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Autor Tópico: Coronavirus  (Lida 348840 vezes)

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2160 em: 2020-04-10 12:11:37 »
Só tenho uma questão: como é que novos focos aparecem no Japão em Tóquio e na China parece tudo normal?
Será que na China andam a enganar o mundo inteiro na medida em que controlam completamente a informação?
Algo não bate certo na China...

Se bate certo na China e o resto do mundo estagna as economias enquanto a China põe a sua economia a bombar...
Hum... dizem que não é um vírus de laboratório, mas por essa noticia até parece: China = tudo normal; Mundo = novos focos.

Que é estranho, é?

  :D

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Re: Coronavirus
« Responder #2161 em: 2020-04-10 13:03:25 »
Só tenho uma questão: como é que novos focos aparecem no Japão em Tóquio e na China parece tudo normal?
Será que na China andam a enganar o mundo inteiro na medida em que controlam completamente a informação?
Algo não bate certo na China...

Se bate certo na China e o resto do mundo estagna as economias enquanto a China põe a sua economia a bombar...
Hum... dizem que não é um vírus de laboratório, mas por essa noticia até parece: China = tudo normal; Mundo = novos focos.

Que é estranho, é?

  :D

é tudo normal desde que possamos comprar muitos produtos aos chineses e vender lhes patrimonio
Tudo normal neste livre mercado

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2162 em: 2020-04-10 13:20:40 »
O número de hoje é mau: 815 novos infectados.

É mau porque o gráfico foi desenhando uma figura de inversão - cabeça e ombros - e o número de hoje fura a linha do pescoço.
Significa que vem ai um valente bull na linha dos novos infectados...
Esperemos que não se confirme o breakout e haja um aborto do bull...

   ::)

Hoje registaram 12,000 testes.
O normal é na casa dos 6000.
Assim sendo não foi um mau número.


Infelizmente... acertei:

09-04-2020   = 13,956     + 815  novos casos
10-04-2020   = 15,472     + 1,516  novos casos   (Novo máximo de novos casos. Anterior máximo era "1,035" a 31 de Março)

Conclusão:
Andam responsáveis convencidos que já atingimos o pico e afinal talvez ainda não tenhamos atingido o pico!
Esperemos que não se confirme um "bull" duradouro, que seja apenas um "breakout" isolado.


  :D

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2163 em: 2020-04-10 13:40:05 »
Que disparo!!!

  ???




kitano

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Re: Coronavirus
« Responder #2164 em: 2020-04-10 14:03:16 »
A malta andava a sair da casca, o Costa mandou fazer mais testes e pum! Disparou...venha mais medo!

Hoje no supermercado, quase toda a gente de máscara. Cirúrgicas e inventadas. Mas claramente já ninguém confia nas indicações da DGS e já se adiantaram a usar máscaras. Mesma coisa nas escolas. Era de pensar acabar com a DGS.
Logo que cheguei, vejo um velhote a sair com um garrafão de água em cada mão. Concerteza precisava mesmo de sair de casa para ir buscar aqueles dois garrafões.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2165 em: 2020-04-10 14:42:56 »
Covid-19. Como fazer uma máscara caseira em seis passos
https://www.publico.pt/2020/04/09/video/mascara-6-passos-20200407-181538

Zenith

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Re: Coronavirus
« Responder #2166 em: 2020-04-10 14:50:15 »
Os 1500 novos positivos deveria ter sido ontem dia em que concluiram 12000 testes e taxa  de infectados até à data (13%) x 12000 andaria proximo dos 1500.
Talvez  haja um atraso entre a data em que se define que teste foi concluído e data em que resultado é contabilizado.
Se for assim os tipos das projecções sabem e não há alarme. Se não for temos um problema.
Não vi a conf de imprensa. Denotaram sinais de inquietação?

