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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996579 vezes)

Joao-D

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2440 em: 2014-04-16 02:05:25 »
Se prescreveu, a DIF e o Ulisses ganharam.

O Nougud até podia ter razão, mas atrasou-se.

Para dizer a verdade, há muito que considerei o dinheiro perdido, por isso ter prescrito ou não, não será a questão.
Uma coisa que me chateava era não ter uma explicação para o que tinha acontecido, pois sempre me pareceu que a simples incompetência fosse justficação. Ainda por cima, tendo o Ulisses "adivinhado" o inicio do bull market, como o próprio não se farta de dizer.

Para dizer a verdade, se no inicio deste tópico, a Dif ou o Ulisses, tivessem reconhecido, mesmo que parcialmente, o seu erro e me tivessem mostrado as alterações que entretanto foram feitas, quer no modus operandus do gestor, quer no funcionamento da Dif, por mim o assunto teria morrido aí.
Como está pelo menos irá até à DECO.

Se estiver certo que 52% do valor da carteira foi perdido em comissões de corretagem acho que podia indiciar "churning", mas talvez já tenha prescrito.

Ainda não falaste com a DECO??
No Ministério Publico talvez também possas pedir um parecer sem custo.

« Última modificação: 2014-04-16 02:19:57 por João-D »

Vector

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2441 em: 2014-04-16 02:09:34 »
Falei há dias com uma pessoa do meio,que não conhece o top trader mas não  suporta a forma como o tipo se exibe no meio (tipo cromo Cramer), mas uma coisa ele me disse logo não vai dar em nada no máximo seria despedido  :D
Como ja vimos isso não vai acontecer logo não vai acontecer nada .....e ele disse que qualquer advogado vai alegar e se tivesse dobrado a conta estaria aqui a reclamar se foi com muitos trades, muitas comissões etc ....
So se no contrato assinado estivesse descrito que o investidor tem perfil de baixo risco é que pode alegar ma gestão e conseguir alguma coisa.
Infelizmente é assim e o que me disse é aprendam a colocar tudo em clausulas de contrato senão nunca tem por onde pegar.
Quando assinarem um contrato de gestão vejam as clausulas e se acharam por bem mandem acrescentar as que pretendem para vos salvaguardar porque senão estão entregues aos caes e este meio financeiro é se cão mesmo foi isto que essa pessoa me disse.

Se um juiz vir a curva do retorno duvido que fique neutro. O advogado ate pode explicar que aquele tipo de curva, nem no blackjack ou slot machine do casino existe. E pode sempre alegar as habilitacoes do gestor e alegar sobre o que deveriam ser 22 anos de experiencia no mercado.

Depois poe-se a questao fulcral. Se a curva mostra logo uma queda imensa desde o inicio, por que continuou o gestor a aplicar a mesma formula ou tipo de gestao. Por que nao parou? É o gestor que tem de dar contas ao cliente, nao é o cliente que tem de estar a ver a evolucao do capital e chamar a atencao.

Isto é sem espinhas.

Basta pensar e nao é preciso muito.

Os contra-argumentos de treta do thorn sao todos facilmente contornaveis.
Uma imagem vale mil palavras e a imagem é a curva de retorno de um gestor com 22 anos de experiencia e mais o rodanço da carteira e o numero de trades, que nao informou o cliente, nao perguntou se queria fechar a conta, etc. parece-me uma verdadeira estapafurdice dizerem ao nogud que ele deveria acompanhar a evolucao da conta no painel online de cliente. Nao é assim que isto funciona, nao é para isto que o banco de portugal emite licenças a brokers.


itg00022289

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2442 em: 2014-04-16 02:12:44 »
Desde que a DECO se meteu no caminho o mais prático para o NouGud será montar esse cavalo (e provavelmente bem mais barato).

