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Autor Tópico: Coronavirus  (Lida 348958 vezes)

tatanka

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Re: Coronavirus
« Responder #2180 em: 2020-04-10 18:54:00 »
Não foram os testes que fizeram aparecer 1500 novos casos:
Foi o "breakout" do dia anterior e perante essa evidência a DGS ordenou mais testes para confirmar as expectativas.
O "breakout" já lá estava; O acréscimo de testes são a consequência!

  :P

Usar análise técnica para prever a.evolucao disto está ao nível de calcar o chão com força para matar o vírus  :D
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

justin

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Re: Coronavirus
« Responder #2181 em: 2020-04-10 19:01:38 »
Não foram os testes que fizeram aparecer 1500 novos casos:
Foi o "breakout" do dia anterior e perante essa evidência a DGS ordenou mais testes para confirmar as expectativas.
O "breakout" já lá estava; O acréscimo de testes são a consequência!

  :P

Usar análise técnica para prever a.evolucao disto está ao nível de calcar o chão com força para matar o vírus  :D
É a natureza das coisas. Se essa figura existe não é por obra e graça do Espírito Santo. Salvo seja o banqueiro 😬
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

D. Antunes

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Re: Coronavirus
« Responder #2182 em: 2020-04-10 19:11:07 »
No Jornal Eco hoje, escrito por especialista em doenças pulmonares. Faltam-me conhecimentos para qualificar este artigo mas parece-me ser digno de consideração e, na minha ignorância, tenho grande empatia com o autor, apesar de apesar de encontrar alguma implicações exageradas. O impacto na economia esse é real e certo. Partilho com quem gosto, correndo o risco de me chamarem nomes, o sublinhado é meu, um abração, zl

Um século de epidemiologia diz-nos outra coisa
•André Dias
•10:09

Seria tempo de usar o conhecimento de cem anos de epidemiologia na gestão desta epidemia, em vez de adoptar medidas extremas e que seguramente terão um grande impacto negativo na nossa vida.

Os dados iniciais de surtos infecciosos são essencialmente ruído, com muito pouco para tirar de sinal. Primeiro, porque durante algumas semanas não há agente identificado, depois, não há teste especifico para o agente, depois, só há testes virológicos (onde estamos agora) e, só bastante mais tarde, aparecem testes serológicos/ anticorpos.

Os testes virológicos só podem ser feitos numa janela temporal muito curta ou dão negativo, daí induzirem um ruído gigantesco. Os serológicos indicam se alguma vez houve contacto com o vírus, logo podem ser feitos em amostragem populacional e permitem dados estatisticamente significativos.

Neste momento (escrito a 23 de Março), não há nenhuns dados fiáveis para estimar a letalidade da covid19, pode ser 0,001% ou 5%. Tudo isso é ruído. O número de infectados pode ser o que conhecemos ou dez mil vezes maior (sim, dez mil vezes).

Só com chegada de testes serológicos se começa a ter real imagem da doença na sociedade. A Holanda anunciou ter conseguido um teste marcador de anticorpos, mas são desconhecidos quaisquer resultados até agora.

Por exemplo, a gripe Suína começou com estimativas de 30% — literalmente extinção humana em poucos meses — e acabou abaixo de 1%, abaixo da gripe sazonal e não fez dano nenhum.

Este é o tipo de ruído com que estamos a lidar.

Os únicos dados minimamente fiáveis que temos de testes virológicos são do cruzeiro Diamond Princess, porque toda a gente foi testada num intervalo relativamente curto. Indicam 1% de letalidade numa população muito envelhecida, em ambiente confinado e a partilhar cantina. Podemos ter certeza estatística de que o mundo fora do cruzeiro terá taxas bem mais baixas. Adicionalmente, menos de 20% das pessoas foram infectadas e não há ainda explicação para tal.

Como não se pode sequer estimar no início a letalidade, todo o medo e pânico são irracionais.

É preciso um cuidado extremo, extremo, paranoico, com a divulgação de dados iniciais de surtos em particular com a letalidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) devia responder criminalmente por não controlar esses dados e não assegurar que indica a ordem de grandeza do ruído. Foi só e apenas isso que fez este “surto”.

