Tenho um amigo que chegou ontem vindo de bruxelas.
Para cá vem na boa, para lá tem que levar um teste de covid feito na véspera.
Como eu disse lá atrás, estivemos bem no início, depois entramos num período de deslumbre, e perdemo-nos.
Pelo que percebi, o controle ao nível aeroportuário no Continente é inexistente.
Nem uma política aeroportuária comum e uniforme com as ilhas conseguimos implementar.
E é isto, um País como Portugal com uma vertente fortemente turística, tem imperativamente que estar na linha da frente no que diz respeito à avaliação/controle/gestão da pandemia nas infra estruturas aeroportuárias, mas como se percebeu, tal não é o caso.
Fomos displicentes, partimos com avanço relativamente aos nossos concorrentes, e aos primeiros obstáculos é vê-los passar por nós.
O comportamento da Grécia na gestão do COVID é surpreendente (um País com um peso de 22% do Turismo na Economia e n vezes mais falido que o nosso).
Eu não sei se o Costa é bom a governar quando tem o vento a favor (é o equivalente quase a perguntar se o Mexia é bom a gerir um negócio dele pendurado em rendas excessivas - não deve ser difícil), mas agora com "tail wind" é que vão ser elas.
P.S. Só me pergunto quanto custou em € a vinda da fase final da Champions para Portugal (deve ter sido a FPF a pagar), mas os custos com policiamentos e afins devem tocar-nos a todos.