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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3458027 vezes)

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #6460 em: 2014-01-28 12:22:29 »
desligar metade das lâmpadas leva a uma poupança de 50% nos gastos com iluminação pública e não implica qualquer investimento.

desligar 100% ainda se poupava mais...  :-\

Por aqui continua-se a partir da premissa errada para comentar os "Portugais Falidos" e a crise. O Estado social está neste momento a ser conotado como a culpa de todos os males e por isso corta-se. Nada mais errado.
A crise do subprime, mercados desregulados, produtos financeiros complexos, finanças dos bancos e derivados sem controle por parte dos governos, tudo isto é a origem desta crise.
Isto sim tem de mudar. Eu sei que custa neste fórum ouvir isto , mas esta é a verdade.
O Estado social pelo contrario tem de aumentar a sua "despesa" , através da solidariedade entre povos do mesmo continente e não só. Para isso é que ele existe, para colmatar os períodos de crise profunda.
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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #6461 em: 2014-01-28 12:26:39 »
a crise portuguesa nao tem nada a ver com derivados e afins, santa ignorancia

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #6462 em: 2014-01-28 12:56:37 »
desligar metade das lâmpadas leva a uma poupança de 50% nos gastos com iluminação pública e não implica qualquer investimento.

desligar 100% ainda se poupava mais...  :-\

Por aqui continua-se a partir da premissa errada para comentar os "Portugais Falidos" e a crise. O Estado social está neste momento a ser conotado como a culpa de todos os males e por isso corta-se. Nada mais errado.
A crise do subprime, mercados desregulados, produtos financeiros complexos, finanças dos bancos e derivados sem controle por parte dos governos, tudo isto é a origem desta crise.
Isto sim tem de mudar. Eu sei que custa neste fórum ouvir isto , mas esta é a verdade.
O Estado social pelo contrario tem de aumentar a sua "despesa" , através da solidariedade entre povos do mesmo continente e não só. Para isso é que ele existe, para colmatar os períodos de crise profunda.

O facto do estado social ter um peso tão grande no orçamento do país foi um dos principais factores (provavelmente o principal) que fez com que estejamos no meio da crise profunda.

O nosso estado gasta para aí 47% da riqueza que o país produz, se aumentar a sua despesa com outros povos do mesmo continente e não só (por exemplo com os irmãos de sangue gregos, os cipriotas, os angolanos os timorenses e por aí fora) salta para quanto 55, 60% ??
E como se paga esse aumento?... aumentando os impostos? ou como diz o eclair português, Seguro, o dinheiro vai-se buscar onde ele está??

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #6463 em: 2014-01-28 13:02:30 »
isso é errado.
É uma falácia. É uma desculpa.
A culpa está onde não queres que esteja. E tu sabes.
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #6464 em: 2014-01-28 13:06:53 »
desligar metade das lâmpadas leva a uma poupança de 50% nos gastos com iluminação pública e não implica qualquer investimento.
E desligar 100% quando já é dia ainda é melhor. Em Coimbra não sei mas aqui ao pé de mim isso acontece. Já mandei emails para a câmara mas é o mesmo que nada.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6465 em: 2014-01-28 13:09:21 »
Ontem ouvi o Avelino de Jesus no programa do Medina Carreira. Não há dúvida, ele percebe de macroeconomia, de rendimentos de trabalho, produtividade e rendimentos de capital, isto é lucros dos produtores. Só é pena a entrevistadora Judite não estar à altura de conseguir perceber o que se passa e não emergir do sensacionalismo epidérmico da comunicação social.

Não obstante a tendência inamovível do Medina Carreira em reverberar contra a desindustrialização, o A. Jesus fez ver que a indústria tem crescido em número absolutos e salientou que é muito mais competitiva do que era no passado. Também adicionou que muitas empresas de serviços não são senão fornecedoras de serviços à indústria, e no passado seriam inclusive departamentos das empresas fabris que tiveram o seu spin-off.

