Ainda sobre a arbitragem do jogo de ontem.
No lance capital, o painel de arbitros do oJogo achou correcto a marcação do penalty, embora ressalvem que o criterio do arbitro nao foi o mesmo durante o jogo. Em lance poucos minutos antes com Slimani, que poderia ter dado igualmente penalty, o criterio foi o de deixar seguir (o que me parece ser o correcto).
Diga-se que neste lance do penalty do Paços, até os proprios jogadores, incluindo o Cicero, ficaram surpreendidos com a decisão do arbitro. É daqueles lances que ocorrem ás carradas, toques ao de leve nas costas.
Aliás, semelhante ao toque de Luisão, nas costas do avançado estorilista no fds passado.
Neste tipo de lances, nunca se deveriam ser assinalados penalties. Mas são situações que caem numa zona cinzenta, onde os arbitros têm margem de manobra para decidir os encontros.
Adicionalmente, a expulsão do João Perreira é obviamente errada.
Um aparte, é uma seca andar sempre a falar de arbitros, mas para quem acompanha isto mais de perto, se entusiasma com a coisa, e depois vê em duas jornadas, que tendencia do passado ainda se acentuou mais, não há como não ficar desiludido.
Acrescente-se que comparar lances de um lançamento lateral com o pé a tocar ou não numa linha, com golos marcados com as duas mãos e em situação de fora de jogo, é desonestidade moral ou simplesmente estupidez.
Não tenho grande jeito para a escrita, mas aqui este blog, sumariza bem a coisa:
Com ou sem Jesus
A ingenuidade paga-se cara. A Direção e os adeptos acreditavam que bastava mudarem de treinador. Não bastava. Hoje foi evidente. A equipa não joga o suficiente para contrariar tudo o que lhe acontece em campo. Não sei se é possível vir a jogar um dia: com ou sem Jorge Jesus.
A dualidade de critérios não foi evidente. A dualidade foi vergonhosa. Depois dos dois lances do Simani na área, o penalty a favor do Paços de Ferreira só pode ser a anedota do ano. Para que fosse de facto uma anedota só faltava a expulsão do João Pereira.
A ópera bufa não estava concluída. Era necessário acabar em beleza. Dar só três minutos de desconto, assinalar uma falta no último minuto e não a deixar marcar, depois de um jogador do Paços de Ferreira ter sido assistido já depois dos noventa minutos, só para se acabar em gargalhada.