Olhando para http://www.euromomo.eu algo é imediatamente visível: A temporada de gripe 2018/19 foi incrivelmente leve e a de 2010/20 ainda mais leve, até agora.

Também digno de nota nos gráficos detalhados dos países é que todos os picos anteriores, causados principalmente pela gripe sazonal, estão encerrados na semana 19 do ano (primeira semana de Maio) e atingem o pico máximo na semana 12. A linha de base da mortalidade cruza a média nessa altura e representa o impacto inicial da mortalidade de doenças pulmonares no Inverno.

Há quase uma certeza de que a covid19 terá o mesmo comportamento e deixará de ter relevância em breve, pelo menos até ao próximo Outono/ Inverno.

As pessoas mais vulneráveis, que morriam em casa, lares, cuidados paliativos, são agora enviados para hospitais centrais por medo de os cuidadores se infectarem e porque, sendo uma doença de notificação obrigatória, têm de ir para hospitais de referência.

O Serviço Nacional de Saúde colapsa todos os Invernos com a gripe, a covid 19 é clinicamente mais complicada e ocupa as camas de cuidados intensivos mais tempo, mas o medo e os processos burocráticos associados à doença explicam parte relevante da sobrecarga dos serviços.

Foi o mesmo medo que fez colapsar os serviços funerários em Bergamo e Madrid e agora Nova Iorque. Os corpos têm de ser cremados por ser doença formalmente contagiosa de notificação, e os funcionários são obrigados a medidas de protecção total que diminuem a produtividade.

Aliado a essa descida da capacidade dos crematórios, os doentes são concentrados nas cidades e as famílias não os podem levar, uma vez mais por ser doença contagiosa, dando origem ao colapso.

Bergamo é uma das cidades mais envelhecidas da Itália, dois anos acima da média. Na região de influência do hospital central há 300 000 pessoas. Em picos de gripe, morrem em média cinquenta pessoas por semana por cada 100 000 habitantes. É normal esperar 100 mortos por dia em alguns dias de pico. As notícias referiam que o crematório só conseguia lidar com 24. Há muito que teria entrado em colapso ou foi a necessidade de cremar todos com a lentidão inerente às normas para esta doença que obrigou aos camiões, não foi uma mortalidade excepcional actual. A gripe também tem epicentros.

A comparação com anos anteriores em janelas apertadas como agora circula “quatro vezes mais mortalidade em Março, em Madrid e Bergamo” apenas indica que os surtos de gripe deslizam muito dentro da época gripal. São maioritariamente em Dezembro e Fevereiro. Haver um surto em Março deste ano, com a covid19, não tem significado nenhum.

É banal um aumento de 140% de mortalidade, em Bergamo, em relação ao ano passado, dada a época amena de gripe. Provavelmente a mortalidade ficará várias vezes ainda abaixo de 2014 quando morreram 54 000 em excesso por todas causas em Itália, um aumento de três vezes mesmo em relação a picos de gripe. Nesse pico de 54 000 mortos não se fechou uma única escola, nem na verdade houve investigação relevante para determinar as causas.

As estimativas actuais (1 de Abril) da letalidade colocam a covid19 no nível da gripe. O número de mortos por infectados, IFR (infected fatility rate), de 0,26% é perfeitamente banal para picos de gripe. Os números que tem circulado são de médias da letalidade de gripe de muitas décadas que esbatem os picos, sendo banais picos com letalidades de 1%.

Não faltam epidemiologistas a vir a público, desde o primeiro dia, a dizer que isto é uma loucura. Alguns falam em nome do Helmholtz Zentrum, um colosso de ciência médica, onde cerca de 20 000 pessoas fazem epidemiologia. A maioria foi insultada.

A equipa do Imperial College que fez previsões catastrofistas tem um historial macabro de indicação para abate de centenas de milhares de animais por causa da ‘foot and mouth disease’. Verificou-se na altura que o modelo estava errado, sendo, no essencial, o mesmo usado agora. Numa audição parlamentar, Neil Ferguson reviu as estimativas do Imperial College, sem qualquer justificação plausível além de “medidas” que não especificou, passando de 500 000 para 20 000 mortos!