Zel

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2443 em: 2014-04-16 02:16:48 »
A descricao do perfil de risco do Ulisses que foi apagada pela Dif:

"Ulisses Pereira opera essencialmente no mercado norte-americano e no mercado cambial, através de CFDs, instrumentos adequados para alavancar as carteiras e tirar partido dos mercados. As posições abertas por este gestor são válidas durante algumas semanas. Como gestor de risco, deve ser considerado um ''position trader"

------

mas segundo o thorn afinal o rapaz era daytrader...
« Última modificação: 2014-04-16 03:38:19 por Neo-Liberal »

mig

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2444 em: 2014-04-16 02:20:50 »
Quando tenho dúvidas envio a queixa para o dciap, eles têm um site muito bom.envia-se a denúncia, eles analisam e a pessoa que faz a denuncia através de uma pass. têm acesso ao andamento do processo. são muito rápidos a responder, no meu caso apenas demorou 1 mês, ou arquivam ou respondem que há matéria, havendo enviam para as entidades competentes.
« Última modificação: 2014-04-16 02:24:45 por mig »

Joao-D

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2445 em: 2014-04-16 02:26:02 »
A descricao do perfil de risco do Ulisses que foi apagada pela Dif:

"Ulisses Pereira opera essencialmente no mercado norte-americano e no mercado cambial, através de CFDs, instrumentos adequados para alavancar as carteiras e tirar partido dos mercados. As posições abertas por este gestor são válidas durante algumas semanas. Como gestor de risco, deve ser considerado um ''position trader"


Sim, esse é um argumento a favor do Nougud. O gestor desviou-se muito da sua estratégia. Definiu-se como um position trader e um position trader realiza poucos negócios e mantém-nos por períodos longos.

A questão é que se já prescreveu, por muita razão que o Nougud tenha, não há nada a fazer.

Mas eu não sei se 52% do valor da carteira foi perdido em comissões de corretagem. O Nougud diz que sim, mas eu não sei. Esse valor podia indiciar "churning", se já não tivesse prescrito.

Sinceramente, acho estranho o Nougud, aparentemente, não ter falado ainda com a DECO.

NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2446 em: 2014-04-16 02:35:20 »
A descricao do perfil de risco do Ulisses que foi apagada pela Dif:

"Ulisses Pereira opera essencialmente no mercado norte-americano e no mercado cambial, através de CFDs, instrumentos adequados para alavancar as carteiras e tirar partido dos mercados. As posições abertas por este gestor são válidas durante algumas semanas. Como gestor de risco, deve ser considerado um ''position trader"


Sim, esse é um argumento a favor do Nougud. O gestor desviou-se muito da sua estratégia. Definiu-se como um position trader e um position trader realiza poucos negócios e mantém-nos por períodos longos.

A questão é que se já prescreveu, por muita razão que o Nougud tenha, não há nada a fazer.

Mas eu não sei se 52% do valor da carteira foi perdido em comissões de corretagem. O Nougud diz que sim, mas eu não sei. Esse valor podia indiciar "churning", se já não tivesse prescrito.

Sinceramente, acho estranho o Nougud, aparentemente, não ter falado ainda com a DECO.
Como deves calcular quem trabalha não tem muito tempo. E eu quero ter todos os dados antes de avançar.
Tinha a papelada dispersa, por isso tive que as procurar, a folha de cáculo também demorou a preencher. Falta passar os emails para ficheiro, escrever a história e será tudo enviado.
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um

Joao-D

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2447 em: 2014-04-16 03:05:58 »
A descricao do perfil de risco do Ulisses que foi apagada pela Dif:

"Ulisses Pereira opera essencialmente no mercado norte-americano e no mercado cambial, através de CFDs, instrumentos adequados para alavancar as carteiras e tirar partido dos mercados. As posições abertas por este gestor são válidas durante algumas semanas. Como gestor de risco, deve ser considerado um ''position trader"


Sim, esse é um argumento a favor do Nougud. O gestor desviou-se muito da sua estratégia. Definiu-se como um position trader e um position trader realiza poucos negócios e mantém-nos por períodos longos.

