Uma (das poucas) medida interessantes propostas pelo Governo:
João Nuno Mendes indicou outra medida que está a ser planeada: a suspensão temporária em 2023 da comissão de amortização antecipada, para que a existência dessa comissão não seja um entrave à renegociação e, por exemplo, à transferência de um banco para outro.
Os bancos cobram, habitualmente, uma comissão de 0,5% na amortização antecipada no caso dos empréstimos a taxa variável (2%, por regra, na taxa fixa). Ao longo de 2023, os bancos podem ser proibidos de cobrar essa comissão – que pode ser um incentivo para que alguém transforme poupanças em amortizações de crédito e, assim, atenuar o impacto da subida dos juros.
Quem tem o dinheiro estacionado em depositos a prazo com rendimentos baixos, poderá aproveitar para abater os créditos á habitação evitando sofrer com a escalada dos juros.
Bem sei que a tendencia será a dos depositos começarem a pagar mais, mas para um perfil conservador mais vale abater o crédito habitação, diminuindo a carga de juros do que estar a ganhar a ganhar uns trocos em depositos a prazo sujeitos ainda a deixar uma fatia de leão para o estado.
Isto claro, para quem a sorte de ter o capital encostado.