As medidas de contenção não demonstram a mais remota efectividade. Todos os países, com excepção da Coreia do Sul agora, apresentam curvas teóricas perfeitas com 12 a 15 dias até ao pico de casos novos, depois de entrar em exponencial, que é o padrão representativo de infecções pulmonares sem controlo.

Em Portugal, há muito que passaram quinze dias de estado de emergência, a propósito de uma doença que tem 14 dias da infecção até ao diagnóstico e só abrandou com o mesmo padrão de todos os outros países.

Há indicadores de que a taxa de infectados é muito superior ao que se julga. Se assim for, não só o confinamento não ajudou o sistema de saúde como acelerou a infecção — sem importância, mas irónico.

As escolas nunca deveriam ter sido fechadas. As crianças correm um risco praticamente nulo com esta infecção, e ficam imunes rapidamente, sem sintomas na maioria. Transformam-se em vassouras de vírus a recolher vírus das superfícies que nada lhe fazem e que deixam de estar disponíveis para infectar pessoas vulneráveis.

Seria razoável pedir o distanciamento crianças-avós durante uma semana para evitar a fase mais activa de contágio. Eventualmente poderia ser razoável enviar os funcionários e professores em grupos de risco para casa e reduzir a carga lectiva com actividades de maior contacto físico.

Provavelmente terá sido a qualidade do ar em Wuhan que terá espoletado os alertas de surto da OMS e o governo chinês entrou à bruta. As imagens criaram pânico no mundo… depois, há novo alerta no vale do Pó, também com uma qualidade do ar miserável.

Toda a monitorização de epidemias é feita computacionalmente, com recolha de dados. Até haver esse alerta, a OMS não foi procurar nada.

Os políticos foram apenas atrás da população com medo. A grande excepção é Marke Rutte, da Holanda, que faz um discurso exemplar de estadista, metade do tempo a falar do medo ser real e reconhecer que não se pode negar esse medo, mas que a vida vai continuar como se nada fosse.

Mesmo que fosse muito mau, os vírus pulmonares são sempre lentos, nunca infectam mais de 30% das pessoas por ano, não importa o “como” e “onde”. Os vírus rápidos são os vírus que estão disponíveis na pele ou secreções, que têm proteção do ambiente até ao momento de infectar um novo hospedeiro.

Os vírus pulmonares têm de estar expostos ao ambiente hostil algum ou muito tempo, que lhes reduz dramaticamente a capacidade de infecção — por exemplo são destruídos pelos raios ultravioleta – o que os torna muito mais lentos e muito influenciados pelos pequenos aumentos de imunidade de grupo.

Havia muito tempo para tomar decisões, observar como evoluía a epidemia e decidir de acordo com essa evolução, racionalmente e em conta peso e medida.

A gripe tem sempre estirpes com imunização zero. A OMS faz previsão das estirpes e falha muitas vezes, ficando uma ou duas estirpes de fora da vacina para as quais a imunidade é zero.

Seria tempo de usar o conhecimento de cem anos de epidemiologia na gestão desta epidemia, em vez de adoptar medidas extremas, que nunca foram testadas em lado nenhum, e que seguramente terão um grande impacto negativo na nossa vida.

Nota: Por opção própria, o autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico
•André Dias
•Colunista convidado. Doutorado em modelação de doenças pulmonares, no Departamento de informática, pela Universidade de Tromso (Noruega).



Este artigo tem algum fundo de verdade (existe alguma incerteza quanto à taxa de letalidade que poderá fazer refletir qual o grau de contenção necessário no futuro), no entanto tem demasiados erros:

-a letalidade da covid19, pode ser 0,001% ou 5% --> isto é um absurdo.
Em Espanha já morreu 0,03% da população em muitos ainda não foram infectados. Se olharmos para São Marino, temos uma mortalidade correspondente a 0,1% da população. Em São Marino só 40% dos testes foram positivos. Se 40% dapopulação tivesse sido infectada, a letalidade seria de 0,25%, mas é óbvio que os testes foram feitos aos de maior risco (sintomáticos, contactos, familiares, profissionais de saúde), pelo que a letalidade será muito superior 0,25%.
Eu diria que é difícil que a letalidade não se situe no intervalo 0,8 a 5%, provavelmente entre 1 a 4%;

