Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: China - Tópico principal  (Lida 213354 vezes)

Dr Tretas

  • Newbie
  • *
  • Mensagens: 11
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #740 em: 2018-12-31 14:40:40 »
Resolvi registar-me neste forum p opinar sobre isto.
Entre China e EUA, quem tem o maior PIB depende do ponto de vista.

O que é que interessa, PIB nominal ou PPP?
Eu acho que depende. Para a guerra comercial/económica diria que vale mais o nominal pelo que os EUA acabam por dominar. Mas por exemplo, em termos de despesas militares, já o PPP conta mais, porque são internas maioritariamente.
É por isso que a China anda a construir navios de guerra à parva, e a chatear lá nos mares do extremo oriente, para obrigar os EUA a competir no terreno em que tem menos vantagem.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #741 em: 2018-12-31 15:02:05 »
Em termos de PPP, a China jã é o primeiro. Isso nota-se ... as quantidades de praticamente tudo, produzidas e consumidas na China, excedem os EUA.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #742 em: 2018-12-31 15:32:14 »
Mas por outro lado tem o ar tão contaminado das centrais a carvão e das fábricas que tem de sair de casa de máscara. :)

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #743 em: 2018-12-31 15:40:25 »
Mas por outro lado tem o ar tão contaminado das centrais a carvão e das fábricas que tem de sair de casa de máscara. :)

É algo que tem melhorado ao longo dos anos, e já é melhor que na Índia (Mumbai versus Pequim). Eles vão consertar isso também.

É muito difícil acelerar a produção daquela forma, e não ter efeitos secundários significativos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #744 em: 2018-12-31 15:51:34 »
Mas por outro lado tem o ar tão contaminado das centrais a carvão e das fábricas que tem de sair de casa de máscara. :)

É algo que tem melhorado ao longo dos anos, e já é melhor que na Índia (Mumbai versus Pequim). Eles vão consertar isso também.

É muito difícil acelerar a produção daquela forma, e não ter efeitos secundários significativos.
Sim, quando fiz o comentário estava para dizer que pior só a India, mas quanto a Pequim está é ameaçada também pelo avanço do deserto e pelas tempestades de areia. Mas PPP à parte, continuam a não ser independentes a nivel energético, e a nivel alimentar, coisa em que os EUA atualmente (e por enquanto) são autosuficientes, e isso são limitações naturais do país (China).
« Última modificação: 2018-12-31 15:53:10 por pedferre »

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #745 em: 2018-12-31 15:59:22 »
Dir-se-ia que a China vê a África como um local de onde poderia obter esses recursos de forma segura.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #746 em: 2018-12-31 16:18:56 »
Para mim o continente com mais riqueza porque também não tem assim tanta população e não muito deserto é o americano, apenas tem 900 milhões de pessoas dos mais de 7 mil milhões que existem no planeta, se bem que a América Central e do Sul (com a exceção do Chile) é a desorganização absoluta.
Assim dá para ter uma ideia da densidade populacional mais elevada que possuem os restantes continentes Europa, Africa, Ásia (à exceção da Oceania e do caso particular da Rússia). Por alguma coisa, o Brasil, EUA, Canada, e muitos outros no continente americano são autosuficientes a nivel alimentar, já em muitos países da Ásia, África, Europa é o que se sabe.
Bem mas qualquer dia ainda me vou reformar para o Canadá ou Nova Zelândia (se ganhar o Euromilhões). :)

P.S: Bom ano para todo o "pessoal" do forum.

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #747 em: 2018-12-31 17:50:12 »
No futuro vamos regressar ao sistema de dualismo com duas super-potências que serão os USA e China.

A China poderá parecer esmagadora devido à população, mas creio que há mais potencial nos USA.

A nível humano os USA tem uma cultura de inovação e liberdade que a China não tem e continuam a ser um polo de atracção para os talentos das periferias. Mesmo no sudoeste asiático indianos, vietnamitas, indonésios irão preferir USA à China, para não falar de Europeus, russos e latino americanos. Talvez para a África os Chineses possam vir a parecer mais atractivos para a inteligentsia e mesmo assim tenho dúvidas.
Para além do problema ecológico, dentro de uma década e mercê da politica de filho único a China vai entrar numa situação em que cada casal vai ter 4 idosos a cargo (por isso a pressa em enriquecer antes de chegar a velho).


