Eu acho que há crimes que merecem a pena de morte. Assim de repente, pedofilia ou assassinatos que revelem especial crueldade.
No entanto e como há sempre a possibilidade de erro judiciário, é menos gravoso reverter uma pena muito pesada que não conseguir reverter uma pena de morte.
Acho que as penas actuais são brandas em muitos casos.
A pedofilia é uma coisa altamente subjectiva, não a deverias incluir nesses casos. A existir pena de morte para algo, o impacto sobre a vítima tem que se uma coisa indubitável (morte, consequências físicas ou psicológicas permanentes, etc) e a oposição da vítima a esse impacto também tem que ser uma coisa indubitável.
Potencialmente nem uma coisa nem outra se aplica na pedofilia. Existirão muitas situações pedófilas em que pela consensualidade não existe nem impacto permanente, nem oposição. Aliás, basta ver que estarias a dizer que um adulto de 18 anos ter sexo com uma menor de digamos 14 poderia dar origem a uma pena de morte, e um menor de 16 anos ter sexo com a mesma menor de 14 já levaria a uma palmadinha nas costas. É um crime que está muito longe do limite elevadíssimo a que uma pena de morte teria que ser sujeita, a existir.
Pedofilia não é nada subjectivo. Uma criança abusada tem tendência a ser um abusador no futuro e provoca sequelas muito graves na vida de um abusado. Também é referido que um abusador tem grandes probabilidades de voltar a abusar.
Mas claro que há diferenças entre as situações que referes, uma coisa é um adulto "feito", outra coisa são miúdos que estão a descobrir a sua sexualidade.
Quando tiver mais tempo voltarei ao tópico da emigração, mas já que referiste o seguinte:
Ora, a imigração em causa e devido à religião de base, tem uma tendência bastante superior para a pedofilia (porque é suposto fazer como o profeta fez, e o profeta pelos padrões actuais era um pedófilo puro e duro). Ou seja, permitir essa imigração sem filtros levará necessariamente a um aumento desproporcionado da pedofilia.
Como não sou especialista no assunto fui ao Dr. google e vi esta página que refere o seguinte:
"Os pedófilos têm uma série de abnormalidades neuropsicológicas", diz Ponseti. "Seu coeficiente de inteligência é cerca de oito pontos menor que a média".
Pesquisadores canadenses também descobriram que pedófilos têm duas vezes mais lesões na cabeça durante a infância que a maioria das pessoas".
O que muitas pessoas não sabem é que, na medicina sexual, a pedofilia é classificada como uma desordem mental, ou seja, uma doença.
O experimento mostrou que, nos pedófilos, a atividade cerebral na área responsável por reconhecer e processar faces era mais intensa quando esse grupo visualizava rostos de crianças.
Em nenhum lado refere que a religião é um factor determinante na detecção de um pedófilo.
Se fosse a referir um grupo que talvez tivesse mais propenção para a pedofilia, para mim seria o Japão. Eles têm alguma liberdade sexual nesse aspecto.
Bem, temos que definir melhor a pedofilia, antes de se poder discutir. Mas se tivesses lido a minha resposta terias reparado que aquilo de que eu falava era das situações em que "abusado" não se aplica (relações consensuais). Se a pedofilia for definida simplesmente em termos de idade (e dependendo do limite), existirão certamente muitas relações sexuais consensuais sem abusos. "Descobrir a sexualidade" para o separar de uma relação sexual onde as idades sejam algo mais díspares é uma coisa altamente subjectiva, também.
Sobre o Islão:
* É suposto fazer como o profeta fazia. Os hadith são para isso mesmo. Por azar, o profeta além de ter muitas mulheres, teve uma que era particularmente jovem (a Aysha).
* Naturalmente, as estatísticas (onde disponíveis, porque o assunto é tabu) e muitos escândalos envolvendo redes de muçulmanos -- em consequência -- incidem muitas vezes sobre crianças. Incluindo os abusos recentes na Suécia num festival musical, que foram também naturalmente abafados.
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É possível que a pedofilia seja uma desordem genética (o que indicas pode apontar para esse sentido). É azar, os muçulmanos também estão mais inclinados a desordens genéticas devido à cossanguinidade (o que também lhes baixa o QI, logo por essa via aproxima-os do que falas ... eheh).
Não deixa de ter piada.
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Por fim, se definirmos pedofilia simplesmente como atracção para jovens abaixo dos 11 anos (ou melhor ainda, pre-pubescentes), e se forem aplicadas consistentemente penas severas para qualquer indivíduo acima de 11 anos (ou melhor ainda, pós-pubescentes) que a pratique (ainda que naturalmente e como tudo o resto, mitigadas para adolescentes), então é potencialmente muito mais justo aplicar penas muito pesadas à pedofilia (como indicas).De notar ainda que isto potencialmente safa o Islão, pois o Islão tem pelo menos alguma indicação de que o casamento só pode ser feito com jovens pós-pubescentes.