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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3463078 vezes)

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #1900 em: 2013-01-21 00:29:51 »
na volta nem o tantakov ve os filmes do manoel de oliveira

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #1901 em: 2013-01-21 00:47:13 »
na volta nem o tantakov ve os filmes do manoel de oliveira

E você que não viesse meter a colherada, com as habituais bocas.
Claro que não vejo, nem tenho especial simpatia pelo senhor.
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #1902 em: 2013-01-21 00:51:57 »
entao se nao ves porque achas que devem ser pagos ?

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #1903 em: 2013-01-21 00:54:41 »
entao se nao ves porque achas que devem ser pagos ?
Não me vou repetir.
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #1904 em: 2013-01-21 01:00:07 »
existem partidos cujo discurso é do tipo propagandístico - com coisas que são objectivamente falsas mas que se sabe que encontram predisposição para acreditar por parte do povo,

Nos partidos e na CS. Olha-me para este título:
Pensões da banca fazem descarrilar Segurança Social

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #1905 em: 2013-01-21 01:03:21 »
É brutal,  quando o que foi passado foi uma situação capitalizada. Mesmo que tal situação descarrilasse, só descarrilaria muitos anos no futuro.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Storgoff

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Re: Portugal falido
« Responder #1906 em: 2013-01-21 01:09:44 »
existem partidos cujo discurso é do tipo propagandístico - com coisas que são objectivamente falsas mas que se sabe que encontram predisposição para acreditar por parte do povo,

Nos partidos e na CS. Olha-me para este título:
Pensões da banca fazem descarrilar Segurança Social


É um facto.
Não sei porque achas a noticia propaganda?
Os encargos da SS com pensões  aumentaram brutalmente com a inclusão dos bancários.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #1907 em: 2013-01-21 01:14:52 »
existem partidos cujo discurso é do tipo propagandístico - com coisas que são objectivamente falsas mas que se sabe que encontram predisposição para acreditar por parte do povo,

Nos partidos e na CS. Olha-me para este título:
Pensões da banca fazem descarrilar Segurança Social


É um facto.
Não sei porque achas a noticia propaganda?
Os encargos da SS com pensões  aumentaram brutalmente com a inclusão dos bancários.

 
Storgoff, é devido à natureza da transferência dos fundos de pensões - estes fundos estavam capitalizados com o necessário para, cumpridos determinados pressupostos, pagarem todas as reformas de todos os bancários abrangidos, até estes morrerem.
 
Mesmo que se falhasse nos pressupostos, tal só ocorreria daqui a muitos anos.
 
Logo a notícia é efectivamente propaganda, derivada de não se compreender exactamente os mecanismos subjacentes, e de existir a predisposição para se acreditar no conteúdo da notícia.
 
(obviamente que o Estado ao transferir os fundos, "rebenta" logo com eles no primeiro ano e depois vem a míngua e os custos daí para a frente)
« Última modificação: 2013-01-21 01:16:22 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Storgoff

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Re: Portugal falido
« Responder #1908 em: 2013-01-21 01:50:22 »
existem partidos cujo discurso é do tipo propagandístico - com coisas que são objectivamente falsas mas que se sabe que encontram predisposição para acreditar por parte do povo,

Nos partidos e na CS. Olha-me para este título:
Pensões da banca fazem descarrilar Segurança Social


É um facto.
Não sei porque achas a noticia propaganda?
Os encargos da SS com pensões  aumentaram brutalmente com a inclusão dos bancários.

 
Storgoff, é devido à natureza da transferência dos fundos de pensões - estes fundos estavam capitalizados com o necessário para, cumpridos determinados pressupostos, pagarem todas as reformas de todos os bancários abrangidos, até estes morrerem.
 
Mesmo que se falhasse nos pressupostos, tal só ocorreria daqui a muitos anos.
 
Logo a notícia é efectivamente propaganda, derivada de não se compreender exactamente os mecanismos subjacentes, e de existir a predisposição para se acreditar no conteúdo da notícia.
 
(obviamente que o Estado ao transferir os fundos, "rebenta" logo com eles no primeiro ano e depois vem a míngua e os custos daí para a frente)


A noticia constata um facto que é indesmentivel.
No ano de 2012 a SS passou a ter a seu encargo um lote de novos reformados de luxo.

A transferencia do fundo de pensões da banca para o estado todos sabemos para o que serviu.
Foi a tal medida extraordinaria que se arranjou para cumprir o défice no 1º ano de programa da Troika.
O dinheiro basicamente já ardeu todo.
Alias se assim não fosse  o estado não teria  apetite especial em integrar os bancarios na SS.