A questão é que se já prescreveu, por muita razão que o Nougud tenha, não há nada a fazer.

Mas eu não sei se 52% do valor da carteira foi perdido em comissões de corretagem. O Nougud diz que sim, mas eu não sei. Esse valor podia indiciar "churning", se já não tivesse prescrito.

Sinceramente, acho estranho o Nougud, aparentemente, não ter falado ainda com a DECO.
Como deves calcular quem trabalha não tem muito tempo. E eu quero ter todos os dados antes de avançar.
Tinha a papelada dispersa, por isso tive que as procurar, a folha de cáculo também demorou a preencher. Falta passar os emails para ficheiro, escrever a história e será tudo enviado.

Se morasses perto de Lisboa e tivesses disponibilidade podias marcar um dia para te dirigires pessoalmente à DECO. Nesse caso,  contavas a história pessoalmente em vez de a escrever.

Talvez fosse melhor, mas tu é que deves decidir o que fazer. :-)

Vector

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2448 em: 2014-04-16 03:31:12 »
Desde que a DECO se meteu no caminho o mais prático para o NouGud será montar esse cavalo (e provavelmente bem mais barato).

Nao sei bem a forma de actuacao da deco mas a sugestao do itg faz sentido.

Se o nogud apanhar um tipo da deco que goste deste tipo de conflitos vai esmifrar os factos todos

O nogud tem varias vias possiveis para seguir. Depois em tribunal e no veredicto pode sempre dizer aos bosses da dif que ate foi sugestao do thorn o processo avançar pela via juridica ehhh

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2449 em: 2014-04-16 08:31:26 »
Se prescreveu, a DIF e o Ulisses ganharam.

O Nougud até podia ter razão, mas atrasou-se.

ha aqui possivelmente varias ilegalidades, umas podem prescrever enquanto outras nao

Ignorância.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2450 em: 2014-04-16 08:32:15 »
O Thorn parece aquele ministro das comunicações Iraquiano  :P

Tatanka já te das ao trabalho de produzir imagens... ehhh

Uma pessoa entendida (na ausência de mais evidências) pode achar que 200% em comissões pode até ser pouco, considerando o número de anos.


Estas a criticar o trabalho do tatanka?

E o teu? No forum onde participas ha anos e onde aprendeste umas coisas e expuseste duvidas, e tiveste respostas a troco de nada, andaste a fazer trace dos Ip's. E alegas nao estar a defender a Dif. É so porque te apetece, queres ver. Thorn, deixa la o tatanka.

200% em comissoes, e a pessoa entendida. Certamente que o incognitus, o Neo e outros nao concordam com esse argumento da treta. Certamente o incognitus nao se daria ao trabalho de fazer uma simulacao para contra argumentar o que defendes neste topico.

O trabalho do Tatanka é muito apreciado, todos sabemos e eu sou o primeiro. Isso nem esta em discussão, apenas acho que ele anda mais nervoso do que o normal.

Quanto ao forum onde participo desde inicio, nunca fui informado que aqui havia delito de opinião. Mas pelos vistos, aos teus olhos, há. Ou seja, eu não posso ter uma opinião (a qual tenho sempre o cuidado de fundamentar)... Isso sim, é digno de um ministro da comunicação irariano.

Thorn, para a semana mando-te uma pá de jardim pelo correio.
Vai descansar. Bem precisas.

Se fosses pessoa seria, agora mandavas mesmo uma pá e jardim - que me dava jeito.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2451 em: 2014-04-16 08:37:33 »
O nogud que reuna a papelada toda, faça os graficos do retorno e que comece a procurar o advogado.
Fica com o setup preparado.

Entretanto faça o blog, se precisar de ajuda terá aqui pessoas que o vao ajudar a troco de nada. Aplique-lhe um valente SEO. Peça ajuda aqui no forum para escrever o blog com argumentos cirurgicos,incisivos e incontornaveis.
Puxe pelos argumentos eticos de gestao de capitais bem como a sua preservacao.
Reuna documentacao do mercado sobre perdas medias. Umas estatisticas, etc e mostre o rombo que a sua conta teve.