Gostei especificamente da questão que equacionou de termos de escolher entre absorver desemprego, diminuindo a proporção de capital técnico na combinação produtiva trabalho-capital ou progredir na modernização e competitividade da produção, exportável e interna, sem absorver por inteiro o desemprego existente.

A questão é crucial, mas presumo que a sociedade tem de evoluir para uma solução dual, progredir tecnologicamente na produção industrial e empregar os cidadãos em serviços de utilidade social insofismável.
« Última modificação: 2014-01-28 13:35:26 por vbm »

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #6466 em: 2014-01-28 13:11:24 »
Outro ignorante:

Crise não se resolve "contra o Estado social", avisa diretor da faculdade de Economia de Coimbra


"As políticas sociais e o Estado social são condição para lançar o crescimento económico", sem o qual não será possível vencer a crise, disse o diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, José Reis, durante um debate sobre "A segurança social pública".

 
Para José Reis, que participava num debate sobre "A segurança social pública -- Defesa do Estado social e a sua sustentabilidade futura", promovido pela FEBASE (Federação Nacional do Setor Financeiro), "as políticas sociais e o Estado social são condição para lançar o crescimento económico", sem o qual não será possível vencer a crise.É necessário "exatamente o contrário daquilo que tem vindo a ser feito, até agora" em Portugal, sustentou o economista, considerando que "é preciso mais Estado e investimento público, sobretudo no domínio das políticas sociais".A segurança social é "crucial para que vivamos com um mínimo de dignidade", mas também para "relançar" a economia, como, de resto, está a fazer, por exemplo, o Japão, país que tem ultrapassado "crises complicadíssimas" porque possui "a agilidade institucional" e "a capacidade de ação" que a "decrépita Europa não tem".Portugal precisa de "um imediato ajustamento salarial, não apenas do ponto de vista social e da dignidade do trabalho", mas também para relançar a economia, sublinhou o diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).O antigo secretário de Estado da Segurança Social e deputado do PS Pedro Marques, outros dos participantes no debate, defendeu que "Portugal tem um dos sistemas [de segurança social] mais sustentáveis", como reconhecem a Comissão Europeia, a OCDE e "até a agência de rating Fitch".A segurança social portuguesa "tem uma boa reserva (cerca de dez mil milhões de euros)", que lhe permite "aguentar nesta fase", mas o país "tem de voltar ao crescimento económico", para poder assegurar a sustentabilidade da segurança social, advertiu Pedro Marques, salientando que "sem crescimento económico não há nenhuma política pública que resista".O Estado social "é o modo de defesa do próprio capitalismo" e "é perigoso este afrontamento ao Estado social", afirmou o presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Manuel Castelo Branco, que também participou no encontro.Assumindo-se como um "democrata-cristão" e politicamente de "direita", Manuel Castelo Branco, afirmou-se "confortável a defender o Estado social", lamentando que "a direita tenha esquecido a filiação do Estado social"."Só é legítimo ao Estado cobrar impostos, se essa cobrança se destinar ao Estado social", disse Manuel Castelo Branco, considerando que a "carga fiscal" em Portugal "exige um Estado social a sério e não para pagar juros usurários a credores".Os impostos "sempre foram a alavanca das revoluções democráticas e pode ser que o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o nosso Governo estejam a brincar com o fogo", advertiu o presidente do ISCAC.O debate de terça-feira, em Coimbra, foi no primeiro de um ciclo de conferências sobre a segurança social que a FEBASE está a promover, naquela cidade, no Porto e em Lisboa.A FEABASE reúne os sindicatos dos bancários do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas e os sindicatos dos Profissionais de Seguros de Portugal e dos Trabalhadores da Actividade Seguradora, todos filiados na UGT.

JN
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Re: Portugal falido
« Responder #6467 em: 2014-01-28 13:19:07 »
isso é errado.
É uma falácia. É uma desculpa.
A culpa está onde não queres que esteja. E tu sabes.

