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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 390846 vezes)

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #80 em: 2015-10-07 00:33:41 »
os comunistas querem sair nato

isto ja era motivo deixar cair parlamento

http://observador.pt/2015/07/07/programa-eleitoral-do-pcp-o-que-quer-jeronimo-e-o-pcp/
« Última modificação: 2015-10-07 01:02:59 por Reg »
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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #81 em: 2015-10-07 00:48:48 »
Penso que já se pode excluir definitivamente o governo PS + BE+ CDU.

Citar
O Presidente voltou assim a excluir desse entendimento o BE e o PCP, ao salientar a necessidade de o próximo Governo “respeitar os compromissos internacionais” de Portugal e nomeou a participação na NATO, a integração na União Europeia e a pertença à zona euro e ainda os compromissos transatlânticos do país.
http://www.publico.pt/politica/noticia/cavaco-este-e-o-tempo-do-compromisso-1710335



O Cavaco não risca nada nesse aspecto.
Se lhe for apresentado um governo de coligação PS+BE+CDU, tem mesmo que aceitar. Ou então demitir-se ou usar a bomba atómica - dissolver o parlamento.
Mas não estou a ver a justificação que ele poderia apresentar para isso.

L




Se calhar nem o PS quer um governo de coligação PS+BE+CDU. Eu, pelo menos, não tenho conhecimento de alguém do PS apoiar essa ideia.

A CDU tem uma ideia oposta à do PS, já que defendeu a saída do Euro na campanha eleitoral.
O BE tb tem defendido a saída do Euro, mas na campanha eleitoral parece que recuou um pouco nessa posição...

Mas... Pq é que o Cavaco tem que aceitar um governo PS + BE + CDU?

Não foi o PSD + CDS que ganhou as eleições? Foi. Existe alguma lei que proíba governos minoritários? Não.
Já existiram governos minoritários em Portugal? Já, 6 ou 7.

Não estou a ver pq motivo Cavaco teria de se demitir ou dissolver o parlamento, por algo que já aconteceu várias vezes no passado.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #82 em: 2015-10-07 01:08:01 »
Penso que já se pode excluir definitivamente o governo PS + BE+ CDU.

Citar
O Presidente voltou assim a excluir desse entendimento o BE e o PCP, ao salientar a necessidade de o próximo Governo “respeitar os compromissos internacionais” de Portugal e nomeou a participação na NATO, a integração na União Europeia e a pertença à zona euro e ainda os compromissos transatlânticos do país.
http://www.publico.pt/politica/noticia/cavaco-este-e-o-tempo-do-compromisso-1710335



O Cavaco não risca nada nesse aspecto.
Se lhe for apresentado um governo de coligação PS+BE+CDU, tem mesmo que aceitar. Ou então demitir-se ou usar a bomba atómica - dissolver o parlamento.
Mas não estou a ver a justificação que ele poderia apresentar para isso.

L




Se calhar nem o PS quer um governo de coligação PS+BE+CDU. Eu, pelo menos, não tenho conhecimento de alguém do PS apoiar essa ideia.

A CDU tem uma ideia oposta à do PS, já que defendeu a saída do Euro na campanha eleitoral.
O BE tb tem defendido a saída do Euro, mas na campanha eleitoral parece que recuou um pouco nessa posição...

Mas... Pq é que o Cavaco tem que aceitar um governo PS + BE + CDU?

Não foi o PSD + CDS que ganhou as eleições? Foi. Existe alguma lei que proíba governos minoritários? Não.
Já existiram governos minoritários em Portugal? Já, 6 ou 7.

Não estou a ver pq motivo Cavaco teria de se demitir ou dissolver o parlamento, por algo que já aconteceu várias vezes no passado.


Os governos minoritários que existiram não tinham alternativa. Quer dizer, não havia acordo entre a oposição para criar uma alternativa de governo.
Não quer dizer que desta vez venha a haver.
Mas se houver: o programa de governo da PaF nem seria aprovado na assembleia e o governo cairia imediatamente.
Não faria sentido nenhum o Cavaco convidar a coligação a formar governo se houver já uma proposta em cima da mesa de um governo suportado por uma maioria absoluta  PS+BE+PCP.
Neste período de consultas aos partidos é o que será avaliado. Que propostas de governo há na mesa? Que número de deputados as suportam?

Na remota hipótese (que para mim não é nada remota) de o PS se coligar à esquerda e obter uma maioria absoluta na assembleia, o PR ver-se-ia defrontado com duas propostas de governo: uma minoritária - PaF; outra maioritária: PS+BE+PCP.
Numa situação destas não poderia haver lugar a hesitações. A proposta de governo com apoio maioritário na assembleia é a que deve ser aceite pelo PR.

