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Autor Tópico: Banif - Tópico principal  (Lida 150569 vezes)

pedferre

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #640 em: 2016-01-15 12:08:48 »
Entrevista ao João Rendeiro sobre o Banif e afins

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“Compra do Banif pelo Santander é o 1.º passo para a compra do NB”
Publicado em: 15/01/2016 - 0:05:39

Em entrevista exclusiva ao OJE, João Rendeiro, consultor e ex-banqueiro, antecipa movimentações do setor bancário português

O Estado capitalizou o Santander Totta na operação de aquisição Banif para este ficar em condições de comprar o Novo Banco (NB). A teoria é de João Rendeiro, que fala dos erros do Banco de Portugal e do seu governador nas várias operações de resolução.

A venda do Banif ao Santander Totta é o prelúdio de uma reorganização do sistema financeiro nacional, de uma consolidação decisiva do negócio bancário
?
É o prelúdio do que devia ter acontecido há mais tempo e não aconteceu, ou está a acontecer de uma maneira lenta. Esta fusão – chamemos-lhe assim – no Santander Totta é uma pequena operação, mas é o início de um processo que já deveria ter acontecido. É relativamente claro que a compra do Banif pelo Santander Totta é o primeiro passo de uma segunda compra e que será a aquisição do Novo Banco (NB) pelo Santander Totta.
Esta instituição, ao receber uma injeção de cerca de 2,2 mil milhões de euros pelo Estado para comprar o Banif, corresponde a um objetivo de recapitalização do Santander Totta e que o coloca numa posição de inegável vantagem competitiva em relação a qualquer outro comprador na corrida ao NB. O Banif foi um primeiro passo de um processo adicional e que vai ser a compra do NB pelo Santander Totta. E se pensarmos que a situação no BPI está extremamente complexa, pois não vai poder ficar como está, e tendo que resolver o problema de Angola, concluímos que o BPI não tem condições estruturais para sobreviver sozinho tal como está. Terá de ser profundamente reestruturado, ficando uma espécie de sucursal bancária do La Caixa, ou terá de se fundir com outro banco em Portugal. Isto significa que a alternativa à compra do NB pelo Santander Totta teria de ser a operação do La Caixa, fundindo o BPI e comprando o NB.
Estas serão as duas opções possíveis de agregação em Portugal mas a recapitalização ao Santander Totta feita pelo Estado dá-lhe vantagem de partida completamente evidente. Tenho poucas dúvidas de que, neste momento, já estará decidido nas instâncias europeias que quem irá comprar o NB será o Santander Totta.
Repito que o apoio do Estado ao Santander é escandaloso. Aquele valor é um subsídio direto e o Ministério Público terá de analisar isso. As operações Banif e NB estão ligadas. De resto, não há explicação para um banco pequeno ter 2,2 mil milhões de euros de pagamento imediato.

Será tudo esclarecido na comissão de inquérito à venda do Banif…
Penso que ficará tudo esclarecido quando o NB for vendido.

Ainda em Portugal, a Caixa também precisa de ser recapitalizada, o que constitui sempre um problema. Por outro lado, as regras europeias que determinaram a absorção do Banif, são as mesmas que podem obrigar à privatização da Caixa…
São as regras europeias não escritas, são as regras europeias implícitas na cabeça dos burocratas porque não há nada escrito nas regras europeias de que não pode haver bancos pequenos, nem que não possa haver outros bancos que não sejam as multinacionais.

Mas há uma tendência bem definida a nível de opções europeias no sistema bancário?
É perfeitamente claro que os reguladores europeus querem o que é fácil para eles e que é regular e supervisionar grandes bancos europeus, multinacionais ou transnacionais que tornem fácil o seu trabalho de reguladores. Sempre ouvir dizer que os reguladores odeiam os bancos pequenos. Estes dão mais trabalho e mais dores de cabeça, tal como fazer uma operação financeira grande ou pequena. Dão o mesmo trabalho, mas o resultado financeiro é absolutamente diferente.
A tendência natural do sistema é no sentido da concentração, quer pela pressão regulatória europeia, quer pela pressão económica e doméstica pelo facto de haver excesso de capacidade no sistema bancário português.