As pessoas criam empregos (e trabalham para terceiros) para terem lucros e rendimentos - para ganharem dinheiro. Se lhes retiras os lucros e rendimentos via impostos para alimentares as tuas ideias de onde se deve gastar o dinheiro, as pessoas deixam de criar empregos ...

Não é complicado.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #6468 em: 2014-01-28 13:20:05 »
Outro ignorante:

Crise não se resolve "contra o Estado social", avisa diretor da faculdade de Economia de Coimbra


"As políticas sociais e o Estado social são condição para lançar o crescimento económico", sem o qual não será possível vencer a crise, disse o diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, José Reis, durante um debate sobre "A segurança social pública".

 
Para José Reis, que participava num debate sobre "A segurança social pública -- Defesa do Estado social e a sua sustentabilidade futura", promovido pela FEBASE (Federação Nacional do Setor Financeiro), "as políticas sociais e o Estado social são condição para lançar o crescimento económico", sem o qual não será possível vencer a crise.É necessário "exatamente o contrário daquilo que tem vindo a ser feito, até agora" em Portugal, sustentou o economista, considerando que "é preciso mais Estado e investimento público, sobretudo no domínio das políticas sociais".A segurança social é "crucial para que vivamos com um mínimo de dignidade", mas também para "relançar" a economia, como, de resto, está a fazer, por exemplo, o Japão, país que tem ultrapassado "crises complicadíssimas" porque possui "a agilidade institucional" e "a capacidade de ação" que a "decrépita Europa não tem".Portugal precisa de "um imediato ajustamento salarial, não apenas do ponto de vista social e da dignidade do trabalho", mas também para relançar a economia, sublinhou o diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).O antigo secretário de Estado da Segurança Social e deputado do PS Pedro Marques, outros dos participantes no debate, defendeu que "Portugal tem um dos sistemas [de segurança social] mais sustentáveis", como reconhecem a Comissão Europeia, a OCDE e "até a agência de rating Fitch".A segurança social portuguesa "tem uma boa reserva (cerca de dez mil milhões de euros)", que lhe permite "aguentar nesta fase", mas o país "tem de voltar ao crescimento económico", para poder assegurar a sustentabilidade da segurança social, advertiu Pedro Marques, salientando que "sem crescimento económico não há nenhuma política pública que resista".O Estado social "é o modo de defesa do próprio capitalismo" e "é perigoso este afrontamento ao Estado social", afirmou o presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Manuel Castelo Branco, que também participou no encontro.Assumindo-se como um "democrata-cristão" e politicamente de "direita", Manuel Castelo Branco, afirmou-se "confortável a defender o Estado social", lamentando que "a direita tenha esquecido a filiação do Estado social"."Só é legítimo ao Estado cobrar impostos, se essa cobrança se destinar ao Estado social", disse Manuel Castelo Branco, considerando que a "carga fiscal" em Portugal "exige um Estado social a sério e não para pagar juros usurários a credores".Os impostos "sempre foram a alavanca das revoluções democráticas e pode ser que o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o nosso Governo estejam a brincar com o fogo", advertiu o presidente do ISCAC.O debate de terça-feira, em Coimbra, foi no primeiro de um ciclo de conferências sobre a segurança social que a FEBASE está a promover, naquela cidade, no Porto e em Lisboa.A FEABASE reúne os sindicatos dos bancários do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas e os sindicatos dos Profissionais de Seguros de Portugal e dos Trabalhadores da Actividade Seguradora, todos filiados na UGT.

JN

Portanto a solução está em fazer mais daquilo que nos faliu, correcto?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #6469 em: 2014-01-28 13:26:38 »
Claro que sim!

Com dinheiro do monopólio...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6470 em: 2014-01-28 13:40:46 »
Claro que sim!

Com dinheiro do monopólio...


A que monopólios vais tributar os rendimentos?

E como planeias aplicar esses tributos,
e com que poder consegues
que eles não revertam
em benefício dos
suspeitos do
costume?

karnuss

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Re: Portugal falido
« Responder #6471 em: 2014-01-28 13:42:30 »
Claro que sim!