-O cruzeiro tinha velhos, mas não tinha os mais doentes. Os que estão piores (física ou mentalmente) já não fazem cruzeiros. E os cuidados de saúde foram muito bons (Japão, sem sistema de saúde a colapsar). O número de mortes tb foi pequeno, pelo que o intervalo de confiança estatístico é grande. A mortalidade foi de 1,6%.
Não percebo porque precisa de explicação no cruzeiro só 20% terem sido infectados. Dependeu do número inicial, do sistema de ventilação e das medidas de contenção tomadas. Poderiam ter sido mais ou menos.

-A mortalidade da gripe sazonal costuma ser entre 0,05% e 0,1% e não de 1%. Por exemplo, em Portugal de tivermos 2 milhões de gripe poderemos ter 10 a 20K mortes.

-A gripe sazonal afeta menos pessoas (admitindo ausência de medidas de contenção para o corona). Na gripe há imunizados (por doença anterior ou vacina). E o R do corona parece superior ao inicialmente estimado. Alguns estudos sugerem que a imunidade de grupo requerá 80% de infectados (sem medidas de contenção).

-A gripe não provoca uma necessidade de ventiladores tão grande. Imagine-se o que se teria passado na Lombardia ou em Madrid sem as medidas de contenção tardias.

“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

D. Antunes

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Re: Coronavirus
« Responder #2183 em: 2020-04-10 19:14:44 »
Hoje os USA ou ultrapassam ou ficam a morder os calcanhares da Itália em nº de mortos. Nisto o Trump consegue realmente por a "America first".

Tens que comparar para a população. Per capita estão abaixo da Europa ocidental. Provavelmente irão ultrapassar em número de casos (em número de mortes per capita não sei).
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lee

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Re: Coronavirus
« Responder #2184 em: 2020-04-10 19:31:19 »
Hoje os USA ou ultrapassam ou ficam a morder os calcanhares da Itália em nº de mortos. Nisto o Trump consegue realmente por a "America first".

fds meu.. tens problemas sérios

O trump atirou-se à tua mulher no solário ou assim?

Zenith

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Re: Coronavirus
« Responder #2185 em: 2020-04-10 19:38:36 »
Hoje os USA ou ultrapassam ou ficam a morder os calcanhares da Itália em nº de mortos. Nisto o Trump consegue realmente por a "America first".

fds meu.. tens problemas sérios

O trump atirou-se à tua mulher no solário ou assim?

Se não tens nada para dizer porque é que não te calas?
Calado ainda podem ficar na dúvida se és idiota ou não. Asiim deszes-as logo.
« Última modificação: 2020-04-10 19:39:47 por Zenith »

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2186 em: 2020-04-10 19:57:35 »
Não foram os testes que fizeram aparecer 1500 novos casos:
Foi o "breakout" do dia anterior e perante essa evidência a DGS ordenou mais testes para confirmar as expectativas.
O "breakout" já lá estava; O acréscimo de testes são a consequência!

  :P

Usar análise técnica para prever a.evolucao disto está ao nível de calcar o chão com força para matar o vírus  :D

Concordo totalmente.

Eu cheguei a pensar usar uma caçadeira e disparar para o chão, mas ficava mais caro.
Um lança-chamas também servia, mas também ficava mais caro.

E depois há a questão da policia: se me vissem com uma caçadeira a disparar para o chão ou lança-chamas,
pediam-me a licença, mais isto, aquilo e aquele outro.

Assim, só com sapatos a calcar o chão, apenas pensam que tenho vários parafusos a menos!
O que é o menor dos males...