Não tenho a certeza se a constituição mandata o presidente a fazer isso mesmo, ou se é algo que está implicito no texto constitucional.

L

« Última modificação: 2015-10-07 01:08:17 por Lark »
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #83 em: 2015-10-07 01:15:29 »
um governo ps/be/pcp

durava uns 6 meses  sao muito diferentes nas propostas

o pcp ainda luta pela defunta URSS   

com pcp nao acredito em governo esqueda

se for PS+BE = tsipras   era mesmo da grecia.

« Última modificação: 2015-10-07 01:42:07 por Reg »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #84 em: 2015-10-07 01:45:41 »
Os governos minoritários que existiram não tinham alternativa. Quer dizer, não havia acordo entre a oposição para criar uma alternativa de governo.
Não quer dizer que desta vez venha a haver.
Mas se houver: o programa de governo da PaF nem seria aprovado na assembleia e o governo cairia imediatamente.
Não faria sentido nenhum o Cavaco convidar a coligação a formar governo se houver já uma proposta em cima da mesa de um governo suportado por uma maioria absoluta  PS+BE+PCP.
Neste período de consultas aos partidos é o que será avaliado. Que propostas de governo há na mesa? Que número de deputados as suportam?

Na remota hipótese (que para mim não é nada remota) de o PS se coligar à esquerda e obter uma maioria absoluta na assembleia, o PR ver-se-ia defrontado com duas propostas de governo: uma minoritária - PaF; outra maioritária: PS+BE+PCP.
Numa situação destas não poderia haver lugar a hesitações. A proposta de governo com apoio maioritário na assembleia é a que deve ser aceite pelo PR.

Não tenho a certeza se a constituição mandata o presidente a fazer isso mesmo, ou se é algo que está implicito no texto constitucional.

L

Desconheço, mas talvez nos outros governos minoritários tb pudesse ter havido acordo da oposição para formar governo, pq, por exemplo, em 86, Cavaco Silva formou um governo minoritário com o PSD a ter só 88 deputados. Neste momento, a coligação tem 104.

Se houver um governo minoritário acho provável que PCP ou BE tentem fazer cair o governo de imediato na assembleia da república, mas acho improvável que PS faça o governo cair de imediato.

Fazer cair o governo acho q tem consequências imprevisíveis. Existe, por exemplo, este exemplo que deixei há dias:

Citar
1986: o primeiro governo liderado por Cavaco Silva, sem maioria
As eleições legislativa de 1986 deram a vitória ao PSD então liderado por Cavaco Silva, mas não lhe conferiram maioria absoluta na Assembleia da república. Longe disso. Os votos que o PSD reuniu permitiram-lhe eleger 88 deputados. Sem maioria no Parlamento, Cavaco Silva viu o seu primeiro OE ser viabilizado pelo PS, PRD, CDS e pelos deputados Borges de Carvalho, Lopes Cardoso e Ribeiro Teles (independentes), após uma maratona de 23 horas de votações.

1987
Cavaco Silva continuava sem maioria, pelo que o OE de 1987 foi aprovado com os votos do CDS. O então primiero-ministro enfrentaria depois uma moção de censura que precipitaria a queda do seu governo minoritário e a realização de eleições legislativas. Cavaco obteve a maioria e repetiu o feito nas eleições seguintes.

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #85 em: 2015-10-07 02:06:01 »
um governo ps/be/pcp

durava uns 6 meses  sao muito diferentes nas propostas

o pcp ainda luta pela defunta URSS   

com pcp nao acredito em governo esqueda

se for PS+BE = tsipras   era mesmo da grecia.

Tb acho improvável que o PCP vá para o governo, até pq defende a saída do Euro.

E PS + BE não chegam para ter mais deputados que PSD + CDS. Ficam com 104 deputados (85 +19), os mesmos deputados que PSD + CDS.
« Última modificação: 2015-10-07 02:30:30 por João-D »

I. I. Kaspov

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #86 em: 2015-10-07 02:55:09 »
um governo ps/be/pcp

durava uns 6 meses  sao muito diferentes nas propostas

o pcp ainda luta pela defunta URSS   

com pcp nao acredito em governo esqueda

se for PS+BE = tsipras   era mesmo da grecia.

Tb acho improvável que o PCP vá para o governo, até pq defende a saída do Euro.

E PS + BE não chegam para ter mais deputados que PSD + CDS. Ficam com 104 deputados (85 +19), os mesmos deputados que PSD + CDS.