Em termos geográficos e estratégicos a área é aproximadamente a mesma, mas a localização dos USA quase os torna inexpugnáveis a invasões terrestres (a não ser coisa improvável que Canada e Mexico se aliem à China ou Rússia e armados por estas façam o efeito de tenaz), que independentemente do modo como se travarão as guerras futuras será sempre o ultimo passo para dominar um país.
Os USA são essencialmente uma potência maritíma capazes de controlar dois oceanos (com as ilhas do pacífico), enquanto que China está rodeada de países poderosos (India e Russia) inimigos (oou pelo menos não totamente confiáveis) e outros (Vietnam, Japão e Coreia do Sul)  que também não os gramam muito.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13805
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #748 em: 2018-12-31 19:15:10 »
Têm outra desvantagem: sucumbirão à própria ortografia e fonética ong ang ing da sua linguagem (embora os norte-americanos caminhem também para a indistinção fonética em que os chineses há muito mergulharam)

meopeace

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 745
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #749 em: 2018-12-31 21:27:42 »
Resolvi registar-me neste forum p opinar sobre isto.
Entre China e EUA, quem tem o maior PIB depende do ponto de vista.

O que é que interessa, PIB nominal ou PPP?
Eu acho que depende. Para a guerra comercial/económica diria que vale mais o nominal pelo que os EUA acabam por dominar. Mas por exemplo, em termos de despesas militares, já o PPP conta mais, porque são internas maioritariamente.
É por isso que a China anda a construir navios de guerra à parva
, e a chatear lá nos mares do extremo oriente, para obrigar os EUA a competir no terreno em que tem menos vantagem.



China makes turbine blade breakthrough that could give Type 055 guided-missile destroyers an edge
https://www.scmp.com/news/china/military/article/2179553/china-makes-turbine-blade-breakthrough-could-give-type-055


É verdade!
A China anda a construir navios de guerra à parva.
Nesta noticia, aparentemente, dá para ter uma ideia:

"(...)China’s most advanced surface ship, the Type 055 guided-missile destroyer. China has launched four over the past 18 months and four more are under construction.(...)"


Um destroyer a cada 4 meses e meio. Constroem 4 destroyers em paralelo... Alucinante.
Hoje, dia 31 de Dezembro de 2018, a China já tem a maior marinha do mundo (maior número de navios de guerra).

Estava previsto terem a maior marinha do mundo em finais de 2020...
Estão dois anos adiantados.

   :)

D. Antunes

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5284
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #750 em: 2019-01-01 13:16:12 »
No futuro vamos regressar ao sistema de dualismo com duas super-potências que serão os USA e China.


Eu acredito que nos próximos anos a China atinja o nível dos EUA e continue a crescer mais. A China daqui a 20 ou 30 anos terá uma economia muito superior à dos EUA. Nessa altura quem estará perto dos EUA será a Índia.
Claro que podem existir percalços internos, como uma guerra civil, mas não me parece provável.
Outra incógnita é se alguém consegue fazer computadores inteligentes e capazes de rapidamente se aperfeiçoarem a si mesmo. Isso seria uma vantagem extrema.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13805
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #751 em: 2019-01-01 14:56:55 »
[ ] Outra incógnita é se alguém consegue fazer computadores inteligentes
e capazes de rapidamente se aperfeiçoarem a si mesmo.
Isso seria uma vantagem extrema.

Enquanto os computadores forem incapazes de se auto ordenarem
num desígnio próprio emergente da actividade em que porfiam e aprendem,
nós dominá-los-emos. Depois, só 'desligando-os' se eles não conseguirem impedir-nos disso!

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #752 em: 2019-01-01 17:41:51 »
Citar
The $74 Trillion Global Economy in One Chart

The latest GDP numbers from the World Bank were released earlier this month, and today’s visualization from HowMuch.net breaks them down to show the relative share of the global economy for each country.