   ;D

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2187 em: 2020-04-10 20:23:49 »
mek:
Tens de colocar este  Covid 19 - Portugal e um olhar sobre o mundo  no inamovível e oferecer um café ao ilustre 965 507 363.

vbm

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Re: Coronavirus
« Responder #2188 em: 2020-04-10 23:05:29 »
10 000 mortes / 2 000 000 engripados = 1 / 200 = 0,5 / 100 = 0,5% =  5o/oo
20 000 mortes / 2 000 000 engripados = 2 / 200 = 1,0 / 100 = 1,0% = 10 o/oo

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Re: Coronavirus
« Responder #2191 em: 2020-04-11 09:30:05 »
China decide que cães não são comida
Por EF - 11 Abril, 2020


A China afirmou, pela primeira vez, que os cães devem ser tratados como animais de companhia e não como comida. Esta medida surge depois de as autoridades terem proibido o consumo e venda de animais selvagens, em resposta ao surto de Covid-19.

O país quer proibir o consumo de carne de cão e de gato, uma vez que os animais de companhia não devem ser tratados como gado.

A proibição foi anunciada esta quarta-feira (9). A medida surge após a proibição do consumo e comercialização de animais selvagens, devido ao surto de Covid-19. Esta pandemia veio assim reacender o debate sobre os animais de companhia.

“Em todo o mundo os cães não são geralmente considerados como gado, e a China também não deve geri-los como tal”, afirmou o Ministério da Agricultura e dos Assuntos Rurais da China. O objetivo é estender a proibição a todo o país à semelhança do que aconteceu em Shenzhen.

Segundo um estudo da Humane Society International (HSI), estima-se que são mortos 10 milhões de cães por ano. O estudo indica ainda que cerca de 20% da população consome este tipo de carne. A directora da HSI, Wendy Higgins afirmou, citada pelo Independent, que “este projeto de proposta poderia assinalar um momento de mudança para a protecção dos animais na China“.

Disse ainda que “dezenas de milhões de cães e gatos todos os anos sofrem as agonias do comércio brutal de carne, e não há maior desejo de ver o seu fim do que entre os grupos de animais chineses e os próprios amantes dos animais“.

Higgins acrescentou também que “este projeto poderá efectivamente abrir caminho para que a China tire oficialmente os cães e os gatos do menu“.


https://zap.aeiou.pt/china-decide-caes-nao-sao-comida-318635

tatanka

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Re: Coronavirus
« Responder #2192 em: 2020-04-11 10:33:44 »
Afirmação do amigo do Automek (Donald Trump):

Citar
TRUMP: "The germ has gotten so brilliant that the antibiotic can't keep up with it ... there's a whole genius to it ... not only is it hidden, but it's very smart."



Trump
« Última modificação: 2020-04-11 10:40:24 por tatanka »
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Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #2193 em: 2020-04-11 11:10:21 »
Este forum tem de começar a vender espantalhos. O que não falta aqui são produtores.  :D

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #2195 em: 2020-04-11 11:31:05 »
engraçado , nao fazia ideia que na Suiça se comia cão e gato.....

entretanto sera isto verdade?

Fala-se muito de " UCI " e ventilação mas a maioria das pessoas não parece saber o que se trata. Esta não é uma máscara de oxigênio colocada na boca enquanto você termina "A Pesquisa do Tempo Perdido".
A ventilação invasiva para o covid (entubação que é feita sob anestesia geral) consiste em ficar 2/3 semanas quieto, muitas vezes na barriga ("decúbito ventral"), com uma mangueira enfiada na boca até a traqueia e permite que você respire ao ritmo da máquina.
Você não pode falar, alimentar-se ou nada.
A dor exige a administração de sedativos e analgésicos para garantir a tolerância do tubo pelo doente durante o tratamento ("coma induzido").
Em cerca de vinte dias deste "doce tratamento" para um paciente jovem (40 anos), a perda de massa muscular é de cerca de 40 % e a fisioterapia de 6 a 12 meses, muitas vezes associada a traumas boca ou cordas vocais.

É por isso que os idosos ou já enfraquecidos são muitas vezes incapazes de aguentar

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Re: Coronavirus
« Responder #2196 em: 2020-04-11 12:42:49 »
engraçado , nao fazia ideia que na Suiça se comia cão e gato.....

entretanto sera isto verdade?