Depois fique à espera da dif.

Informe a dif antes de o fazer e proponha um acordo. Se o mandarem pastar, actue. E nao tenha receio.

Das mais de 120 páginas aqui escritas, este é talvez o conselho mais prático e sábio.
força nougud, perdido por cem,perdido por mil.

Faz talvez mais sentido seguir o caminho indicado pelo Thorn, com queixa à CMVM e eventualmente, tribunal. E como a CMVM pode ser lenta, pode ser necessário sobrepor as duas coisas.

Era o que uma pessoa decente, convicta da sua razão, fazia. O tribunal ele só tem de ter atenção à litigância de má-fé e denuncia caluniosa. Ou seja, há que haver cuidado que tudo que afirma possa ser um juizo que qualquer pessoa perante a mesma situação teria, estando depois certo ou errado.

Penso que o tribunal era o lugar adequado para a disputa, pois é o único sitio onde a corretora (seja ela qual for), pode responder sem grandes limitações e então fazer uma defesa correcta com direito ao contraditório, ao contrário do que tem acontecido aqui, em que só ouvimos apenas uma parte a ofender com várias acusações (que ainda por cima trunca informação - veja-se as perguntas que lhe coloquei e que são importantes para a descoberta da verdade, mas que o Nogud recusou a responder).
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2452 em: 2014-04-16 08:41:00 »
Thorn Gilts, esclarece, se faz favor, este ponto:

Vais esclarecer em relação à prescrição? Não começa a contar a partir do último dia de gestão?

Embora seja uma acção continuada, na MHO, conta a partir do dia em que teve conhecimento dos factos. Ou seja, primeiro ele tem de saber o que vai reclamar e depois tem de se ver quando teve conhecimento de tais factos - alguns são no primeiro dia de facto.

Em todo o caso mesmo no ultimo dia de gestão, já prescreveu a menos que prove dolo (culpa grave).
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2453 em: 2014-04-16 08:43:19 »
Citar
1 - O procedimento criminal extingue-se, por efeito de prescrição, logo que sobre a prática do crime tiverem decorrido os seguintes prazos:

              a) 15 anos, quando se tratar de crimes puníveis com pena de prisão cujo limite máximo for superior a 10 anos ou dos crimes previstos nos artigos 372.º, 373.º, 374.º, 374.º-A, 375.º, n.º 1, 377.º, n.º 1, 379.º, n.º 1, 382.º, 383.º e 384.º do Código Penal, 16.º, 17.º, 18.º e 19.º da Lei n.º 34/87, de 16 de Julho, alterada pelas Leis n.ºs 108/2001, de 28 de Novembro, e 30/2008, de 10 de Julho, e 8.º, 9.º, 10.º e 11.º da Lei n.º 50/2007, de 31 de Agosto, e ainda do crime de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção;
              b) Dez anos, quando se tratar de crimes puníveis com pena de prisão cujo limite máximo for igual ou superior a cinco anos, mas que não exceda dez anos;
              c) Cinco anos, quando se tratar de crimes puníveis com pena de prisão cujo limite máximo for igual ou superior a um ano, mas inferior a cinco anos;
              d) Dois anos, nos casos restantes.

Neste caso, talvez se aplique os cinco anos de prescrição?!
Hummm, talvez não... talvez dependa mais do valor da carteira?!

O período para a corretora guardar os registos será de apenas dois anos?!?

Há algum advogado por aqui?

Lei especial prevalece sobre lei geral... não se aplica essa artigo mas sim outro.

A a corretora tem de guardar registos das ordens 5 anos. Já as declarações para as finanças, registos de depósitos e afins poderá ser mais tempo.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2454 em: 2014-04-16 08:44:44 »
Uma coisa engraçada deste episódio, será que se isto for a tribunal, a corretora em vez de alegar a capacidade do seu gestor, irá alegar precisamente o contrário - a inépcia do mesmo! A inépcia do gestor que manteve 4 anos durante o problema, e que ainda mantém, hoje.
 
