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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3462945 vezes)

Zenith

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Re: Portugal falido
« Responder #1920 em: 2013-01-21 17:16:12 »
6% ao ano é insustentável? Eu acho sustentável, mas devo ser maluco concerteza.

Depende das restrições quanto à distribuição de investimentos que esse tipo de fundos podem fazer.
Se por exemplo houver uma regra que diz que pelo menos 70% do capital investido tenha de estar em obrigações de taxa fixa com rating AA ou superior, parece-me dificil  por competente que seja o gestor do fundo alcançar neste momento uma rentabilidade superior 4%.
Se essas restrições não existirem então podem investir em acções, divida de perifericos ou coisas ainda mais volateis, podem conseguir rentabilidades muito superiores mas o risco aumenta.
« Última modificação: 2013-01-21 17:30:17 por Zenith »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #1921 em: 2013-01-21 18:36:38 »
As actividades culturais descritas (livros, teatros, galerias de arte) são comerciais... ou seja, são trabalho.
 
Também é preciso perguntar-mo-nos se é a desigualdade que provoca menos cultura (comercial ou não) ou se a falta de cultura faz parte das causas da desigualdade. A cultura parece algo que comercialmente poderia reduzir a desigualdade se para ela existir mercado, pois é labor-intensive.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #1922 em: 2013-01-21 23:14:13 »
http://www.businessinsider.com/wond-economist-where-to-be-born-index-2013-1

portugal passa de 32 para 30, em breve pior estara

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #1923 em: 2013-01-22 00:04:46 »
http://www.businessinsider.com/wond-economist-where-to-be-born-index-2013-1

portugal passa de 32 para 30, em breve pior estara


Japan 25º, França 26º.
Ó pá, pró lado que durmo melhor.

Ainda continuo sem perceber quem está errado, se os Medinas Carreiras cá do sitio, se o todo poderoso, eficiente e soberano mercado.....
É que ver as yelds tugas abaixo de 6% é um escandalo  ::)
« Última modificação: 2013-01-22 00:05:15 por tatankov »
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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #1924 em: 2013-01-22 00:22:40 »
http://www.businessinsider.com/wond-economist-where-to-be-born-index-2013-1

portugal passa de 32 para 30, em breve pior estara


Japan 25º, França 26º.
Ó pá, pró lado que durmo melhor.

Ainda continuo sem perceber quem está errado, se os Medinas Carreiras cá do sitio, se o todo poderoso, eficiente e soberano mercado.....
É que ver as yelds tugas abaixo de 6% é um escandalo  ::)


pergunta-te se portugal pagara a divida, nao eh assim tao dificil de perceber

o mercado esta sempre a fazer erros
« Última modificação: 2013-01-22 00:35:12 por Zel »

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #1925 em: 2013-01-22 00:30:52 »

Citar
Portugal pediu extensão do pagamento dos empréstimos para facilitar regresso aos mercados

21 Janeiro 2013

O ministro das Finanças português solicitou hoje ao Eurogrupo a extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos a Portugal, de modo a facilitar o regresso aos mercados, afirmando ter a "expectativa fundada" do apoio dos seus parceiros do euro.
Falando à saída de uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas, Vítor Gaspar indicou que sublinhou, perante os seus homólogos, o facto de Portugal ser um país "que cumpriu e que cumpre" os seus compromissos do programa de ajustamento, e que a "forte capacidade de execução" permite que o país esteja agora "prestes a poder realizar emissões no mercado primário de obrigações".
 
Todavia, realçou, a sustentabilidade do acesso pleno ao mercado de obrigações "é tornado mais difícil para o caso português" dado que Portugal enfrenta "uma concentração de pagamentos muito considerável nos anos de 2014, 2015 e 2016", pelo que "é importante" que as autoridades portuguesas possam contar com o apoio dos seus parceiros europeus "de forma a diluir e diferir esses compromissos ao longo do tempo", cumprindo-se assim o compromisso assumido pelos líderes da zona euro em 2011, de facilitar o regresso de Irlanda e Portugal aos mercados desde que a condicionalidade dos programas fosse respeitada, recordou.
 
