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Autor Tópico: Coronavirus  (Lida 349344 vezes)

Counter Retail Trader

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Re: Coronavirus
« Responder #1700 em: 2020-03-29 16:56:46 »
siceramete mao acredito mas moticias , devem meter so mortes de velhos para mao haver pamico total

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« Última modificação: 2020-03-29 17:08:20 por Batman »

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #1702 em: 2020-03-29 18:12:54 »
O ministro da administração interna diz que é proibido circular por motivos não essenciais mas depois não exige um documento a comprovar a necessidade da deslocação. Isto assim acaba por ser uma perda de tempo e de recursos. É certo que sempre desincentiva alguma coisa, mas com o comprovativo seria muito mais eficaz.

Podia criar-se as autorizações numa base de dados associada à matrícula como comprovativo, para a polícia não ter de andar a manusear papéis. Como estão a fazer até pode ser contraproducente, porque os condutores têm de estabelecer diálogo com o polícia a dar explicações verbais do que andam a fazer e muitas vezes não cumprindo a distância de segurança. Não é recomendável que um polícia esteja numa operação stop a mandar parar e a falar diariamente com centenas de pessoas.
Não vejo como é que isso seria possível porque as pessoas podem sair para uma multiplicidade de coisas. Hoje para ir ao supermercado, daqui a três dias para ir ao pão, na próxima semana para ir buscar um miúdo que esteja em guarda conjunta, noutro dia para ir à farmácia comprar medicamentos para os pais, etc.
A única coisa verdadeiramente fixa parece ser a pessoa ir de carro trabalhar, como disse o Pedras. De resto é muito volátil.

Tanto quanto li, em França têm de escrever uma declaração sempre que saem à rua, copiar a minuta, dizer que previsivelmente das X à Y e o efeito da deslocação é ir a tal parte, sito em X. E como metem a data, só serve nesse dia. Idem em Itália. É mais desincentivador ter de escrever sempre a mesma coisa.
Claro que podem escrever que vão ao supermercado e ir à amante, mas é preciso a amante ser perto do supermercado e não será aceite que alguém do Seixal vá ao supermercado ao Cascais Shopping. Não sendo o ideal, se querem controlar tinha de ser assim. Sem ser com papel é mais difícil.

Uma prima minha foi controlada depois de vir do supermercado. Pediram-lhe o talão das compras. De qq das formas, não havendo penalização acessória (coima), mesmo que ela não tivesse talão o mais que faziam era mandarem-na para casa.

vbm

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Re: Coronavirus
« Responder #1703 em: 2020-03-29 18:23:37 »
Os franceses são via de regra complicados,
mas se for para ir à amante, o caso é indiscutível!

Ugly bull

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Re: Coronavirus
« Responder #1704 em: 2020-03-29 19:32:22 »
Citar
The Netherlands has recalled 600,000 coronavirus face masks it imported from China after discovering they were faulty


https://www.businessinsider.com/coroanvirus-holland-recalls-over-half-a-million-masks-imported-from-china-2020-3?utm_source=feedly&utm_medium=webfeeds

Pip-Boy

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Re: Coronavirus
« Responder #1705 em: 2020-03-29 22:29:47 »
Estou em França e confirmo isso, Auto. Para cada saída é necessário preencher uma atestação, indicando o motivo e horas de saída. As deslocações teem que ser feitas em distâncias próximas de casa, para desporto num raio de 1km, por exemplo. Para trabalho é a empresa que fornece uma justificação com maior validade (no meu caso 2 meses).
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

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Re: Coronavirus
« Responder #1706 em: 2020-03-29 22:53:37 »
Citar
Sem ser com papel é mais difícil.

Podia-se fazer tudo o que se faz em França e Itália, justificações com indicação dos horários de ida e de volta, mas online e fizcalizado pelo número da matricula. Hoje mais de 90% tem telemóvel. Tinha a vantagem de não haver contacto social com a polícia, que ficaria reservado só para os casos que circulassem sem justificação activa no sistema.
A tecnologia já existe, porque é aplicada nas multas, p.e. na falta de inspecção, por isso era uma questão de adaptar o sistema.

O método dos papéis também não é 100% eficaz porque pode haver alguém que argumenta que não tem impressora em casa, etc. Aquilo que me mete confusão é ver os polícias em diálogo com os condutores, muitas vezes encostados ao vidro e sem protecção.


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Re: Coronavirus
« Responder #1707 em: 2020-03-30 01:14:52 »
29th March data

From 720k, until now, +26% (183k) got sick.
From those 183k, the majority recovered (149k), but 34k (almost 19%) died!

