eu interrogo-me muitas vezes sobre as dividas emissões de dividas etc, agora a Mota-engil, pretendia colocar no mercado um emprestimo obrigacionista no montante de 75 milhões e acaba (devido á procura) por colocar 175 milhões!!! será isto viável com a economia a estagnar e margens a esmagar cada vez mais?
A construtora pretendia financiar-se em 75 milhões. Procura levou-a a aumentar a oferta para 175 milhões de euros. Títulos que pagam juro de 6,85% podem ser subscritos até dia 13 de Março.
A Mota-Engil anunciou, em comunicado enviado à CMVM, que “tomou a decisão de aumentar o montante nominal global máximo do empréstimo obrigacionista”. O valor inicial era de 75 milhões. Disparou para 175 milhões.
A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) arrancou com a emissão a 25 de Fevereiro, sendo que poderia rever em alta o montante até ontem. Acabou por exercer esse direito.
Para atingir este valor, a construtora quer emitir 350 mil obrigações, a 500 euros cada. Um investidor precisa de, no mínimo, subscrever duas obrigações (1.000 euros). Poderão ser transmitidas ordens de subscrição até ao dia 13 de Março.
Para conquistar o investimento, a Mota-Engil promete uma taxa anual nominal bruta (isto é, ainda sujeita a impostos) de 6,85% ao ano com estas obrigações a três anos. Os juros serão pagos a cada semestre, aos dias 18 de Março e de Setembro, até à data do reembolso.
A taxa de juro oferecido pela construtora, nesta operação que será coordenada pelo BESI, compara com os 7% oferecidos, o ano passado, pela Sonae, através do Continente, e fica em linha com a que, por exemplo, a Zon pagou na operação de Maio de 2012.