Ou seja o estado assumiu responsabilidades recebeu o dinheiro mas não capitalizou a SS em conformidade.
Talvez a propaganda esteja aqui e venha da parte do governo não da noticia que simplesmente constata um facto contabilistico por sinal deveras preocupante.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #1909 em: 2013-01-21 01:53:28 »
Sim, o dinheiro ardeu logo e as responsabilidades ficaram. É propaganda no entanto estruturar a notícia de forma a fazer pensar que as reformas do sector criaram um problema - elas não o criaram, o que criou o problema foi o arder todo do dinheiro à cabeça.
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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #1910 em: 2013-01-21 01:54:16 »
nao ves os filmes mas achas que devem ser pagos, deve ser porque alguem que tu achas importante diz que sao bons

Storgoff

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Re: Portugal falido
« Responder #1911 em: 2013-01-21 02:28:31 »
Sim, o dinheiro ardeu logo e as responsabilidades ficaram. É propaganda no entanto estruturar a notícia de forma a fazer pensar que as reformas do sector criaram um problema - elas não o criaram, o que criou o problema foi o arder todo do dinheiro à cabeça.

Do ponto de vista da  SS e das suas contas, que é o que aqui está em questão nesta noticia,  é um facto que os bancarios passaram a ser um problema.
A SS passou a ter que lhes pagar as pensões mas em contrapartida não recebeu fundos do OE para fazer face a este novo encargo em 2012.

Não está em questão na noticia o facto de o fundo que foi transferido para o estado estar ou não suficientemente capitalizado para fazer face a este novo encargo.
Isso é outra questão.

Há até quem considere, que o governo na ansia de se apoderar do referido fundo para fazer face ao défice galopante de 2011, não tenha avaliado bem as efectivas responsabilidades que iria assumir com estes novos pensionistas da banca.
É muito natural que o referido fundo mesmo que estivesse lá todo guardadinho não fosse suficiente para todos os encargos futuros com estes pensionistas. Incluindo os actuais e os novos.
Apesar de actualmente eles já descontarem para a SS muitos dos que se vierem a reformar nos proximos anos ainda terão de ser pagos pelo dito fundo.

A noticia tem o mérito de sinalizar a grande batota que o governo está aqui a cometer ao fazer perigar a um ritmo acelerado as contas da SS
Talvez quem sabe para as por de rasto e assim legitimar alguma reforma radical na SS.
Quem sabe mais alguma especie de privatização.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #1912 em: 2013-01-21 03:16:38 »
Sim, o dinheiro ardeu logo e as responsabilidades ficaram. É propaganda no entanto estruturar a notícia de forma a fazer pensar que as reformas do sector criaram um problema - elas não o criaram, o que criou o problema foi o arder todo do dinheiro à cabeça.

Do ponto de vista da  SS e das suas contas, que é o que aqui está em questão nesta noticia,  é um facto que os bancarios passaram a ser um problema.
A SS passou a ter que lhes pagar as pensões mas em contrapartida não recebeu fundos do OE para fazer face a este novo encargo em 2012.

Não está em questão na noticia o facto de o fundo que foi transferido para o estado estar ou não suficientemente capitalizado para fazer face a este novo encargo.
Isso é outra questão.

Há até quem considere, que o governo na ansia de se apoderar do referido fundo para fazer face ao défice galopante de 2011, não tenha avaliado bem as efectivas responsabilidades que iria assumir com estes novos pensionistas da banca.
É muito natural que o referido fundo mesmo que estivesse lá todo guardadinho não fosse suficiente para todos os encargos futuros com estes pensionistas. Incluindo os actuais e os novos.
Apesar de actualmente eles já descontarem para a SS muitos dos que se vierem a reformar nos proximos anos ainda terão de ser pagos pelo dito fundo.

A noticia tem o mérito de sinalizar a grande batota que o governo está aqui a cometer ao fazer perigar a um ritmo acelerado as contas da SS
Talvez quem sabe para as por de rasto e assim legitimar alguma reforma radical na SS.
Quem sabe mais alguma especie de privatização.

Sobre privatização / não privatização, o Governo se tivesse miolos criava 2 modelos, ambos capitalizados. Um para quem não quer cá privatização nenhuma (a aplicação seria toda em dívida pública tudo gerido pelo Estado) e um para quem acha que pode pensar pela sua cabeça (poderia colocar o dinheiro em dívida pública, geri-lo ou entregá-lo a alguém para gerir). Adicionalmente correria um sistema mínimo, igual ao presente mas apenas com reformas iguais para toda a gente (a reforma mínima).
 