Não deixa de ter piada.

Não me parece que tivesse qualquer valor jurídico argumentar uma coisa ou outra.

Vamos lá ver agora os novos resultados do Ulisses... Se calhar agora vai ser acusado de cash drag... como eu digo, se ganham, nem falam, se perdem procuram sempre um bode expiatório - isto todos nos sabemos.

Implicitamente terá sempre que se alegar que o estoiro da carteira, se não ocorreu devido a intermediação excessiva, é porque ocorreu por inépcia do gestor.
 
A nova gestão correrá infinitamente melhor porque os incentivos são certamente diferentes - basta ver que ainda só fez um trade quando normalmente já levaria uma carrada deles.

Quais incentivos? Tens a certeza que o ulisses recebia mais do que o sucess fee (e eventualmente o fee fixo). Não me parece que tenhas nem tu e nem ninguém aqui.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2455 em: 2014-04-16 08:51:22 »
Uma coisa engraçada deste episódio, será que se isto for a tribunal, a corretora em vez de alegar a capacidade do seu gestor, irá alegar precisamente o contrário - a inépcia do mesmo! A inépcia do gestor que manteve 4 anos durante o problema, e que ainda mantém, hoje.
 
Não deixa de ter piada.

Não me parece que tivesse qualquer valor jurídico argumentar uma coisa ou outra.

Vamos lá ver agora os novos resultados do Ulisses... Se calhar agora vai ser acusado de cash drag... como eu digo, se ganham, nem falam, se perdem procuram sempre um bode expiatório - isto todos nos sabemos.

Implicitamente terá sempre que se alegar que o estoiro da carteira, se não ocorreu devido a intermediação excessiva, é porque ocorreu por inépcia do gestor.

A perda a carteira deriviou do risco do mercado. Basta isso e até há formas de o demonstrar. :-)

Derivar do risco do mercado quando se está exposto ao mesmo de 700 maneiras diferentes "é obra", embora todas as perdas por inépcia do gestor provavelmente possam ser descritas como derivando "do risco do mercado". Se bem que neste caso somando tudo parece que as comissões excederam mais de metade da perda, e que uma parte grande da perda restante teria ocorrido sem movimento do mercado (devido ao bid-ask spread). Pelo que culpar algo que só provocou uns 20-30% da perda como sendo o principal motivo para a perda parece esticado.


Inc, o bid-ask spread (mesmo que o queiras considerar) é perda de mercado e não comissões. Até porque podes fazer o raciocino contrário: É o bid ask spread comissão? Não é. Então só pode ser perda de mercado. Esse dinheiro do bid-ask spread foi perdido para o mercado, qualquer pessoa sabe isso.

Logo o que dizes, mais não seja por ai, esta errado.

Pelo que eu analisei dos extractos deixados pelo Nogud, há ali outras variáveis a considerar, que até agora ninguém viu. Algo que desde inicio tenho estado a ver se alguém fala, e continuarei à espera. Ehhhh....
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2456 em: 2014-04-16 09:01:39 »
Eu tenho 10 anos de litigancia em matéria deste género (na verdade muito mais complexa - devido aos produtos utilizados) mas mais em que não há dúvidas quanto à razão. Do outro lado é uma das maiores sociedade de advogados e o caso é dirigido pela estrela da Sociedade (e bem conhecida na praça - em materia de mercado).

Nesses 10 anos já subiu à relação e ao supremo. Já houve N de excepções combatidas, etc. Nesse caso eu nem preciso de fazer prova de nada, já que o onus esta do outro lado. Nesse caso há uma falha de vários (n) deveres legais. Nesse caso envolve burla informática. Nesse caso envolve outros clientes (que só à pouco tempo descobriram como estavam envolvidos).