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2167 em: 2020-04-10 15:15:18 »
Máscaras Cirúrgicas - Dispositivos Médicos (DMs)
versus
Aparelhos de Proteção Respiratória Filtrantes – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)


Vimeiro

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Re: Coronavirus
« Responder #2168 em: 2020-04-10 15:20:38 »
A malta andava a sair da casca, o Costa mandou fazer mais testes e pum! Disparou...venha mais medo!

Hoje no supermercado, quase toda a gente de máscara. Cirúrgicas e inventadas. Mas claramente já ninguém confia nas indicações da DGS e já se adiantaram a usar máscaras. Mesma coisa nas escolas. Era de pensar acabar com a DGS.
Logo que cheguei, vejo um velhote a sair com um garrafão de água em cada mão. Concerteza precisava mesmo de sair de casa para ir buscar aqueles dois garrafões.

A variação dos testes nos últimos 4 dias, e a diferença de valores entre a DGS e os governos regionais (Madeira e Açores) são mais dois pregos no caixão.

Já ninguém acredita naqueles números.

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #2169 em: 2020-04-10 15:32:20 »
Conclusão: para abrandar a pandemia o melhor é não fazer testes.  :D

Fora de brincadeiras, podia ser preocupante porque significava que com mais testes ficámos a saber que há muito mais gente infectada que desconheciamos mas, por outro lado, os números das UCIs não estão maus.
Espero que os números das UCIs sejam verdadeiros porque esse é o verdadeiro farol (a análise das séries com o dos mortos totais no país será uma coisa para bem mais tarde).

vbm

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Re: Coronavirus
« Responder #2170 em: 2020-04-10 16:25:11 »
No Jornal Eco hoje, escrito por especialista em doenças pulmonares. Faltam-me conhecimentos para qualificar este artigo mas parece-me ser digno de consideração e, na minha ignorância, tenho grande empatia com o autor, apesar de apesar de encontrar alguma implicações exageradas. O impacto na economia esse é real e certo. Partilho com quem gosto, correndo o risco de me chamarem nomes, o sublinhado é meu, um abração, zl

Um século de epidemiologia diz-nos outra coisa
•André Dias
•10:09

Seria tempo de usar o conhecimento de cem anos de epidemiologia na gestão desta epidemia, em vez de adoptar medidas extremas e que seguramente terão um grande impacto negativo na nossa vida.

Os dados iniciais de surtos infecciosos são essencialmente ruído, com muito pouco para tirar de sinal. Primeiro, porque durante algumas semanas não há agente identificado, depois, não há teste especifico para o agente, depois, só há testes virológicos (onde estamos agora) e, só bastante mais tarde, aparecem testes serológicos/ anticorpos.

Os testes virológicos só podem ser feitos numa janela temporal muito curta ou dão negativo, daí induzirem um ruído gigantesco. Os serológicos indicam se alguma vez houve contacto com o vírus, logo podem ser feitos em amostragem populacional e permitem dados estatisticamente significativos.

Neste momento (escrito a 23 de Março), não há nenhuns dados fiáveis para estimar a letalidade da covid19, pode ser 0,001% ou 5%. Tudo isso é ruído. O número de infectados pode ser o que conhecemos ou dez mil vezes maior (sim, dez mil vezes).

Só com chegada de testes serológicos se começa a ter real imagem da doença na sociedade. A Holanda anunciou ter conseguido um teste marcador de anticorpos, mas são desconhecidos quaisquer resultados até agora.

Por exemplo, a gripe Suína começou com estimativas de 30% — literalmente extinção humana em poucos meses — e acabou abaixo de 1%, abaixo da gripe sazonal e não fez dano nenhum.

Este é o tipo de ruído com que estamos a lidar.

Os únicos dados minimamente fiáveis que temos de testes virológicos são do cruzeiro Diamond Princess, porque toda a gente foi testada num intervalo relativamente curto. Indicam 1% de letalidade numa população muito envelhecida, em ambiente confinado e a partilhar cantina. Podemos ter certeza estatística de que o mundo fora do cruzeiro terá taxas bem mais baixas. Adicionalmente, menos de 20% das pessoas foram infectadas e não há ainda explicação para tal.

