Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: António Costa, novo líder do PS  (Lida 106949 vezes)

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13838
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #200 em: 2015-05-01 14:07:57 »
E o mais ridículo do jornalismo actual
é autopromoção dos próprios jornalistas!

Não se enxergam na parolice
de que se revestem; são risíveis
quando estão a entrevistar e opinam
sobre o que interrogam!

Quando tentam 'ajudar' o entrevistado,
ou 'situar' o que vão dele ouvir,
no panorama mediático
da actualidade,

dá-me 'vontade' de os despedir na hora!
e contratar toda outra plêiade de jornalistas.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #201 em: 2015-05-01 14:13:55 »
Para os despedires tens primeiro que os contratar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13838
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #202 em: 2015-05-01 16:39:00 »
:)

O problema ficava logo resolvido a priori:
- Não os contratava, nunca!

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #203 em: 2015-05-01 16:54:28 »
Então não tinhas notícias nem jornais.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13838
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #204 em: 2015-05-01 18:07:32 »
Tinha, sim  senhor.
Sabes  como?

Deste modo: proibindo o monopólio da estupidez.
Forçando a diversidade intelectual na percepção da sociedade.
Como: pegando num núcleo de jornalistas dispostos a fazerem diferente.

Por exemplo, o Expresso fez isso nos anos 70; o Independente,
fez isso no final dos anos 80. É possível, fazer cair as vendas
dos  monopolistas do jornalismo de sarjeta e
de política demagógica.


Assim como está, imprensa poluída
sem espírito crítico nenhum,
é uma vergonha!

Inadmissível.

Abaixo o monopólio da incultura!

Vanilla-Swap

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5059
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #205 em: 2015-05-04 12:18:31 »
Parece que o PS quer ser realista, isto pode fazer fugir votos para a extrema esquerda.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #206 em: 2015-05-04 12:22:34 »
Tinha, sim  senhor.
Sabes  como?

Deste modo: proibindo o monopólio da estupidez.
Forçando a diversidade intelectual na percepção da sociedade.
Como: pegando num núcleo de jornalistas dispostos a fazerem diferente.

Por exemplo, o Expresso fez isso nos anos 70; o Independente,
fez isso no final dos anos 80. É possível, fazer cair as vendas
dos  monopolistas do jornalismo de sarjeta e
de política demagógica.


Assim como está, imprensa poluída
sem espírito crítico nenhum,
é uma vergonha!

Inadmissível.

Abaixo o monopólio da incultura!

Eu também acho que é melhor sermos todos ricos e de boa saúde do que pobres e doentes.
« Última modificação: 2015-05-04 12:22:51 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13838
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #207 em: 2015-05-04 16:21:33 »
Ora bem!

Zel

  • Visitante
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #208 em: 2015-05-09 17:08:18 »
http://observador.pt/2015/05/09/costa-quer-repor-os-feriados-voltar-as-35-horas-semanais-ja-2016/

Costa quer repor os feriados e voltar às 35 horas semanais já em 2016

------

porque apenas para os FPs?
ha portugueses de primeira e de segunda... o paraiso socialista nao deveria ser para todos?
« Última modificação: 2015-05-09 17:09:13 por Neo-Liberal »

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #209 em: 2015-05-09 17:10:07 »
http://observador.pt/2015/05/09/costa-quer-repor-os-feriados-voltar-as-35-horas-semanais-ja-2016/

Costa quer repor os feriados e voltar às 35 horas semanais já em 2016

------

porque apenas para os FPs?
ha portugueses de primeira e de segunda... o paraiso socialista nao deveria ser para todos?


Não, recorrentemente a esquerda relembra-nos que "igualdade" para si é só um chavão. Isso aparece em TODOS os debates aqui no fórum. Rigorosamente todos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #210 em: 2015-05-09 17:11:53 »
igualdade na boca dos socialistas eh como a arma na mao dum assaltante
« Última modificação: 2015-05-09 17:12:08 por Neo-Liberal »

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #211 em: 2015-05-09 17:14:43 »
Por exemplo, repara, no tópico da educação defendem que não exista igualdade. No tópico da cultura defendem que não exista igualdade. No tópico do Montepio o Lark já está prestes a defender que não exista igualdade. E por aí adiante.