 "Uma vez que, precisamente, quer Portugal, quer a Irlanda, estão a gerir o seu processo de regresso ao mercado de obrigações e estão a trabalhar para garantir a sua sustentabilidade pós-programa, temos a expectativa fundada e a sinalização por parte dos nossos parceiros europeus de que poderemos contar com este apoio", declarou, acrescentando que "o trabalho técnico prosseguirá nas próximas semanas, e haverá uma nova discussão política destas questões" em Março.
 
Vítor Gaspar sustentou também que " estes picos de refinanciamento decorrem do facto de os empréstimos iniciais do programa de ajustamento português terem ocorrido numa fase em que a maturidade dos empréstimos oficiais era ainda muito curta", e "muito mais curta" do que aquela que é aplicada hoje.
 
Quanto à operação que Portugal se prepara para realizar no mercado primário, o ministro não se comprometeu com datas, revelando apenas que deu conta ao Eurogrupo da "capacidade técnica" do IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública) para "poder realizar uma operação dessa natureza num prazo de tempo muito curto".
 
"Portugal está agora em condições de aproveitar qualquer oportunidade que se apresente nos mercados de obrigações para concretizar uma emissão de mercado primário e, consequentemente, dar esse passo importante no restabelecimento do acesso pleno aos mercados", disse, reforçando que "esta acção por parte do IGCP será uma importante etapa" no programa de ajustamento e "um passo para Portugal ganhar a sua independência financeira e gerir a transição para o período pós-programa".
 
"É também um contributo decisivo para resolver um dos maiores problemas da economia portuguesa: o custo excessivo do crédito, em particular do crédito bancário (...) O facto de o Tesouro português recuperar o seu acesso ao mercado de obrigações permite que os bancos portugueses e as grandes empresas portuguesas possam também elas beneficiar desse acesso ao mercado", e tal é "um impulso decisivo para a recuperação da actividade da economia em geral e do investimento em particular".
 
Por fim, Vítor Gaspar sublinhou o facto de esta ser a altura indicada para o IGCP concretizar a operação, já que não há qualquer urgência em termos de necessidade de financiamento, havendo por isso "margem de manobra", com "a opção de emitir ou não obrigações".
 
(Notícia actualizada às 00h07)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/ajuda_externa/detalhe/portugal_pediu_extensao_do_pagamento_dos_emprestimos_para_facilitar_regresso_aos_mercados.html
[/quote]

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #1926 em: 2013-01-22 00:44:54 »
Citar
Eurogrupo vai dar mais anos para Portugal pagar o empréstimo
Gisa Martinho   
22/01/13 00:10

Juncker confirmou que será libertada nova tranche de 800 milhões de euros em Fevereiro.

Jean-Claude Juncker disse ontem, após a reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que a Comissão Europeia e o Eurogrupo vão avaliar a extensão da maturidade do empréstimo a Portugal. Sem adiantar mais detalhes, Juncker dá assim o sinal que esperava o Governo português não só para ter uma maior margem de manobra no programa de ajustamento, como também para facilitar o regresso do País aos mercados.
http://economico.sapo.pt/noticias/eurogrupo-vai-dar-mais-anos-para-portugal-pagar-o-emprestimo_160777.html

Não dizem nada sobre se isto implicará novo programa de ajustamento.

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #1927 em: 2013-01-22 00:47:51 »
Citar
Eurogrupo vai dar mais anos para Portugal pagar o empréstimo
Gisa Martinho   
22/01/13 00:10

Juncker confirmou que será libertada nova tranche de 800 milhões de euros em Fevereiro.

Jean-Claude Juncker disse ontem, após a reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que a Comissão Europeia e o Eurogrupo vão avaliar a extensão da maturidade do empréstimo a Portugal. Sem adiantar mais detalhes, Juncker dá assim o sinal que esperava o Governo português não só para ter uma maior margem de manobra no programa de ajustamento, como também para facilitar o regresso do País aos mercados.
http://economico.sapo.pt/noticias/eurogrupo-vai-dar-mais-anos-para-portugal-pagar-o-emprestimo_160777.html

Não dizem nada sobre se isto implicará novo programa de ajustamento.