Como não se pode sequer estimar no início a letalidade, todo o medo e pânico são irracionais.

É preciso um cuidado extremo, extremo, paranoico, com a divulgação de dados iniciais de surtos em particular com a letalidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) devia responder criminalmente por não controlar esses dados e não assegurar que indica a ordem de grandeza do ruído. Foi só e apenas isso que fez este “surto”.

Olhando para http://www.euromomo.eu algo é imediatamente visível: A temporada de gripe 2018/19 foi incrivelmente leve e a de 2010/20 ainda mais leve, até agora.

Também digno de nota nos gráficos detalhados dos países é que todos os picos anteriores, causados principalmente pela gripe sazonal, estão encerrados na semana 19 do ano (primeira semana de Maio) e atingem o pico máximo na semana 12. A linha de base da mortalidade cruza a média nessa altura e representa o impacto inicial da mortalidade de doenças pulmonares no Inverno.

Há quase uma certeza de que a covid19 terá o mesmo comportamento e deixará de ter relevância em breve, pelo menos até ao próximo Outono/ Inverno.

As pessoas mais vulneráveis, que morriam em casa, lares, cuidados paliativos, são agora enviados para hospitais centrais por medo de os cuidadores se infectarem e porque, sendo uma doença de notificação obrigatória, têm de ir para hospitais de referência.

O Serviço Nacional de Saúde colapsa todos os Invernos com a gripe, a covid 19 é clinicamente mais complicada e ocupa as camas de cuidados intensivos mais tempo, mas o medo e os processos burocráticos associados à doença explicam parte relevante da sobrecarga dos serviços.

Foi o mesmo medo que fez colapsar os serviços funerários em Bergamo e Madrid e agora Nova Iorque. Os corpos têm de ser cremados por ser doença formalmente contagiosa de notificação, e os funcionários são obrigados a medidas de protecção total que diminuem a produtividade.

Aliado a essa descida da capacidade dos crematórios, os doentes são concentrados nas cidades e as famílias não os podem levar, uma vez mais por ser doença contagiosa, dando origem ao colapso.

Bergamo é uma das cidades mais envelhecidas da Itália, dois anos acima da média. Na região de influência do hospital central há 300 000 pessoas. Em picos de gripe, morrem em média cinquenta pessoas por semana por cada 100 000 habitantes. É normal esperar 100 mortos por dia em alguns dias de pico. As notícias referiam que o crematório só conseguia lidar com 24. Há muito que teria entrado em colapso ou foi a necessidade de cremar todos com a lentidão inerente às normas para esta doença que obrigou aos camiões, não foi uma mortalidade excepcional actual. A gripe também tem epicentros.

A comparação com anos anteriores em janelas apertadas como agora circula “quatro vezes mais mortalidade em Março, em Madrid e Bergamo” apenas indica que os surtos de gripe deslizam muito dentro da época gripal. São maioritariamente em Dezembro e Fevereiro. Haver um surto em Março deste ano, com a covid19, não tem significado nenhum.

É banal um aumento de 140% de mortalidade, em Bergamo, em relação ao ano passado, dada a época amena de gripe. Provavelmente a mortalidade ficará várias vezes ainda abaixo de 2014 quando morreram 54 000 em excesso por todas causas em Itália, um aumento de três vezes mesmo em relação a picos de gripe. Nesse pico de 54 000 mortos não se fechou uma única escola, nem na verdade houve investigação relevante para determinar as causas.

As estimativas actuais (1 de Abril) da letalidade colocam a covid19 no nível da gripe. O número de mortos por infectados, IFR (infected fatility rate), de 0,26% é perfeitamente banal para picos de gripe. Os números que tem circulado são de médias da letalidade de gripe de muitas décadas que esbatem os picos, sendo banais picos com letalidades de 1%.

Não faltam epidemiologistas a vir a público, desde o primeiro dia, a dizer que isto é uma loucura. Alguns falam em nome do Helmholtz Zentrum, um colosso de ciência médica, onde cerca de 20 000 pessoas fazem epidemiologia. A maioria foi insultada.

