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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 731072 vezes)

Vanilla-Swap

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Tridion

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #921 em: 2016-09-17 13:17:42 »
se for so saida euro  so vai servir roubar poupanças
não, se tiveres preparado.

Julgo que acima dos 4% de juro na dívida a 10 anos é, para mim, o trigger. Se se mantiver durante algum tempo acima disso, começo a tomar as devidas medidas.

Há um par de meses o juro da dívida desceu bastante, e pensei que a situação estava controlada. Mas depois desse fundo, mais alto do que os anteriores, a recuperação foi muito rápida e agora estamos, novamente, na casa dos 3.5%.

O BCE deve estar a fechar a torneira.
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Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #922 em: 2016-09-27 08:46:48 »
Uma forma barata de ter a casa segura e limpa.

Citar
Ana Mendes Godinho anunciou, numa entrevista dada à TSF e ao Diário de Notícias, que o Governo está a preparar ajustamentos à lei do alojamento local, que incluem a criação de um seguro de responsabilidade civil. Este tem por objetivo controlar os requisitos de segurança e higiene dos alojamentos.
http://observador.pt/2016/09/27/alojamento-local-governo-quer-criar-seguro-de-responsabilidade-civil/

Pip-Boy

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #923 em: 2016-09-27 10:08:11 »
Esta história com o turismo e alojamento local é claramente o que dizia o Reagan,

Citar
If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. And if it stops moving, subsidize it.
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #924 em: 2016-09-27 11:38:15 »
Nem mais. Realmente não se pode dar nas vistas:

"A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, quer fazer "ajustes" ao regulamento do alojamento local. "Como qualquer fenómeno que cresce, precisa sempre de alguns ajustes", adiantou a governante. "
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #925 em: 2016-09-27 14:28:14 »
Uma forma barata de ter a casa segura e limpa.

Citar
Ana Mendes Godinho anunciou, numa entrevista dada à TSF e ao Diário de Notícias, que o Governo está a preparar ajustamentos à lei do alojamento local, que incluem a criação de um seguro de responsabilidade civil. Este tem por objetivo controlar os requisitos de segurança e higiene dos alojamentos.
http://observador.pt/2016/09/27/alojamento-local-governo-quer-criar-seguro-de-responsabilidade-civil/



É uma forma de criar um seguro que ninguém vê como necessário. Num alojamento tipo Airbnb, se a casa estiver suja rapidamente leva com notas negativas que a retiram do mercado.
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Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #926 em: 2016-09-27 14:38:54 »
É exactamente o mesmo que a Uber. Se o tipo tiver o carro sujo, velho, se for mal educado, etc. é o próprio mercado que o exclui sem ser necessário qualquer regulação do estado.

A justificação da secr. é tão estúpida que até dá dó ver uma governante dizer aquilo. Como se um seguro de responsabilidade civil trouxesse alguma coisa de higiene à casa.
« Última modificação: 2016-09-27 14:39:11 por Automek »

Elder

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #927 em: 2016-09-27 14:48:55 »
Já o tinham feito no jogo online. Cresceu exponencialmente pelo que foram logo regular e taxar.

Resultado: os sites deixaram de aceitar clientes portugueses, os que jogavam desistiram e a riqueza criada desapareceu.

Tridion

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #928 em: 2016-09-29 14:10:58 »
Mais bombocas das boas para os proprietários! Tenho uma casa nesta situação, mas com utilização parcial como garagem e com contrato da EDP, mas sem o de água.

Câmaras com dados de água e gás para triplicar IMI de devolutos

Citação de: Jornal de Negócios
As autarquias recebem este mês informação sobre contratos de água, luz ou gás para saberem que prédios estão devolutos e avançarem com a aplicação de IMI a triplicar. Lei previa que tivessem acesso também a consumos mas falta regulamentação.
Até ao dia 1 de Outubro, as câmaras municipais deverão ter já recebido ficheiros electrónicos enviados pelas empresas de serviços telecomunicações, água, luz e gás com a listagem anual actualizada "da ausência de contratos de fornecimento ou de consumos baixos, por cada prédio urbano ou fracção autónoma".

Esta obrigação entrou em vigor este ano, na sequência de uma norma introduzida pelo Orçamento do Estado (OE) para 2016, e pretende agilizar os procedimentos para que as câmaras municipais detectem os prédios que estejam devolutos. Uma vez identificados e enviada essa informação para o Fisco, os proprietários terão de pagar IMI a triplicar.