Estamos á grande!
Venham de lá aumentos de 3% para a FP!!!
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Re: Portugal falido
« Responder #1928 em: 2013-01-22 01:16:32 »
http://www.businessinsider.com/wond-economist-where-to-be-born-index-2013-1

portugal passa de 32 para 30, em breve pior estara


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O governo anda a fazer as medidas que os Medinas Carreiras cá do sítio diziam que eram necessárias ...  :D
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Re: Portugal falido
« Responder #1929 em: 2013-01-22 01:18:07 »
Citar
Eurogrupo vai dar mais anos para Portugal pagar o empréstimo
Gisa Martinho   
22/01/13 00:10

Juncker confirmou que será libertada nova tranche de 800 milhões de euros em Fevereiro.

Jean-Claude Juncker disse ontem, após a reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que a Comissão Europeia e o Eurogrupo vão avaliar a extensão da maturidade do empréstimo a Portugal. Sem adiantar mais detalhes, Juncker dá assim o sinal que esperava o Governo português não só para ter uma maior margem de manobra no programa de ajustamento, como também para facilitar o regresso do País aos mercados.
http://economico.sapo.pt/noticias/eurogrupo-vai-dar-mais-anos-para-portugal-pagar-o-emprestimo_160777.html

Não dizem nada sobre se isto implicará novo programa de ajustamento.



Já ninguem te liga!!!
 :'( :'(





 ;D

Então queres mais um programa de ajustamento??


Isso é um rebuçadozito que vão dar a Portugal, só para não ficarem mal na fotografia.
Mas a vampiragem é capaz  de lançar assim mais umas medidas de austeridade pelas costas.

Eles comem tudo!
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Re: Portugal falido
« Responder #1930 em: 2013-01-22 01:29:17 »
http://www.businessinsider.com/wond-economist-where-to-be-born-index-2013-1

portugal passa de 32 para 30, em breve pior estara


Japan 25º, França 26º.
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Ainda continuo sem perceber quem está errado, se os Medinas Carreiras cá do sitio, se o todo poderoso, eficiente e soberano mercado.....
É que ver as yelds tugas abaixo de 6% é um escandalo  ::)

 
O governo anda a fazer as medidas que os Medinas Carreiras cá do sítio diziam que eram necessárias ...  :D


yelds de 6% não se coadunam com os diagnosticos feitos pelos Medinas Carreiras, camarada.......
Alguém está profundamente enganado, será que é o mercado?
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Re: Portugal falido
« Responder #1931 em: 2013-01-22 01:37:07 »
É difícil dizer. Ainda existirá um mercado real, com todas as áreas excepto o EUR a imprimirem loucamente? (e mesmo o EUR com uma série de programas que levam à compra de dívida pública)
 
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Re: Portugal falido
« Responder #1932 em: 2013-01-22 01:45:07 »
É difícil dizer. Ainda existirá um mercado real, com todas as áreas excepto o EUR a imprimirem loucamente? (e mesmo o EUR com uma série de programas que levam à compra de dívida pública)

Pois claro.
Quando as yields cotavam a 15%, enaltecia-se a soberania do mercado, e chamava-se de ignorante quem colocava em causa justiça do mesmo.
Agora vira-se o bico ao prego.
Enfim, mais do mesmo.
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Re: Portugal falido
« Responder #1933 em: 2013-01-22 01:48:03 »
Estas quedas sustentadas dos juros podem ter mão do BCE. Foi dito que iria entrar a compar dívida quando entendesse e não iria avisar.

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #1934 em: 2013-01-22 01:57:08 »
Estas quedas sustentadas dos juros podem ter mão do BCE. Foi dito que iria entrar a compar dívida quando entendesse e não iria avisar.

Claro, quando as yields dispararam para bastante elevados, era óbvio aqui para toda a gente, que não havia nenhum efeito especulativo. Nada disso, apenas mercado a trabalhar.

Agora o mercado já não presta para nada, tá todo martelado.