Anyway, surely the % of getting sick will increase as the death rate...  :-[
« Última modificação: 2020-03-30 01:29:36 por Batman »

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #1708 em: 2020-03-30 06:56:28 »
Citar
Sem ser com papel é mais difícil.

Podia-se fazer tudo o que se faz em França e Itália, justificações com indicação dos horários de ida e de volta, mas online e fizcalizado pelo número da matricula. Hoje mais de 90% tem telemóvel. Tinha a vantagem de não haver contacto social com a polícia, que ficaria reservado só para os casos que circulassem sem justificação activa no sistema.
A tecnologia já existe, porque é aplicada nas multas, p.e. na falta de inspecção, por isso era uma questão de adaptar o sistema.

O método dos papéis também não é 100% eficaz porque pode haver alguém que argumenta que não tem impressora em casa, etc. Aquilo que me mete confusão é ver os polícias em diálogo com os condutores, muitas vezes encostados ao vidro e sem protecção.
O Pip-Boy pode confirma mas pelo que li as declarações podem ser impressas em PC ou escritas à mão. Não me lembro se foi em França ou em Itália, mas até se podia trazer a declaração no telemóvel mas houve problemas com hacking ou algo do género e passou a ser só em papel. Não consigo encontrar o site onde li isto.

A tua proposta diminuia o contacto com a polícia mas, por outro lado, facilitava quem queria infringir. Bastava meter a matricula na app e dizer que ia ao supermercado para sair fora do radar da polícia por ser matrícula "válida".
Além disso só funciona para quem sai de carro. Em meios pequenos os polícias estão a ter muito contacto de proximidade com pessoas que circulam na via pública.
A mim o que me faz mais confusão é ver os polícias sem equipamentos de protecção contactando com centenas de pessoas diariamente, como referes. Esta conversa da máscara não ser eficaz é uma grande treta. Há é falta de máscaras porque se as houvesse é óbvio que os polícias as deviam usar, substituindo-as todas as vezes que forem necessárias.

Pip-Boy, uma curiosidade como corredor: um tipo que queira ir correr só pode andar aos círculos de 1Km à volta de casa ?

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #1709 em: 2020-03-30 07:28:04 »
Na Madeira já era obrigatória quarentena em hotel para quem chegava à região. A partir de agora os casos suspeitos passam a ter de ir para o hotel também.

Citar
A partir das zero horas da próxima terça-feira, dia 31 de Março, todos as pessoas na Madeira que apresentem sintomas relacionados com a covid-19 vão ficar em quarenta obrigatória em uma das cinco unidades hoteleiras que o governo regional madeirense requisitou.

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A medida foi anunciada este domingo numa tele conferência de imprensa realizada pelo presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, e pelo secretário regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos. O cumprimento de um período de 14 dias em isolamento, já é obrigatório para todos os que chegam ao arquipélago, e agora estende-se também aos casos suspeitos de covid-19.

Neste momento, estas situações são acompanhadas pelas autoridades de saúde ao domicílio, mas para melhor conter os casos passam a estar confinados. “Temos cinco hotéis disponíveis. Se for necessário avançamos para mais”, disse Albuquerque, depois de anunciar novas medidas de combate à disseminação da pandemia na região autónoma.

Assim, as actividades económicas consideradas não essenciais – obras de construção civil, incluindo públicas, tabacarias e pontos de venda de jornais – encerram a 31 de Março. Data em que o número de passageiros desembarcados no aeroporto madeirense será reduzido a uma centena por semana, e que as autoridades policiais vão reforçar a fiscalização e controlo da circulação na via pública.
https://www.publico.pt/2020/03/29/politica/noticia/madeira-casos-suspeitos-ficam-quarentena-hotel-1910084


tatanka

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Re: Coronavirus
« Responder #1710 em: 2020-03-30 08:32:47 »
Um bom artigo, para reflexão :
https://observador.pt/especiais/afinal-quando-e-como-e-que-isto-vai-acabar/

Auto, estou convencido que o pico que a senhora da DGS ser agora em Maio, é mesmo o máximo de infectados e não o máximo de casos diários.
Assim sendo o máximo de casos diários deve ser 2 ou 3 semanas antes .

A coisa poderá ser assim:
« Última modificação: 2020-03-30 08:51:26 por tatanka »
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #1711 em: 2020-03-30 08:38:21 »
Um artigo interessante que sugerem que a mortalidade devido à Covid é mais elevada do que se pensa. Os casos podem não estar identificados e até pode não haver teste post mortem, mas uma morte é uma morte, isso é um dado objectivo, e há históricos de mortes em Espanha, Itália e Portugal que podem ser comparados com este ano.