Com dinheiro do monopólio...


A que monopólios vais tributar os rendimentos?

E como planeias aplicar esses tributos,
e com que poder consegues
que eles não revertam
em benefício dos
suspeitos do
costume?

vbm, o kitano estava a ironizar :D

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6472 em: 2014-01-28 13:51:20 »
Claro que sim!

Com dinheiro do monopólio...


A que monopólios vais tributar os rendimentos?

E como planeias aplicar esses tributos,
e com que poder consegues
que eles não revertam
em benefício dos
suspeitos do
costume?

vbm, o kitano estava a ironizar :D

Lol.

De facto, não vi o diálogo,
só "capturei" a sugestão,
que poderia ser útil
se houvesse
inteligência
e poder
para
isso.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #6473 em: 2014-01-28 14:32:25 »
Portanto a solução está em fazer mais daquilo que nos faliu, correcto?
As faculdades de economia estão reféns dos keynesianos. Ou, por outra, dos maus keynesyanos que se esqueceram de ler o capitulo do reduzir as despesa pública nos períodos de expansão para poder gastar em contra-ciclo.

É uma combinação excelente: população com tendências socialistas/comunistas + estudantes de economia a serem formatados com um keynesyanismo todo distorcido.

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #6474 em: 2014-01-28 14:40:57 »
Outro ignorante:

Crise não se resolve "contra o Estado social", avisa diretor da faculdade de Economia de Coimbra


"As políticas sociais e o Estado social são condição para lançar o crescimento económico", sem o qual não será possível vencer a crise, disse o diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, José Reis, durante um debate sobre "A segurança social pública".

 
Para José Reis, que participava num debate sobre "A segurança social pública -- Defesa do Estado social e a sua sustentabilidade futura", promovido pela FEBASE (Federação Nacional do Setor Financeiro), "as políticas sociais e o Estado social são condição para lançar o crescimento económico", sem o qual não será possível vencer a crise.É necessário "exatamente o contrário daquilo que tem vindo a ser feito, até agora" em Portugal, sustentou o economista, considerando que "é preciso mais Estado e investimento público, sobretudo no domínio das políticas sociais".A segurança social é "crucial para que vivamos com um mínimo de dignidade", mas também para "relançar" a economia, como, de resto, está a fazer, por exemplo, o Japão, país que tem ultrapassado "crises complicadíssimas" porque possui "a agilidade institucional" e "a capacidade de ação" que a "decrépita Europa não tem".Portugal precisa de "um imediato ajustamento salarial, não apenas do ponto de vista social e da dignidade do trabalho", mas também para relançar a economia, sublinhou o diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).O antigo secretário de Estado da Segurança Social e deputado do PS Pedro Marques, outros dos participantes no debate, defendeu que "Portugal tem um dos sistemas [de segurança social] mais sustentáveis", como reconhecem a Comissão Europeia, a OCDE e "até a agência de rating Fitch".A segurança social portuguesa "tem uma boa reserva (cerca de dez mil milhões de euros)", que lhe permite "aguentar nesta fase", mas o país "tem de voltar ao crescimento económico", para poder assegurar a sustentabilidade da segurança social, advertiu Pedro Marques, salientando que "sem crescimento económico não há nenhuma política pública que resista".O Estado social "é o modo de defesa do próprio capitalismo" e "é perigoso este afrontamento ao Estado social", afirmou o presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Manuel Castelo Branco, que também participou no encontro.Assumindo-se como um "democrata-cristão" e politicamente de "direita", Manuel Castelo Branco, afirmou-se "confortável a defender o Estado social", lamentando que "a direita tenha esquecido a filiação do Estado social"."Só é legítimo ao Estado cobrar impostos, se essa cobrança se destinar ao Estado social", disse Manuel Castelo Branco, considerando que a "carga fiscal" em Portugal "exige um Estado social a sério e não para pagar juros usurários a credores".Os impostos "sempre foram a alavanca das revoluções democráticas e pode ser que o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o nosso Governo estejam a brincar com o fogo", advertiu o presidente do ISCAC.O debate de terça-feira, em Coimbra, foi no primeiro de um ciclo de conferências sobre a segurança social que a FEBASE está a promover, naquela cidade, no Porto e em Lisboa.A FEABASE reúne os sindicatos dos bancários do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas e os sindicatos dos Profissionais de Seguros de Portugal e dos Trabalhadores da Actividade Seguradora, todos filiados na UGT.

