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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996655 vezes)

pvg80713

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3280 em: 2014-12-04 14:28:14 »
Pvg, também entras te em contato com o ulisses sobre gestão de carteiras?

não... isso nunca... nunca entreguei o meu dinheiro a outros.

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3281 em: 2014-12-04 14:30:54 »
Pvg, também entras te em contato com o ulisses sobre gestão de carteiras?

não... isso nunca... nunca entreguei o meu dinheiro a outros.

Como é que confirmas se não contactaste o Ulisses?

(para os outros, tentem não desviar o assunto, mesmo que seja para criticar)
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pvg80713

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3282 em: 2014-12-04 14:33:15 »
Pvg, também entras te em contato com o ulisses sobre gestão de carteiras?

não... isso nunca... nunca entreguei o meu dinheiro a outros.

Como é que confirmas se não contactaste o Ulisses?

(para os outros, tentem não desviar o assunto, mesmo que seja para criticar)

perguntei-lhe as rentabilidades por........ curiosidade.... também o fiz contigo....

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3283 em: 2014-12-04 14:35:45 »
Pvg, também entras te em contato com o ulisses sobre gestão de carteiras?

não... isso nunca... nunca entreguei o meu dinheiro a outros.

Como é que confirmas se não contactaste o Ulisses?

(para os outros, tentem não desviar o assunto, mesmo que seja para criticar)

perguntei-lhe as rentabilidades por........ curiosidade.... também o fiz contigo....

Ok, contactaste mas não para gerir.
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Patego

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3284 em: 2014-12-04 14:55:32 »
A Pata também ignora que nesses cenários existiriam questões graves. E por fim, não faz grande sentido atacar uma vítima - o que ela fez foi equivalente a dizer que a violada teve culpa porque ia de mini-saia, e não sabia que naquele local não se podia andar de mini-saia.

ahaha..

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3285 em: 2014-12-04 15:08:57 »
bem, eu li mts vezes ele a dizer q previu quase com exactidão o inicio do bull market. sempre pensei q estivesse longo em position
eu pensei q sim, q estava a ganhar balurdios e q não mexia nas posições. claro q andando a entrar e a sair não sobra nada, antes plo contrario. e diz q isso era pq teimava, mas teimava no quê? não percebo

ahah. (nem tu nem ninguém..)

Eu também pensava assim, até há 3 dias atrás, depois da notícia do observador. Pensava mesmo que ele era uma pessoa que ganhava bem com isto. Era essa a imagem que tinha. (Já ando nisto há vários anos, mas só pontualmente visito os fóruns, precisamente por considerar que nestes locais existe muito "lixo" que me tolda o raciocínio correcto.) Assim venho aqui de x em quando, e foi com surpresa que fiquei a saber da situação.
« Última modificação: 2014-12-04 15:10:59 por Incognitus »

superman

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3286 em: 2014-12-04 15:12:50 »
Primeiro post apesar de acompanhar o TF há muito:

Parece evidente que os clientes têm razão.

Parece evidente que os clientes não apresentam queixa porque a prescrição é inevitável face aos reduzidos prazos para a intermediação excessiva e ao tempo que isto demora e aos recursos até instâncias superiores. (não porque não acreditem que não têm razão, bem pelo contrário, embora a prova seja sempre difícil)

Parece evidente que os clientes agora fazem bem em não apresentar queixa porque se por acaso perdem o processo, decerto enfrentarão um processo por parte do Ulisses por estragos na imagem dele e o $ pedido há de ser muito. E além do dinheiro que arderam ficam a arder muito mais)

Parece evidente que conseguimos aqui o principal obetivo que é mostrar às pessoas o que é o Ulisses como gestor de carteiras e duvido que alguém lhe dê mais um cêntimo para as mãos.

Temo que o TF volte a ser o que foi em Março onde só se falava disto e quem entrava aqui achava que isto não era mais do que um fórum sobre isto. E todos sabemos que este fórum é muito mais do que isso e é por isso que aqui andamos.

« Última modificação: 2014-12-04 15:14:42 por superman »

passoscoelho

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3287 em: 2014-12-04 15:18:14 »
após destruir as contas em poucos meses tornou-se impossivel recuperar. imagino que tenha tentado fazer arriscando cada vez tornando o buraco ainda maior.

etfmelhor, na DIF tem lá um fundo com 1.102% de valorização desde o início: Tom Dorsey, Modelo Power Shares ETF

mas que profissional usa CFDs como instrumento principal no seu trading?