Mas a Caixa pública está em risco?
A Caixa pública tem sobretudo um problema de balanço e de gestão. Se compararmos o desempenho do BCP com a Caixa, diria que o BCP teve problemas de partida e a Caixa, em comparação, teve problemas similares. No entanto, o BCP fruto de uma gestão mais adequada conseguiu acelerar o seu saneamento e a sua capitalização, de uma forma que pessoalmente me surpreendeu pela positiva, e a Caixa foi mais lenta nesse processo, fruto de uma gestão menos adequada e de problemas de balanço que se mantêm. Estes problemas radicam essencialmente num excesso de custos e num excesso de ativos que estão em dificuldades.
Logo o problema de Caixa em se manter pública, ou não, depende essencialmente da rapidez com que a gestão da Caixa se reinvente, ou então depende da rapidez com que o acionista avance para a reestruturação. Não há nenhuma inevitabilidade entre ser pública e não ser pública, pois sendo pública ou não, as entidades ineficientes não conseguem sobreviver.

Que impacto terá no investimento externo e interno no setor financeiro, e mesmo no país, a recente decisão relacionada com as obrigações seniores do NB que foram repassadas para o BES mau?
Claro que terá um impacto muito grande, no sentido de que cria uma incerteza no investidor internacional sobre os critérios de decisão que prevaleçam em Portugal. Os investidores em geral e os investidores financeiros, em particular, são avessos à incerteza e são avessos às surpresas negativas. Ninguém gosta deste tipo de surpresas e quando foram várias as que aconteceram em Portugal, isso significa que os prémios de risco aumentam. Significa que a tendência para financiar Portugal fica mais dificultada. Evidentemente que agora Portugal está a beneficiar, tal como a maior parte dos países europeus, da proteção do BCE. Direi que se não existisse este chapéu-de-chuva – e não tenho qualquer dúvida – o prémio de risco de Portugal teria disparado de uma maneira muito forte. Agora este chapéu-de-chuva é artificial, eminentemente político que durará algum tempo, certamente mais de um ano, mas pode desaparecer a qualquer momento e o BCE pode alterar os critérios de apoio ao sistema financeiro português.
Isto significa que o financiamento da economia portuguesa está completamente dependente de uma decisão administrativa do BCE. Este, se por alguma razão, decidir alterar esses critérios de apoio à economia portuguesa – e vamos supor por mero absurdo, que os défices que se antecipam para o OE para 2016, 2017 não seriam do agrado das instâncias europeias – tal significaria que o BCE poderia alterar a sua política em relação a Portugal e os spreads de crédito em Portugal subiram de uma maneira disparatada. O facto de todo o financiamento da economia e do sistema financeiro nacional estar completamente dependente de uma decisão político-administrativa do BCE não é, em si mesmo, saudável. Será bastante mais saudável estar na dependência dos mercados internacionais, dos tais malfadados mercados que são feitos de milhares de decisões, do que estar dependente de uma única decisão que neste momento é muito favorável, mas que pode virar desfavorável a qualquer momento.

Revisitando o caso BES e passado ano e meio sobre a medida de resolução aplicada, teria sido mais saudável um apoio público e político ao conjunto do GES, como foi solicitado na altura, versus uma intervenção da Autoridade Monetária apenas sobre o banco?
Deveria ter sido feita uma avaliação cuidada e isso não foi feito. Não foi feita uma avaliação cuidada dos custos e benefícios que um apoio desse tipo teria. O que foi feito foi uma definição – essa sim – completamente errada de um “ring fencing” do grupo financeiro, sendo que qualquer pessoa de bom senso entende a inter-relação entre o grupo financeiro e o não financeiro, o tal conglomerado misto que, por alguma razão é conglomerado. O grupo era um conglomerado e o Banco de Portugal e o governador pensaram, de repente, que não era um conglomerado e que poder-se-ia tratar apenas da parte financeira. Por isso, o BdP começou por tratar da parte financeira no seu todo, via a ESFG e mesmo aí restringiu à parte financeira em Portugal. Esta incompreensão da natureza de funcionamento do grupo e das inter-relações que existiam entre o grupo e de um erro de conceção do chamado ring fencing – não tenho dúvidas em dizer que foi um erro completo do BdP – levou a respostas que não foram as mais adequadas. Deveria ter havido uma análise muito mais cuidada das implicações de cenários alternativos que poderiam acontecer e essa análise, tanto quanto conheço, não foi feita. O que foi feito foi uma definição de “ring fencing” errada, ao não entender algo que era óbvio para qualquer pessoa minimamente conhecedora dos assuntos e que eram os fluxos cruzados entre a parte financeira e a não financeira, e pensando que se poderia fazer um “ring fencing” só da parte financeira, teria de dar asneira como deu.

