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Autor Tópico: POLÉMICAS em TEMPO REAL - opiniões político-filosóficas e bitates em geral  (Lida 20494 vezes)

JAF

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Estas a sobrestimar o numero...

Caso a associação mutualista fosse ao ar, o que era derretido eram as participações do pessoal, ou seja, as poupanças (parte).

Ha cerca de 4 anos, perguntei qual era a segurança da aplicação que tinha; ou seja, se o meu deposito a prazo tinha o fundo de garantia por tras, o que é que segurava a aplicação. responderam-me que era segura pelo proprio mentepio. Respondi que então estava segura pelo peter pan. Levantei a aplicação e passei para deposito a prazo.

Como eu, muitos. Se o montepio berrar, quem tiver essas aplicações está como os do papel comercial do BES.

Espero que não, serão uns milhares a perder poupanças, mas não creio que será essa hecatombe. Ate porque o fim das poupanças não é o fim do consumo imediato; é do consumo futuro...

Mas de qualquer modo. o estado não o deixa cair no atual contexto.

Abraço


Incognitus

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Se meio milhão de pessoas perderem as economias por uma decisão desinformada sua é uma catástrofe, então uma pessoa perde-las também o é.

chiça, pá. Meio milhão de consumidores a ficarem descalços no contexto económico em que estamos?
o que é que achas que acontece aos sítios onde eles consomem?
mete-lhe lá mais 250.000 a sofrer indirectamente.
mete o país num buraco deflacionário que nem o FMU (fundo monetário universal - engloba várias galáxias) nos salva.

foda-se se isso não é um problema político vou ali a próxima de centauro e já venho.

L

Novamente, o que quer que aconteça economicamente passa rápido, e não justifica eliminar princípios éticos da decisão. Estás a dizer para tratar de forma diferente por serem muitos, eu acho isso altamente inaceitável. Quanto mais desinformados forem mais merecem apoio? E os desinformados da Afinsa, não merecem nada? E os do PIPS que foram menos, não merecem? E o zé que meteu dinheiro em papel comercial? E o que meteu em dívida subordinada do BES?

Enfim, essas decisões arbitrárias são uma coisa do mais injusto que pode acontecer. É o tal do "bom motivo" a funcionar. É a ideologia corrupta de que eu falo, uns são filhos outros são enteados.
« Última modificação: 2015-05-09 01:22:16 por Incognitus »
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Lark

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Se meio milhão de pessoas perderem as economias por uma decisão desinformada sua é uma catástrofe, então uma pessoa perde-las também o é.

chiça, pá. Meio milhão de consumidores a ficarem descalços no contexto económico em que estamos?
o que é que achas que acontece aos sítios onde eles consomem?
mete-lhe lá mais 250.000 a sofrer indirectamente.
mete o país num buraco deflacionário que nem o FMU (fundo monetário universal - engloba várias galáxias) nos salva.

foda-se se isso não é um problema político vou ali a próxima de centauro e já venho.

L

Novamente, o que quer que aconteça economicamente passa rápido, e não justifica eliminar princípios éticos da decisão. Estás a dizer para tratar de forma diferente por serem muitos, eu acho isso altamente inaceitável. Quanto mais desinformados forem mais merecem apoio? E os desinformados da Afinsa, não merecem nada? E os do PIPS que foram menos, não merecem? E o zé que meteu dinheiro em papel comercial? E o que meteu em dívida subordinada do BES?

Enfim, essas decisões arbitrárias são uma coisa do mais injusto que pode acontecer. É o tal do "bom motivo" a funcionar. É a ideologia corrupta de que eu falo, uns são filhos outros são enteados.

olha lá, eu defendi que devia ser o contribuinte a pagar?
não disse eu há três ou quatro posts que não defendo isso?

que raio é que estás a lêr?
os posts de um lark alternativo de um universo paralelo?

Irra!