Citar
Se usarmos a média dos primeiros 7 dias de março (aproximadamente 300 óbitos) como valor de referência para o resto do mês (corresponde a um declive de zero), então o número total de óbitos esperados até ao dia 27 seria de 8100 (300 mortes por dia durante 27 dias). Neste momento temos um total de 8700 óbitos, o que corresponde a aproximadamente 600 mortes acima dessa expectativa, ou cerca de 7% de excesso de mortalidade. Destas 600 mortes, 100 encontram-se associadas à COVID19 (segundo o Relatório de Situação Nº 26, emitido a 28 de março pela DGS, e que traz todos os dados até às 24h de dia 27 de março), ficando 500 óbitos por justificar. Estes 500 deverão ser divididos, pelo menos, em quatro tipos de situações: óbitos por COVID19 não diagnosticados; óbitos que, tendo sido evitados em fevereiro, vieram a verificar-se em março (explicado anteriormente); óbitos por outras condições que, fruto da situação atual, acabam por não ser evitadas; ou simplesmente óbitos que já iriam acontecer nesta altura e que são imprevisíveis. Não temos nem conhecemos dados que permitam prever de que forma o excesso de mortalidade calculado se divide entre estas categorias.

Resto do artigo aqui, com gráfico e análises:
https://medium.com/@jfelixcardoso/mortalidade-em-tempos-de-covid-19-a-que-contamos-mas-tamb%C3%A9m-a-que-n%C3%A3o-contamos-a84a5e393f6d

kitano

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Re: Coronavirus
« Responder #1712 em: 2020-03-30 08:50:29 »
Há sempre externalidades. Outros doentes que deixam de ser assistidos e morrem mais. Menos acidentes na estrada e morrem menos. Pessoal que se passa da marmita e se mata ou mata outro. É sempre necessário incorporar de alguma forma a causa de morte.

Mas acredito que aqui terás sempre muito mais infectados que o reportado e também mais mortes. Mas sendo a proporção de infectados não detetámos muito superior a mortalidade baixa.



"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: Coronavirus
« Responder #1713 em: 2020-03-30 09:37:33 »
Citar
Trânsito parado na segunda circular devido a operação-stop da PSP em Lisboa
A PSP está a realizar uma “operação-stop” no IC19, na zona de Pina Manique, para fiscalizar as deslocações, no sentido de sensibilizar os condutores para o cumprimento do isolamento face ao novo coronavírus.

À semelhança do que aconteceu no fim de semana na ponte 25 de abril, a PSP está a questionar os condutores sobre o seu destino: quem viajar em trabalho ou num contexto urgente poderá seguir viagem, mas quem não apresentar uma justificação válida para a sua deslocação será convidado a regressar a casa.

Em entrevista à rádio Observador, o porta-voz da Direção Nacional da PSP, Nuno Carocha, diz que os agentes estão a tentar perceber se os motivos de deslocação dos condutores se enquadram no quadro legal do estado de emergência do país. A PSP está a alertar os passantes para a importância de diminuir as deslocações para “quebrar as redes de contágio”.

“Agora temos uma outra postura mais assertiva, até porque a situação não está a melhorar e é necessário todos contribuirmos para que, definitivamente, consigamos ultrapassar a pandemia”, afirma Nuno Carocha, garantindo que estas operações vão decorrer diariamente em todas as cidades do país para uma “maior abrangência” na sensibilização da população. “A lei contempla exceções que as pessoas podem e devem utilizar, mas na medida do estritamente necessário pelo tempo mínimo”, acrescenta.

Para justificar uma deslocação, por exemplo, para ir ao supermercado, o porta-voz da Direção Nacional da PSP afirma é necessário o condutor demonstrar que reside nas proximidades, apresentando a carta de condução com morada atualizada. Para deslocações de trabalho, deve apresentar “identificação profissional”, alerta.

Observador
« Última modificação: 2020-03-30 09:58:50 por Automek »

Reg

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Re: Coronavirus
« Responder #1714 em: 2020-03-30 09:55:10 »
o papel carimbado e policia sem protecoes vao   ser centros contaminacao    por essas cidades todas

quando bastava copiar outros paises com papel no vidro janela do carro justeficar  e zero falar


« Última modificação: 2020-03-30 10:15:04 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Smog

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Re: Coronavirus
« Responder #1715 em: 2020-03-30 10:34:57 »
Em Italia ja se distribui dinheiro e viveres para a população que ameaça revoltar-se e invadir os supermercados. O Confinamento não permite bulir e arranjar dinheiro. E a coisa só agora começa a estabilizar ... até a curva descer ainda se vai passar mais algum tempo. Morrer de Covid ou de fome? A crise humanitária vai gerar revoltas e segue-se uma crise politica. Numa situação de emergência pode impor-se a lei marcial, avançarmos para uma forma de ditadura sanitária... sei lá onde isto vai parar. Querem mesmo um papel no sistema para melhor vos controlarem? ???
wild and free