Como se pode caracterizar o setor financeiro português no atual quadro das regras europeias? Com exceção de pequenas unidades, as de maior expressão têm neste momento capital estrangeiro. Como ficam os centros de decisão?
São poucos, e pequenos, os bancos com capital nacional, mas sou cético em relação a essa noção do centro de decisão. Na banca internacional o centro de decisão é essencialmente uma gestão profissional e que tem a ver com critérios de decisão racionais. Quando se fala em centros de decisão tem-se como pressuposto que há critérios políticos ou de favorecimento de origens nacionais. O centro de decisão hoje tende a ser cada vez mais profissional, tende a ser cada vez mais um centro de decisão racional do ponto de vista da profissão.

As novas regras europeias para os depositantes criam receio ou dão suficientes garantias?
As atuais regras europeias são uma clara ameaça aos depositantes. Qualquer depositante (por instituição e titular) com mais de 100 mil euros pode ser chamado à capitalização de um banco em dificuldade. A escolha da instituição com que se trabalha, o risco dessa instituição e a diversificação do risco das aplicações é um tema sério.

Nas atuais condições que critérios, deve um depositante procurar num banco?
Desde logo, é multiplicar 100 mil euros em várias instituições e titulares. Depois, para grandes clientes e onde a multiplicação não faça sentido, terá de fazer uma análise cuidada dos bancos e, mais uma vez, as grandes instituições nacionais acabam por ganhar e por ter vantagem porque, de certa maneira, impera a regra do “too big to fail”. E, quer se queira, quer não, as instituições europeias, ao favorecerem os grandes grupos multinacionais bancários, estão, de certa maneira, a dizer que preferem ter uma grande instituição e que vão cuidar dela seja de que forma for e, para um aforrador, essas instituições também têm uma certa vantagem, no sentido em que não terão problemas e, se tiverem, serão ajudadas.

O português tem séria aversão ao risco, contrariamente a um investidor ou aforrador norte-americano?
É um problema sério, embora as pessoas estejam a aprender à sua própria custa. Os chamados lesados do BES, agora estes aforradores de dívida sénior e os lesados do Banif, são situações públicas e que levam as pessoas a procurarem aprender. Penso que não haverá hoje nenhum aforrador que não esteja alertado para os riscos da banca.

Os EUA são um país de muitos pequenos bancos e de muito risco. É uma questão económica mas também cultural?
Há uma concentração bancária grande mas, sendo um país muito grande, há muitos bancos regionais com pequenos bancos e que têm um regime de resolução similar ao que existe na Europa na atualidade, e onde os depositantes assumem o saneamento a partir de determinado nível, mas a cultura e o mercado são outros.

Por Vítor Norinha/OJE
Bem agora é uma questão de ver como será depois a fusão do BPI e BCP, e quem vai ficar a mandar no futuro banco, angolanos ou o La caixa, por isso é quem andam os dois à luta. :)
O Santander tem a vida mais simples em Portugal fica com o controle total do banco combinado Santander + Novo Banco.

pedferre

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #641 em: 2016-01-15 16:14:30 »
Afinal pensando melhor, se calhar a entrega do Banif com bonus pode ter sido uma maneira de limpar o caso dos swaps que o Santander tem em tribunal em inglaterra contra o estado portugues e que geraram prejuizos de 1,4 mil milhoes. :)

tatanka

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #642 em: 2016-03-10 12:46:29 »
Boa tarde, fiquei intrigado com esta noticia:

Citar
O regulador presidido por Carlos Tavares fez um novo conjunto de esclarecimentos para accionistas e detentores de dívida do Banif. No caso das acções, avisa que a transacção fora do mercado regulamentado tem custos e riscos.
As acções do Banif estão excluídas da negociação regulamentada na bolsa de Lisboa. Contudo, é possível trocá-las fora do mercado. É preciso que haja quem as tenha e queira vender. Mas, além dos custos a pagar a intermediários para concretização a operação, há outros riscos, nomeadamente de natureza jurídica.
 
"Alerta-se porém para a circunstância de a aquisição de acções em momento subsequente à adopção da medida de resolução não garantir que os seus titulares possam invocar um regime de protecção cuja razão de ser assente na titularidade de acções em momento prévio à adopção e/ou conhecimento da referida medida de resolução", indica um conjunto de perguntas e respostas que o regulador presidido por Carlos Tavares publicou no site oficial esta quarta-feira, 9 de Março.