L
« Última modificação: 2015-05-09 03:51:57 por Lark »
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Incognitus

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Numa resolução normal, os accionistas são os primeiros a perder. Numa resolução normal eles não têm praticamente hipótese nenhuma de recuperar o dinheiro.

Não estou a ver o que defendes, então. Não podes defender uma resolução normal E essas pessoas não berrarem, compreendes isso?
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vbm

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Os empréstimos que o Montepio contrai (contraía) junto dos mutualistas da associação deviam ter sido aplicados em investimentos seguros e mais rentáveis. No entanto, essa é a grande dificuldade do negócio bancário! Só nos tempos de inflação monetária as imparidades se disfarçavam. Mudam-se os tempos, têm de mudar-se os disfarces. Qual o  melhor disfarce? Talvez, não ter nenhum. Que tal os credores mutualistas converterem os seus créditos em aumento de capital do banco; este registar todas as imparidades; reduzir concomitantemente o capital social; se insuficiente para manter a porta aberta como banco, ser absorvido por outro. Os credores mutualistas ainda ficariam nalguma proporção capitalistas do sistema bancário, e gratos por isso, já  que poupavam para o futuro e o o futuro os aguarda. Que tal?

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O lark tem  mesmo piada!
Gostei desta: «que raio é que estás a lêr?
os posts de um lark alternativo de um universo paralelo?»


Lol
« Última modificação: 2015-05-09 11:33:17 por vbm »

Incognitus

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Os empréstimos que o Montepio contrai (contraía) junto dos mutualistas da associação deviam ter sido aplicados em investimentos seguros e mais rentáveis. No entanto, essa é a grande dificuldade do negócio bancário! Só nos tempos de inflação monetária as imparidades se disfarçavam. Mudam-se os tempos, têm de mudar-se os disfarces. Qual o  melhor disfarce? Talvez, não ter nenhum. Que tal os credores mutualistas converterem os seus créditos em aumento de capital do banco; este registar todas as imparidades; reduzir concomitantemente o capital social; se insuficiente para manter a porta aberta como banco, ser absorvido por outro. Os credores mutualistas ainda ficariam nalguma proporção capitalistas do sistema bancário, e gratos por isso, já  que poupavam para o futuro e o o futuro os aguarda. Que tal?

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O lark tem  mesmo piada!
Gostei desta: «que raio é que estás a lêr?
os posts de um lark alternativo de um universo paralelo?»


Lol

Uma parte disso já eles fizeram, indirectamente. Por isso é que falamos de "accionistas".
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vbm

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Mas têm de continuar!

Até chegarem, eventualmente,
ao <fundo de resolução>.

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Mas têm de continuar!

Até chegarem, eventualmente,
ao <fundo de resolução>.

No modo actual é difícil ... é a Associação Mutualista que os está a "transformar" em accionistas.

Isto agora já é complicado de resolver, se avisam as pessoas do erro que estão a cometer elas tentam tirar o dinheiro e a coisa rebenta imediatamente. Se não avisam, tens centenas de milhar de pessoas desinformadas sobre aquilo em que realmente investiram (e convencidas da sua segurança).

Não há saída possível, neste momento.
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E achas que a desinformação é inconveniente nesta fase?
Os aforradores passarem a accionistas do banco
parece um movimento ágil.

Depois de reestruturado o banco,
com custos menores de funcionamento,
limpeza de prejuízos por redução de capital,
e eventual fusão noutro banco solvente,
parece-me uma solução de  futuro,
sem banco bom nem banco mau,
e só é pena não haver
um fundo de reserva
para estabilização
de dividendos,
que isso já
sossegaria
os aforradores
mutualistas!

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E achas que a desinformação é inconveniente nesta fase?
Os aforradores passarem a accionistas do banco
parece um movimento ágil.

