Ainda me lembro do Marocas dizer , "atirem nos aos tubarões" " se for preciso atiraremos sobre os colonos brancos" , de estar acima da lei por diversas vezes.... o homem dizia e fazia o que queria em Portugal (e Angola) a contraste de qualquer Português.
3 dias de luto.... que asco... , panteão??? está tudo louco.
Ainda recentemente o Jeab (repetindo o que já tinha feito no forum antigo) tentou lá impingir essa coisa dos tubarões. Como eu escrevi no forum antigo repeti aqui em resposta a essa ultima (que de certeza não será a última) tentativa de mistificação do Jeab e o Seba voltou a responder aqui, é um diz que disse. Como não há nada concreto não se pode desmentir e é como os fantasmas nos castelos da Escócia, não há nada de registado mas ao longo há várias pessoas que dizem te-los visto.
A entrevista ao Der Spiegel está aqui em alemão
http://www.spiegel.de/spiegel/print/d-41651528.htmlDepois da jornalista indagar a possibilidade de brancos se organizarem em mílicias contratarem mercenários para fazerem actos extremos (a palavra terrorismo ainda não devia ser muito utilizada) e Soares responder, ela remata com
"Wenn nötig, wird also die portugiesische Armee auf weiße Portugiesen schießen?"
"Caso seja necessário o exército português dispararé sobre os portugueses brancos?"
A tradução em alemão da resposta do Soares é
"Sie wird nicht davor zurückschrecken, und sie kann nicht davor zurückschrecken. Die Armee hat ja schon gezeigt, daß sie eine starke Hand hat und die Ordnung um jeden Preis aufrechterhalten will."
que traduzido novamente para portugues podem dizer significa
"o exercito não tem medo e não pode ter medo. O exército já mostrou que tem mão forte e quer manter a ordem a todo o custo."
Claro que podem argumentar que na verdade o Soares disse (suponho que ele respondia em português) "vamos disparar sem hesitação e com máxima brutalidade para incutir um espirito de terror que lhes tire de vez toda a vontade de minar o processo de descolonização", e que a tradução alemã é que suavizou as coisas.
De resto até a maneira como a pergunta é feita até tem alguma piada. A jornalista começa por dizer "se for necessário", o que obviamente não permite outra resposta. Tinha piada o Soares responder: "mesmo que tal seja necessário o exército terá uma atitude passiva". Mesmo assim (se a tradução para alemão for fiel) o Soares ainda arranjou um floreado que o livrou de uma resposta inequivocamente afirmativa.
Nem devia perder meu tempo a tentar inculcar alguma racionalidade onde uma armadura de ódio e preconceito torna a mente invulnerável à razão (neste tema específico) mas enfim.