CitarAugusto Mateus: “Dar crédito às empresas não serve de nada. É preciso congelar a economia”Economista Augusto Mateus considera que perante a crise da Covid-19 as linhas de crédito e os baixos juros não resolverão problemas aos empresários. Por isso, defende o “congelamento” da atividade económica durante um mês.Terça-feira, 24 de março. Nesse dia o Eurogrupo deu luz verde para que o Mecanismo Europeu de Estabilidade emprestasse cerca de 2% do Produto Interno Bruto a cada país-membro. Assim, poderão chegar a Portugal 4,2 mil milhões de euros. No Parlamento, o primeiro ministro António Costa, defendeu a emissão de obrigações europeias – as “coronabonds”, com as quais a Alemanha discorda –, que seriam mais um instrumento para financiar o combate à crise da Covid-19. Por proposta da Comissão Europeia, acordada no Conselho Ecofin, suspendem-se as regras orçamentais do Pacto de Estabilidade e Crescimento. E o Banco Central Europeu (BCE), por seu turno, lançou um programa de compra de ativos, de 750 mil milhões de euros. No entanto, no enquadramento do combate aos efeitos destrutivos da Covid-19 no tecido empresarial – em entrevista ao Jornal Económico (JE) – o consultor e antigo ministro da Economia, Augusto Mateus, considera que o crédito é “ineficaz e injusto” e não resolve problemas dos pequenos empresários. O antigo professor universitário do ISEG defende uma solução de “congelamento” de parte significativa da atividade económica portuguesa durante abril, garantindo um rendimento mínimo à população – o que “custaria menos de 10 mil milhões de euros”, diz – como “única forma de salvaguardar uma reativação sã da economia”, quando passarem os riscos da Covid-19.https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/augusto-mateus-dar-credito-as-empresas-nao-serve-de-nada-e-preciso-congelar-a-economia-567032
Augusto Mateus: “Dar crédito às empresas não serve de nada. É preciso congelar a economia”Economista Augusto Mateus considera que perante a crise da Covid-19 as linhas de crédito e os baixos juros não resolverão problemas aos empresários. Por isso, defende o “congelamento” da atividade económica durante um mês.Terça-feira, 24 de março. Nesse dia o Eurogrupo deu luz verde para que o Mecanismo Europeu de Estabilidade emprestasse cerca de 2% do Produto Interno Bruto a cada país-membro. Assim, poderão chegar a Portugal 4,2 mil milhões de euros. No Parlamento, o primeiro ministro António Costa, defendeu a emissão de obrigações europeias – as “coronabonds”, com as quais a Alemanha discorda –, que seriam mais um instrumento para financiar o combate à crise da Covid-19. Por proposta da Comissão Europeia, acordada no Conselho Ecofin, suspendem-se as regras orçamentais do Pacto de Estabilidade e Crescimento. E o Banco Central Europeu (BCE), por seu turno, lançou um programa de compra de ativos, de 750 mil milhões de euros. No entanto, no enquadramento do combate aos efeitos destrutivos da Covid-19 no tecido empresarial – em entrevista ao Jornal Económico (JE) – o consultor e antigo ministro da Economia, Augusto Mateus, considera que o crédito é “ineficaz e injusto” e não resolve problemas dos pequenos empresários. O antigo professor universitário do ISEG defende uma solução de “congelamento” de parte significativa da atividade económica portuguesa durante abril, garantindo um rendimento mínimo à população – o que “custaria menos de 10 mil milhões de euros”, diz – como “única forma de salvaguardar uma reativação sã da economia”, quando passarem os riscos da Covid-19.https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/augusto-mateus-dar-credito-as-empresas-nao-serve-de-nada-e-preciso-congelar-a-economia-567032
E o impacto demográfico do coronavírus?Demografia, economia, ciência são a triangulação da roda do tempo, linearizadona história.
