se for feita num IF nacional será difícil que se 'esqueçam' porque são obrigados a reportar às finanças
tanto quanto sei o mapa de apoio ao preenchimento de mais valias que costumam facultar aos clientes está em linha com um modelo qualquer que enviam às finanças.
de qq das formas ainda estás a tempo de substituir sem coima.
Para isso era necessário manter uma base de dados gigante por contribuinte com movimentos anuais em todas as IFs, tendo as particularidades de nalguns casos nem o NIF do emitente do título é reportado, há vendas parciais, há transferências de títulos entre IF's cujos valores de saída são diferentes dos valores de entrada, etc, e depois ter uma forma expedita de fazer as validações do que é comprado tem de ser vendido, etc.
Não creio que se chegue a tanto. Acredito que só se valide os valores do ano em causa e não se vá verificar por que valor é que se comprou à x anos atrás... Mas não é inside information, é só uma opinião com base na experiência.
Podes crer que se chega a isso, até mais, dentro de um conjunto de critérios.
Há situações complexas, em que se fazem compras de um determinado título várias vezes, em anos diferentes. E também vendas, várias vezes, em anos diferentes. Nesses casos, penso que se se declarar a venda de 2015 e uma qualquer compra anterior deve passar.
E quem tem mesmo muitas transações, basta alterar um pouquinho um valor de compra que é quase impossível a deteção. Se existir transferência de carteira entre instituições e compras e vendas múltiplas do mesmo título, torna-se quase impossível perceber como declarar certo o que é nosso, quanto mais para as finanças fiscalizar muitos contribuintes.
E depois, o mesmo banco declara de forma diferente. O meu banco, em 2015, declarava o valor total da transacção e o número total de títulos e, ao lado, os meus 50% em valor (os outros 50% são da minha mulher). Mas, em anos anteriores, declarava só os meus 50% de valor e 50% do número total de títulos. Se declarou assim às finanças nos anos anteriores, é fácil confundirem-se as coisas.
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Este ano perdi muito mais tempo a declarar, está cada vez mais complexo. Mas declarei tudo certinho (não realizei grandes mais-valias, nem menos-valias) e, pela primeira vez em muitos anos, vou receber algum (à custa do efactura e dos filhos).