O Evans-Pritchard elogia essa política do BoJ e diz que tudo isso não tem problema. O BoJ acabará por ficar com a maior parte da dívida e depois faz uma fogueira com ela e anula-a. Será que isso é assim tão inócuo?
É o que gostava de saber, ouvir uma narrativa verosímil prospectiva.
Podendo o aumento da massa monetária compatibilizar-se
com o decréscimo da velocidade de circulação da moeda,
e assim garantir a estabilidade dos preços, o perigo
pode estar, durante a inversão do ciclo financeiro,
em as empresas se porem a pagar o que devem,
- para robustecerem os seus balanços -,
e as famílias teimarem em não comprar
o que não lhes interessa, e assim
a massa monetária começar a decrescer a pique,
sem os negócios animarem o suficiente por
indiferença da procura, não conseguindo
a rotação do dinheiro compensar a diminuição
da massa monetária, causando a depressão
grave do comércio e da produção de bens invendáveis.
Mas continuo sediado na grande ignorância deste questão,
não obstante a grande curiosidade de a ver descrita e analisada.