A lei previa já que as empresas de serviços fornecessem a informação necessária à identificação da existência de contratos de fornecimentos, ou de consumo, mas só o faziam mediante a apresentação de um pedido escrito dos municípios. A partir deste ano, o processo passou a ser automático, sem necessidade de qualquer pedido e as empresas têm vindo a preparar o envio da informação em causa.

Além disso, sublinha fonte oficial do Ministério das Finanças, agora a lei "refere a inexistência de contratos de fornecimento ou de consumos baixos" como requisitos para o prédio ser considerado devoluto. Por outras palavras, já não basta o proprietário ter um contrato, terá de haver um fornecimento e, para que o prédio não arrisque a ser apontado como devoluto, é preciso que tenha consumos. Se estes foram baixos, então isso poderá ser um indício de que, de facto, o imóvel está vazio.

Consumos baixos ainda não vão ser penalizados

No entanto, o que deverá ser considerado um "consumo baixo"? O Negócios contactou várias empresas de serviços, que afirmam estar a fazer o levantamento necessário para dar às câmaras a informação sobre os contratos de fornecimento durante este mês, mas levantam precisamente essa dúvida.

A EDP Distribuição "está a concluir a o levantamento das situações previstas na lei, estando pendente a identificação das instalações com ‘consumos baixos’, na medida em o conceito não está definido objectivamente na legislação", refere fonte oficial da empresa.
Também a GALP encontrou idêntica dificuldade. Se, por um lado, diz que "irá cumprir em tempo a obrigação de comunicação aos municípios dos imóveis com contratos de fornecimento activos de gás natural ou electricidade", por outro deixa para quando for "definido o conceito de ‘consumo baixo’" para fornecer "a informação complementar prevista na lei.".

Questionado, o Ministério das Finanças não esclareceu como deverá ser interpretada e aplicada a nova norma no que respeita ao conceito de "consumos baixos".

A informação sobre a existência ou não de fornecimento de serviços é preciosa para que as Câmaras possam fazer a listagem dos prédios devolutos ou em ruínas que têm nas suas zonas geográficas. Essa listagem, que não é obrigatória, deve ser enviada para o Fisco até 30 de Novembro de cada ano, juntamente com a informação sobre a taxa de IMI que deliberaram aplicar nesse mesmo ano. No entanto, para que os prédios sejam considerados devolutos é preciso um processo que inclui audições aos proprietários, para que estes, se for o caso, se possam justificar e provar que o imóvel está efectivamente a ter utilização e que, por isso, não deverá ser penalizado com IMI a triplicar.
TOME NOTA
O que é um prédio devoluto e as excepções
A lei excepciona os casos em que, estando sem utilização, uma casa não é considerada devoluta e, por isso, não pode ser penalizada. As que estiverem sem ninguém há mais de um ano arriscam IMI a triplicar.

Aos olhos da lei, o que é um prédio desocupado? A regra geral é a de que um prédio está devoluto se estiver um ano desocupado. Os indícios são a inexistência de contratos de água, luz, gás ou telecomunicações. Mas há várias excepções a esta regra.

Casas de férias
Não se consideram devolutos os prédios para habitação por curtos períodos, como casas de férias. O mesmo se passa com casas de emigrantes ou de portugueses no estrangeiro no exercício de funções públicas, como diplomatas.

Prédios em obras
Também não estão devolutos os prédios em obras de reabilitação ou cuja construção ou obras tenham terminado há menos de um ano.

Casas à venda 
A lei excepciona ainda os imóveis que estão para venda, propriedade de promotores imobiliários, durante um período de três anos.
« Última modificação: 2016-09-29 14:13:38 por Tridion »
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #929 em: 2016-09-29 15:19:31 »
Acho que isso é muito complicado de implementar.
Muitos dos serviços camarários têm acesso aos consumos de água e mesmo assim não conheço uma autarquia que a tenha implementado.
É como diz na notícia:
Citar
deve ser enviada para o Fisco até 30 de Novembro de cada ano, juntamente com a informação sobre a taxa de IMI que deliberaram aplicar nesse mesmo ano. No entanto, para que os prédios sejam considerados devolutos é preciso um processo que inclui audições aos proprietários, para que estes, se for o caso, se possam justificar e provar que o imóvel está efectivamente a ter utilização e que, por isso, não deverá ser penalizado com IMI a triplicar.
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #930 em: 2016-09-29 17:16:21 »
quando estiverem a rasca para pagar funcionarios publicos metem  isto automatico