O medo da privatização não faz sentido se for dada a opção às pessoas de como querem que a coisa aconteça.
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hermes

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Re: Portugal falido
« Responder #1913 em: 2013-01-21 11:06:13 »
Fará sentido alguém decidir sobre coisas com implicação para a despesa do Estado, se não compreender que tudo o que o Estado gasta tem que cobrar em impostos ou obter via financiamento?

Isso já eliminaria alguns problemas, mas num sistema de impostos progressivos [ao contrário de um proporcional] a maioria dos votantes estaria plenamente consciente [nas suas implicações matemáticas] de estar a empurrar a factura para a minoria... Ainda assim, não é muito diferente de agora.
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Re: Portugal falido
« Responder #1914 em: 2013-01-21 11:49:05 »
Quanto às pensões pagas pelos fundos que foram integrados na segurança social, mesmo que o Estado não tivesse gasto o capital, entrariam em défice logo ao fim do primeiro ano, a menos que conseguissem uma taxa de rentabilidade de 6% ao ano, que julgo ser a taxa que está implícita nas contas de sustentabilidade desses fundos. O terem sido entregues capitalizados é um argumento frágil, porque se eles se tivessem mantido geridos pela banca teriam entrado igualmente em défice.

Claro que o Estado ao queimar o capital no primeiro ano acabou com a rentabilidade e agravou o problema. A transferência dos fundos foi um excelente negócio para a Banca, porque se livrou de algo que é insustentável, ver a necessidade que todos os fundos tiveram de ser capitalizados antes de serem transferidos. O Estado agora o que vai fazer é 'esquecer' os direitos consagrados nesses fundos e tratar tudo por igual, vão sofrer os cortes nas reformas tal como os demais comuns portugueses. Não há outra forma de resolver o problema.

rnbc

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Re: Portugal falido
« Responder #1915 em: 2013-01-21 12:09:49 »
6% ao ano é insustentável? Eu acho sustentável, mas devo ser maluco concerteza.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #1916 em: 2013-01-21 12:42:31 »
Quanto às pensões pagas pelos fundos que foram integrados na segurança social, mesmo que o Estado não tivesse gasto o capital, entrariam em défice logo ao fim do primeiro ano, a menos que conseguissem uma taxa de rentabilidade de 6% ao ano, que julgo ser a taxa que está implícita nas contas de sustentabilidade desses fundos. O terem sido entregues capitalizados é um argumento frágil, porque se eles se tivessem mantido geridos pela banca teriam entrado igualmente em défice.

Claro que o Estado ao queimar o capital no primeiro ano acabou com a rentabilidade e agravou o problema. A transferência dos fundos foi um excelente negócio para a Banca, porque se livrou de algo que é insustentável, ver a necessidade que todos os fundos tiveram de ser capitalizados antes de serem transferidos. O Estado agora o que vai fazer é 'esquecer' os direitos consagrados nesses fundos e tratar tudo por igual, vão sofrer os cortes nas reformas tal como os demais comuns portugueses. Não há outra forma de resolver o problema.

Não sei se teriam, com o comportamento do mercado, e com a dívida Portuguesa que deveriam ter a taxas de mercado na altura superiores a esse pressuposto, não? O serem capitalizados quando passam é que tornaria o negócio neutro. O Estado "esquecer-se" agora desses direitos iria tornar o negócio bastante positivo para o lado do Estado (se tivesse mantido os activos).
« Última modificação: 2013-01-21 12:44:33 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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aos_pouquinhos

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Re: Portugal falido
« Responder #1917 em: 2013-01-21 14:07:51 »
Sim, o dinheiro ardeu logo e as responsabilidades ficaram. É propaganda no entanto estruturar a notícia de forma a fazer pensar que as reformas do sector criaram um problema - elas não o criaram, o que criou o problema foi o arder todo do dinheiro à cabeça.

Do ponto de vista da  SS e das suas contas, que é o que aqui está em questão nesta noticia,  é um facto que os bancarios passaram a ser um problema.
A SS passou a ter que lhes pagar as pensões mas em contrapartida não recebeu fundos do OE para fazer face a este novo encargo em 2012.

Não está em questão na noticia o facto de o fundo que foi transferido para o estado estar ou não suficientemente capitalizado para fazer face a este novo encargo.
Isso é outra questão.

Há até quem considere, que o governo na ansia de se apoderar do referido fundo para fazer face ao défice galopante de 2011, não tenha avaliado bem as efectivas responsabilidades que iria assumir com estes novos pensionistas da banca.
É muito natural que o referido fundo mesmo que estivesse lá todo guardadinho não fosse suficiente para todos os encargos futuros com estes pensionistas. Incluindo os actuais e os novos.
Apesar de actualmente eles já descontarem para a SS muitos dos que se vierem a reformar nos proximos anos ainda terão de ser pagos pelo dito fundo.