Ou seja, segundo a CMVM, qualquer investidor que compre acções do Banif após 20 de Dezembro de 2015, dia da resolução, não poderá recorrer a mecanismos que sejam accionados para quem tinha aqueles títulos antes da resolução.
 
Para realizar estas transacções de acções do Banif fora de bolsa (tal como ocorre com os títulos do BES), não é necessária autorização da CMVM. Precisam, no entanto, de ser pagas: "Ainda que a executar fora de mercado regulamentado, implicam a assunção de custos e pagamento de comissões, em função do preçário de cada intermediário

A pergunta é, alguém sabe onde poderei transaccionar ações Banif?
Alguém conhece que as queira receber?

Thanks
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rs_trader

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #643 em: 2016-03-10 13:01:46 »
Boa tarde, fiquei intrigado com esta noticia:

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O regulador presidido por Carlos Tavares fez um novo conjunto de esclarecimentos para accionistas e detentores de dívida do Banif. No caso das acções, avisa que a transacção fora do mercado regulamentado tem custos e riscos.
As acções do Banif estão excluídas da negociação regulamentada na bolsa de Lisboa. Contudo, é possível trocá-las fora do mercado. É preciso que haja quem as tenha e queira vender. Mas, além dos custos a pagar a intermediários para concretização a operação, há outros riscos, nomeadamente de natureza jurídica.
 
"Alerta-se porém para a circunstância de a aquisição de acções em momento subsequente à adopção da medida de resolução não garantir que os seus titulares possam invocar um regime de protecção cuja razão de ser assente na titularidade de acções em momento prévio à adopção e/ou conhecimento da referida medida de resolução", indica um conjunto de perguntas e respostas que o regulador presidido por Carlos Tavares publicou no site oficial esta quarta-feira, 9 de Março.

Ou seja, segundo a CMVM, qualquer investidor que compre acções do Banif após 20 de Dezembro de 2015, dia da resolução, não poderá recorrer a mecanismos que sejam accionados para quem tinha aqueles títulos antes da resolução.
 
Para realizar estas transacções de acções do Banif fora de bolsa (tal como ocorre com os títulos do BES), não é necessária autorização da CMVM. Precisam, no entanto, de ser pagas: "Ainda que a executar fora de mercado regulamentado, implicam a assunção de custos e pagamento de comissões, em função do preçário de cada intermediário

A pergunta é, alguém sabe onde poderei transaccionar ações Banif?
Alguém conhece que as queira receber?

Thanks

Podes transacionar fora,de bolsa.... encontrar o comprador esta por tua conta.
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tatanka

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #644 em: 2016-03-10 15:10:57 »
Boa tarde, fiquei intrigado com esta noticia:

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O regulador presidido por Carlos Tavares fez um novo conjunto de esclarecimentos para accionistas e detentores de dívida do Banif. No caso das acções, avisa que a transacção fora do mercado regulamentado tem custos e riscos.
As acções do Banif estão excluídas da negociação regulamentada na bolsa de Lisboa. Contudo, é possível trocá-las fora do mercado. É preciso que haja quem as tenha e queira vender. Mas, além dos custos a pagar a intermediários para concretização a operação, há outros riscos, nomeadamente de natureza jurídica.
 
"Alerta-se porém para a circunstância de a aquisição de acções em momento subsequente à adopção da medida de resolução não garantir que os seus titulares possam invocar um regime de protecção cuja razão de ser assente na titularidade de acções em momento prévio à adopção e/ou conhecimento da referida medida de resolução", indica um conjunto de perguntas e respostas que o regulador presidido por Carlos Tavares publicou no site oficial esta quarta-feira, 9 de Março.

Ou seja, segundo a CMVM, qualquer investidor que compre acções do Banif após 20 de Dezembro de 2015, dia da resolução, não poderá recorrer a mecanismos que sejam accionados para quem tinha aqueles títulos antes da resolução.
 
Para realizar estas transacções de acções do Banif fora de bolsa (tal como ocorre com os títulos do BES), não é necessária autorização da CMVM. Precisam, no entanto, de ser pagas: "Ainda que a executar fora de mercado regulamentado, implicam a assunção de custos e pagamento de comissões, em função do preçário de cada intermediário

A pergunta é, alguém sabe onde poderei transaccionar ações Banif?
Alguém conhece que as queira receber?

Thanks

Podes transacionar fora,de bolsa.... encontrar o comprador esta por tua conta.