A equipa do Imperial College que fez previsões catastrofistas tem um historial macabro de indicação para abate de centenas de milhares de animais por causa da ‘foot and mouth disease’. Verificou-se na altura que o modelo estava errado, sendo, no essencial, o mesmo usado agora. Numa audição parlamentar, Neil Ferguson reviu as estimativas do Imperial College, sem qualquer justificação plausível além de “medidas” que não especificou, passando de 500 000 para 20 000 mortos!

As medidas de contenção não demonstram a mais remota efectividade. Todos os países, com excepção da Coreia do Sul agora, apresentam curvas teóricas perfeitas com 12 a 15 dias até ao pico de casos novos, depois de entrar em exponencial, que é o padrão representativo de infecções pulmonares sem controlo.

Em Portugal, há muito que passaram quinze dias de estado de emergência, a propósito de uma doença que tem 14 dias da infecção até ao diagnóstico e só abrandou com o mesmo padrão de todos os outros países.

Há indicadores de que a taxa de infectados é muito superior ao que se julga. Se assim for, não só o confinamento não ajudou o sistema de saúde como acelerou a infecção — sem importância, mas irónico.

As escolas nunca deveriam ter sido fechadas. As crianças correm um risco praticamente nulo com esta infecção, e ficam imunes rapidamente, sem sintomas na maioria. Transformam-se em vassouras de vírus a recolher vírus das superfícies que nada lhe fazem e que deixam de estar disponíveis para infectar pessoas vulneráveis.

Seria razoável pedir o distanciamento crianças-avós durante uma semana para evitar a fase mais activa de contágio. Eventualmente poderia ser razoável enviar os funcionários e professores em grupos de risco para casa e reduzir a carga lectiva com actividades de maior contacto físico.

Provavelmente terá sido a qualidade do ar em Wuhan que terá espoletado os alertas de surto da OMS e o governo chinês entrou à bruta. As imagens criaram pânico no mundo… depois, há novo alerta no vale do Pó, também com uma qualidade do ar miserável.

Toda a monitorização de epidemias é feita computacionalmente, com recolha de dados. Até haver esse alerta, a OMS não foi procurar nada.

Os políticos foram apenas atrás da população com medo. A grande excepção é Marke Rutte, da Holanda, que faz um discurso exemplar de estadista, metade do tempo a falar do medo ser real e reconhecer que não se pode negar esse medo, mas que a vida vai continuar como se nada fosse.

Mesmo que fosse muito mau, os vírus pulmonares são sempre lentos, nunca infectam mais de 30% das pessoas por ano, não importa o “como” e “onde”. Os vírus rápidos são os vírus que estão disponíveis na pele ou secreções, que têm proteção do ambiente até ao momento de infectar um novo hospedeiro.

Os vírus pulmonares têm de estar expostos ao ambiente hostil algum ou muito tempo, que lhes reduz dramaticamente a capacidade de infecção — por exemplo são destruídos pelos raios ultravioleta – o que os torna muito mais lentos e muito influenciados pelos pequenos aumentos de imunidade de grupo.

Havia muito tempo para tomar decisões, observar como evoluía a epidemia e decidir de acordo com essa evolução, racionalmente e em conta peso e medida.

A gripe tem sempre estirpes com imunização zero. A OMS faz previsão das estirpes e falha muitas vezes, ficando uma ou duas estirpes de fora da vacina para as quais a imunidade é zero.

Seria tempo de usar o conhecimento de cem anos de epidemiologia na gestão desta epidemia, em vez de adoptar medidas extremas, que nunca foram testadas em lado nenhum, e que seguramente terão um grande impacto negativo na nossa vida.