Depois de reestruturado o banco,
com custos menores de funcionamento,
limpeza de prejuízos por redução de capital,
e eventual fusão noutro banco solvente,
parece-me uma solução de  futuro,
sem banco bom nem banco mau,
e só é pena não haver
um fundo de reserva
para estabilização
de dividendos,
que isso já
sossegaria
os aforradores
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vbm, antes disso acontecer os accionistas têm uma probabilidade elevada de perder tudo ...
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Mas não é 'costume' os bancos abrirem falência!

Antes eram nacionalizados.
Depois, fusionados.
Ou vendidos.

Recentemente,
divididos em banco mau e bom.

Porque não inovar, fazer o que é razoável,
respeitar depositantes <100k€, e tornar
accionistas, credores e depositantes >100k€.

E isto, da noite pró dia.

O que te parece?

Incognitus

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Mas não é 'costume' os bancos abrirem falência!

Antes eram nacionalizados.
Depois, fusionados.
Ou vendidos.

Recentemente,
divididos em banco mau e bom.

Porque não inovar, fazer o que é razoável,
respeitar depositantes <100k€, e tornar
accionistas, credores e depositantes >100k€.

E isto, da noite pró dia.

O que te parece?

Se for necessário injectar dinheiro exterior, o que acontece é que os accionistas anteriores têm que ser queimados. E ser necessário dinheiro adicional é provável.

Respeitar os depósitos acima de 100k tem sido a norma, penso que não a vão alterar agora. Em todo o caso antes de os depósitos acima de 100k serem afectados, mesmo por uma transformação em acções, os accionistas anteriores têm que ser queimados.
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Não sei porquê!

Vêm é reduzida a sua proporção
no capital, mas não zerada, suponho!


Ou as imparidades superam o capital
reforçado pelo empréstimos mutualistas
com mutação em capital!?

No esquema que estou a pensar,
a redução do capital seria depois
de integrar os associados
no capital do banco.

Iria a zero!!?
Não haverá nem uma penumbra de banco bom!?
« Última modificação: 2015-05-09 14:09:34 por vbm »

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Não sei porquê!

Vêm é reduzida a sua proporção
no capital, mas não zerada, suponho!


Ou as imparidades superam o capital
reforçado pelo empréstimos mutualistas
com mutação em capital!?

No esquema que estou a pensar,
a redução do capital seria depois
de integrar os associados
no capital do banco.

Iria a zero!!?
Não haverá nem uma penumbra de banco bom!?

Se os depositantes fossem afectados de alguma forma (por exemplo com conversão em capital), primeiro todos os que estão abaixo dos depositantes na estrutura de capital teriam que sofrer uma redução a 0. Isso inclui os accionistas presentes, que são indirectamente os associados da Associação Mutualista. Isto não implicaria directamente perderem tudo porque apenas uma parte do activo da Associação está em capital. Porém, se a perda fosse a depósitos então até os créditos da Associação deveriam ir a zero, pelo que aí os associados perderiam a maior parte do seu dinheiro.
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Lark

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c'um caroço.
atão este post era prós disparates e acabamos a discutir aqui o Montepio.
Ala pró Montepio conversar.

Aqui é só pró tommy me chamar Catarina. também tenho direito aos meus prazeres privados.
ah tommyzinho, me chama de Catarina outra vez, vai....

L
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A discussão está aqui porque achas que a resolução disto é política.

Mas a resolução que defendeste primeiro era uma resolução típica, e nessa resolução os accionistas -- neste caso os associados -- acabam queimados.

Pelo que pareces agora estar a defender algo diferente, em que os Associados passam à frente de outros na estrutura de capital, para serem arbitrariamente beneficiados.

Terias que decidir o que defendes realmente. Eu acho a resolução típica justa. E acho injusto caso a caso andar a decidir arbitrariamente quem perde e não perde em situações idênticas, apenas porque o número de pessoas afectadas varia.
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A discussão está aqui porque achas que a resolução disto é política.

Mas a resolução que defendeste primeiro era uma resolução típica, e nessa resolução os accionistas -- neste caso os associados -- acabam queimados.