Bem, aqui é que eu peço ajuda, quem me arranja um comprador para Banif  :D

Adicionalmente, qual o racional de existirem compradores para estas accoes? Que tipo de especulações existem aqui por traz? Nao consigo atingir...
Se estivessemos a falar de obrigações, entendia, que se especule  que uma % do cupão seja paga, agora acções ??!!
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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #645 em: 2016-03-10 15:16:54 »
Pode haver interesse em alguém realizar as menos valias e pagar a quem lhas compre.

tatanka

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #646 em: 2016-03-10 15:56:08 »
Pode haver interesse em alguém realizar as menos valias e pagar a quem lhas compre.

Nesse caso, quem vende, teria que pagar para vender ?
Hehe, nice  :D
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Automek

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #647 em: 2016-03-10 16:00:05 »
pode ser alguém de família ou amigo e faz pelo mínimo possível.
eu parece-me que o Sniper investigou como é que isso se faz OTC entre particulares quando teve o desastre do BES - pode ser que consiga ajudar.
o pior deve ser a custódia. idealmente alguém associado da DECO, na GB, para não pagar.

deMelo

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #648 em: 2016-03-10 16:05:50 »
Eu já estive interessado em comprá-las...

Quis comprar 40 mil euros delas... mas queria pagá-las a 1/10 do valor de fecho, apesar de querer que mas vendessem ao valor de fecho.

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Zakk

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #649 em: 2016-03-10 16:13:25 »
Eu já estive interessado em comprá-las...

Quis comprar 40 mil euros delas... mas queria pagá-las a 1/10 do valor de fecho, apesar de querer que mas vendessem ao valor de fecho.

altamente e venderam-te?
« Última modificação: 2016-03-10 16:17:26 por heras »

deMelo

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #650 em: 2016-03-10 16:25:00 »
Eu já estive interessado em comprá-las...

Quis comprar 40 mil euros delas... mas queria pagá-las a 1/10 do valor de fecho, apesar de querer que mas vendessem ao valor de fecho.

altamente e venderam-te?

Cheguei a juntar 3 ou 4 pessoas... mas não chegava nem aos 15 mil euros... eram "alguns milhões"...
Mas para mim era... ou tudo, ou nada. Ou fazia algo perto dos 40 mil euros, ou não valia a pena...
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deMelo

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #651 em: 2016-03-10 16:26:09 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...
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Zakk

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #652 em: 2016-03-10 16:39:52 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Sim, entendo

Patego

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #653 em: 2016-03-10 23:27:03 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Só se consegue vender a um preço que o outro irá comprar obviamente. Um preço na compra e outro na venda, isso não existe...

Fazer isto fora do mercado é super simples, basta contactar o banco/corretora e dizer que se quer fazer isso. Paga-se comissões na compra e na venda a um preço acordado entre o comprador e o vendedor. Caso não tenham outro alguém a quem recorrerem, sugiro que, caso tenho investimentos em dois bancos, vendam a vocês próprios, passa de um banco/corretora para outro e a menos valia fica registada.

deMelo

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #654 em: 2016-03-11 12:39:53 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Só se consegue vender a um preço que o outro irá comprar obviamente. Um preço na compra e outro na venda, isso não existe...

Fazer isto fora do mercado é super simples, basta contactar o banco/corretora e dizer que se quer fazer isso. Paga-se comissões na compra e na venda a um preço acordado entre o comprador e o vendedor. Caso não tenham outro alguém a quem recorrerem, sugiro que, caso tenho investimentos em dois bancos, vendam a vocês próprios, passa de um banco/corretora para outro e a menos valia fica registada.

Se na corretora eu te comprar 100.000.000 de Banif a 20 cêntimos....
E tu quando chegares à rua me devolveres 18 cêntimos...

Por quanto comprei Banif?

E se valiam ZERO, não é bom ficar com 2 cêntimos?

Isto não existe?  8)
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Pecunia...Olet!

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #655 em: 2016-03-11 13:24:30 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Só se consegue vender a um preço que o outro irá comprar obviamente. Um preço na compra e outro na venda, isso não existe...

Fazer isto fora do mercado é super simples, basta contactar o banco/corretora e dizer que se quer fazer isso. Paga-se comissões na compra e na venda a um preço acordado entre o comprador e o vendedor. Caso não tenham outro alguém a quem recorrerem, sugiro que, caso tenho investimentos em dois bancos, vendam a vocês próprios, passa de um banco/corretora para outro e a menos valia fica registada.