E o BE não é um aglomerado de tendências marxistas-leninistas, trotskistas e outras, que defende o fim da actual "austeridade"?
« Última modificação: 2015-10-07 03:03:23 por Kaspov »
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #87 em: 2015-10-07 03:36:07 »
Aliás, se rejeitamos a austeridade, quem é que nos vai emprestar/dar o dinheiro de que tanto precisamos e que não tencionamos pagar?   :(
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #88 em: 2015-10-07 07:39:23 »

itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #89 em: 2015-10-07 10:46:21 »
Este pessoal da esquerda tem umas punções anti democráticas enormes.

Há 2 dias houve eleições que deram um vencedor claro, e o que é que eles pretendem?... o oposto do que as pessoas escolheram

p-q-o-pariu

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #90 em: 2015-10-07 11:13:38 »
O que move esquerda mais radical basicamente e isto
A sociedade seria baseada no bem coletivo dos meios de produçao tudo se justifica pelo coletivo e para o coletivo.

Sempre foram assim nao era agora iam mudar
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eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #91 em: 2015-10-07 11:31:17 »
O Costa ontem não deu sinais de flexibilização
http://observador.pt/2015/10/07/ps-recusa-bloco-central-e-pede-respostas-a-esquerda-e-a-direita/


Interpreto a posição do PS após a reunião deles como uma forma de minimizar a pressão a que foram sujeitos por tudo e todos. Em particular como forma de evitar passar a mensagem que estão às ordens da coligação nesta fase, ameaçando que ainda podem entender-se com os radicais de esquerda.

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #92 em: 2015-10-07 11:32:45 »
O que move esquerda mais radical basicamente e isto
A sociedade seria baseada no bem coletivo dos meios de produçao tudo se justifica pelo coletivo e para o coletivo.

Sempre foram assim nao era agora iam mudar

Essa é a teoria... a prática é melhor descrita em livros "infantis" sobre os animais da quinta....

Zakk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #93 em: 2015-10-07 11:33:17 »
Hoje li isto na net, e parece certo.


"SE O PS PCP E BLOCO TIVESSEM CONCORRIDO COLIGADOS NEM 30% TINHAM E QUEM GANHOU FOI A COLIGAÇÃO ISTO É QUASE COMO ACABAR O CAMPEONATO NACIONAL E O SPORTING FAZER COLIGAÇÃO COM A ACADÉMICA PARA GANHAR O CAMPEONATO"

Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #94 em: 2015-10-07 11:34:55 »
O A. Costa só tem uma saída:

- fazer de conta que está contra o governo, contra a austeridade e a favor do diálogo
... mas abstém-se no orçamento por , dirá ele, maior interesse patriótico.

Tem piada, o Marcelo, ajudou o Governo de Guterres a governar, não pode dizer que esta solução do Cavaco está mal.

O PSD/CDS tem de relembrar que Guterres só governou pela responsabilidade
do PSD.

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #95 em: 2015-10-07 11:56:14 »
O A. Costa só tem uma saída:

- fazer de conta que está contra o governo, contra a austeridade e a favor do diálogo
... mas abstém-se no orçamento por , dirá ele, maior interesse patriótico.

Tem piada, o Marcelo, ajudou o Governo de Guterres a governar, não pode dizer que esta solução do Cavaco está mal.

O PSD/CDS tem de relembrar que Guterres só governou pela responsabilidade
do PSD.

Concordo.

Neste momento parece que só as presidências interessam ao Marcelo. Anda numa estratégia de ganhar votos à esquerda desde que foi à Festa do Avante.

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #96 em: 2015-10-07 12:03:56 »
O que move esquerda mais radical basicamente e isto
A sociedade seria baseada no bem coletivo dos meios de produçao tudo se justifica pelo coletivo e para o coletivo.

Sempre foram assim nao era agora iam mudar

Essa é a teoria... a prática é melhor descrita em livros "infantis" sobre os animais da quinta....

tens enviar o livro para largo do rato
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itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #97 em: 2015-10-07 12:54:05 »
os paineleiros da política

há 3 meses o futuro PR achava isto

Citar
Marcelo: "Perante um resultado destes Passos sairá da liderança do partido"
09 Jul 2015 Económico
Comentador considera que a sondagem da TVI, Público e TSF indica que os portugueses querem "esmagadoramente uma maioria absoluta", apesar de se estar bastante longe deste cenário.

Marcelo:
Marcelo Rebelo de Sousa considera que a sondagem da TVI, Público e TSF, que atribui 37,6% de intenções de voto ao Partido Socialista, contra 32,7% para a coligação PSD/CDS-PP, diz que os portugueses querem "esmagadoramente uma maioria absoluta". O comentador da TVI afirmou, esta quarta-feira, no "Jornal das 8" que, a três meses das eleições, o PS ganha claramente uma dinâmica de vitória em desfavor da coligação.