CitarBANCO DE PORTUGAL - Compra de casas por estrangeiros, obras públicas e lay-off evitam crise maiorO novo investimento (formação bruta de capital fixo ou FBCF) deverá cair cerca de 11% este ano, naquele que será o pior registo desde a crise do tempo da troika (2012), mas o colapso não será maior porque há vários segmentos do investimento que estão a aguentar o embate da crise pandémica. Construção, imobiliário e investimento público parecem estar a resistir, diz o Banco de Portugal.Segundo o boletim económico publicado ontem pelo banco central, “o impacto negativo sobre a FBCF residencial”, isto é, a compra de habitação, deverá ser “relativamente limitado, num contexto de manutenção de condições de financiamento favoráveis e de alguma atratividade deste tipo de ativo como aplicação de poupança e na procura por não residentes”. Por outras palavras, a compra de casas, nomeadamente por estrangeiros, evitou uma crise ainda maior.Além disso, o investimento “em construção estará a ser menos afetado pelos efeitos da pandemia”. Este investimento em obras “parece ter mantido algum dinamismo”, “as vendas de cimento aumentaram cerca de 7% em março e mais de 10% em abril, sugerindo que as obras em curso terão prosseguido”. Assim, “o setor da construção terá sido relativamente menos afetado pelas medidas de contingência em vigor neste período, tal como evidenciado também pela evolução da confiança” e pelos inquéritos conduzidos semanalmente pelo Banco de Portugal e Instituto Nacional de Estatística (INE).“O impacto da pandemia e do estado de emergência” também “parece ter sido menor em alguns setores”, nomeadamente no segmento “construção e atividades imobiliárias, onde a atividade permaneceu em cerca de 75% dos níveis normais” no período que vai de março até agora. Adicionalmente, o investimento público deve ter “um crescimento superior ao do PIB ao longo de todo o horizonte de projeção”, até 2022. “O investimento público deverá apresentar um crescimento dinâmico, beneficiando do aumento dos fundos europeus, associado ao fim do atual período de programação, em particular em 2020-21. Assim, o investimento total “deverá recuperar mais rapidamente do que em ciclos anteriores, após uma queda significativa em 2020, embora seja esperado que, em 2022, permaneça aquém dos níveis registados em 2019”. A formação bruta de capital fixo (FBCF) deverá cair 11,1% em 2020, “refletindo a queda acentuada da componente empresarial”, mas depois deve avançar 5% em 2021 e 4,5% em 2022. Recessão mais violenta desde 1928 (ou pior), turismo afunda 60% A recessão da economia portuguesa, este ano, será a mais violenta desde 1928 (ou pior até), arrastada por todas as partes da procura, mas sobretudo pelo turismo, que entrou em “colapso” total, refere o Banco de Portugal.https://www.dinheirovivo.pt/divida/compra-de-casas-por-estrangeiros-obras-publicas-e-lay-off-evitam-crise-maior/
BANCO DE PORTUGAL - Compra de casas por estrangeiros, obras públicas e lay-off evitam crise maiorO novo investimento (formação bruta de capital fixo ou FBCF) deverá cair cerca de 11% este ano, naquele que será o pior registo desde a crise do tempo da troika (2012), mas o colapso não será maior porque há vários segmentos do investimento que estão a aguentar o embate da crise pandémica. Construção, imobiliário e investimento público parecem estar a resistir, diz o Banco de Portugal.Segundo o boletim económico publicado ontem pelo banco central, “o impacto negativo sobre a FBCF residencial”, isto é, a compra de habitação, deverá ser “relativamente limitado, num contexto de manutenção de condições de financiamento favoráveis e de alguma atratividade deste tipo de ativo como aplicação de poupança e na procura por não residentes”. Por outras palavras, a compra de casas, nomeadamente por estrangeiros, evitou uma crise ainda maior.Além disso, o investimento “em construção estará a ser menos afetado pelos efeitos da pandemia”. Este investimento em obras “parece ter mantido algum dinamismo”, “as vendas de cimento aumentaram cerca de 7% em março e mais de 10% em abril, sugerindo que as obras em curso terão prosseguido”. Assim, “o setor da construção terá sido relativamente menos afetado pelas medidas de contingência em vigor neste período, tal como evidenciado também pela evolução da confiança” e pelos inquéritos conduzidos semanalmente pelo Banco de Portugal e Instituto Nacional de Estatística (INE).“O impacto da pandemia e do estado de emergência” também “parece ter sido menor em alguns setores”, nomeadamente no segmento “construção e atividades imobiliárias, onde a atividade permaneceu em cerca de 75% dos níveis normais” no período que vai de março até agora. Adicionalmente, o investimento público deve ter “um crescimento superior ao do PIB ao longo de todo o horizonte de projeção”, até 2022. “O investimento público deverá apresentar um crescimento dinâmico, beneficiando do aumento dos fundos europeus, associado ao fim do atual período de programação, em particular em 2020-21. Assim, o investimento total “deverá recuperar mais rapidamente do que em ciclos anteriores, após uma queda significativa em 2020, embora seja esperado que, em 2022, permaneça aquém dos níveis registados em 2019”. A formação bruta de capital fixo (FBCF) deverá cair 11,1% em 2020, “refletindo a queda acentuada da componente empresarial”, mas depois deve avançar 5% em 2021 e 4,5% em 2022. Recessão mais violenta desde 1928 (ou pior), turismo afunda 60% A recessão da economia portuguesa, este ano, será a mais violenta desde 1928 (ou pior até), arrastada por todas as partes da procura, mas sobretudo pelo turismo, que entrou em “colapso” total, refere o Banco de Portugal.https://www.dinheirovivo.pt/divida/compra-de-casas-por-estrangeiros-obras-publicas-e-lay-off-evitam-crise-maior/
pelo transito que já esta novamente, ninguém diria que estivesse tao alto o desemprego...tal como o teletrabalho já deve ter terminado para muitos.O desemprego deve estar segmentado, por alguns sectores..tipo restauração, turismo , mesmo assim...
Citação de: Conjurado em 2020-10-15 09:28:47pelo transito que já esta novamente, ninguém diria que estivesse tao alto o desemprego...tal como o teletrabalho já deve ter terminado para muitos.O desemprego deve estar segmentado, por alguns sectores..tipo restauração, turismo , mesmo assim...A restauração não começa a trabalhar às horas de ponta (não entra Às 8-9h, nem sai às 16-18h).