Aqui vai o resultado final da carteira anterior (detida entre 15-12-2014 e 4-1-2016).
Sesur9m: +10.2%
IndCart: +11.7%
PSI 20: +9.2%
Ficou 1.5% abaixo da performance do índice de referência. No entanto, se se acrescentar os dividendos, estimo que tenha ficado praticamente igual, ou nos +0.1% em relação ao mesmo. Isto acontece porque, dos vários índices que compoem o IndCart, só o Dax é total return (capitaliza dividendos). Os outros 3 índices não o são. Ponderando o peso do Dax no IndCart, e estimando um Div Yield médio de 3%, o efeito positivo na performance da carteira deve ter sido de +1.6% em relação ao IndCart, pelo que a sua performance final fica uns marginais +0.1% acima.
A carteira sofreu o desastre da Volkswagen (inesperado) e o ainda maior desastre da Arseus/Fagron (-80%, este poderia ter sido evitado com os novos filtros que estou a desenvolver, e que explicarei depois).
E ainda sofreu a forte queda da Mota-Engil (-40%). É interessante notar que, tal como escrevi há 1 ano, a Mota-Engil *não estava estritamente* a obedecer ao critério de compra; eu escolhi-a como uma excepção, porque tinha esperanças em relação à empresa. Não se devem abrir excepções quando se usa um sistema, mais uma vez se nota!
O que valeu à carteira foram as fortes valorizações das outras acções. Corticeira +95%, Cap Gemini +45%, Gea Group +15%, Krones +45%, Norma Group +45%, Daimler +10%. Estas valorizções mostram o potencial do método.