É sempre assim. Aliás, é intrínseco à ideologia daí não gostarem de mercados livres -- porque o mercado livre trata todos de igual forma, e um socialista quer ditar o resultado das interacções, favorecendo uns resultados e penalizando outros. Logo um socialista nunca pode ser pela igualdade -- já que visa favorecer as opções de alguns e penalizar as de outros, o que significa que não considera os outros como possuindo iguais direitos a optar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #212 em: 2015-05-09 17:28:14 »
o que escreveste faz todo o sentido

ovelha

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 35
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #213 em: 2015-05-10 13:17:17 »
 O privado tambem tem que ter 35 horas,
  Sou de esquerda e defendo o serviço publico, mas uns muitos não devem pagar para as mordomias de uns poucos
sobre tudo quando esses poucos estão se lixando para o bem estar dos privados.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #214 em: 2015-05-10 14:22:20 »
O privado tambem tem que ter 35 horas,
  Sou de esquerda e defendo o serviço publico, mas uns muitos não devem pagar para as mordomias de uns poucos
sobre tudo quando esses poucos estão se lixando para o bem estar dos privados.

Exacto, se é para baixar para as 35 horas ou deveria ser para todos ou não deveria ser para ninguém. Não se compreende como é que um socialista consegue de cara séria defender baixar para 35 horas só para alguns.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

tommy

  • Visitante
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #215 em: 2015-05-11 11:30:03 »
http://observador.pt/opiniao/a-explicacao-para-a-vitoria-dos-conservadores/

Citar
Os trabalhistas, tal como os socialistas em Portugal, são vítimas da sua propaganda. A maioria dos britânicos sabe que os últimos anos foram duros, mas que nenhum país pode gastar mais do que produz.
Tópicos

A vitória do Partido Conservador e a derrota dos Trabalhistas foram extraordinárias. Desde 1900, nenhum partido tinha aumentado a sua votação após uma legislatura completa. A última maioria absoluta dos Conservadores tinha sido em 1992. E os Trabalhistas, desde 1983 que não tinham um número tão reduzido de deputados. Assistiu-se ao fim da era de domínio dos Trabalhistas na política britânica, iniciado em 1997. Foram necessárias duas eleições para acabar com a hegemonia construída pelo “New Labour”.

O sucesso da política económica do primeiro governo de Cameron é a primeira – e mais importante – explicação para a vitória dos Conservadores. Apesar do que diz o líder do PS, no Reino Unido também houve “austeridade” – aliás a campanha dos Trabalhistas foi precisamente contra a “austeridade que está a destruir o sistema nacional de saúde”. Os trabalhistas, tal como os socialistas em Portugal, são vítimas da sua própria propaganda. A maioria dos britânicos sabe que os últimos anos foram difíceis, mas sabe que nenhum país pode gastar mais do que produz. Por isso, sabe que a “austeridade” era inevitável, e não o resultado de uma escolha política ou ideológica. E também sabe que o último governo trabalhista foi o responsável pela necessidade de uma política de “austeridade”. Os britânicos pensaram de uma forma muito simples. O governo fez o que tinha que ser feito, a economia está a recuperar, e por isso decidiram não colocar em causa os sacrifícios dos últimos cinco anos. Obviamente, o crescimento de 2.5% da economia e a diminuição do desemprego ajudaram e muito. Ou seja, os Conservadores não ganharam apesar da “austeridade”; venceram por causa da “austeridade”.

Em segundo lugar, o líder dos Conservadores, David Cameron, foi sempre visto como um líder mais competente do que o líder Trabalhista, Ed Miliband. Em todos os estudos de opinião, apareceu sempre 10 pontos à frente de Miliband como o “líder mais competente”. De certo modo, mais do que a competência de Cameron, a falta de credibilidade de Miliband foi um fator fundamental. Houve um momento decisivo no último debate em Leeds quando Miliband disse que o anterior governo Trabalhista não tinha sido despesista. Os britânicos perceberam que Miliband não podia ser primeiro-ministro. Há limites para a negação do passado e para a rejeição das responsabilidades.