Fala-se muito de " UCI " e ventilação mas a maioria das pessoas não parece saber o que se trata. Esta não é uma máscara de oxigênio colocada na boca enquanto você termina "A Pesquisa do Tempo Perdido".
A ventilação invasiva para o covid (entubação que é feita sob anestesia geral) consiste em ficar 2/3 semanas quieto, muitas vezes na barriga ("decúbito ventral"), com uma mangueira enfiada na boca até a traqueia e permite que você respire ao ritmo da máquina.
Você não pode falar, alimentar-se ou nada.
A dor exige a administração de sedativos e analgésicos para garantir a tolerância do tubo pelo doente durante o tratamento ("coma induzido").
Em cerca de vinte dias deste "doce tratamento" para um paciente jovem (40 anos), a perda de massa muscular é de cerca de 40 % e a fisioterapia de 6 a 12 meses, muitas vezes associada a traumas boca ou cordas vocais.

É por isso que os idosos ou já enfraquecidos são muitas vezes incapazes de aguentar

Na Suíça, não se comem nem cães muito menos gatos!

Há quem coma, vaca, frango, e alguns cavalo. Tal como cá, na altura da caça, bode selvagem, javali, e veado..... (aliás estes últimos, e dependendo do "gosto", os parques públicos à noite estão cheios.....)  :P

Quanto a sequelas da ventilação invasiva, mediante coma induzido,.... raros são os que, mesmo sobrevivendo, não saem com sequelas, muitas graves....  :(

Pneumothorax acontece muitas vezes...  :-X
« Última modificação: 2020-04-11 14:15:48 por Batman »

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Re: Coronavirus
« Responder #2197 em: 2020-04-11 12:44:28 »
Citar
Cicatrizes nos pulmões, risco de enfarte e até problemas cerebrais. As sequelas que a Covid-19 deixa em quem recupera

Os pacientes recuperados da Covid-19 que estiveram internados nos cuidados intensivos com um quadro clínico mais grave podem ficar com lesões permanentes nos pulmões, incluindo fibrose pulmonar, e no cérebro. No coração, apesar de ainda não haver dados sobre sequelas a nível cardíaco, quem desenvolve complicações deste tipo e já tem problemas coronários associados tem uma grande probabilidade de não sobreviver.

As consequências da Covid-19 para o sistema respiratório são as mais documentadas. Nos casos em que a infeção provocada pelo novo coronavírus se torna grave, o nosso sistema imunológico, ao tentar combater o vírus, destrói algumas regiões dos pulmões.

https://observador.pt/especiais/cicatrizes-nos-pulmoes-risco-de-enfarte-e-ate-problemas-cerebrais-as-sequelas-que-a-covid-19-deixa-em-quem-recupera/

Sequelas terríveis parece este vírus deixar..   :-[
« Última modificação: 2020-04-11 14:21:24 por Batman »

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Re: Coronavirus
« Responder #2198 em: 2020-04-11 12:49:45 »
engraçado , nao fazia ideia que na Suiça se comia cão e gato.....

entretanto sera isto verdade?

Fala-se muito de " UCI " e ventilação mas a maioria das pessoas não parece saber o que se trata. Esta não é uma máscara de oxigênio colocada na boca enquanto você termina "A Pesquisa do Tempo Perdido".
A ventilação invasiva para o covid (entubação que é feita sob anestesia geral) consiste em ficar 2/3 semanas quieto, muitas vezes na barriga ("decúbito ventral"), com uma mangueira enfiada na boca até a traqueia e permite que você respire ao ritmo da máquina.
Você não pode falar, alimentar-se ou nada.
A dor exige a administração de sedativos e analgésicos para garantir a tolerância do tubo pelo doente durante o tratamento ("coma induzido").
Em cerca de vinte dias deste "doce tratamento" para um paciente jovem (40 anos), a perda de massa muscular é de cerca de 40 % e a fisioterapia de 6 a 12 meses, muitas vezes associada a traumas boca ou cordas vocais.

É por isso que os idosos ou já enfraquecidos são muitas vezes incapazes de aguentar

Na Suíça,, não se comem nem cães muito menos gatos!