Pelo que pareces agora estar a defender algo diferente, em que os Associados passam à frente de outros na estrutura de capital, para serem arbitrariamente beneficiados.

Terias que decidir o que defendes realmente. Eu acho a resolução típica justa. E acho injusto caso a caso andar a decidir arbitrariamente quem perde e não perde em situações idênticas, apenas porque o número de pessoas afectadas varia.

Ó homem de Deus!
Uma decisão ser política não quer dizer que seja politicizada.
Simplesmente é de uma magnitude tão grande, de um impacto tão grande no país, que tem que ser avaliada e tratada politicamente.
pelo governo, pela assembleia, pelo PR, porvavelmente pelo TC. não significa que a decisão ou handling da questão penda para a esquerda ou para a direita. que seja mais ou menos pelo mercado livre.

Algo que impacta um país no seu todo, é por definição, político.

Admite, tu nunca pusestes os pés nas aulas de introdução à política no Liceu, pois não?

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Pareces estar a esquivar-te ao facto de que pareces defender uma decisão arbitrária para ajudar os associados, beneficiando-os versus todas as outras pessoas que passaram por situações idênticas e não receberam nada de ninguém.

Que isso seria uma decisão "política" não tenho dúvida. Mas a questão é que pareces desejoso de tal decisão profundamente arbitrária e injusta.

Não consegues assumir directamente o que gostarias de ver? Como é que gostarias REALMENTE que isto fosse resolvido?
« Última modificação: 2015-05-09 16:31:34 por Incognitus »
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Pareces estar a esquivar-te ao facto de que pareces defender uma decisão arbitrária para ajudar os associados, beneficiando-os versus todas as outras pessoas que passaram por situações idênticas e não receberam nada de ninguém.

Que isso seria uma decisão "política" não tenho dúvida. Mas a questão é que pareces desejoso de tal decisão profundamente arbitrária e injusta.

Não consegues assumir directamente o que gostarias de ver? Como é que gostarias REALMENTE que isto fosse resolvido?

há meia dúzia de posts atrás, postei exactamente isso. por isso te pergunto o que raio andas a ler?

todas as decisões sobre os outros bancos foram políticas.

seja nacionalizar,
seja o handling da questão do BES que necessitou de legislação nova - tão nova que foi a primeira da UE.
seja deixar cair,

acabam todas por ser decisões políticas.

algo ser político não significa ser de esquerda ou direita. significa ter a ver com a coisa pública, ter a ver com o impacto que a decisão tem no país no seu todo.

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A discussão está aqui porque achas que a resolução disto é política.

Mas a resolução que defendeste primeiro era uma resolução típica, e nessa resolução os accionistas -- neste caso os associados -- acabam queimados.

Pelo que pareces agora estar a defender algo diferente, em que os Associados passam à frente de outros na estrutura de capital, para serem arbitrariamente beneficiados.

Terias que decidir o que defendes realmente. Eu acho a resolução típica justa. E acho injusto caso a caso andar a decidir arbitrariamente quem perde e não perde em situações idênticas, apenas porque o número de pessoas afectadas varia.

eu já referi que não defendia que fossem os contribuintes a pagar pelos roubos feitos no montepio.
quando roubam a casa a alguém, ninguém vai pedir dinheiro aos contribuintes em geral para compensar a pessoa roubada.

mas vai-se atrás dos ladrões e recuperam-se os bens roubados. e se eles entretanto já foram transaccionados com alguém, azar para esse alguém. os bens são recuperados na mesma.
por, isso se desapareceram uns milhões do montepio, a algum lado eles foram parar. nomedamente ao bolso de um senhor que vive confortavelmente na boca do inferno.
e que pelo que sei, ainda nem sequer foi incomodado grandemente.

ainda por outro lado, existe já um fundo de resolução comparticipado por todos os bancos a actuar em portugal. são todos solidários em caso de fraudes cometidas por um deles.

L

não sei se não leste isto porque se te escapou ou porque não te interessou.
sabes que não sou muito de me esquivar

L
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