo ano começo a ter muitas dúvidas...

Um abraço,

JR


Claro que eles nunca vão conseguir cortar/cumprir nada, tal como nós.

A Merkel neste momento tem uma grande vantagem nas sondagens. É claro que, se a eleição estiver em risco, poderá tomar uma medida mais "drástica" perante os incumpridores, se essa medida for populista na Alemanha.

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #257 em: 2012-09-20 13:43:19 »
Alguns exemplos que se podiam cá fazer mas que a comunicação social não fala...porque não interessa.....
Belos exemplos e eu que não dava nada por ele dou a mão a palmatória pena cá não haver exemplos destes .....e pessoas com eles no sitio .....

nao brinquem, se desceram foi devido ao bce, alias desceram em todo o lado

podiam fazer o mesmo quadro sobre o passos coelho, nao ?
« Última modificação: 2012-09-20 13:49:08 por Zel »

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #258 em: 2012-09-20 13:48:28 »
essas medidas sao todas comestica, mostram bem a fraude que o homem eh... nao cumpriu nada de importante

algumas vez o hollande desceu os FPs em 25% ? anda tudo nas drogas, e mesmo que o tivesse feito dava mais que 4 mil milhoes

e depois dava o dinheiro as maes e os juros desciam ??? haha !

so falta mesmo meterem no quadro a medida da passagem da idade de reforma dos 62 para 60 e dizer que isso tb fez as taxas descer

Happy_TheOne

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Re: Portugal falido
« Responder #259 em: 2012-09-20 14:53:09 »
Alguns exemplos que se podiam cá fazer mas que a comunicação social não fala...porque não interessa.....
Belos exemplos e eu que não dava nada por ele dou a mão a palmatória pena cá não haver exemplos destes .....e pessoas com eles no sitio .....

nao brinquem, se desceram foi devido ao bce, alias desceram em todo o lado

podiam fazer o mesmo quadro sobre o passos coelho, nao ?

Isso dos juros sim, mas o resto é um exemplo , da-me um exemplo para fazer um quadro para o passos ....só se for em impostos somados .....nem a porcaria da taxa audiovisual teve a coragem de tirar que é inconstitucional
....
Já agora a ideia aos bancos foi muito bem pensada ......

Já agora o hollande esta lá só a 3 meses ..... E já fez isso tudo ....viste uma redução no parque automóvel da escumalha toda política seja local ou nacional.....cortes nos admistradores ....excepções a trás de excepções o que vai dar tudo ao mesmos pois sao quase todos excepções ....etc...