Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 606813 vezes)

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #100 em: 2012-09-13 21:31:05 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação amaeça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

a luta do Volcker contra a inflação foi tão bem sucedida que hoje os USA estão assim
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

mig

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 220
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #101 em: 2012-09-13 21:58:18 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação amaeça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

a luta do Volcker contra a inflação foi tão bem sucedida que hoje os USA estão assim

Excelente Lark, definição perfeita do momento actual. ;)

Publiquei a tua frase no meu face e no fim escrevi, Lark em thinkfn, espero que não leves a mal.
« Última modificação: 2012-09-13 22:07:29 por mig »

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #102 em: 2012-09-13 22:16:53 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação ameaça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

que tal deixar os bancos falir e recapitaliza-los a seguir ?

aos_pouquinhos

  • Ordem dos Especialistas
  • Full Member
  • *****
  • Mensagens: 224
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #103 em: 2012-09-13 22:32:41 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação ameaça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

De que serve tanto dinheiro, se a deflacção se instalar? Ninguém quererá produzir.
Depois é esta concentração de riqueza que assusta.... É Money para comprar gold.....ainda vamos voltar ao padrão....

Cumprimentos

A desordem é o melhor servidor da ordem estabelecida. (Jean-Paul Sartre)

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #104 em: 2012-09-13 22:50:50 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação ameaça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

que tal deixar os bancos falir e recapitaliza-los a seguir ?

como assim?
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

tasuki

  • Newbie
  • *
  • Mensagens: 1
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #105 em: 2012-09-14 00:05:37 »
ola a todos,pode nao ter nada a ver com o assunto mas vou deixar aqui este texto escrito em 17-03-2005,pelo scubawarrior.....obrigado pela atençao.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              "Pedir emprestado no curto prazo e emprestar a longo prazo deve nesta altura ser o 2º negócio mais lucrativo da indústria americana..." Partilhar





Pedir emprestado no curto prazo e emprestar a longo prazo deve nesta altura ser o 2º negócio mais lucrativo da indústria americana, logo a seguir à impressão de dólares. Um banqueiro pede emprestado no curto prazo quando emite um certificado de depósito a 30 dias, ele empresta a longo prazo quando autoriza um empréstimo auto por 5 anos por exemplo. Todas as principais instituições financeiras americanas privadas e públicas andam no "carry trade"(nome deste jogo pedir agora e emprestar depois). E só podem estar a jogar no "carry trade" pois os juros de curto prazo estão bem abaixo das taxas de longo prazo.



Mas o gap entre as taxas de curto e longo prazo está a encurtar, e aí é que estão os problemas. Há um ano as taxas estavam a 1%, hoje estão a 2,5%. Há um ano o rendimento de um título de dívida pública a 5 anos era de 3,12%, hoje é de 3,78%. Por outras palavras existia um diferencial de 2,12 pontos percentuais entre o custo do empréstimo "overnight" e a taxa de rendimento de um investimento a 5 anos. Hoje em dia esse diferencial é de apenas 1,28%.

Quanto menor for este diferencial menor será o lucro deste jogo das instituições financeiras(e mais grave outras que o fazem e que não são financeiras). A seguir vem outro jogo....o da especulção do que está em risco e o porquê?



"Curva de rendimento" é o termo aplicado para o alinhamento das taxas de curto ao longo do tempo. O que a maioria das pessoas gosta é que as taxas de curto prazo estejam bem abaixo das taxas de longo prazo (slope positivo). O que as pessoas menos gostam é do inverso(curva invertida). Uma curva invertida é como gelo nas asas da economia.



Só para se dar uma vista de olhos na curva hoje, vocês acham que está tudo bem ?... Mas não está! E o que é mais preocupante é a direcção da curva. O FED está a subir as taxas de curto prazo, enquanto o mercado está a atirar para baixo as taxas de investimentos de longo prazo, como depósitos de taxa fixa, títulos de dívida pública e hipotecas.