e donos que provem o contrario  ;D
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #931 em: 2016-09-29 21:18:55 »
Acho que isso é muito complicado de implementar.
Muitos dos serviços camarários têm acesso aos consumos de água e mesmo assim não conheço uma autarquia que a tenha implementado.
É como diz na notícia:
Citar
deve ser enviada para o Fisco até 30 de Novembro de cada ano, juntamente com a informação sobre a taxa de IMI que deliberaram aplicar nesse mesmo ano. No entanto, para que os prédios sejam considerados devolutos é preciso um processo que inclui audições aos proprietários, para que estes, se for o caso, se possam justificar e provar que o imóvel está efectivamente a ter utilização e que, por isso, não deverá ser penalizado com IMI a triplicar.

Actualmente não é assim tão difícil implementar quanto isso, a informação existe é só cruzá-la. Obviamente que haverá erros associados, mas como de costume, os proprietários que reclamem depois e logo se verá.

É uma lei que pode ter alguns aspectos positivos, porque existem casas degradadas que são autênticos pardieiros e põem em causa a saúde pública, e por outro lado há muitos senhorios que não paga impostos sobre as rendas e assim acabarão por pagar mais alguma coisa.
« Última modificação: 2016-09-29 21:20:08 por Tridion »
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #932 em: 2016-09-29 21:43:04 »
É estranho que seja preciso a porra de uma lista quando há prédios a cair aos bocados, mesmo no centro de vilas e cidades, por vezes a poucos metros das câmaras municipais e juntas de freguesia. A malta das câmaras é ceguinha ? E se saíssem dos gabinetes e viessem para a rua fazer o levantamento do que está degradado ?

É que se uma casa tiver bem conservada mas não tiver contratos de água, luz, etc. o seu proprietário tem todo o direito de a ter assim. Pode ser para investimento especulativo (e ninguém tem nada que ver com isso), pode ser um velhote que já está no lar mas que ainda mantém a casa, podem ser heranças por dividir, pode ser um sem número de coisas e a lei terá de ter excepções e mais excepções.

Por outro lado, há muita porcaria degradada mas que, ainda assim, está alugada e tem contratos. Então essas ficam de fora ? É ridículo.

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #933 em: 2016-09-29 22:00:10 »
Realmente reduzir um prédio devoluto ao facto de estar vazio há mais de um ano é muito estúpido. Devia estar sempre relacionado com o estado de conservação.
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #934 em: 2016-09-29 22:21:53 »
A esquerda não quer prédios devolutos com tanto pobre com dificuldade em obter casa. E especular uma eventual valorização ainda menos.
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #935 em: 2016-09-30 10:14:42 »
Acho que isso é muito complicado de implementar.
Muitos dos serviços camarários têm acesso aos consumos de água e mesmo assim não conheço uma autarquia que a tenha implementado.
É como diz na notícia:
Citar
deve ser enviada para o Fisco até 30 de Novembro de cada ano, juntamente com a informação sobre a taxa de IMI que deliberaram aplicar nesse mesmo ano. No entanto, para que os prédios sejam considerados devolutos é preciso um processo que inclui audições aos proprietários, para que estes, se for o caso, se possam justificar e provar que o imóvel está efectivamente a ter utilização e que, por isso, não deverá ser penalizado com IMI a triplicar.

Actualmente não é assim tão difícil implementar quanto isso, a informação existe é só cruzá-la. Obviamente que haverá erros associados, mas como de costume, os proprietários que reclamem depois e logo se verá.

É uma lei que pode ter alguns aspectos positivos, porque existem casas degradadas que são autênticos pardieiros e põem em causa a saúde pública, e por outro lado há muitos senhorios que não paga impostos sobre as rendas e assim acabarão por pagar mais alguma coisa.
Se fosse fácil já estaria implementada. Num caso que conheço, todos os imóveis devolutos de um concelho estão identificados por geo referenciação, no entanto a sua identificação matricial é muito complicada, pois os dados matriciais estão, na sua grande maioria, desatualizados.
Por exemplo, lembro-me de um caso em que uma pessoa reclamou que um prédio devoluto ao lado do seu prédio estava a provocar infiltrações e solicitava que a câmara notificasse o proprietário para fazer obras. Para além da morada a única coisa que se sabia é que pertencia à família "Peidinho". Depois de consultar milhares de matrizes dessa Freguesia não foi possível identificar o artigo matricial. Foi a câmara a fazer as obras necessárias e só passado uns meses é que a família foi identificada, porque foi à câmara.
Essa tentativa de identificação do proprietário envolveu duas pessoas durante 3 dias. Imagina o tempo que demorará identificar milhares de prédios devolutos...
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #936 em: 2016-09-30 10:17:25 »
E facil,  tira e votos...

e  elecoes sao em 2017 nao e?

dificil sao os terrenos...pinhais  etc   

esses passam 10 anos  ou18 anos depois para estado...

