O futebol é um jogo de paixão, de emoções á flor da pele, de ilusões.
Por muito afinadinhas que estejam as contas, não havendo ligação entre clube e adeptos, sem jogadores carismáticos, sem empatia entre treinador e adeptos, pouco importa o saldo bancário.
Para que raio, quero eu que o meu clube esteja com os cofres cheios, se depois é um aborrecimento de todo o tamanho ver os jogos, e nem vontade tenho de ir ao estadio?
Qual seria o gozo que teria em apoiar o meu clube, se já tivesse completamente farto do meu treinador, e se em campo tivessem 11 estrangeiros?
Que satisfação teria eu em celebrar titulos do meu clube, se soubesse que eram conquistados, de forma suja e criminosa?
Por risso lhe digo, mais depressa vou agora ao estadio ver o Sporting actual, feito de míudos com garra e entusiasmo, mas a jogar bom futebol, que iria no tempo do Paulo Bento (altura em que ficamos 4 anos á frente do Benfica), a jogar um jogo ultra-aborrecido.
Cruzei-me com uma frase do Bergkamp que sumariza na perfeição, o que tentei explicar acima:
“When you start supporting a football club, you don’t support it because of the trophies, or a player, or history. You support it because you found yourself somewhere there, you found a place where you completely belong.”
Dennis Bergkamp
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No Brasil dizem que, futebol é a paixão nacional da pátria de chuteiras, é uma religião.
O problema está em que, por vezes, paixão e emoções a mais, fazem com que se pense coisas pouco racionais.
Eu, acho que futebol é um jogo com regras em que participam os jogadores, que são o mais importante, e depois, treinadores, dirigentes, árbitros, adeptos, etecetra. E todos dão o contributo.
Como na maioria dos jogos, ganha quem tem mais talento, inteligência, táctica, motivação, esforço e, às vezes, sorte.
Quando vejo um jogo de futebol vejo o talento dos jogadores, a inteligência de jogadores e treinadores, a táctica de jogadores e treinadores, a motivação e o esforço dos jogadores, e é nisto que o FC Porto tem sido campeão.