As hipotecas apresentam um problema particular, é que quando as taxas baixam muito, os proprietários refinanciam-se: eles pagam o empréstimo a 100 cents por dólar, quem emprestou diz 105 para ficar com as hipotecas, imediatamente há uma perda de 5 cents por dólar e pior vai ter aplicar o seu capital a novas taxas mais baixas que as anteriores.



Irá a curva de rendimento continuar a cair? O FED parece determinado a continuar a subir as taxas até pelo menos os 3,5/4%. E se eu estiver certo quanto ao mercado de obrigações, as taxas de rendimento de longo prazo terão de subir mais cedo ou mais tarde, levando as obrigações a cair violentamente. Inflação e crédito mal parado vão fazer subir o yield das obrigações. E se isto acontecer antes cedo que tarde, a curva pode retomar o seu "slope positivo". O SE aqui é a palavra certa, estamos aqui a falar de probabilidades e riscos. Pois numa economia tão alavancada como a americana , o risco de virmos a ter uma curva de rendimento "flat" ou invertida é uma forte possibilidade .



Os mais aventureiros podem começar a shortar algumas instituições financeiras , que com uma "curva invertida" não poderão dar os mesmo dividendos aos accionistas, e que serão fortemente afectadas pela alteração do desequilíbrio de taxas. Fanny mae, fredy mac?



Á vasta maioria menos aventureira tenho dois conselhos: um deles é um bem que sempre combateu bem períodos inflacionistas(tudo perde valor...ou quase): ouro , por outro lado, e se as subidas dos preços não constituírem grande problema mas sim o inverso devido à paralização da economia e diminuição da procura derivada do choque de taxas muitos altas no médio prazo, iremos assistir a um período de recessão deflacionária: exemplo Japão. E nesse ambiente recomendo um título que dá um rendimento baixo ...mas crescente e tem um ticker com oito letras muito sexys: DINHEIRO










                                                                                                                                   

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #106 em: 2012-09-14 00:20:48 »
Existem firmas inteiras baseadas nesse negócio, são as chamadas mREITs, "mortgage reits", cuja única função é pedirem dinheiro emprestado no curto prazo para comprarem obrigações hipotecárias de forma alavancada.
 
Normalmente este tipo de firmas teria um risco incrível de estoirar à medida que as taxas de juro flutuam, porém agora estão a tornar-se "normais" e a serem incrivelmente atraentes para o pessoal que procura "yield" pois tendem a pagar na casa dos 10%/ano.
 
Enfim o mercado está todo distorcido pela FED e cheio de esquemas destes.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #107 em: 2012-09-15 05:40:45 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação ameaça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

que tal deixar os bancos falir e recapitaliza-los a seguir ?

como assim?

porque eh que tu achas que o dinheiro nao tem velocidade?

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #108 em: 2012-09-15 22:32:10 »
Mitt Romney, Liquidationist
How times have changed. Back in 2004, Greg Mankiw declared, in the Economic Report of the President, that

Aggressive monetary policy can reduce the depth of a recession.
But now, after the Fed has finally moved a bit in the direction of doing something about the Lesser Depression, Mitt Romney – supposedly advised by Mankiw among others – is outraged:

[T]he American economy doesn’t need more artificial and ineffective measures. We should be creating wealth, not printing dollars.
That word “artificial” caught my eye, because it’s the same word liquidationists used to denounce any efforts to fight the Great Depression with monetary policy. Schumpeter declared that

Any revival which is merely due to artificial stimulus leaves part of the work of depressions undone
Hayek similarly decried any recovery led by the “creation of artificial demand”.

Milton Friedman – who thought he had liberated conservatism from this kind of nonsense –must be spinning in his grave.

The Romney/liquidationist view only makes sense if you believe that the problem with our economy lies on the supply side – that workers lack the incentive to work, or are stuck with the wrong skills, or something. And that’s just not what the evidence says; instead, it points overwhelmingly to an insufficient overall level of demand.

When dealing with ordinary, garden-variety recessions, we deal with inadequate demand through conventional monetary policy, namely by cutting short-term interest rates. Until recently even Republicans were OK with this.