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-08-16-Terras-abandonadas-passam-para-autarquias
Contudo, para que avance é preciso resolver o imbróglio do cadastro da propriedade rústica, que Capoulas Santos diz, “caricaturalmente”, estar a ser “elaborado desde o início da nossa nacionalidade”, cobrindo até hoje menos de 50% do território nacional. Os projetos-piloto de cadastro da propriedade, iniciados há vários anos, “não se encontram, infelizmente, concluídos e abrangem um número muito reduzido de municípios”.

https://www.publico.pt/economia/noticia/governo-avanca-com-tomada-de-posse-das-terras-sem-dono-conhecido-1694405
Terras abandonadas que não sejam alvo de reclamação por parte dos seus proprietários entram ao final de três meses na Bolsa de Terras e passam de vez para a esfera do Estado ao final de 18 anos.
http://www.tvi24.iol.pt/economia/dinheiro-pessoal/estado-pode-vender-terras-abandonadas-ao-fim-de-10-anos
« Última modificação: 2016-09-30 10:28:00 por Reg »
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #937 em: 2016-09-30 10:22:52 »
É estranho que seja preciso a porra de uma lista quando há prédios a cair aos bocados, mesmo no centro de vilas e cidades, por vezes a poucos metros das câmaras municipais e juntas de freguesia. A malta das câmaras é ceguinha ? E se saíssem dos gabinetes e viessem para a rua fazer o levantamento do que está degradado ?

É que se uma casa tiver bem conservada mas não tiver contratos de água, luz, etc. o seu proprietário tem todo o direito de a ter assim. Pode ser para investimento especulativo (e ninguém tem nada que ver com isso), pode ser um velhote que já está no lar mas que ainda mantém a casa, podem ser heranças por dividir, pode ser um sem número de coisas e a lei terá de ter excepções e mais excepções.

Por outro lado, há muita porcaria degradada mas que, ainda assim, está alugada e tem contratos. Então essas ficam de fora ? É ridículo.
Em muitos casos esse levantamento está feito. Mas a identificação matricial é muito complicada. Seja por causa da morada desatualizada, da matriz ainda em nome de pessoas que já morreram, há ainda muitas matrizes que nem têm n.º de contribuinte. Lembro-me de outro caso que, na tentativa de identificar o nome correto do antigo proprietário, até foi feita uma visita ao cemitério.
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #938 em: 2016-09-30 10:26:58 »
E facil,  tira e votos...

e  elecoes sao em 2017 nao e?

dificil sao os terrenos...pinhais  etc   

esses passam 10 anos depois para estado...

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-08-16-Terras-abandonadas-passam-para-autarquias
Contudo, para que avance é preciso resolver o imbróglio do cadastro da propriedade rústica, que Capoulas Santos diz, “caricaturalmente”, estar a ser “elaborado desde o início da nossa nacionalidade”, cobrindo até hoje menos de 50% do território nacional. Os projetos-piloto de cadastro da propriedade, iniciados há vários anos, “não se encontram, infelizmente, concluídos e abrangem um número muito reduzido de municípios”.

https://www.publico.pt/economia/noticia/governo-avanca-com-tomada-de-posse-das-terras-sem-dono-conhecido-1694405
Terras abandonadas que não sejam alvo de reclamação por parte dos seus proprietários entram ao final de três meses na Bolsa de Terras e passam de vez para a esfera do Estado ao final de 18 anos.

O cadastro rústico é bem mais fácil... Isto porque a identificação das parcelas e dos proprietários é feita pelos próprios. A IGCP tem que recolher a informação, cruzá-la e anular as incongruências existentes (que têm que ser eliminadas por parte dos proprietários e com custos).
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #939 em: 2016-09-30 10:28:57 »
mas estado ja resolveu problema terrenos pinhais ao fim 10 ou 18 anos o estado e dono...

quem quer manter terrenos (privados) tem de pagar e trabalhar muito descubir onde estao localizados  limites etc
« Última modificação: 2016-09-30 10:32:17 por Reg »
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