The full circle, known as a Voronoi Diagram, represents the entirety of the $74 trillion global economy in nominal terms. Meanwhile, each country’s segment is sized accordingly to their percentage of global GDP output. Continents are also grouped together and sorted by color.

Here is the data for the Top 20 Countries in table form:

Rank   Country   GDP (Nominal, 2015)   Share of Global Economy (%)
#1   United States   $18.0 trillion   24.3%
#2   China   $11.0 trillion   14.8%
#3   Japan   $4.4 trillion   5.9%
#4   Germany   $3.4 trillion   4.5%
#5   United Kingdom   $2.9 trillion   3.9%
#6   France   $2.4 trillion   3.3%
#7   India   $2.1 trillion   2.8%
#8   Italy   $1.8 trillion   2.5%
#9   Brazil   $1.8 trillion   2.4%
#10   Canada   $1.6 trillion   2.1%
#11   South Korea   $1.4 trillion   1.9%
#12   Australia   $1.3 trillion   1.8%
#13   Russia   $1.3 trillion   1.8%
#14   Spain   $1.2 trillion   1.6%
#15   Mexico   $1.1 trillion   1.5%
#16   Indonesia   $0.9 trillion   1.2%
#17   Netherlands   $0.8 trillion   1.0%
#18   Turkey   $0.7 trillion   1.0%
#19   Switzerland   $0.7 trillion   0.9%
#20   Saudi Arabia   $0.6 trillion   0.9%
Download the data from the World Bank. (Updated Feb 1, 2017)

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #753 em: 2019-01-01 17:47:46 »
Citar
Few see EU as world’s top economic power despite its relative might

The European Union ranks as the world’s second-largest economy by gross domestic product, but few people globally see it as an economic leader ahead of China or the United States, according to a recent Pew Research Center survey.

Across the 38 nations in the survey, a median of just 9% view the countries of the EU as the world’s leading economic power. By comparison, 42% name the U.S. and 32% name China, while an additional 7% name Japan.

Even in the 10 EU countries included in the survey, a median of only 9% see the EU as the world’s top economy. By contrast, 42% name China and 38% name the U.S., with an additional 7% naming Japan. (Europe is the only region globally where more people today see China than the U.S. as the world’s leading economy.)

The comparatively low international rating of the EU’s economy comes despite its economic power – at least as measured by gross domestic product in purchasing power parity dollars (i.e., exchange rates adjusted for differences in the prices of goods and services across countries). By this measure, EU member countries collectively generated $20.3 trillion in GDP. The EU trails only China and ranks ahead of the U.S. and Japan.

As recently as 2014, the EU outranked all other countries in terms of GDP, but even then, few people globally cited it as the world’s top economy, according to earlier Pew Research Center surveys.

The country most likely to name the EU as the world’s top economy in the new survey is Germany, itself the world’s fifth-largest economy by GDP. Still, only one-in-four Germans say the countries of the EU are the world’s leading economic power, compared with 41% who name China and 24% who name the U.S.

The only other European countries where one-in-ten people or more see the EU as the world’s top economy are the Netherlands (13%) and Poland (10%). Outside of Europe, other countries where at least one-in-ten name the EU include Jordan (15%), Tunisia (15%), Colombia (14%), Vietnam (14%), Canada (11%), Mexico (11%), Tanzania (11%) and South Africa (10%).

Only 3% of Italians see the EU as the top economy, while a slightly larger share (7%) name Japan and about four-in-ten each say the U.S. or China. And just 5% of Greeks cite the EU or Japan as the leading economy, while 39% name China and 44% say the U.S. No more than 5% of Italians or Greeks have ever named the EU as the world’s leading economy since the question was first asked in these nations in 2012.

Countries outside the EU where 5% of people or fewer say the EU is the leading economy include Nigeria (4%), Lebanon (3%), Senegal (3%), South Korea (3%) and India (2%).

While few Europeans see the EU as the world’s top economy, Americans are far more positive about the status of their own economy. About half of Americans (51%) say the U.S. is the world’s top economic power, even though the U.S. ranks below the EU when it comes to GDP. (On a per capita basis based on purchasing power parity dollars, however, the U.S. outranks the EU, as well as China and Japan.)

