Bar de strips é para pobres ou para ignorantes.. ehhh... Sendo que o Tim não é pobre é ignorante. :-)
Como investidor é obvio que o que rende é o periferico da actividade e isso sim da muiiito dinheiro.
A título pessoal, Susana Sequeira investe em projetos em que acredita e em pessoas em quem confia. Uma hamburgueria e uma empresa de catering são alguns dos negócios que constam do seu portefólio. “Invisto não tanto para ganhar dinheiro, mas para ver as coisas acontecerem. Às vezes, as pessoas só precisam de um empurrão para começar”
Aqui esta a verdadeira Caritas do investidor.... e o Tim é que é isto e aquilo...
Tim Vieira , o ignorante como tu o chamas...
“Apaixona-me a ideia da multiplicação, da reprodução do capital”
Fé, perseverança, conseguir ver, provar, sentir e analisar o futuro. O dinheiro vem depois. Tim Vieira, 39 anos, filho de pais portugueses, nasceu em Joanesburgo, África do Sul, no mesmo dia em que Nelson Mandela e o milionário Richard Branson vieram ao mundo, conta. “Ter uma boa ideia é fundamental. Mas a fé e a perseverança são imprescindíveis, obrigatórias. São, no fundo, o segredo para o sucesso”, explicou ao Observador. Fã de clássicos tão distintos como Dire Straits, Billy Joel ou Alphaville, adianta que o primeiro milhão é o mais difícil de fazer crescer e que o empreendedor nato e com capacidade de concretização é aquele “cujo sentir o empurrará em definitivo para a realização dos seus sonhos e para a reprodução do capital investido”.
Livro que marcou a sua vida? A Bíblia, que se mantém como um dos livros mais atuais e relevantes que conhece. O homem que criou a primeira cerveja artesanal da África do Sul nos anos 1990 conta que este é o “best-seller que o conforta” e que faz sentir que está “em boa companhia sempre que necessita de algo para além do óbvio”. Tal com outros grandes nomes do empreendedorismo mundial, como Steve Jobs ou Bill Gates, desistiu da universidade sem ter concluído a licenciatura em Gestão e Administração de Empresas, na UNISA – University of South Africa.
Tim Vieira começou a gerir o supermercado da família ainda jovem
“Não completei a universidade porque entrei cedo no mundo dos negócios e porque acredito que a experiência e a prática profissional assumem, no nosso desempenho e nos resultados que queremos alcançar, um papel determinante. Obviamente que a universidade e os graus académicos são importantes, mas já me cruzei com muitos profissionais bem formados cuja prática está longe de corresponder ao que as empresas deles precisam”, explicou ao Observador. Mais tarde, concluiu um curso de Gestão Avançada, na Chicago Booth School of Business. Em Angola, é proprietário de um dos grupos de media mais relevantes, o Special Edition Holding, que emprega mais de 500 colaboradores.
Começou a gerir o supermercado da família ainda jovem e acredita que esse foi o segredo para o sucesso: obrigou-o a lidar com todo o tipo de pessoas. Em Portugal, tem investimentos na área da agricultura, distribuição e Tecnologias de Informação. Mas o que gosta mesmo é de coleções. Nos tempos livres, Tim Vieira gosta de colecionar autógrafos famosos, documentos históricos e automóveis antigos e clássicos. “Felizmente, tenho muitos dos que aprecio e gosto de verdade”, revela. Porque investe? Porque é apaixonado pela ideia da multiplicação, da reprodução do capital. “Muito mais do que o simples ato ou efeito de ganhar dinheiro”, acrescenta, referindo que se estiver apaixonado por uma ideia, acaba por transformá-la num negócio líder de mercado.”Acredito profundamente que quando se gosta realmente de algo no mundo dos negócios, o dinheiro vem com o tempo”, refere.
"É o envolvimento e a minha capacidade pessoal de contribuir para o sucesso de um projeto que me apaixonam, me movem, que me tornam uma peça chave no sucesso dos negócios em que aposto”.
Tim Vieira
Por isso, quer criar parcerias com empreendedores talentosos, a quem não falte vontade para serem bem sucedidos na implementação dos projetos. É neles que vai estar o foco de Tim Vieira, nos participantes que forem dinâmicos, apaixonados pelo que fazem e honestos. E se conseguirem “ver, provar, sentir e analisar o futuro”, melhor. Até porque bons investimentos são aqueles dos quais se pode orgulhar quando atingirem a fase madura, explica. E o orgulho não tem necessariamente a ver com lucro.
“Há outras variáveis que tenho sempre presentes, até para continuar com o entusiasmo necessário para investir e multiplicar o que tenho. Ou seja, o mais lucrativo dos investimentos, pode não ser o que mais me entusiasma e o que me faça mais feliz. É o envolvimento e a minha capacidade pessoal de contribuir para o sucesso de um dado projeto que me apaixonam, me movem, que me tornam uma peça chave no sucesso dos negócios em que aposto”, explica.
"Eu nunca tive uma oportunidade destas, portanto sugiro: não estraguem tudo”.
Tim Vieira
Sem ter imposto nenhum limite máximo de investimento no programa, conta que vai estar no Shark Tank de “espírito aberto”, com vontade de analisar um projeto de cada vez, com seriedade e perspicácia. Objetivo: acrescentar-lhes valor. Para quê? Para chegar ao melhor investimento possível. Aos empreendedores que vão estar sob a sua análise no programa pede que aproveitem bem a oportunidade. “Não a deixem escapar por entre os dedos. Porque é uma oportunidade fantástica para apresentarem ideias ganhadoras a cinco investidores, que têm vontade de transformá-las em sucessos comerciais. Eu nunca tive uma oportunidade destas, portanto sugiro: não estraguem tudo”, revela.
Para o shark Tim Vieira, Portugal não tem um mercado enorme para vender e fazer negócio, como acontece nos EUA. Por isso, os portugueses vão ter de ser melhores e mais fortes nas ideias a apresentar. “Os investidores, por seu turno, terão que ser ágeis, velozes até, na análise e na concretização dos projetos, socorrendo-se obviamente da sua capacidade profissional e financeira, da rede de contactos, das sinergias que consigam criar com parceiros que já tenham de longa data ou de outros que considerem relevantes e tudo isto em tempo recorde. Perder tempo jogará a nosso desfavor”, revela. Por isso não hesita: é preciso acreditar, pôr mãos à obra, trabalhar com empenho e dedicação. “Como diz claramente o meu livro preferido de todos os tempos, cada um colhe o que planta.”