[ ] o regime que antecedeu o de Castro [ ] não teria levado a 40 anos de estagnação económica. Nenhum regime que defendesse a existência de mercados livres e propriedade privada conseguiria esse feito.
Eu não quero 'chatear' as pessoas... embora confesse: 'gosto de chatear'! Mas peço desculpa. É verdade que aprecio o fórum
think fn e foi bom ter reingressado. Mas estou um pouco como dantes: há só certas coisas que me interessa propor, ou perguntar, ou defender; outras, e seus detalhes particulares, não me interessam ou não consigo. Mas admiro, respeito, a força, a veemência, a lógica com que aqui vejo muitos a debater as várias questões.
A tese acima transcrita é interessante. Se ser liberal é o que ali se sustenta, medíocre e inculto é não ser liberal! A história, designadamente a do Império Romano, o primeiro ensaio universal de uma
cidadania do mundo, mostra claramente como a
propriedade privada e o
estado de direito são a mais forte garantia contra a arbitrariedade do poder, contra a tirania política.
Outrossim, defender mercados livros é a maior contrariedade que existe à tendência da concentração do poder económico, formação de monopólios fomentadores da escassez, adversos à inovação, exploradores de todo o povo pela prática de sobrepreços sem nenhuma criação de valor.
De modo que, o que ali acima se proclama é estritamente verdadeiro. Onde está, então, o mal!?
Está no que ali se esconde e não é denunciado. A saber, por detrás daquela defesa aberta da liberdade dos mercados, omite-se a verdade de que os mercados só têm interesse objectivo, se sujeitos a real concorrência de produtores, incluindo fautores da ordem, do progresso e da justiça que é justamente o que cumpre à política garantir na
res publica, na coisa pública, o que pode significar com toda a legitimidade expropriar de mãos privadas o que deva ser assegurado a todos e não apenas a uns quantos, sob confiscação de sobrepreços embolsados por monopolistas a troco literalmente de nada! [E não venham argumentar que é isso que o estado ou os 'colectivistas' fazem em proveito próprio, que esses entram no rol dos salteadores privados tal qual os monopolistas!]