SrSniper, o Ulisses nunca teve a reputação á prova de bala. o que houve foi um mito criado pelas massas. quem o "acompanhou" desde os seus tempos de jovem inconsciente sabia que aquilo era só fumo

o que eu gostaria de ver era a defesa da DIF que embarcou na onda para obter mais comissões e clientes. como se explica que o tenham deixado com esta liberdade para destruir as carteiras de clientes. porque não foi imediatamente suspenso? como após isto tudo ainda lhe dão a gestão de uma carteira no PSI?

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3288 em: 2014-12-04 15:22:52 »
após destruir as contas em poucos meses tornou-se impossivel recuperar. imagino que tenha tentado fazer arriscando cada vez tornando o buraco ainda maior.

etfmelhor, na DIF tem lá um fundo com 1.102% de valorização desde o início: Tom Dorsey, Modelo Power Shares ETF

mas que profissional usa CFDs como instrumento principal no seu trading?

SrSniper, o Ulisses nunca teve a reputação á prova de bala. o que houve foi um mito criado pelas massas. quem o "acompanhou" desde os seus tempos de jovem inconsciente sabia que aquilo era só fumo

o que eu gostaria de ver era a defesa da DIF que embarcou na onda para obter mais comissões e clientes. como se explica que o tenham deixado com esta liberdade para destruir as carteiras de clientes. porque não foi imediatamente suspenso? como após isto tudo ainda lhe dão a gestão de uma carteira no PSI?

Isso não foi o que ocorreu - o tipo de negociação seguido envolveu um nível de risco semelhante ao longo do tempo, e manteve-se razoavelmente constante na rotatividade brutal da carteira.

Não existiram pânicos ou mudanças fantásticas ou maiores alavancagens, ou teimosia contra o mercado. Existiu apenas e sempre um rodar rápido da carteira, que tornou o resultado final previsível. As mudanças que existiram de nível de risco partiram mais dos clientes.
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SrSniper

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3289 em: 2014-12-04 15:42:15 »
Pronto,  agora tudo a cair em cima de mim no caldeirao, não me importo,  eu sei que pensar pela própria cabeça tem disto, inc, apagas te também o meu comentário a dizer que era merdoso os ataques ao ulisses e a atitude ressabiado do anti ulisses

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3290 em: 2014-12-04 15:51:48 »
Pronto,  agora tudo a cair em cima de mim no caldeirao, não me importo,  eu sei que pensar pela própria cabeça tem disto, inc, apagas te também o meu comentário a dizer que era merdoso os ataques ao ulisses e a atitude ressabiado do anti ulisses

Apaguei porque os comentários a que te dirigias também foram apagados. No entanto discordo da tua opinião porque se faz sentido atacar alguém nisto, é o Ulisses, já que temos n factos que provam que a sua atitude esteve muito longe do expectável de uma pessoa minimamente integra. Se não se vai falar mal disso, vai-se falar mal de quê? Por isso acho que não só estás errado, como mais errado ficas quando apelidas tais ataques de "merdosos". Enfim, deixemos esse assunto de lado.

(apaguei as críticas ao Ulisses sem argumentos, simplesmente porque elas provocariam no público que está do lado do Ulisses uma validação de que isto aqui é só enxovalhar. Essa reacção apagaria desse público qualquer consideração pelos factos - por mais incríveis que fossem. Não porque as críticas não fizessem sentido - porque fazem. Ele ocultou isto activamente enquando aceitava novos clientes vindos do Caldeirão - incluindo até potencialmente o SrSniper. Ele ocultou as rendibilidades passadas com argumentos manhosos. Ele negociou de uma forma que produziria sempre as perdas e fê-lo consistentemente. Ele (muito provavelmente, na minha opinião, etc, etc) teve um incentivo económico para negociar assim - em desfavor dos clientes. Se não se vai criticar isto, vai-se criticar o quê? Quem critica isto é "merdoso"? Isso faz lá algum sentido? É como dizer que quem critica um Duarte Lima é "merdoso" ou algo do género).

Onde é que estão a cair em cima de ti no Caldeirão? Pelo que vejo até o tópico que era suposto ficar na primeira página durante uns tempos já vai por ali abaixo, esquecido e bloqueado como todos os anteriores sobre o mesmo tema.
« Última modificação: 2014-12-04 15:54:27 por Incognitus »
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superman

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3291 em: 2014-12-04 16:01:51 »
Também já não conseguem esconder nada. Praticamente todos os meus amigos leram a história. Hoje em dia mais gente lê oobservador do que um jornal qualquer, com as partilhas no facebook chega a centenas de milhares de pessoas. E quem lê o caldeirão lê aquilo de certeza. E acho que os clientes foram inteligentes em não dar o nome na reportagem, defendendo-se de qualquer processo que alguém se lembrasse de colocar.
A imagem dele já foi à vida   ;D


Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3292 em: 2014-12-04 16:03:44 »
Também já não conseguem esconder nada. Praticamente todos os meus amigos leram a história. Hoje em dia mais gente lê oobservador do que um jornal qualquer, com as partilhas no facebook chega a centenas de milhares de pessoas. E quem lê o caldeirão lê aquilo de certeza. E acho que os clientes foram inteligentes em não dar o nome na reportagem, defendendo-se de qualquer processo que alguém se lembrasse de colocar.
A imagem dele já foi à vida   ;D

Por um lado é verdade, por outro nem o artigo do Observador vai longe o suficiente a analisar o que se passou. E o que se passou excede ainda o que se sabe daí.
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passoscoelho

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3293 em: 2014-12-04 16:05:47 »
na política ninguém morre. a imagem recupera-se. a memória é curta. precisamos de um líder espiritual

Automek

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3294 em: 2014-12-04 16:14:45 »
E olhando para isto do ponto de vista estritamente legal ? Teriam de se provar duas coisas:
a) Incentivo do Ulisses em fazer muitos negócios
b) Dolo (intenção deliberada de fazer muitos negócios para gerar comissões em proveito próprio)

a) provavelmente é fácil de provar uma vez que existe contratualização entre Dif e Ulisses, a qual teria de ser exibida. A b) eu acho quase impossível provar porque um discurso de "descontrolei-me", "tive azar", "fiz uma má análise", "arrisquei demais", etc. acaba com o argumento da intermediação excessiva. Provar que houve dolo penso que é quase impossível.

Mais depressa via a Dif ser condenada do que o Ulisses, nomeadamente pelo artigo 308 do CMV, que penso ser aplicável a este caso de subcontratação (os bolds são meus):

Citar
Artigo 308.º-B

Requisitos da subcontratação


1 - O intermediário financeiro subcontratante deve observar deveres de cuidado e empregar elevados padrões de diligência profissional na conclusão, na gestão ou na cessação de qualquer subcontrato.


2 - O intermediário financeiro subcontratante deve assegurar que a entidade subcontratada:


a) Tem as qualificações, a capacidade e a autorização, se requerida por lei, para realizar de forma confiável e profissional as actividades ou funções subcontratadas;


b) Presta eficazmente as actividades ou funções subcontratadas;


c) Controla a realização das actividades ou funções subcontratadas e gere os riscos associados à subcontratação;


d) Dispõe de toda a informação necessária ao cumprimento do subcontrato;


e) Informa o intermediário financeiro subcontratante de factos susceptíveis de influenciar a sua capacidade para exercer, em cumprimento dos requisitos legislativos e regulamentares aplicáveis, as actividades ou funções subcontratadas;


f) Coopera com as autoridades de supervisão relativamente às actividades ou funções subcontratadas;


g) Permite o acesso do intermediário financeiro subcontratante, dos respectivos auditores e das autoridades de supervisão à informação relativa às actividades ou funções subcontratadas, bem como às suas instalações comerciais;


h) Diligencia no sentido de proteger quaisquer informações confidenciais relativas ao intermediário financeiro subcontratante ou aos seus clientes.


3 - Além dos deveres previstos no número anterior, o intermediário financeiro subcontratante deve:


a) Ter a capacidade técnica necessária para supervisionar as actividades ou funções subcontratadas e para gerir os riscos associados à subcontratação;


b) Estabelecer métodos de avaliação do nível de desempenho da entidade subcontratada;


c) Tomar medidas adequadas, caso suspeite que a entidade subcontratada possa não estar a prestar as actividades ou funções subcontratadas de modo eficaz
e em cumprimento dos requisitos legais e regulamentares aplicáveis;


d) Poder cessar o subcontrato, sempre que necessário, sem prejuízo da continuidade e da qualidade dos serviços prestados aos clientes;


e) Incluir nos seus relatórios anuais os elementos essenciais das actividades ou funções subcontratadas e os termos em que decorreram.


4 - Sempre que necessário, tendo em conta as actividades ou funções subcontratadas, o intermediário financeiro subcontratante e a entidade subcontratada devem adoptar um plano de contingência e realizar ensaios periódicos dos sistemas de cópias de segurança.


5 - Se o intermediário financeiro subcontratante e a entidade subcontratada integrarem o mesmo grupo de sociedades, o primeiro pode, para efeitos dos números anteriores e do artigo 308.º-C, ter em conta a medida em que controla a entidade subcontratada ou influencia as suas acções e em que esta está incluída na supervisão consolidada do grupo.


