Aumento de impostos Vs redução de salários

[meu-godo]

Não percebo porque é que se insiste em aumentar impostos em Portugal na vez de reduzir os salarios e pensôes, ou seja, as despesas do estado equilibrando dessa forma as contas nacionais. A redução de salário facilita o emprego na medida em que o setor privado acompanha o setor publico baixando assim os custos de trabalho. Por outro lado, e do ponto de vista empresarial, a carga fiscal mantendo-se estável facilita o investimento e, portanto, o emprego. O desemprego pode assim baixarf e reduzir por seu lado o gasto em subsidios de desemprego.

Por seu lado, au aumentar a carga fiscal, o consumo reduz-se, as empresas produzem e investem menos (porque os seus custos aumentam), tendem a sair de Portugal e o desemprego deve aumentar ou pelo menos terá essa tendência. Há alguma coisa de errado neste raciocínio ou estou a ver bem as coisas?

[Vanilla-Swap]

O aumento de impostos não cria deflação enquanto o corte de salários cria.

A questão é qual destes dois métodos leva os consumidores a comprar mais, é uma questão psicológica do consumidor português, qual é aquele que inibe mais o consumo o corte de salários ou o aumento de impostos.

[Incognitus]

Não percebo porque é que se insiste em aumentar impostos em Portugal na vez de reduzir os salarios e pensôes, ou seja, as despesas do estado equilibrando dessa forma as contas nacionais. A redução de salário facilita o emprego na medida em que o setor privado acompanha o setor publico baixando assim os custos de trabalho. Por outro lado, e do ponto de vista empresarial, a carga fiscal mantendo-se estável facilita o investimento e, portanto, o emprego. O desemprego pode assim baixarf e reduzir por seu lado o gasto em subsidios de desemprego.

Por seu lado, au aumentar a carga fiscal, o consumo reduz-se, as empresas produzem e investem menos (porque os seus custos aumentam), tendem a sair de Portugal e o desemprego deve aumentar ou pelo menos terá essa tendência. Há alguma coisa de errado neste raciocínio ou estou a ver bem as coisas?

Bem, por um lado os cortes salariais existiram, e por outro mais cortes salariais/de pensões foram evitados pelo TC.

[Vanilla-Swap]

eu penso assim qual é o método que leva mais a consumir, o aumento de impostos ou a redução de vencimentos?

O aumento de impostos leva as empresas a procurar métodos e formas de ter o preço mais baixo, quanto à redução de salários as empresas ficam sem tática porque não há dinheiro.

[meu-godo]

Bem, por um lado os cortes salariais existiram, e por outro mais cortes salariais/de pensões foram evitados pelo TC.

Claro, o TC parece mais um organismo político que interpreta a lei em função da decisâo que pretende tomar... A questâo ia mais no sentido de perceber o que é que seria melhor em termos teóricos

[Vanilla-Swap]

Podem dizer qual destes dois métodos cria mais desemprego?

Eu penso que quanto mais dinheiro circular mais emprego se cria.

[Incognitus]

Cortar salários a prazo deve ser mais favorável para o emprego. Isto porque não se perdem bens/serviços ao fazer isso, apenas se alteram os termos de troca para esses bens/serviços.

[Vanilla-Swap]

Incognitus não acredito que cortar salários crie mais emprego. Isso pode acontecer quando um pais tem controlo sobre a sua moeda caso dos Estados Unidos, agora o Euro está muito forte e Portugal tem margem para colocar mais dinheiro a circular e criar mais emprego.

[vbm]

Incognitus não acredito que cortar salários crie mais emprego. Isso pode acontecer quando um pais tem controlo sobre a sua moeda caso dos Estados Unidos, agora o Euro está muito forte e Portugal tem margem para colocar mais dinheiro a circular e criar mais emprego.

A mim parece-me que Portugal, com o euro forte,
pode competir onde detenha vantagens diferenciais
em relação a concorrentes - calçado, turismo, vinho, etc. -,
e se, a par desse desempenho externo, praticar uma baixa do nível médio
de salários, o emprego pode aumentar no sector não-exportador
da economia, se tudo for habilmente gerido para conter
a importação de bens e serviços, substituindo-os
por um claro modo português de vida social,
- sem m.'s que não valem nada
e convívio redistribuidor
do dinheiro ganho e
gasto cá dentro.