A noticia tem o mérito de sinalizar a grande batota que o governo está aqui a cometer ao fazer perigar a um ritmo acelerado as contas da SS
Talvez quem sabe para as por de rasto e assim legitimar alguma reforma radical na SS.
Quem sabe mais alguma especie de privatização.

Sobre privatização / não privatização, o Governo se tivesse miolos criava 2 modelos, ambos capitalizados. Um para quem não quer cá privatização nenhuma (a aplicação seria toda em dívida pública tudo gerido pelo Estado) e um para quem acha que pode pensar pela sua cabeça (poderia colocar o dinheiro em dívida pública, geri-lo ou entregá-lo a alguém para gerir). Adicionalmente correria um sistema mínimo, igual ao presente mas apenas com reformas iguais para toda a gente (a reforma mínima).  
O medo da privatização não faz sentido se for dada a opção às pessoas de como querem que a coisa aconteça.

E ninguem poderia vir aos 65 anos achar-se injustiçado. Era igual para todos.
Mas isto era de se ter feito há anos. Eles não esdtão é interessados nisso.

Eu sei que os meus descontos até hoje metidos debaixo do colchão, renderiam bem mais do que aquele que for buscar aos 65 anos. Se é que vou ter algum!!!

Eu já disse: Não preciso do Estado para nada, nem ele se deve preocupar comigo.
Eu só quero aquilo que me pertence, os meus descontos geridos por mim.

Cumprimentos
A desordem é o melhor servidor da ordem estabelecida. (Jean-Paul Sartre)

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Re: Portugal falido
« Responder #1918 em: 2013-01-21 15:34:08 »

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #1919 em: 2013-01-21 16:14:52 »
Sim, o dinheiro ardeu logo e as responsabilidades ficaram. É propaganda no entanto estruturar a notícia de forma a fazer pensar que as reformas do sector criaram um problema - elas não o criaram, o que criou o problema foi o arder todo do dinheiro à cabeça.

Do ponto de vista da  SS e das suas contas, que é o que aqui está em questão nesta noticia,  é um facto que os bancarios passaram a ser um problema.
A SS passou a ter que lhes pagar as pensões mas em contrapartida não recebeu fundos do OE para fazer face a este novo encargo em 2012.

Não está em questão na noticia o facto de o fundo que foi transferido para o estado estar ou não suficientemente capitalizado para fazer face a este novo encargo.
Isso é outra questão.

Há até quem considere, que o governo na ansia de se apoderar do referido fundo para fazer face ao défice galopante de 2011, não tenha avaliado bem as efectivas responsabilidades que iria assumir com estes novos pensionistas da banca.
É muito natural que o referido fundo mesmo que estivesse lá todo guardadinho não fosse suficiente para todos os encargos futuros com estes pensionistas. Incluindo os actuais e os novos.
Apesar de actualmente eles já descontarem para a SS muitos dos que se vierem a reformar nos proximos anos ainda terão de ser pagos pelo dito fundo.

A noticia tem o mérito de sinalizar a grande batota que o governo está aqui a cometer ao fazer perigar a um ritmo acelerado as contas da SS
Talvez quem sabe para as por de rasto e assim legitimar alguma reforma radical na SS.
Quem sabe mais alguma especie de privatização.

Sobre privatização / não privatização, o Governo se tivesse miolos criava 2 modelos, ambos capitalizados. Um para quem não quer cá privatização nenhuma (a aplicação seria toda em dívida pública tudo gerido pelo Estado) e um para quem acha que pode pensar pela sua cabeça (poderia colocar o dinheiro em dívida pública, geri-lo ou entregá-lo a alguém para gerir). Adicionalmente correria um sistema mínimo, igual ao presente mas apenas com reformas iguais para toda a gente (a reforma mínima).  
O medo da privatização não faz sentido se for dada a opção às pessoas de como querem que a coisa aconteça.

E ninguem poderia vir aos 65 anos achar-se injustiçado. Era igual para todos.
Mas isto era de se ter feito há anos. Eles não esdtão é interessados nisso.

Eu sei que os meus descontos até hoje metidos debaixo do colchão, renderiam bem mais do que aquele que for buscar aos 65 anos. Se é que vou ter algum!!!

Eu já disse: Não preciso do Estado para nada, nem ele se deve preocupar comigo.
Eu só quero aquilo que me pertence, os meus descontos geridos por mim.

Cumprimentos

que falta de sentido solidario, nao queres ajudar as pessoas a reformarem-se antes dos 60 ? o teu dinheiro e' preciso ! depois trabalharas ate aos 70 mas isso eh outro assunto.