Ainda assim são 10 anos de muito dinheiro gasto, de muita luta e, essencialmente, de muito cuidado que tive desde o inicio em que se pressupunha levantar a litigância (como veio acontecer). Nesse caso há dolo (já aferido por uma entidade idonea - mas que terá de ser sempre o tribunal, no fim, a aferir).

Isto resultou a que estudasse muito estes temas (se calhar acima do advogado que me defende e do que me ataca). Já pedi vários pareces, já li TODOS os acordãos sobre matéria idêntica.

Podia aqui apontar ponto por ponto as falhas no caso do Nogud. Falhas essas que o fariam perder imediatamente (face a N de acordãos que li), correndo o risco de ainda levar com litigancia de má-fe ou denuncia caluniosa e ainda com um processo por ofensa a pessoa colectiva. Só não o faço, porque já percebi há muito que a intenção da maioria dos participantes deste tópico (com excepção de alguns) não é perceber o que se passou e as possíveis consequências, mas unica e exclusivamenet ofender e denegrir a imagem da corretora. No meu com uma serie de ofensas, injurias e difamações para comigo (que apenas - e só - expresso a minha opinião e sempre que possível fundamentada). Ou seja, estamos num tópico em que a maioria dos seus participantes consideram que dar uma opinião contraria a deles é um delito.

O proprio Nogud trunca informação que é relevante para se aferir o comportamento da corretora. Ontem coloquei-lhe perguntas simples que ele não respondeu.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2457 em: 2014-04-16 10:41:49 »
Não percebo o que queres dizer com litigância de má fé..... por parte de quem ?

Prescrição do quê ? Também nao percebi...

NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2458 em: 2014-04-16 11:57:51 »

O proprio Nogud trunca informação que é relevante para se aferir o comportamento da corretora. Ontem coloquei-lhe perguntas simples que ele não respondeu.

Mais uma vez mostras qual a tua função aqui. Meter areia na engrenagem. Por mim, a tua credibilidade vale zero, pois tudo o que tens feito é lançar areia para o ar.
 
Tu que ignoras completamente o que não te interessas, porque razão achas que tens direito a ver todas as perguntas respondidas?
Adianto que, contrariamente a ti, não questiono o comportamento da corretora.
Não me enviou os documentos que pedi, é um facto. Se devia ter enviado, não sei, e para já não interessa.
Se acredito na informação que me enviou, sem ser documentada (preço dos spread em 2009), como te disse, coisas de fé comigo não funcionam.

Por isso deixa de atirar areia para os olhos dos outros. Se queres ter credibilidade, começa por responder ao que te perguntam. 
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2459 em: 2014-04-16 12:08:38 »

Podia aqui apontar ponto por ponto as falhas no caso do Nogud. Falhas essas que o fariam perder imediatamente (face a N de acordãos que li), correndo o risco de ainda levar com litigancia de má-fe ou denuncia caluniosa e ainda com um processo por ofensa a pessoa colectiva.
Nunca, jamais, em tempo algum, o caso aqui apresentado pelo NouGud será analisado por qualquer juiz como litigância de má fé ou denúncia caluniosa.
O que ele relata é o "dia-a-dia" dos casos que chegam a tribunal, acha que foi enganado por outrém e quer ser ressarcido por isso (ou pelo menos que a outra parte seja penalizada).


Aliás, pelo que se sabe, há mais casos com cariz semelhante ao dele, tal como a DECO indicou no comunicado:
Citar
A PROTESTE INVESTE foi alertada por investidores para perdas muito avultadas nas suas carteiras geridas por profissionais do setor financeiro.
...Temos conhecimento de vários casos deste tipo que, no mínimo, consideramos escandalosos. Estamos neste momento a avaliar profundamente os casos, mas precisamos de analisar muitos mais para podermos generalizar esta análise

Além de tudo o que o NouGud relatou não creio que a DECO seja normalmente visada por um juiz como litigadora de má fé.