Now we face a more severe slump, probably driven by deleveraging, in which even a zero rate isn’t low enough, so monetary policy has to work in unconventional ways – in particular, by changing expectations about future inflation, so as to reduce real interest rates. This is no more “artificial” than conventional monetary policy – harder, yes, but it’s still about trying to get the market rate aligned with the “natural” rate consistent with full employment.

So where are Romney and his party coming from? Basically, they’ve thrown out 80 years of economic analysis and evidence because it doesn’t fit their ideological preconceptions, and they’re resorting to dubious metaphors – “sugar high” and all that – as a substitute for clear thinking.

What you really have to wonder about is all the not-stupid economists who have aligned themselves with this guy and that crew. Probably they imagine that once the election is past sensible economics will return. But the odds are that they are wrong, and that they’re sacrificing their own credibility to put charlatans and cranks in the driver’s seat.
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #109 em: 2012-09-15 22:36:08 »
o problema base é este e já está tornar-se estrutural

a velocidade do dinheiro

a inflação passou à história, a deflação ameaça instalar-se, o dinheiro é rei e ninguém quer separar-se dele. o dinheiro não circula.
para circular têm que ser criadas expectativas credíveis de inflação, senão nada feito.

que tal deixar os bancos falir e recapitaliza-los a seguir ?

como assim?

porque eh que tu achas que o dinheiro nao tem velocidade?

porque o cash é um bom investimento actualmente, logo não circula.
se fosse por outra razão, teríamos os bancos agarrados ao dinheiro mas as corporações também.
O facto é que as corporações estão sentadas em quantidade inauditas de cash. E não o largam.
o deleveraging é que é o culpado. mais uma razão para medidas menos ortodoxas de política monetária.

EDIT: é evidente que os buracos no balanços dos bancos não ajuda nada. mas isso aplica-se aos bancos europeus. os americanos já limparam praticamente tudo.
« Última modificação: 2012-09-15 22:38:25 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #110 em: 2012-09-15 22:38:15 »
exacto, ha divida a mais

o que eu defendo eh deixar falir, ter uma crise grande e rapida e seguir em frente na construcao da proxima piramide de credito 

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #111 em: 2012-09-15 22:39:30 »
exacto, ha divida a mais

o que eu defendo eh deixar falir, ter uma crise grande e rapida e seguir em frente na construcao da proxima piramide de credito

em que é que isso forçaria as empresas a pôr o dinheiro a circular?
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #112 em: 2012-09-15 22:42:14 »
exacto, ha divida a mais

o que eu defendo eh deixar falir, ter uma crise grande e rapida e seguir em frente na construcao da proxima piramide de credito

em que é que isso forçaria as empresas a pôr o dinheiro a circular?

e em que exemplos históricos te baseias?
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #113 em: 2012-09-15 23:16:25 »
exacto, ha divida a mais

o que eu defendo eh deixar falir, ter uma crise grande e rapida e seguir em frente na construcao da proxima piramide de credito

em que é que isso forçaria as empresas a pôr o dinheiro a circular?

o que impede o dinheiro de circular eh o excesso de divida, com as falencias a divida desaparecia

as empresas com uma boa balance sheet compravam as falidas a desconto e a divida desaparecia do sistema, nao obrigavas ninguem a pagar o que nao consegue, faliam e recomecavam as vidas

e sim isso seria deflacionario, os bancos teriam de ser nacionalizados, talvez se tivesse que imprimir algum dinheiro para os recapitalizar, mas seria uma crise rapida (2 anos ou parecido) o que para mim seria bem melhor do que ter estas crise de 20 anos
« Última modificação: 2012-09-15 23:17:56 por Zel »

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #114 em: 2012-09-15 23:31:24 »
e porque é que seria uma coisa rápida? eu acho que seria muito pior do que está: transformaria a grande recessão na segunda grande depressão.
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #115 em: 2012-09-15 23:56:16 »
e porque é que seria uma coisa rápida? eu acho que seria muito pior do que está: transformaria a grande recessão na segunda grande depressão.