6 - A subcontratação é formalizada por contrato escrito, do qual constam os direitos e deveres que decorrem para ambas as partes do disposto nos artigos e nos números anteriores.


7 - O subcontrato deve ser enviado à CMVM no prazo de cinco dias, a contar da respectiva celebração.

etfmelhor

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3295 em: 2014-12-04 16:25:11 »
"If You Can - How Millennials Can Get Rich Slowly" by William J. Bernstein (Março 2014)

(...) Avoid 5 hurdles:
Hurdle Number Five: The financial services industry wants to make you poor and stupid.
(...)
Avoiding brokers (and advisors who, unlike brokers, do owe clients fiduciary responsibility) is harder
than it seems, since they’re liable to be your old college roommate, brother-in-law, or church or service
organization member. The best way of solving this problem is to deftly change the subject when these
folks bring the conversation around to finance or, if you don’t mind a little fibbing, to tell them that you
have no interest in money management. However you choose to handle this, a ready routine for
deflecting approaches from friends and relations in the finance industry is an essential survival skill.
(...)
To summarize, you are engaged in a life-and-death struggle with the financial services industry. Every
dollar in fees and expenses you pay them comes directly out of your pocket. (Be aware that you’re
often getting charged far more in mutual fund fees than that “expense ratio” listed on the prospectus or
annual report, which is often exceeded by the “transactional costs,”
that is, adverse price changes that
result from moving around millions of shares, much of which accrues indirectly to the fund company.)
Act as if every broker, insurance salesman, mutual fund salesperson, and financial advisor you
encounter is a hardened criminal, and stick to low-cost index funds, and you’ll do just fine.


jeab

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3296 em: 2014-12-04 16:26:25 »
Esta novela faz-me lembrar no pantano em que caiu a nossa justiça.
Ela devia-se basear num simples facto - alguém praticou um acto ilegal e prejudicou terceiros? Sim ou não.
Mas a nossa justiça, tal como nesta novela, cria-se uma cortina de fumo, em que se mistura tudo, amizades, ódios, admiração, etc. e a pergunta essencial deixa de ter importância. Fico estupefacto de ver pessoas que considerava inteligentes e coerentes a dizerem das maiores baboseiras, tipo - o homem é inocente ou é culpado - porque sim.

Por isso os nossos Juízes andam a ver se o papel está conforme ou entrou no dia certo, ou se a gravação em que o réu confessa que praticou o acto ilegal, foi gravada com autorização de um par ou não, borrifando-se para o acto em si, que está em julgamento.

Que tristeza ... :(


Também é um bom resumo daquilo em que o debate falhou, sim. Aqui no nosso canto enxovalheiro, porém, no início deste tópico apuraram-se MUITOS factos que ajudam a formar uma opinião mais informada - ao contrário daquele fórum pristino onde ninguém sequer quis saber quais eram os factos.


Inc. apresentaste evidências racionais que havia interesse monetário tanto para a corretora como para o gestor em fazer overtrading. isto é o acto que prejudicou terceiros e em principio ilegal.
Quem pretende defender o contrário, que apresente as suas razões concretas.
Tudo o resto é tretas, para camuflar esse acto.

Agora a única defesa apresentada é porque o fulano é um bom companheiro ?   dassss


O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

SrSniper

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3297 em: 2014-12-04 16:26:58 »
Foi apagado, o trm anda aqui e dise que o que eu disse aqui devia ir preso, faco ideia o que pensa de ti inc e do resto da malta,  ate acho que tenho uma opinião ponderada

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3298 em: 2014-12-04 16:31:25 »
Foi apagado, o trm anda aqui e dise que o que eu disse aqui devia ir preso, faco ideia o que pensa de ti inc e do resto da malta,  ate acho que tenho uma opinião ponderada

A tua opinião é ponderada em tudo excepto no pormenor de que achas que críticas à pessoa não são aceitáveis, quando existem montanhas de razões neste caso para se criticar a pessoa.

Mas enfim, eu próprio acho que devemos evitar críticas sem argumentos, porque elas funcionam exactamente ao contrário do que quem as faz pensa, e tenho apagado muitas dessas críticas sem argumentos. Essas críticas vazias vão ao encontro da "história" disto ser um local para enxovalhar o homem, e validam o pensamento de quem à priori quer acreditar nisso. Ao passo que se uma pessoa dessas for exposta a factos, tem uma probabilidade um pouco maior de mudar de opinião. Portanto, dentro do possível devem sempre incluir-se factos e argumentos com qualquer crítica.
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mwc

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3299 em: 2014-12-04 17:02:02 »
Suprema Ironia......