Reg

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Re: Coronavirus
« Responder #1716 em: 2020-03-30 10:36:33 »
 em italia  sul aquilo e terra mafiosos

e como subsidios da europa   vao e para mafia   e depois tem escolas  cair em pouco tempo nem tiveram obras
« Última modificação: 2020-03-30 10:37:42 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zenith

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Re: Coronavirus
« Responder #1717 em: 2020-03-30 10:52:45 »
Um bom artigo, para reflexão :
https://observador.pt/especiais/afinal-quando-e-como-e-que-isto-vai-acabar/

Auto, estou convencido que o pico que a senhora da DGS ser agora em Maio, é mesmo o máximo de infectados e não o máximo de casos diários.
Assim sendo o máximo de casos diários deve ser 2 ou 3 semanas antes .

A coisa poderá ser assim:

Se tudo fosse regular o máximo de casos diários é o ponto de inflexão da curva.
A Espanha parece que está neste momento a passar pelo ponto de inflexão, mas se tudo for regular está a meio do nº casos máximo.

tatanka

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Re: Coronavirus
« Responder #1718 em: 2020-03-30 10:58:29 »
Um bom artigo, para reflexão :
https://observador.pt/especiais/afinal-quando-e-como-e-que-isto-vai-acabar/

Auto, estou convencido que o pico que a senhora da DGS ser agora em Maio, é mesmo o máximo de infectados e não o máximo de casos diários.
Assim sendo o máximo de casos diários deve ser 2 ou 3 semanas antes .

A coisa poderá ser assim:


Se tudo fosse regular o máximo de casos diários é o ponto de inflexão da curva.
A Espanha parece que está neste momento a passar pelo ponto de inflexão, mas se tudo for regular está a meio do nº casos máximo.

Sim, tanto em Espanha como a Italia parecem ter atingido o pico nos casos diarios.
Já o numero de infectados é como dizes, ainda vai em curva ascendente e só deve ter o seu pico dentro de 2 semanas aproximadamente.

Aliás, foi precisamente isso que aconteceu na China.
O pico de infectados foi aproximadamente a 17 Fevereiro, 2 semanas depois do pico de casos diarios.
« Última modificação: 2020-03-30 11:02:20 por tatanka »
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
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Zenith

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Re: Coronavirus
« Responder #1719 em: 2020-03-30 11:02:59 »
Um artigo interessante que sugerem que a mortalidade devido à Covid é mais elevada do que se pensa. Os casos podem não estar identificados e até pode não haver teste post mortem, mas uma morte é uma morte, isso é um dado objectivo, e há históricos de mortes em Espanha, Itália e Portugal que podem ser comparados com este ano.

Citar
Se usarmos a média dos primeiros 7 dias de março (aproximadamente 300 óbitos) como valor de referência para o resto do mês (corresponde a um declive de zero), então o número total de óbitos esperados até ao dia 27 seria de 8100 (300 mortes por dia durante 27 dias). Neste momento temos um total de 8700 óbitos, o que corresponde a aproximadamente 600 mortes acima dessa expectativa, ou cerca de 7% de excesso de mortalidade. Destas 600 mortes, 100 encontram-se associadas à COVID19 (segundo o Relatório de Situação Nº 26, emitido a 28 de março pela DGS, e que traz todos os dados até às 24h de dia 27 de março), ficando 500 óbitos por justificar. Estes 500 deverão ser divididos, pelo menos, em quatro tipos de situações: óbitos por COVID19 não diagnosticados; óbitos que, tendo sido evitados em fevereiro, vieram a verificar-se em março (explicado anteriormente); óbitos por outras condições que, fruto da situação atual, acabam por não ser evitadas; ou simplesmente óbitos que já iriam acontecer nesta altura e que são imprevisíveis. Não temos nem conhecemos dados que permitam prever de que forma o excesso de mortalidade calculado se divide entre estas categorias.

Resto do artigo aqui, com gráfico e análises:
https://medium.com/@jfelixcardoso/mortalidade-em-tempos-de-covid-19-a-que-contamos-mas-tamb%C3%A9m-a-que-n%C3%A3o-contamos-a84a5e393f6d

Olhando para os dados (anuais) da Pordata, há para aí 2-3% de flutuações anuais no nº de óbitos , o que corresponderia a 7-10% em flutuações mensais. A hipótese de haver casos de morte que erradamente não foram associadas ao Covid é uma possibilidade mas com valores apresentados estatística não permite concluir nada.