Nota: Por opção própria, o autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico
•André Dias
•Colunista convidado. Doutorado em modelação de doenças pulmonares, no Departamento de informática, pela Universidade de Tromso (Noruega).

kitano

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Re: Coronavirus
« Responder #2171 em: 2020-04-10 16:34:31 »
Os 1500 novos positivos deveria ter sido ontem dia em que concluiram 12000 testes e taxa  de infectados até à data (13%) x 12000 andaria proximo dos 1500.
Talvez  haja um atraso entre a data em que se define que teste foi concluído e data em que resultado é contabilizado.
Se for assim os tipos das projecções sabem e não há alarme. Se não for temos um problema.
Não vi a conf de imprensa. Denotaram sinais de inquietação?

Sim, penso que é isto.

Mek, os intensivos têm um delay enorme...os infectados de hoje ainda lá vão parar daqui a umas semanas...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

tatanka

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Re: Coronavirus
« Responder #2172 em: 2020-04-10 16:47:46 »
Os 1500 novos positivos deveria ter sido ontem dia em que concluiram 12000 testes e taxa  de infectados até à data (13%) x 12000 andaria proximo dos 1500.
Talvez  haja um atraso entre a data em que se define que teste foi concluído e data em que resultado é contabilizado.
Se for assim os tipos das projecções sabem e não há alarme. Se não for temos um problema.
Não vi a conf de imprensa. Denotaram sinais de inquietação?

NAo estou a entender.
Se ontem foram registados 12,000 testes o.boom de positivos deveria ter sido ontem.
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

vbm

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Re: Coronavirus
« Responder #2173 em: 2020-04-10 16:51:47 »
testes? mas dizem: não têm reagentes!

tatanka

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Re: Coronavirus
« Responder #2174 em: 2020-04-10 17:07:59 »
Os 1500 novos positivos deveria ter sido ontem dia em que concluiram 12000 testes e taxa  de infectados até à data (13%) x 12000 andaria proximo dos 1500.
Talvez  haja um atraso entre a data em que se define que teste foi concluído e data em que resultado é contabilizado.
Se for assim os tipos das projecções sabem e não há alarme. Se não for temos um problema.
Não vi a conf de imprensa. Denotaram sinais de inquietação?

NAo estou a entender.
Se ontem foram registados 12,000 testes o.boom de positivos deveria ter sido ontem.

Estará relacionado com o tempo que vai entre um teste positivo e a respetiva contra-prova?
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― Woody Allen

kitano

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Re: Coronavirus
« Responder #2175 em: 2020-04-10 17:43:28 »
Testas hoje, registas positivos amanhã
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

meopeace

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Re: Coronavirus
« Responder #2176 em: 2020-04-10 17:48:49 »
Não foram os testes que fizeram aparecer 1500 novos casos:
Foi o "breakout" do dia anterior e perante essa evidência a DGS ordenou mais testes para confirmar as expectativas.
O "breakout" já lá estava; O acréscimo de testes são a consequência!

  :P

Zenith

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Re: Coronavirus
« Responder #2177 em: 2020-04-10 18:01:40 »
Aquilo que imaginei para justificar os 1500 casos serem contabilizados hoje e não ontem é que podem não ter tudo automatizado.
 Por exemplo quando um teste é concluído  alguém mete um valor no ficheiro a indicar isso e se estiver tudo centralizado, fácil ver o nº de testes concluídos em cada dia, mas se depois é outra pessoa que vai importar ficheiros e contar os P e N e isso pode levar a desfasamentos. É apenas uma possibilidade para justificar pq nº de 1500 que encaixa tão bem no nº de testes concluídos ontem é reportado hoje.
« Última modificação: 2020-04-10 18:03:34 por Zenith »

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Re: Coronavirus
« Responder #2178 em: 2020-04-10 18:24:18 »
Ouvi hoje que a espera pelo resultado dos testes pode demorar alguns dias. Faz-se a recolha da amostra e só passados uns dias é que se sabe o resultado. Isto pode justificar o desfasamento.

Zenith

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Re: Coronavirus
« Responder #2179 em: 2020-04-10 18:30:27 »
Hoje os USA ou ultrapassam ou ficam a morder os calcanhares da Itália em nº de mortos. Nisto o Trump consegue realmente por a "America first".