Há quem coma, vaca, frango, e alguns cavalo. Tal como cá, na altura da caça, bode selvagem. Javali, é veado..... (aliás estes últimos, e dependendo do "gosto" os parques públicos à noite estão cheios.....)  :P

Quanto a sequelas da ventilação invasiva, mediante coma induzido,.... Raros são os que, mesmo sobrevivendo, não saem com sequelas, muitas graves mesmo....  :(

 Não digo que seja em toda a Suiça (leste?)  ate porque o cao e gato  Não é comido por todos  Na ChiNa  Nem todas as regioes , mas ha mais paises que aimda comem e mao sao todos asiaticos.

https://www.newsweek.com/not-just-christmas-swiss-urged-stop-eating-cats-and-dogs-287378

undreds of thousands of people in Switzerland eat cat and dog meat, particularly at Christmas, according to a Swiss animal rights group seeking to ban the practice.

SOS Chats Noiragigue is behind a campaign to ban the consumption of cats and dogs, more commonly associated with countries such as China and Vietnam, in the small European country. A petition to parliament has gathered almost 18,000 signatures so far, including actress and animal rights activist Brigitte Bardot.

Founder and president of the group Tomi Tomek told the BBC that 3% of Swiss people eat cat or dog meat, 80% of them being farmers. The Lucerne, Appenzell, Jura and Bern areas are the main culprits.

RELATED STORIES

"One woman gave me a recipe for cooking newborn cat," Tomek said. "I went to the police, a veterinarian and the government and they all told me that there was no law against it." She was told to write a petition and try to get a politician to support her. She's now rallied five to her cause.

Cat meat even features prominently on Christmas menus in some parts of Switzerland, Tomek said, while dog meat is also used to make sausages. "It is an old tradition in Switzerland to eat dog meat like sausages and use dog fat for rheumatism," she said. "They eat cats because they taste like rabbits." They are apparently prepared in the same way and best served with white wine and garlic.

"Farmers will eat their cats and dogs when they have too many, says Tomek. "I told them to sterilize the animals but they said it was too costly and it made a good meal."

The law on trading cat fur was changed after a successful campaign by Tomek last year. The sale of dog meat is also illegal, but not its consumption.

In Switzerland, a proposal needs 100,000 signatures out of a total population of around 8 million for a national referendum to be held on the issue. This year, a proposal to secure the world's highest minimum wage of 22 Francs (£15) per hour garnered enough signatures and be voted on nationally only to be defeated at the ballot box. Another motion, to limit immigration, also secured a referendum with a public vote to be held on November 30.




« Última modificação: 2020-04-11 13:23:08 por Gualdim Pais »

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2199 em: 2020-04-11 13:42:19 »
O número de hoje é mau: 815 novos infectados.

É mau porque o gráfico foi desenhando uma figura de inversão - cabeça e ombros - e o número de hoje fura a linha do pescoço.
Significa que vem ai um valente bull na linha dos novos infectados...
Esperemos que não se confirme o breakout e haja um aborto do bull...

   ::)

Hoje registaram 12,000 testes.
O normal é na casa dos 6000.
Assim sendo não foi um mau número.


Infelizmente... acertei:

09-04-2020   = 13,956     + 815  novos casos
10-04-2020   = 15,472     + 1,516  novos casos   (Novo máximo de novos casos. Anterior máximo era "1,035" a 31 de Março)

Conclusão:
Andam responsáveis convencidos que já atingimos o pico e afinal talvez ainda não tenhamos atingido o pico!
Esperemos que não se confirme um "bull" duradouro, que seja apenas um "breakout" isolado.


  :D


Hoje o número foi bom:

09-04-2020   = 13,956     + 815  novos casos
10-04-2020   = 15,472     + 1,516  novos casos   (Novo máximo de novos casos. Anterior máximo era "1,035" a 31 de Março)
11-04-2020   = 15,987     + 515  novos casos


Até parece que a DGS anda a gozar connosco!
Devem querer um gráfico aos ziguezagues...

Significa que foi um "breakout" isolado!    ;D
Mas há uma outra explicação: nas últimas 24 horas calquei o chão com os sapatos dez vezes mais do que ontem...     :P