The Japanese, much like Europeans, tend not to see their own country as the world’s top economic power. Just 7% of Japanese say this, and Japan does in fact rank behind China, the EU and the U.S. in GDP.

http://www.pewresearch.org/fact-tank/2017/08/09/few-see-eu-as-worlds-top-economic-power-despite-its-relative-might/

meopeace

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 745
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #754 em: 2019-01-02 02:43:22 »
Trump says ‘big progress’ being made on possible deal with China
https://www.scmp.com/news/world/united-states-canada/article/2179994/trump-says-big-progress-being-made-possible-deal


Ao fim de um mês de negociações parece haver ambiente bi-lateral mais positivo do que negativo.

   :)



Talvez a China tenha consciência do que tem andado a fazer nos últimos 20 anos, desde que entrou na OMC:

Former top US trade negotiator Charlene Barshefsky says China deviated from its commitments, paving way for trade war
https://www.scmp.com/news/china/diplomacy/article/2180216/former-top-us-trade-negotiator-charlene-barshefsky-says-china

meopeace

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 745
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #755 em: 2019-01-02 03:50:03 »
"Os EUA são tão poderosos que podem perder guerras e não serem afetados"
https://www.dn.pt/mundo/interior/os-eua-sao-tao-poderosos-que-podem-perder-guerras-e-nao-serem-afetados-9294270.html


O DN conversou com George Friedman e dá a conhecer nesta entrevista o pensamento atual
do autor dos livros "A Próxima Década" e "Os Próximos 100 Anos".
(Publicado originalmente a 30 de abril de 2018)


George Friedman: Fundador da Stratfor e atual presidente da Geopolitical Futures



Perguntas:

A China vai ser a próxima superpotência, ainda mais forte do que os EUA?

Em sua opinião, quando as pessoas estão a falar no declínio dos EUA como superpotência, é um erro?

Se não acha a China de Xi Jinping uma verdadeira rival dos EUA, como comenta que a Rússia, muito mais fraca que a China, mais fraca que nos tempos da URSS, leve as pessoas a falar numa nova Guerra Fria, tentando pôr a Rússia de Vladimir Putin como uma espécie de igual dos EUA? Outro erro?

Considera toda esta conversa sobre o poder emergente do BRIC, sobre a China, a Rússia, até a Índia e o Brasil, muito distante da realidade?

Deixe-me só insistir no Brasil, como grande país de língua portuguesa e em certos aspetos com muito em comum com os EUA. Acha que o Brasil pode ser mais rico, mais desenvolvido e mais influente do que é hoje?

Para os países europeus, em regra pequenos, a União Europeia ainda é a melhor aposta?

Nos seus livros A Próxima Década e Os Próximos 100 Anos, ambos editados em Portugal, mostra-se otimista em relação à Polónia e à Turquia. Ainda está confiante em relação ao futuro destes dois países?

Mas a Polónia, mesmo como país católico, pode ambicionar ser líder dos povos eslavos, em vez da Rússia?

Sobre um vizinho da Polónia e seu país de nascimento, a Hungria, todos estão a falar de ditadura e de Viktor Orbán ser um ditador. Mas foi o homem que derrotou o comunismo e é o político mais popular na Hungria, com bons resultados económicos. Qual a sua opinião sobre a Hungria atual?




Fico sempre muito admirado quando vejo alguém que só tem certezas e nenhumas dúvidas.
George Friedman devia dedicar-se à finança: seria só facturar à tripa forra...