Enfim, nada como ajustar a argumentação de acordo com as necessidades :-P
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Re: Portugal falido
« Responder #1935 em: 2013-01-22 02:07:36 »
É difícil dizer. Ainda existirá um mercado real, com todas as áreas excepto o EUR a imprimirem loucamente? (e mesmo o EUR com uma série de programas que levam à compra de dívida pública)

Pois claro.
Quando as yields cotavam a 15%, enaltecia-se a soberania do mercado, e chamava-se de ignorante quem colocava em causa justiça do mesmo.
Agora vira-se o bico ao prego.
Enfim, mais do mesmo.

Vários triliões de USD, GBP, JPY e até EUR (na forma de empréstimos) dirigidos à compra de dívida pública destroem qualquer formação de preço da dívida pública... além disso o governo Português está a ser razoavelmente agressivo a atacar o problema, mais agressivo do que qualquer um que o tenha precedido.
 
Não te pareciam justos os 15%? Ou os 6% de agora? Que preço é "justo" sem ser aquele que alguém está disposto a receber para emprestar dinheiro? Eram tão justos os 15% como são os 6% ... podem é estar distorcidos, os 15% por venda mecânica, os 6% por intervenções amontoadas.
« Última modificação: 2013-01-22 02:09:28 por Incognitus »
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Re: Portugal falido
« Responder #1936 em: 2013-01-22 02:11:39 »
Historicamente os nossos credores não têm muito de que se queixar. Já os espanholitos aqui ao lado... ui ui!

Nós só não pagamos se e quando não podemos mesmo.

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Re: Portugal falido
« Responder #1937 em: 2013-01-22 02:13:12 »
Estas quedas sustentadas dos juros podem ter mão do BCE. Foi dito que iria entrar a compar dívida quando entendesse e não iria avisar.

Claro, quando as yields dispararam para bastante elevados, era óbvio aqui para toda a gente, que não havia nenhum efeito especulativo. Nada disso, apenas mercado a trabalhar.

Agora o mercado já não presta para nada, tá todo martelado.

Enfim, nada como ajustar a argumentação de acordo com as necessidades :-P

Não compreendo lá muito bem onde queres chegar.
 
O mercado funcionou na altura e funciona agora. Exactamente qual o ponto? O mercado reflecte todos os impactos na procura e na oferta. Na altura não estava "especulativamente" elevado, o que o colocava elevado era a fuga de quem tinha dívida e a falta de vontade de comprar mais. Entretanto a maioria dos que queriam fugir, fugiram, as entidades oficiais assumiram uma fatia grande do financiamento à economia Portuguesa, a nível mundial todos os bancos imprimiram, a nível local uma série de programas levaram a mais compra de dívida e novo equilíbrio é muito abaixo.
 
Não existe grande surpresa. Vais dizer que o mercado estava "errado" com os 15%? Não estava - as entidades oficiais substituiram-se ao mercado e alteraram o equilíbrio que produzia esses 15%. Sem essa substituição, os 15% até eram pouco, porque Portugal teria falido.
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hermes

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Re: Portugal falido
« Responder #1938 em: 2013-01-22 11:34:41 »
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Um escândalo será o Passos Coelho não as aproveitar antes que o mercado mude de ideias.  :D
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Re: Portugal falido
« Responder #1939 em: 2013-01-22 12:11:24 »
Meus caros

Nesta fase não valem argumentos porque o facto é que os mercados financeiros, na prática, não funcionam por si, não se autoregulam. Esta crise acabou com esse mito. É factual. Todos os bancos centrais estão a intervir nos mercados, e se não estivessem já teria acontecido o fim da civilização ocidental tal como a conhecemos. Provavelmente a esta hora em vez de estarmos aqui a esgrimir argumentos já andaríamos de arma em punho a lutar selvaticamente pela sobrevivência no meio dos destroços do mercado.

Não há problema em reconhecer que se estava errado, aliás até é uma virtude.  Todos já estivemos, estamos ou estaremos errados um dia em alguma coisa, isso não desprestigia ninguém. O ex-presidente da FED Alan Grrenspan foi o primeiro a reconhecer o erro de acreditar na autoregulação dos mercados.

Dizer que os mercados se autoregulam é o mesmo que dizer que os incêndios de auto-extinguem e que o petróleo é uma fonte renovável de energia. Teoricamente tudo é verdade, na prática não.