JN

sim, neste aspecto o José Reis tem demonstrado repetidamente ser bastante ignorante
ouvi-lo ou lê-lo não é muito diferente de uma conversa de café com um filiado do Bloco de Esquerda
já assisti a intervenções dele que depois são facilmente rebatidas com números e o que ele faz é ignorar os números e esconder-se na capa "dignidade do trabalho and so on" (não é que não seja importante mas não resolve o problema)

hermes

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Re: Portugal falido
« Responder #6475 em: 2014-01-28 14:54:18 »
Portanto a solução está em fazer mais daquilo que nos faliu, correcto?
As faculdades de economia estão reféns dos keynesianos. Ou, por outra, dos maus keynesyanos que se esqueceram de ler o capitulo do reduzir as despesa pública nos períodos de expansão para poder gastar em contra-ciclo.

É uma combinação excelente: população com tendências socialistas/comunistas + estudantes de economia a serem formatados com um keynesyanismo todo distorcido.

Esqueceram agora cá. O sábio sabe tudo o que diz, mas não diz tudo o que sabe. Há que não esquecer que os economistas [como qq outra profissão] vivem dos serviços prestados a governantes e bancos [e como em qq profissão há que fornecer o que os clientes querem, se quiserem continuar a pôr pão em cima da mesa].
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6476 em: 2014-01-28 18:41:56 »
De facto, uma política económica do Estado
que não seja anti-cíclica é um absurdo.

E, por isso, não percebo do que a Europa
está à espera para vir investir em Portugal,
onde pode encontrar a melhor população
e o melhor território do mundo
para produzir e ter lucros.

Johny

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Re: Portugal falido
« Responder #6477 em: 2014-01-28 19:39:54 »
De facto, uma política económica do Estado
que não seja anti-cíclica é um absurdo.

E, por isso, não percebo do que a Europa
está à espera para vir investir em Portugal,
onde pode encontrar a melhor população
e o melhor território do mundo
para produzir e ter lucros
.


...e pagar impostos.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #6478 em: 2014-01-28 21:58:40 »
...e pagar impostos.

Claro!
Isto aqui não é uma estrada.

valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #6479 em: 2014-01-28 23:03:15 »
Citar
eu entao acho que os idosos sao uns previligiados, reformaram-se cedo e recebem muito mais do que descontaram + saude gratuita e as vezes habitacao, o pais eh pobre e muito ja tem eles para o pais que temos, os principais prejudicados sao os mais novos que ganham uma miseria e nao conseguem sair de casa dos pais nem ter filhos, isto qd tem emprego

nao percebo a obsessao pelos idosos, que sao um grupo relativamente previligiado


Se a economia nao conseguir dar oportunidades aos mais  jovens mais tarde ou mais cedo vamos assistir a politicas de redistribuicao de rendimento  mais agressivas  para as mulheres mais jovens comecarem a ter filhos;
Por enquanto ainda existe alguma expectativa ( com razao de ser )  que um inevitavel novo ciclo da construcao de obras publicas consiga atrair novamente pessoas de fora ou  retenha pessoas que vivam em Portugal; e digo inevitavel porque relançar a a economia exclusivamente pela  Industrialização parece uma tarefa de Hercules e  como quem nao tem cão caça com gato vamos ter concerteza  um novo  ciclo de construcao;
se nem por ai a demografia progredir ai vai-se tentar resolver o problema de  uma forma mais explicita advinha a custa de quem provavelmente do que Portugal tem em excesso ( pessoas envelhecidas )

« Última modificação: 2014-01-29 22:57:17 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."