O busílis político da democracia é justamente como lidar com os extremismos.
Ainda que se imagine ser solução persistir num justo meio-termo
entre tais extremos, parece-me errado essa estratégia…
Nada tem de empolgante nem de convincente
porque não adere à realidade que flui.
Vejo assim: ED; EE.
Extrema direita, Extrema esquerda.
Pois bem: e NÓS o que Queremos?
Naturalmente, o que Precisamos.
Formulo sempre: o maior desenvolvimento
de cada um, como condição do máximo
desenvolvimento de todos.
A fórmula parece-me suficiente para
dela e nela extrair e conter
política interna coerente.
Mas, sendo cada povo, país, um
entre vários, nem todos amigos,
há que prezar aliança com quem
se oponha a quem se nos opõe.
Há novecentos anos que temos
manejado uma independência
viável. Continuemo-lo firme.
Concretamente, proponho
aliança económica extra-
-União Europeia com a
Inglaterra, Noruega, Suíça
Canadá, na exploração de
recursos próprios nas áreas
de conhecimento, mar,
serviços, minas.