Why Putin’s Adventure in Ukraine Is Doomedhttp://finance.yahoo.com/news/why-putin-adventure-ukraine-doomed-183800324.html
Kremlin confirma envio de tropas para a fronteira ucranianaC.M.O porta-voz do Governo de Moscovo, Dmitri Peskov, confirmou que a Federação Russa enviou tropas para a fronteira devido à «situação na Ucrânia».Em declarações à televisão Rossia 1, o governante disse: «Temos tropas em diferentes regiões e perto da fronteira ucraniana.»Acerca de eventuais sanções advindas dos Estados Unidos, o porta-voz russo classificou-as de «inaceitáveis».
Violência na Ucrânia derrotou a diplomaciahttp://pt.euronews.com/2014/04/24/combates-sangrentos-no-leste-da-ucrania/Bastaram menos de 72 horas para que as primeiras mortes na cidade de Slaviansk colocassem em causa o acordo alcançado na quinta-feira passada em Genebra, numa cimeira que juntou representantes da Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia.Foram “excedidos todos os limites”, anunciou Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) que representou a Rússia em Genebra, na sequência das três mortes que resultaram do confronto entre nacionalistas ucranianos e os manifestantes pró-russos em Slaviansk. O diplomata russo concluiu que as autoridades de Kiev “não conseguem, ou talvez não queiram, controlar os extremistas que continuam a fazer o que querem”. E a partir daí a violência aumentou.A morte de Vladimir Rybak, militante do partido do Presidente interino Alexandr Turchinov cujo corpo foi encontrado na terça-feira com sinais de tortura nos arredores de Slaviansk, deu o mote para Kiev voltar a anunciar uma “operação antiterrorista” no Leste. “Os terroristas que basicamente sequestraram toda a região de Donetsk passaram o risco ao matar e torturar patriotas ucranianos”, disse Turchinov ao anunciar a decisão que representou o fim da esperança diplomática renascida em Genebra. Também na terça-feira, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajou a Kiev para demonstrar o apoio aos dirigentes que assumiram o poder depois da queda do pró-moscovita Viktor Ianukovich. “É hora de a Rússia parar de falar e começar a agir”, disse Biden referindo-se à incapacidade de Moscovo em convencer os manifestantes separatistas a abandonar os edifícios governamentais ocupados há duas semanas em 10 cidades do Leste ucraniano.O vice de Obama anunciou que em Washington o Congresso acabara de aprovar um pacote de 50 milhões de dólares de ajuda financeira ao país, adiantando que o programa do FMI que salvará a Ucrânia da bancarrota está prestes a ser finalizado. E referiu-se também às imagens divulgadas pelo Governo de Kiev que mostram membros de forças especiais russas entre os manifestantes separatistas. O líder dos serviços secretos anunciou a detenção de três membros da força homóloga russa, aumentando para 21 o número de russos detidos desde o início da revolta no Leste.Tal como John Kerry o tinha feito em Genebra, Biden voltou a acenar com o agravamento das sanções económicas a Moscovo caso persistam as “acções provocatórias”. A arma preferida do Ocidente levou o primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev a admitir o impacto na economia russa, abrindo a porta a um reforço da parceria energética com a China como forma de fugir às consequências: “Temos todas as ferramentas necessárias para garantir um desenvolvimento estável nestas condições difíceis”, disse na Duma.Já Sergei Lavrov não vê alternativas ao confronto directo. Para o MNE russo, o facto de Kiev ter retomado a operação antiterrorista durante a visita de Biden “diz tudo”. E perante um cenário “controlado pelos EUA”, a Rússia lembra a crise da Geórgia em 2008: “Se os nossos interesses legítimos forem atacados directamente, como o foram na Ossétia do Sul por exemplo, não vejo outra forma de responder”, garantiu Lavrov.
Referendo na Crimeia foi farsa, segundo site de Putin, já apagadoO site do Conselho para a Sociedade Civil e os Direitos Humanos do presidente da Rússia, Vladimir Putin, mostrou terça-feira que o referendo de Março que levou à anexação da Crimeia à Rússia teve apenas entre 30% e 50% de participação e que apenas de 15% a 30% dos votantes optaram pela secessão. A publicação desapareceu rapidamente da Internet, noticiou a revista norte-americana Forbes. A notícia contraria os resultados avançados oficialmente de que 83% do total de habitantes da Crimeia participaram na consulta e que, destes, 97% votaram a favor da anexação à Federação Russa.Os resultados podem parecer baixos, mas são muito mais credíveis do que 82% dos habitantes da Crimeia a votar a favor da anexação, uma vez que a maior parte dos tártaros da Crimeia (13% do total da população) e muitos dos ucranianos étnicos (5% da população) boicotaram o referendo.Os russos étnicos que eram formalmente cidadãos da Ucrânia representam cerca de 58% da população da Crimeia.No relatório publicado no site, há observações contundentes incluindo a noção de que as pessoas votaram pela Rússia para deter a ilegalidade trazida pela «capanga» da região oriental de Donestk .Svetlana Gannushkina, membro do Conselho deu uma entrevista ao Turkia Kanal 24 - reproduzida pela TSN Notícias na Ucrânia - na qual disse que a votação na Crimeia «é uma farsa que desacreditou a Rússia mais do que um agente estrangeiro poderia ter sonhado», segundo a Forbes .Uma outra indicação de que o Conselho para os Direitos Humanos de Putin não está na mesma posição do presidente é o facto de se ter oferecido para se tornar um parceiro da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para entrar na Ucrânia e organizar as negociações entre as partes em conflito.Observadores da OSCE foram recentemente sequestrado por separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, e Putin garantiu a sua libertação. Chamadas telefónicas interceptadas entre o enviado especial de Putin, Vladimir Lukin, e um suposto polícia militar russo secreto chamado coronel Igor Girkin (aka Igor Strelkov), que é o comandante militar de guerrilheiros separatistas da Ucrânia, mostram planos para libertar os observadores internacionais sequestrados.
O que ainda vai safando as gentes da Ucrânia, é que enquanto parte da população se diverte a tomar prédios assim e assado, uma outra parte continua todos os dias a produzir para ainda haver comida, água, electricidade, etc.