Se na corretora eu te comprar 100.000.000 de Banif a 20 cêntimos....
E tu quando chegares à rua me devolveres 18 cêntimos...

Por quanto comprei Banif?

E se valiam ZERO, não é bom ficar com 2 cêntimos?

Isto não existe?  8)

Esse tipo de "negócio" não se enquadraria na lei anti-abuso?

Patego

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #656 em: 2016-03-11 14:15:11 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Só se consegue vender a um preço que o outro irá comprar obviamente. Um preço na compra e outro na venda, isso não existe...

Fazer isto fora do mercado é super simples, basta contactar o banco/corretora e dizer que se quer fazer isso. Paga-se comissões na compra e na venda a um preço acordado entre o comprador e o vendedor. Caso não tenham outro alguém a quem recorrerem, sugiro que, caso tenho investimentos em dois bancos, vendam a vocês próprios, passa de um banco/corretora para outro e a menos valia fica registada.

Se na corretora eu te comprar 100.000.000 de Banif a 20 cêntimos....
E tu quando chegares à rua me devolveres 18 cêntimos...

Por quanto comprei Banif?

E se valiam ZERO, não é bom ficar com 2 cêntimos?

Isto não existe?  8)

Referia-me a negociar fora do mercado legalmente. O preço e quantidade que se dá na compra tem de ser igual ao preço e quantidade que acontece na venda, para eles "casarem" as duas ordens e teres depois os documentos para registares a menos-valia, no caso. O que referes é um negocio particular sem registos, aí tudo é possível, mas vale zero para qualquer efeito.

deMelo

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #657 em: 2016-03-11 15:28:43 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Só se consegue vender a um preço que o outro irá comprar obviamente. Um preço na compra e outro na venda, isso não existe...

Fazer isto fora do mercado é super simples, basta contactar o banco/corretora e dizer que se quer fazer isso. Paga-se comissões na compra e na venda a um preço acordado entre o comprador e o vendedor. Caso não tenham outro alguém a quem recorrerem, sugiro que, caso tenho investimentos em dois bancos, vendam a vocês próprios, passa de um banco/corretora para outro e a menos valia fica registada.

Se na corretora eu te comprar 100.000.000 de Banif a 20 cêntimos....
E tu quando chegares à rua me devolveres 18 cêntimos...

Por quanto comprei Banif?

E se valiam ZERO, não é bom ficar com 2 cêntimos?

Isto não existe?  8)

Esse tipo de "negócio" não se enquadraria na lei anti-abuso?

Não sei. Enquadraria?
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deMelo

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Re: Banif - Tópico principal
« Responder #658 em: 2016-03-11 15:29:07 »
Atenção que não era nenhum truque manhoso.

Apenas me interessava registar uma menos valia valente... e daí querer que mas vendessem no papel a 20... cotação de fecho.

E eu só pagava a 2...

Só se consegue vender a um preço que o outro irá comprar obviamente. Um preço na compra e outro na venda, isso não existe...

Fazer isto fora do mercado é super simples, basta contactar o banco/corretora e dizer que se quer fazer isso. Paga-se comissões na compra e na venda a um preço acordado entre o comprador e o vendedor. Caso não tenham outro alguém a quem recorrerem, sugiro que, caso tenho investimentos em dois bancos, vendam a vocês próprios, passa de um banco/corretora para outro e a menos valia fica registada.

Se na corretora eu te comprar 100.000.000 de Banif a 20 cêntimos....
E tu quando chegares à rua me devolveres 18 cêntimos...

Por quanto comprei Banif?

E se valiam ZERO, não é bom ficar com 2 cêntimos?

Isto não existe?  8)

Referia-me a negociar fora do mercado legalmente. O preço e quantidade que se dá na compra tem de ser igual ao preço e quantidade que acontece na venda, para eles "casarem" as duas ordens e teres depois os documentos para registares a menos-valia, no caso. O que referes é um negocio particular sem registos, aí tudo é possível, mas vale zero para qualquer efeito.

Para muitos efeitos, vale dinheiro.
The Market is Rigged. Always.

tommy

  • Visitante
Re: Banif - Tópico principal
« Responder #659 em: 2016-03-29 17:47:12 »
muito bom a audiência do Jorge Tomé, AR TV!  :D

melhor que as novelas.

tá a lavar forte e feio na DG CON e Banco de Portugal!! ahaha