Fonte: http://www.dif.pt/web/pt_pt/blog-up


Gurus do mercado
Em 30-05-2011 17:46

Ao longo dos anos, muitas foram as mudanças nos mercados mas há coisas que não mudam nunca. A consagração de determinados analistas que se tornam quase endeusados é uma dessas coisas. Os “gurus”, termo habitualmente utilizado para apelidar estas pessoas, fazem parte da História dos mercados e estou certo que continuarão a estar bem vivos no futuro.
 
Conhecer um guru é, para os investidores iniciados, um sonho e – simultaneamente - a ilusão de que a fortuna está aí à porta. Quando, em 1991, estava a dar os primeiros passos no mercado e conheci aquele que era um dos gurus na moda em Portugal, tive essas mesmas sensações. Obviamente que o tempo veio ensinar-me que as ilusões têm um preço elevado a pagar. E que ninguém consegue sobreviver no mercado sem desenvolver as suas próprias aptidões e análises.
 
No meio dos mercados é habitual dividir os gurus em 3 categorias distintas: Os gurus de ciclos, os gurus de descobertas e os gurus mortos. Alexander Elder explicou bastante bem isso no seu famoso livro “Trading for a Living”. Aos gurus de ciclo eu costumo chamar “gurus da moda”. Estes analistas tornam-se famosos quando fazem algumas previsões acertadas, de grande impacto, começando a captar as atenções. Se o seu ciclo de acertos continua, começa a criar-se uma onda de seguidores que vai crescendo à medida que as previsões se mantêm acertadas. Nessa altura são eles que estão na moda e são eles, inclusivamente, que fazem a própria moda, sendo “opinion makers” com um poder impressionante.
 
Os gurus de ciclo, geralmente, sobrevivem até ao final desse “Bull” ou “Bear Market”. Durante esse período, o guru tem uma exposição mediática muito forte pois todos querem saber as suas opiniões. Por isso, aproveita ao máximo essa sua notoriedade para ganhar dinheiro, sendo muito frequente ver “newsletters” a serem criadas por esses gurus para as venderem e assegurarem um bom rendimento. Depois, quando as previsões começam a falhar, começamos a perder o seu rasto e eles são esquecidos tão ou mais depressa como foram elevados à categoria de deuses.
 
Os gurus de descobertas são pessoas que trazem um método revolucionário ao mercado. Os investidores, sempre desejosos de estarem na vanguarda e se anteciparem aos outros intervenientes no mercado, adoram novidades e métodos inovadores. Estes gurus desdobram-se em conferências e seminários para explicar o tal novo método, o que lhes rende bastante dinheiro. Por vezes, chego a ficar chocado com o preço que se tem que pagar para participar em alguns “workshops” que têm a participação destes gurus.
 
Os gurus mortos surgem quando uma série de investidores começa a descobrir obras escritas por pessoas que tinham ideias bastante interessantes e muito peculiares sobre o mercado. Começam a tornar-se verdadeiros mitos e as interpretações que se fazem sobre a sua obra e as suas opiniões dão origem a muita polémica porque os autores não estão vivos para esclarecer as dúvidas. Pretcher e Gann são dois dos exemplos mais célebres do que são gurus mortos e, hoje em dia, são muitos os seguidores das suas obras e que vêem neles referências para as suas análises.
 
Por que surgem sempre estes gurus e por que despertam tamanho entusiasmo e obsessão por parte dos investidores? Na minha opinião, surgem pela necessidade que a maior parte dos investidores sente em ter um líder. Decidirem sob a “protecção” do líder dá uma segurança e uma confiança que muitos investidores necessitam para tomarem as suas decisões.
 
A palavra guru soa mal. Ainda bem que assim é. Pode ser que isso faça as pessoas abrirem os olhos e perceberem que não é esse o caminho para o sucesso. Negociar à sombra de um guru, não permite ao investidor evoluir com as perdas. Pode ser difícil de crer, mas são as perdas e os insucessos que fazem os investidores evoluírem. Perceber onde e por que é que falhámos é dar um passo muito importante na nossa aprendizagem. Quem negoceia apenas com base na opinião de um guru, não consegue tirar ilações das perdas, pois não identifica o erro de análise que levou à perda. O único erro que identifica foi ter seguido cegamente a opinião de alguém. E se tiver a lucidez para o fazer, talvez essa derrota seja mesmo a sua grande vitória.
 
Os gurus fazem parte dos mercados. Fazem parte do “glamour” que muitos vêem no mercado. Mas se quer fazer parte dos vencedores, guarde alguma distância em relação a isso. Dá trabalho ter sucesso no mercado.