"Os portugueses querem esmagadoramente uma maioria absoluta, é óbvio que se está longe da maioria absoluta."

E no caso deste cenário se confirmar, Marcelo Rebelo de Sousa destaca a preferência dos portugueses por um bloco central e, em segundo lugar, por um governo de esquerda muito próximo deste bloco.

"Se não houver maioria absoluta o que preferem? Um bloco central, mas com um governo de esquerda muito próximo do bloco central. Não me lembro de haver 33% a defender um governo de esquerda para 36% a defender um bloco central alargado ao CDS."

O comentador da TVI lembrou que "as sondagens valem o que valem". Porém, e a cerca de três meses das eleições legislativas, o PS ganha, no seu entender, uma dinâmica de vitória.

"Há ideia de que o PS vai vencer e há uma nova dinâmica a favor do PS, desfavorável à coligação."

Quem terá a vida dificultada, na opinião de Marcelo, é Cavaco Silva, que sem uma maioria absoluta terá de compor um bloco central "de composição muito complexa".

"Obriga Cavaco Silva a um trabalho muito difícil que é tentar compor um bloco central de composição muito complexa."

Marcelo Rebelo de Sousa acredita ainda que, perante um resultado destes Passos sairá da liderança do partido.

"Com um resultado destes, Passos saía logo a seguir."

O debate do Estado da Nação foi outro dos temas analisados pelo comentador da TVI. Marcelo Rebelo de Sousa salientou que houve uma mudança no discurso do PS, mais direcionada às pessoas e ao concreto, que poderá marcar a campanha eleitoral.

"Houve uma coisa nova, foi pegar exemplos da vida concreta e isso pode marcar a campanha eleitoral. Isto é o regresso à ideia de terreno, à política das pessoas e do concreto, o que vai obrigar a coligação a fazer a transposição do discurso de 'os números são melhores', isto é, da macroeconomia para a microsociedade, a vida das pessoas com nomes concretos."

http://economico.sapo.pt/noticias/marcelo-perante-um-resultado-destes-passos-saira-da-lideranca-do-partido_223245.html#at_pco=smlrebv-1.0&at_si=5615047ec84ef30f&at_ab=per-3&at_pos=6&at_tot=8

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #98 em: 2015-10-07 13:17:09 »
O que move esquerda mais radical basicamente e isto
A sociedade seria baseada no bem coletivo dos meios de produçao tudo se justifica pelo coletivo e para o coletivo.

Sempre foram assim nao era agora iam mudar

Essa é a teoria... a prática é melhor descrita em livros "infantis" sobre os animais da quinta....

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dúvido muito que entendessem a sátira

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #99 em: 2015-10-07 14:57:02 »
Este pessoal da esquerda tem umas punções anti democráticas enormes.

Há 2 dias houve eleições que deram um vencedor claro, e o que é que eles pretendem?... o oposto do que as pessoas escolheram

p-q-o-pariu

não percebo essa posição.
a maioria absoluta na AR não está do lado do PS + comunistas + esquerda radical (como diz o/a Kaspov - um aglomerado de tendências marxistas-leninistas, trotskistas e outras)?
se eles entenderem coligar-se, representam o vencedor claro das eleições. tão claro que dispõem de uma maioria absoluta.

o eleitorado não deu uma vitória clara ao centro-direita. deu uma vitória clara ao centro-esquerda, comunistas e esquerda radical. Não há forma de sofismar esta questão.

que se o PS+BE+CDU se tivessem apresentado coligados a eleições, o resultado poderia ter sido outro, é verdade. Mas se a minha avó tivesse barbas, era o meu avô.
e não é possível saber para qual lado cairia essa diferença. ´

Só pelo facto de estarem coligados, se a intenção de voto se mantivesse, a maioria absoluta era muito maior. Significativamente maior, dada a concentração de votos nos grandes círculos eleitorais - tal como o PSD/CDS beneficia de concorrer em coligação.

A intenção de voto poderia não ser a mesma. Mas quem sabe qual seria? Mais para o centro-direita? Mais para a coligação de esquerda?
Poderia dar-se muito bem o caso da votação global à esquerda ser ainda maior. Com o qual a maioria seria anda maior.

Mas não é sequer necessário incorrer nessas especulações.
Se não houver entendimento à esquerda, a maioria - relativa -  é da PaF. Se houver entendimento à esquerda, a maioria - absoluta - é da esquerda.

As eleições deram o resultado que deram. A maioria governa.

É assim que a coisa funciona.

L
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