   :)

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #756 em: 2019-01-02 11:23:29 »
Afinal a China ainda não é assim, tão forte mas tão forte, que cresce contra tudo e contra todos... e isto são os dados económicos (supostamente verdadeiros) cuja divulgação tem de ser "autorizada" pelo comité central. :)

O ano arrancou negativo nas praças asiáticas depois da China ter divulgado um dado económico negativo, o que está a contagiar a negociação na primeira sessão de 2019 nas praças europeias. A atividade industrial da China contraiu pela primeira vez em 19 meses, reforçando os receios dos investidores sobre o abrandamento pronunciado da economia global e ofuscando os sinais dados por Donald Trump sobre a disponibilidade para um acordo que ponha fim ao "shutdown" do Governo dos EUA.
« Última modificação: 2019-01-02 11:24:13 por pedferre »

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #757 em: 2019-01-02 11:40:46 »
E mais uma da China, qualquer dia o governo obriga casais que não tenham mais de 1 filho a ir passar uma temporada na prisão... para aumentar a natalidade. :)

O número de crianças nascidas na China, em 2018, vai ser o mais baixo desde 2000, estimam demógrafos, ilustrando os riscos de uma crise demográfica no país, apesar da abolição da política de filho único.

Vários demógrafos chineses citados pelo Global Times, jornal oficial do Partido Comunista, preveem que o número de nascimentos se fixe em 15 milhões, menos dois milhões do que em 2017. O Gabinete Nacional de Estatísticas chinês deve publicar a cifra oficial no final deste mês, mas dados difundidos pelos governos locais apontam para um número muito aquém dos 20 milhões de nascimentos previstos pelas autoridades de planeamento familiar.


A China, nação mais populosa do mundo com cerca de 1.400 milhões de habitantes, aboliu a 1 de janeiro de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980. Pelas contas do Governo, sem aquela política, a China teria hoje quase 1.700 milhões.

Em 2016, o primeiro ano desde a abolição da política de filho único, o número de nascimentos aumentou, de 16,55 milhões, no ano anterior, para 17,86 milhões. Desde então, a taxa de natalidade caiu sucessivamente, apesar de Pequim ter deixado de promover abortos forçados e multas, e aberto novas creches, passando a oferecer incentivos à natalidade. Em 2017, o número total de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que no ano anterior.

Segundo especialistas, a queda deve-se sobretudo à redução no número de mulheres em idade fértil, um grupo que perde entre cinco e seis milhões de pessoas por ano, e aos altos custos e falta de tempo para criar uma criança.

Nos primeiros onze meses do ano, na cidade de Liaocheng, província de Shandong, houve apenas 64.753 nascimentos, uma queda de 26%, face ao mesmo período de 2017, segundo o jornal local Dazhong Daily. Em Qingdao, outra cidade de Shandong, os nascimentos registaram uma queda homóloga de 21%, entre janeiro e novembro, para 81.112, segundo dados divulgados pelas autoridades locais.

Ren Zeping, economista chefe no promotor imobiliário Evergrande Group, escreveu numa nota publicada esta semana que a China está a caminhar no sentido de uma “crise demográfica”. “A China deve imediatamente encorajar as pessoas a terem filhos”, escreveu.

Dr Tretas

  • Newbie
  • *
  • Mensagens: 11
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #758 em: 2019-01-02 12:25:05 »
Entretanto os Chinese lá conseguiram obter mais um bocadito de tecnologia crítica dos EUA, graças à AMD. Nem é preciso roubar, basta comprar  :-\

Acho piada quando o autor escreve:
Citar
CHMT should be given only enough intellectual property from AMD to physically produce chips – typically a "netlist" of stalls that is difficult to decode – rather than the high-level source code used to define, describe and design core of modern processors. In this way the last server-grade x86 server secrets of the United States remain, I hope and above all, out of the hands of spies and company thieves.

É que os Chineses, coitados, são tótós e não conseguem decifrar uma tecnologia tão evoluída  ;)

Portanto tecnologia de processadores para laptops/desktops/servidores já tá. Agora é só arranjar a tecnologia da ARM e ficam com o arranjinho completo (smartphones/tablets).
Mas espera: https://www.theregister.co.uk/2018/06/06/softbank_offloads_51_per_cent_of_arm_china_for_a_bargain_7752m/

Também já tá encaminhado.


Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: China - Tópico principal
« Responder #759 em: 2019-01-02 13:55:48 »
A ARM vende regularlmente os desenhos para os ultimos cores. Não é preciso roubar nada. É o negócio da ARM, a ARM nem produz chips.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com