Cameron mereceu igualmente vencer pela campanha que fez. Foi criticado por muitos, inclusivamente no seu partido, mas acreditou até ao fim que ganharia. As sondagens deram invariavelmente um empate técnico entre Conservadores e Trabalhistas. Mas Cameron não mudou de estratégia. Os Conservadores sabiam desde o inicio que Cameron tinha mais credibilidade que Miliband e que os Britânicos confiavam mais neles para governar o país do que nos Trabalhistas. O objectivo crucial seria convencer dois tipos de eleitorado a votar nos Conservadores. Os eleitores de classe média que em 2010 tinham votado nos Trabalhistas e nos Liberais e que entretanto perceberam que o governo liderado pelos Conservadores tinha feito que era necessário. E o aqueles que votaram nos Conservadores em 2010 mas estavam zangados com o partido. Cameron acreditou que se conquistasse estes votos ganharia as eleições com uma margem folgada em relação aos Trabalhistas. Como disse até ao último dia, “o que interessa é o voto não são as sondagens.” Mas é necessário determinação, coragem e disciplina para manter a estratégia eleitoral, quando há dúvidas no interior do partido e quando as sondagens dão constantemente um empate. E aqui o mérito foi inteiramente de Cameron.

Por fim, a viragem à esquerda dos Trabalhistas também ajuda a explicar a vitória dos Conservadores. A oposição à austeridade radicalizou os Trabalhistas. Como resultado, perderam o eleitorado da classe média que decide os resultados das eleições. A partir do momento em que a classe média entendeu que a austeridade foi necessária e que a situação começou a melhorar, percebeu igualmente que não se pode desperdiçar os sacrifícios feitos. Mas também perdeu confiança nos Trabalhistas para formarem governo. Receia que voltem a cometer os mesmos erros. E a classe média aprendeu uma lição dura com a crise. Quando a despesa se torna incontrolável, é ela paga, mais tarde ou mais cedo.

Com a eleição de Ed Miliband como líder, o Partido Trabalhista renunciou à herança de Blair, perdendo assim o eleitorado da classe média que deu três maiorias absolutas ao “New Labour”.  A verdade é que muitos Trabalhistas preferem estar “certos” na sua ortodoxia e perderem eleições, do que mudar e serem eleitos. O eleitorado britânico, obviamente, fez-lhes a vontade.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13838
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #216 em: 2015-05-11 11:47:18 »
Estes cronistas do Observador escrevem satisfeitos as frases que os satisfazem.

Lembram-me os locutores dos nossos canais de televisão que irradiam felicidade
em todas as sílabas que conseguem articular das palavras que lêem.

Saudades do questionar intelectual, duvidando, propondo, interrogando.
Para quando um 'up grade' cognitivo e emocional do jornalismo português?

Deus Menor

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1972
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #217 em: 2015-05-11 12:07:04 »

Saudades do questionar intelectual, duvidando, propondo, interrogando.
Para quando um 'up grade' cognitivo e emocional do jornalismo português?

Também digo , cada vez que oiço o Nicolau Santos na Antena 1, não posso deixar de pensar
se ele mente propositadamente ou se opina ainda ensonado....

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15949
    • Ver Perfil
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #218 em: 2015-05-11 13:12:28 »
eu até acho o observador do melhor que se está a fazer em Portugal. Agora apenas sigo o jornal on-line deles.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

tommy

  • Visitante
Re: António Costa, novo líder do PS
« Responder #219 em: 2015-05-11 14:13:45 »
Estes cronistas do Observador escrevem satisfeitos as frases que os satisfazem.

Lembram-me os locutores dos nossos canais de televisão que irradiam felicidade
em todas as sílabas que conseguem articular das palavras que lêem.

Saudades do questionar intelectual, duvidando, propondo, interrogando.
Para quando um 'up grade' cognitivo e emocional do jornalismo português?

Porreiro, tens saudades de algo que nunca existiu em Portugal.

Eu praticamente já só sigo o observador. O resto só de passagem.