ao deixares o sistema colapsar estarias a fazer um reset rapido na actual piramide de divida e a recomecar uma nova

as empresas ficariam com uma boa balance sheet, os bancos ficariam recapitalizados e ate as politicas keynesianas teriam mais impacto na economia


hermes

  • Global Moderator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2836
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #116 em: 2012-09-16 00:05:52 »
o que impede o dinheiro de circular eh o excesso de divida, com as falencias a divida desaparecia

as empresas com uma boa balance sheet compravam as falidas a desconto e a divida desaparecia do sistema, nao obrigavas ninguem a pagar o que nao consegue, faliam e recomecavam as vidas

No nosso sistema monetário actual o dinheiro e a dívida são como o yin e o yang, pois a dívida de uns é na exacta quantidade o dinheiro de outros.

O desaparecimento da dívida é como o carma, pois traduz-se no desaparecimento de igual quantidade de dinheiro de alguém, provavelmente a tal empresa que alegadamente tinha o tal bom balance sheet.

É este o preço de poupar em promessas ao invés de desejos, pois apesar de existir sempre uma contraparte, no 1º caso a contraparte está no passado, enquanto que no 2º está no futuro.  :D
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #117 em: 2012-09-16 00:40:22 »
um bom balance sheet nao eh ter investimentos que colapsem, mas sem duvida que haveria muitas perdas que teriam de ser absorvidas pelos maus investidores ( e nao pela sociedade em geral )

e como ja disse, provavelmente seria necessario imprimir para recapitalizar os bancos e combater a tendencia deflacionista resultante, mas falo-iam apos limparem os investidores

essa ideia que tudo desapareceria num buraco negro nao faz sentido, desapareciam as mas empresas e os maus gestores e seria uma grande crise, mas seria rapida e o processo de releverage poderia iniciar-se
« Última modificação: 2012-09-16 00:42:18 por Zel »

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #118 em: 2012-09-17 01:09:35 »
How Could QE Work?
One good question some of my readers have been asking is how the Fed’s new policy might actually boost the economy — that is, how could changes in expectations turn into a real increase in demand?

I actually wrote about this about a year and a half ago, but I think it needs an update.

What I said then:

Citar
Back in the old days, when dinosaurs roamed the earth and students still learned Keynesian economics, we used to hear a lot about the monetary “transmission mechanism” — how the Fed actually got traction on the real economy. Both the phrase and the subject have gone out of fashion — but it’s still an important issue, and arguably now more than ever.

Now, what you learned back then was that the transmission mechanism worked largely through housing. Why? Because long-lived investments are very sensitive to interest rates, short-lived investments not so much. If a company is thinking about equipping its employees with smartphones that will be antiques in three years, the interest rate isn’t going to have much bearing on its decision; and a lot of business investment is like that, if not quite that extreme. But houses last a long time and don’t become obsolete (the same is true to some extent for business structures, but in a more limited form). So Fed policy, by moving interest rates, normally exerts its effect mainly through housing
.

Not this time, however, since housing is deeply depressed and there’s a huge overhang of excess capacity.
I then argued that the transmission mechanism, such as it was, would have to operate through stocks and the dollar.

Since then, several things have happened. First, when I wrote that I don’t think I fully grasped just how big the shortfall in home construction has been, and how long it has gone on; and at this point, of course, it has gone on for another year and a half. So at this point it’s not at all clear that we have an overhang of excess housing capacity; we might even have a shortfall.

And we’re seeing a modest housing recovery starting:


This means that we actually can hope that the Fed’s new policy will boost housing as well as operating through other channels, and therefore that it can act more like conventional monetary policy in fostering recovery.

That said, I’m still skeptical about whether monetary policy alone can come close to doing enough — a skepticism shared by Ben Bernanke:

So looking at all the different channels of effect, we think it does have impact on the economy, it will have impact on the labor market but as again, the way I would describe it is a meaningful effect, a significant effect but not a panacea, not a solution for the whole issue.
We still need fiscal policy. But it’s good to see the Fed doing more.
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #119 em: 2012-09-17 01:19:34 »
Uma recuperação considerável no imobiliário residencial já ia ocorrer de qualquer forma.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com